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Trabalhos sobre estudos bioinamicos
Typology: Schemes and Mind Maps
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A casca da uva que predomina nos parreirais brasileiros – a vitis labrusca
do coração. Num indivíduo adulto, a pressão normal oscila entre 13,5 na máxima, quando o coração se contrae para levar sangue às artérias, e 8,5 na
mínima, quando o coração relaxa. Acima disso já é preocupante.
Muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas na área da farmacologia para controlar a hipertensão nas pessoas afetadas, dentre elas há uma boa
expectativa com o estudo das substâncias encontradas casca da uva. Será que a casca da uva tem realmente o princípio básico para controlar a hipertensão?
Já está comprovada a eficácia do vinho para muitos problemas relacionados à pressão, pois é oxidante, reduz a formação de placas de gordura que entopem as artérias e dilatam os vasos sanguíneos. A relação da uva com o coração sempre despertou curiosidade. Quanto maior o consumo per capita de vinho menor a ocorrência de problemas coronários. O fenômeno ficou conhecido como o paradoxo francês, já que os franceses, apesar de comer muita gordura têm baixo índice de doenças cardíacas.
Pesquisas feitas com extratos com a casca e polpa da fruta foi constatado que na poupa não se aproveita muitas substâncias para fins hipertensivos e não demonstrou nenhum efeito. Com a casca teve um resultado surpreendente, notando-se que a pressão se regulariza com as substâncias da casca da uva.
As primeiras pesquisas realizadas no Brasil foram na UERJ com o
farmacologista Roberto Soares de Moura que há cinco anos vem estudando a casca da uva e chegou a um extrato com alta possibilidade de controlar a pressão. A poupa e a semente são descartadas pois é na casca que se concentra um maior números de substancias aproveitáveis.
A uva Isabel, ou Vitis Labrusca, pode ajudar a trazer ao mercado essa
nova opção de tratamento para a doença, causada pelo aumento da pressão arterial. A fruta utilizada no estudo é produzida em larga escala no Rio Grande
do Sul. A idéia da experiência com a uva surgiu quando com o acesso a estudos internacionais que comprovam que a incidência de infarto é menor em países
onde o consumo de vinho é alto. A uva usada no estudo é selecionada e não possui agrotóxicos. A fruta que utilizada passa por um rígido controle de qualidade.
Os componentes presentes na casca da uva Isabel possuem propriedades benéficas para os pacientes com hipertensão. Os polifenóis, que estão na casca da fruta, têm efeito anti-hipertensivo, portanto o produto final extraído desta uva pode trazer um grande benefício aos portadores da doença. A testagem do material extraído da uva, realizada em ratos, comprovou a diminuição da pressão arterial com muita eficácia.
A casca da uva Isabel é colocada num extrator de onde é retirada uma espécie de suco que fica por aproximadamente 20 dias em processo de preparação. Quando os pesquisadores chegam a esta fase, começam a fabricação de um tipo de pó, que deve ser acondicionado em cápsulas para o consumo pelos pacientes. Não é possível revelar todas as etapas do processo, já que o procedimento foi patenteado pela UERJ.
O extrato também estimula a produção de óxido nítrico, um hormônio liberado pelas células do endotélio vascular com importantes propriedades cardioprotetoras. Assim, além de suas propriedades anti-hipertensivas, o extrato tem como efeitos indiretos a vasodilatação e a capacidade de evitar a agregação de plaquetas.
Se recomenda que pessoas de todas as idades prestem atenção nos sinais que alertam para a iminência de um quadro hipertensivo e propõem até, se preciso, uma revolução no modo de viver de cada um. Seguem, na verdade, a cartilha da Sociedade Brasileira de Hipertensão que prega um índice abaixo de 13 por 9 e sublinha como imprescindível uma alimentação sem tanto sal ou gordura. Não só. Pede que as pessoas controlem o excesso de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o consumo de álcool.
Atualmente, se dedica ao desenvolvimento de um anti-hipertensivo a partir do extrato hidroalcoólico V. labrusca. A substância responsável pelo efeito ainda não foi identificada, mas deve-se identificar e isolar o princípio ativo.
