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O pensamento de Abraham Maslow, Manuais, Projetos, Pesquisas de Psicologia

Um breve resumo de leituras de artigos e livros sobre existencialismo, fenomenologia e humanismo. Além disso, uma suma do pensamento de Abraham Maslow.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 26/03/2024

almir-rickelme
almir-rickelme 🇧🇷

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Baixe O pensamento de Abraham Maslow e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Psicologia, somente na Docsity! Entendendo o pensamento de Abraham Maslow e a corrente de pensamento Existencialista, Fenomenológica e Humanista. Um resumo das correntes de pensamento estudadas. Introdução Como continuação da pesquisa de trabalho proposta, trago adiante um breve texto de resumo sobre o psicólogo Abraham Harold Maslow, sua teoria e os segmentos anteriores: as estruturas de pensamento que deram luz ao humanismo na psicologia. Sendo esses a abordagem Existencialista, Fenomenológica e, por fim, Humanista. Nesse texto não serão aprofundados os pensamentos dos filósofos e pensadores citados; a explicação refere-se ao meu entendimento sobre os determinados assuntos do projeto de pesquisa. Ao final dos segmentos textuais deixarei as referências que utilizei para elaborar o texto. Abraham H. Maslow “O homem criativo não é um homem comum ao qual se acrescentou algo. Criativo é o homem comum do qual nada se tirou.” – Abraham Maslow. Abraham Harold Maslow teve uma infância conturbada, onde sofreu abusos psicológicos e físicos de seus pais. Nasceu em 01 de abril de 1908, no Brooklyn (NY), sem muitos amigos e de origem humilde; focalizou seu tempo em ler e estudar. Seu pai costumava o desmerecer chamando-o de feio. Maslow passou a evitar as pessoas por conta disso, e também sofria pelos maus-tratos de sua mãe, que o privava de comida trancando a geladeira – e abrindo-a de acordo com seu humor. Esse tipo de relação marcou a vida de Maslow, onde mais tarde, na adolescência, seria coagido pelos seus pais a tornar-se advogado; algo que, futuramente, descobriria não ser sua vocação, buscando um curso de introdução a psicologia no lugar. (BRANCO, P. C. C. et al. 2017) Maslow possuia uma crença na Eupsiquia – uma alternativa para o pensamento de ‘Utopia’; onde, na medida em que as pessoas fossem supridas (pela pirâmide das necessidades proposta por Maslow) e realizadas, a sociedade se tornaria mais estabilizada e com menos conflitos sociais de ódio, preconceito e guerra. Com isso, Maslow estabelece uma rede que batiza de ‘Rede Eupsiquiana’, onde atuavam apenas pessoas de seu interesse pessoal, como Carl Rogers, Gordon Allport, entre ouiros. O objetivo dessa rede era publicar e divulgar artigos outrora rejeitados pela APA (American Psychological Association). (BRANCO, P. C. C. et al. 2017; MACHADO, L. A., 2014) Ele apontou 4 segmentos fundamentais para o pensamento da Psicologia Humanista: No primeiro, a necessidade de usar a ciência dominante, afim de não atribuir a visão pseudocientifica para a teoria da Psicologia Humanista, mas sem seguir um padrão ortodoxo como o behaviorismo propusera; No segundo, a aproximação da psicologia com as filosofias existenciais e fenomenológicas que, para Maslow, já estariam firmadas na psicologia humanista: o existencialismo é fundamental para a fenomenologia, onde o existencialismo trás a cosmovisão o “Ser-aí”, a ideia de um ser humano inseparável do mundo e que precisa ser estudado em conjunto com esse. “Nunca chegamos aos pensamentos, são eles que vem.” – Heidegger, M. Na fenomenologia, é imprenscindível entender o ser humano sem o seu meio, por isso é fundamental para a psicologia humanista. Humanismo – no pensamento humanista o ser humano é foco de importância, suas produções artísticas são a verdadeira arte e a verdadeira inteligência. Nesse sentido, acaba havendo um abolição do pensamento teocêntrico e da visão