Os procedimentos a seguir visam estudar na casca da uva, as substâncias que vetam o aumento da pressão arterial por meio de pesquisas em revistas, jornais, documentário e internet com a ajuda da microbiologia.
O tratamento da hipertensão através da casca da uva é uma solução que a tecnologia poderá implantar. Muitos chegam a óbito com os problemas do coração causados por estresse, alimentação desregrada, dentre outros, e já é preocupante o índice dos afetados.
Pensando em melhorar a condição de vida de 40 milhões de brasileiros que sofrem de hipertensão arterial alguns pesquisadores no Brasil iniciaram um estudo minucioso com a casca da uva Isabel, ou Vitis Labrusca, afim de se chegar à cura.
Procura-se em algumas substâncias na casca da uva que demostre efeitos contundentes no combate à hipertensão. A metodologia apurada na
internet e estudos laboratoriais visam encontrar melhores resultados e é preciso verificar se outras espécies também podem ser aproveitadas.
Como a casca da uva pode ajudar no combate à hipertensão?
RESPOSTA: Na casca da uva está concentrada um conjunto de substâncias anti- hipertensivas. Essas substâncias estão sendo estudadas e pode ser uma forte arma que ajudará no combate à tal doença.
A casca da uva pode ajudar no combate à hipertensão devido a
substâncias anti- hipertensivas que se concentram nela.
Conhecer as substâncias da casca da uva que podem ajudar a normalizar
a pressão das pessoas doentes e os estudos necessários para desenvolver novas técnicas para se chegar a resultados mais contundentes.
? Estudar os benefícios do vinho elaborado com a vitis labrusca (uva empregada nessa pesquisa) relacionando seus efeitos e a hipertensão. ? Caracterizar a hipertensão e como as substâncias encontradas na casca da uva ou no vinho podem ajudar a controlá-la. ? Conhecer o método que os pesquisadores utilizaram para se chegar aos primeiros resultados e qual variedade de uva foi escolhida para se realizar essas pesquisas. ?
Vinhos
Os vinhos tomados nas regiões da França, Alemanha e Itália são feitos a
partir da vitis vinífera, tipo de uva utilizada na obtenção de vinhos finos e caros como Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot noir, entre outros.
Apesar disso, a literatura internacional mostra que nem todos os vinhos tintos apresentam efeito vasodilatador. Desta forma iniciou-se pesquisas com o vinho fabricado no Brasil. Assim, para comprovar que os vinhos tintos produzidos no país, como, por exemplo, os famosos “vinhos de garrafões”, também são benéficos à saúde, utilizou-se em pesquisa, a casca da uva Isabel.
Para comprovar a ação dos vinhos nacionais na prevenção de doenças coronarianas, estudou-se a ação do extrato da labrusca. O extrato teve todo seu etanol evaporado e foi liofilizado (desidratado) para ser aplicado em animais.
Objetivo
O maior objetivo é produzir um medicamento a partir dos componentes da casca da vitis labrusca, ou até mesmo, do próprio vinho, para pessoas hipertensas ou com problemas cardíacos.
Isabel
Apesar de todos os esforços para substituir esta cultivar desde a década de 1930, a Isabel persiste com 50% da uva produzida no Rio Grande do Sul. Muito bem adaptada às condições climáticas do Estado, fornece produções abundantes com limitado número de tratamentos fitossanitários.
Vinhedos cultivados em pé franco atingem 80-100 anos com produções econômicas. Origina vinho foxado, em anos chuvosos pouco coloridos, apreciado por uma faixa de consumidores. O suco de Isabel é a base do suco brasileiro para exportação. É uma cultivar de Vitis labrusca.
História
Registros históricos mostram que o uso medicinal do vinho pelo homem tem sido uma prática que data de mais de 2.000 anos. Importantes civilizações do mundo ocidental como os egípcios, os gregos e os romanos, utilizavam a bebida como um remédio para o corpo e para a alma. Já em 1819, doutor Samuel Black, médico Irlandês, chamou a atenção para a menor incidência de angina do peito entre os franceses.
No século 20, décadas de pesquisas comprovaram que nos países considerados grandes consumidores da bebida, como França, Alemanha e Itália, o índice de doenças coronárias é bastante reduzido. Na década de 90 comprovou-se que o vinho tinto é antioxidante, que inibe os radicais livres, limita a agregação plaquetária e que são vasodilatadores.
As benesses anti-hipertensivas da Vitis labrusca estão em um estudo pré-clínico que seguiu a pista de vários trabalhos científicos que apontam doses moderadas de vinho como benéficas à saúde do sistema cardiovascular.
Ao tentar descobrir onde estavam os princípios ativos que combatem os males do coração, testou-se extratos da polpa e da casca, tendo mais eficácia os testes com a casca, pois é onde se concentra maior substâncias anti- hipertensivas.
E stão desenvolvendo a partir dessa espécie de uva um medicamento para o combate à hipertensão, uma das principais causas de doenças coronarianas. O estudo seguiu a pista de pesquisas anteriores que haviam comprovado a menor incidência de infarto do miocárdio em países europeus onde é grande o consumo de vinho.
Pergunta-se então se os vinhos brasileiros produzidos a partir da V. labrusca – uva de origem americana – teriam as mesmas propriedades terapêuticas verificadas em espécies européias. Naquele continente, os vinhos são produzidos, em sua maioria, a partir de uma variedade local de uva – a Vitis vinifera. O segundo passo foi investigar sobre que causas do infarto do miocárdio a uva atua.
Hipertensão
Pesquisar a característica anti-hipertensiva da uva e do vinho é a meta. A hipertensão é um dos principais fatores de risco para o infarto do miocárdio. É uma doença sem sintomas aparentes.
No Brasil, está relacionada a 25% dos casos de hemodiálise por insuficiência renal crônica terminal, 80% dos derrames e 60% dos infartos do miocárdio. Apenas 30% dos brasileiros hipertensos sabem que têm a enfermidade. A maior incidência é entre pessoas com mais de 50 anos, grupo em que chega a 60% dos casos. O gasto anual com medicamentos para combater a pressão alta chega a R$ 100 milhões.
Muitos conhecem esses benefícios que o vinho trás ao coração, porém algumas substâncias presentes na casca da uva podem ajudar e muito no controle da pressão arterial. É justamente com o estudo da casca da uva Isabel que se abrirá a porta para novas descobertas junto aos problemas do coração.
Um perigo que é silencioso
A hipertensão é uma doença silenciosa, já que muitos portadores não
apresentam sintomas. A doença é causada pela pressão arterial muito elevada, e os hipertensos tem as variações de pressão registradas com valores maiores
que a média de 14 por 9. Isso faz com que o organismo sofra conseqüências como derrames, tromboses e insuficiência renal.
Para identificar a doença é necessário verificar a pressão constantemente
e em estado de repouso, pois os movimentos podem fazer com que seja obtido um valor falso. A medição da pressão deve ser feita por uma pessoa habilitada
para a função. Atualmente, especialistas estimam que 15% da população adulta no Brasil apresentem o problema. Nos EUA, esta porcentagem é de 20%.
Principais vilões
Fumo e obesidade são fatores de risco para os portadores da doença, pois provocam esmagamento dos vasos sangüíneos. Os hipertensos devem evitar o sedentarismo. Estudos feitos verificam que grande parte da população mundial sofre de hipertensão por causa da má educação alimentar. Muita gente não sabe, mas a casca da uva tem substâncias que ajudam a combater a gordura no sangue. A uva é o tipo de fruta que dá vontade de tirar do pé e comer na própria sombra da parreira.
Substâncias
A história da uva está ligada à Baco, deus do vinho. Reza a lenda que, quando seu amigo Ampelos morreu, Baco derramou um manjar dos deuses sobre o corpo dele, que se transformou em vinha e depois, em vinho. Séculos depois, se descobriu que a uva faz muito bem à saúde. A uva tem fósforo, potássio, cálcio, ferro, carboidratos, vitaminas A, B1 e B2, substâncias importantes contra hipertensão, câncer e problemas do coração. Da uva se faz o vinho, tema de pesquisa de muitos nutricionistas. Eles estudam as propriedades antioxidantes da fruta. A casca é rica em fenólicos , substâncias que combatem a oxidação da gordura e a produção de radicais livres. São eles que provocam o acúmulo de gordura nas artérias e o envelhecimento, por isso muitos estudos estão sendo realizados.