de que o cientista é o centro da razão e da inteligência. Etimológicamente, siginifica tudo aquilo que volta ao ser humano, tanto em pensamento filosófico como nas produções literárias. (BEZERRA, M. E. S. et al. 2012); Carl Rogers, embora não tenha tido muito contato com o pensmaneto fenomenológico ou existencialista, segue muito de seus segmentos e passa a estudar o ser humano como um catalisador de si mesmo, e de compreender sua totalidade. Dessa corrente de pensamento nasce a psicologia humanista, anteriormente citada, por Maslow, Carl Rogers, e outros grandes humanistas do século XX. Existencialismo – é o estudo da existência do sujeito humano, tendo como pai dessa abordagem o filósofo conhecido como Soren Kierkgeaard, que fala sobre a angústia como vertigem da liberdade: o ser humano livre para fazer escolhas se encontra na eterna angústia de escolhe-las e, com isso, entra em um ciclo de sofrimento. A priori, o existencialismo é marcado pela corrente de pensamento de dois grandes filósofos do século XIX: Arthur Schopenhauer e Friederich Nietzsche. Schopenhauer é conhecido como o filósofo do pessimismo por acreditar na ideia de vontade como causa do sofrimento humano, onde os seres humanos são escravos da vontade: vivo a vida em busca de querer as coisas, mas quando as tenho, busco por outras. E se nada tenho? Fico entediado por não ter. O ser humano não pode ser feliz para Schopenhauer, pois a vontade determina sua insatisfação contínua. A solução, para o filósofo, foi encontrada na filosofia oriental, nas práticas do budismo que busca o fim do sofrimento: entendendo que o momento presente é a ausência das vontades que nos geram sofrimento. “A vida é uma oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir” – Schopenhauer, A. Já para o filósofo e teólogo Friederich Nietzsche, o ser humano deve ser superado, e para isso, o sofrimento é necessário e fundamental. Nessa linha de pensamento, o sofrimento precisa existir para que o indivíduo compreenda a realidade em seu cerne. Nietzsche ressalta que a superação do homem está em uma visão de virtude, o ser superado, ou super-homem, é tudo aquilo que o homem comum projeta ser, e o homem comum é visto pelo super-homem de mesmo modo que o homem animal é visto pelo homem comum: como retrógrado e não evoluído. Para Nietzsche não existe um fim para o sofrimento, mas o conceber de sua importância para superar o niilismo – a crença no “nada”, que seria o foco da igreja ao por um paraíso como foco de vida, ou a ciência, com a visão de um futuro que nunca chega. – e viver a vida que vale a pena ser vivida. “O que não me mata, me fortalece” – Nietzsche, F. O Existencialismo portanto cresce como foco no ser humano, seu papel na realidade. Qual o sentido da vida? Para onde vamos? Temos propóstio? O existencialismo é uma corrente de pensamento filosófico marcado por questionamentos como esses, com grandes pensadores e escritores literários famosos, como Franz Kafka, Clarice Lispector, Dostoiévski, entre outros. Quem firma a ideia de existencialismo pela abordagem ateísta é o filósofo do século XX, Jean-Paul Sartre. Que ressalta o ser humano como aquele que vive entre escolhas e consequências. Referências 1. BEZERRA, M. E. S. et al. Aspectos Humanistas, Existenciais e Fenomenológicos presentes na abordagem centrada na pessoa. Ver. Nufen, São Paulo. v.4, n.2, p.16. dez. 2012. 2. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2004. 368 p. ISBN: 8502029002. 3. SILVA, J. M. O. et al. Fenomenologia. Rev Bras Enferm, Maceió. v.61, n.2, p.1-4. Mar-abr 2008. 4. BRANCO, P. C. C. et al. Psicologia Humanista de Abraham Maslow: Recepção e Cirulação no Brasil. Phenomenological Studies, Goiânia. v.23, n.2, p.1-11. mai-ago, 2017. 5. Pesquisa & Cia. Pernambuco, 20 de Out 2014. Disponível em: < https://pesquisacia.blogspot.com/2014/10/a- psicologia-humanista-de-abraham- maslow.html>
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