França
Na hora de escolher o vinho, o tinto é o mais saudável, porque fica mais tempo em contato com a casca da uva no processo de produção. Os benefícios do vinho são confirmados por uma pesquisa feita na França, país que lidera a produção e o consumo da bebida. Os franceses costumam comer alimentos ricos em gordura, como manteiga e queijos, mas sofrem pouco de problemas cardíacos.
Eles consomem de 1 a 3 taças de vinho tinto por dia. O vinho é aconselhável, mas, em termos de saúde pública, a palavra-chave é moderação. Pesquisadores descobriram que a uva também tem valor nutritivo para a pele. A semente da fruta é a base de cremes muito procurados hoje nas clínicas de estética.
Variedades A variedade de uvas é enorme e as novidades estão surgindo constantemente. A grande estrela da safra no Brasil é a rosada sem semente. Ela foi desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas, interior de São Paulo, e só recentemente começou a ser cultivada. Sua produção ainda é pequena.
Controle O extrato hidroalcóolico obtido da casca da uva, além do efeito antioxidante e vasodilatador, limita a agregação plaquetária e apresenta um efeito anti-hipertensivo que controla a pressão arterial dos doentes. Mas ainda não havia sido estudada a ação do vinho contra a hipertensão. Há dois anos, observou-se testes que analisaram o poder das uvas com as quais se produzem vinhos e sucos. No laboratório são dispensadas as polpas e inicia um processo de depuração das cascas que só encerra quando todo o etanol é evaporado e, desidratadas, elas se transformam em pó.
Passa, então, aos testes. Por meio de uma manobra farmacológica induz cobaias (no caso, ratos) a um quadro hipertensivo e verifica que, em todos aquelas a que ministra uma cápsula de extrato de uva, os níveis da pressão arterial descem a números normais. Ainda hoje, se empenha rotineiramente na depuração e na busca de um extrato mais concentrado. Acredita que o Ministério da Saúde libere, até o final deste ano, a aplicação de testes em seres humanos
O extrato trata-se de um liofilizado (pó) hidro-alcoólico extraído da casca, que mostrou significativa atuação sobre a hipertensão induzida em ratos. Nas cobaias tratadas, a pressão arterial induzida não apresentou a mesma linha ascendente que nos ratos de controle. E uma aplicação do extrato interrompe a subida da pressão, fazendo-a baixar. Como se sabe, a hipertensão arterial é um importante fator de risco para a doença coronariana.
Pesquisadores
Desde a antiguidade o valor benéfico do vinho para a saúde já era conhecido. Mas só no século XX, os pesquisadores começaram a tentar comprovar cientificamente as possíveis propriedades de seu consumo moderado, especialmente sobre doenças coronarianas. O professor Roberto Soares de Moura resolveu ir mais longe e isolar substâncias a partir da uva para colocá-las em cápsulas e transformá-las em medicamento.
Se tudo der certo, o extrato liofilizado das uvas Vitis labrusca e/ou Vitis
vinifera, que em laboratório mostrou-se um eficaz anti-hipertensivo, com efeitos antioxidantes e capaz de evitar a agregação plaquetária, poderá estar nas
farmácias em 2007 ou 2008.
Partindo de informações epidemiológicas já existentes, pôde-se comprovar em pesquisas pré-clínicas, realizadas com cobaias (roedores e não
roedores), o efeito anti-hipertensivo não apenas da bebida, mas também do extrato da casca da uva. Contemplado com uma bolsa do programa Cientistas
do Nosso Estado para desenvolver o projeto, o professor está animado com os resultados obtidos até agora.
Afinal, em seu laboratório, testou e provou cientificamente conhecimentos de que o homem tem feito uso de forma empírica desde a antiguidade. A história
mostra que o uso medicinal do vinho pelo homem tem sido uma prática de mais de dois mil anos. Importantes civilizações antigas, como os egípcios, os gregos
e os romanos, o usavam como um remédio para o corpo e para a alma. Mas, em 1979, ao publicar o primeiro estudo epidemiológico para comprovar os efeitos benéficos do vinho, o pesquisador St. Leger fazia a ressalva: seria um sacrilégio isolar seus elementos, uma vez que o medicamento já existiria em forma altamente palatável — o próprio vinho. Mesmo concordando, o professor Soares de Moura decidiu-se pelo sacrilégio, pois foi o estudo de Leger, que deu início aos trabalhos posteriores sobre as propriedades do vinho tinto no processo de aterosclerose.
Vinho versus Uva
A escolha pela uva, em vez do vinho, se deveu à possibilidade de barateamento do produto final. E a opção pela vitis labrusca — no caso, a uva Isabel — , em vez da vitis vinifera, de origem européia e empregada na elaboração dos vinhos mais finos, foi em função de dois fatores: o fato de a primeira ser largamente usada na produção dos populares vinhos de garrafão no sul do Brasil e por seus significativos efeitos antioxidantes. O medicamento desenvolvido a partir do vinho ou da vitis vinifera encareceria o processo.
Escolhida a uva, fez-se o uso da casca. Os bagos contêm apenas açúcar, o que, embora seja bom para a fermentação do vinho, não interessa à pesquisa.
Já cascas e sementes concentram substâncias com propriedades benéficas — no caso, polifenóis. Mas a casca, além de facilitar a extração dessas substâncias, obviamente as guarda em maiores quantidades do que as sementes.
Também testou-se em ratas os efeitos do extrato sobre a hipertensão durante a gestação, problema cuja origem parece ser a ausência de óxido nítrico, e o extrato as protegeu da pré-eclâmpsia induzida. Numa gestação, ratas normais costumam gerar aproximadamente dez fetos. Submetidas à pré- eclâmpsia experimental, o número de fetos cai para aproximadamente quatro. Se forem tratadas com o extrato, no entanto, elas voltam a gerar dez fetos, tal como numa gravidez normal.
Fases
Há outras quatro fases a serem cumpridas para a transformação do extrato em medicamento. Durante três ou quatro meses, em centros credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), voluntários sadios tomam o liofilizado para testar possíveis efeitos adversos.
Na etapa seguinte, o tratamento de um pequeno número de pacientes hipertensos servirá para confirmar se os resultados com cobaias se repetem. Se os resultados forem positivos, passa-se à fase 3, um estudo multicêntrico em que a pesquisa é ampliada para vários hospitais universitários. Novo resultado favorável permite ao laboratório pedir o registro da Anvisa para o medicamento em questão. Mas a fase seguinte, a 4, também é crítica. É quando se confirmará, ou não, em observação mundial, se as propriedades da substância se repetem em larga escala, com a mesma eficácia e segurança. A preocupação é que os bons resultados obtidos em laboratório se mostrem inócuos em humanos, ou apresentem alguma toxidade. Mas acho isso pouco provável, uma vez que desde a antiguidade o vinho é usado como bebida e como remédio. E o estudo é feito a partir de uma fruta já amplamente consumida, como a uva.
Referências
Hipócrates, o pai da medicina, costumava prescrever vinho como diurético, antitérmico, anti-séptico e auxiliar na convalescença. Durante séculos, a bebida foi também amplamente empregada na limpeza de ferimentos. E não são poucas as referências positivas encontradas tanto nas diferentes religiões quanto na Bíblia.
Menos literário, e enquanto o extrato não chega às farmácias, repete-se as recomendações benéficas de até três taças diárias a pessoas de meia-idade, idosos e mulheres na pós-menopausa. A exceção seria para pessoas com restrições médicas ou religiosas à bebida, e evitando-se, é claro, o abuso ou o consumo indiscriminado.
www.soparahomem.com.br - 200
Revista Isto É - edição 1643
www.cienciahoje.uol.com.br