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NOVO
RUMO
ANATOMIA ESQUELÉTICA
DOS MMSS E MMII
- 2 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII ANATOMIA ESQUELÉTICA DOS MMSS E MMII DEFINIÇÃO: É a parte da medicina que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres vivos. PEÇAS ESTUDADAS EM ANATOMIA: MICROSCÓPICAS: O estudo é feito através da utilização do microscópio. Osso compacto (microscópio) MACROSCÓPICAS: Estuda-se através da dissecação de peças previamente fixadas por soluções apropriadas. RAMOS DA ANATOMIA: → ANATOMIA RADIOLÓGICA: que estuda os órgãos quer no vivente, quer no cadáver, por meios dos raios X. → ANATOMIA ANTROPOLÓGICA: que estuda as variações e tipos raciais. → ANATOMIA BIOTIPOLÓGIA OU CONSTITUCIONAL: que estuda os tipos morfológicos constitucionais. → ANATOMIA COMPARATIVA: que estuda as semelhanças dos órgãos de indivíduos de espécies distintas. → ANATOMIA DE SUPERFÍCIE: que estuda os relevos morfológicos na superfície corporal da peça. VARIAÇÕES ANATÔMICAS: São as diferenças morfológicas entre os indivíduos. Estas podem se apresentar externamente ou em qualquer dos sistemas do organismo, sem que isto traga prejuízo funcional para o individuo. - 5 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII → PLANO SAGITAL MEDIANO: divide o corpo em duas metades direito e esquerdo; → PLANO SAGITAL: paralelo ao plano sagital mediano; → PLANO FRONTAL (CORONAL): paralelo aos planos: ventral e dorsal; → PLANO TRANSVERSO (HORIZONTAL OU AXIAL): paralelo aos planos: cranial e podálico. EIXO DA PEÇA ANATÔMICA: São linhas imaginárias traçadas no individuo considerado incluído no paralelepípedo. Os eixos principais são: → EIXO SAGITAL OU ÂNTERO-POSTERIOR: unindo o centro do plano ventral ao centro do plano dorsal; → EIXO LONGITUDINAL OU CRÂNIO-CAUDAL: unindo o centro do plano cranial ao centro do plano podálico. → EIXO TRANSVERSAL OU LÁTERO-LATERAL: unindo o centro do plano lateral direito ao centro do plano lateral esquerdo. A F C D E B A B: Eixo cranial X podálico; (Superior X inferior) B A: Eixo podálico X cranial; (Inferior X superior) C D: Lateral direito X lateral esquerdo; D C: Lateral esquerdo X lateral direito; E F: Ventral X dorsal; (Anterior X posterior) F E: Dorsal X Ventral. (Posterior x anterior) TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO: Os planos de delimitação, de secção e eixo servem como referencia para descrever a posição e direção dos órgãos. Os lados, as margens e as extremidades de um órgão recebem denominações de acordo com os planos de delimitação e de secção para os quais estão voltados. FACES: Anterior e posterior voltadas para o plano ventral e dorsal, respectivamente. BORDAS: Medial e lateral voltadas para a secção mediana e lateral, respectivamente. EXTREMIDADES: Superior e inferior, voltadas para a delimitação cranial e caudal, respectivamente. POSIÇÃO E DIREÇÃO: → Lateral X Medial; → Ventral X Dorsal; → Superior X Inferior; → Proximal X Distal (membros superiores e inferiores); → Interno X Externo. OSTEOLOGIA - 6 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII SISTEMA ESQUELÉTICO: DEFINIÇÃO: OSSOS: Peças rijas de forma, coloração e com número variado que formam o esqueleto. Funções do esqueleto: → Proteção dos órgãos vitais; → Sustentação e locomoção; → Depósito de Ca (cálcio) e P (fósforo); → Local de produção de elementos figurados do sangue (hemácias). Tipos de Esqueleto: DIVISÃO DO CORPO HUMANO: DIVISÃO DO ESQUELETO: - 7 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII NÚMERO DE OSSOS: 206 no individuo adulto, pode variar de acordo com os seguintes fatores: I. FAIXA ETÁRIA: O número de ossos, (diminui) do nascimento a velhice. Certos ossos do recém- nascido soldam durante o desenvolvimento para constituir um único osso. EX. Ossos do quadril (Ísquio, íleo e púbis). Mais tarde um só osso no adulto (ilíaco). - 10 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII → Quanto à morfologia, que é a classificação mais difundida, classificando – os segundo a predominância do comprimento, da largura ou da espessura sobre a outra (s). • LONGO: São ossos que o comprimento é bem maior que a largura e a espessura. Um osso logo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo chamado de diáfise. Na diáfise é encontrado o canal medular ósseo, responsável pela formação dos elementos figurados do sangue graças às células hematocitopoiéticas. Ex. Fêmur, úmero, rádio, ulna e etc. Fêmur - estruturas internas e externas • ALONGADO: São ossos longos, porém achatados, e que não apresentam canal medular. Ex. Costelas 1º e 2º Costelas - vista superior • IRREGULAR: Apresenta uma morfologia complexa, não encontrando correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex. Vértebras e temporal. • - 11 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Ossos irregulares - Vértebra e temporal • CURTO: O comprimento, a largura e a espessura são equivalentes. Ex. ossos do Carpo e tarso. Ossos curtos - Carpos (vista anterior) e Tarsos (vista superior) • SESAMÓIDE: Ossos escondidos no interior de certos tendões (intradíneos) e na cápsula de certas articulações (periarticulares). Ex. Patela, sesamóide do pé e da mão. - 12 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Osso sesamóide - Patela direita (revestido e sem revestimento), Mão e pé (radiografados) • PLANO OU LAMINAR: O comprimento e a largura são equivalentes e predominam sobre a espessura. Ex. Frontal, parietal, occipital, escápula, ilíaco, e. Ossos Planos - Frontal, parietal, occipital, escapula e ilíaco. • PNEUMÁTICO: Apresenta cavidades (sinus ou seios) contendo ar, revestidos por uma mucosa. São cheios de ar. Ex. Maxilar. Osso pneumático - Frontal (seio frontal) - 15 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII II. III. ANFIARTROSE: São articulações com mobilidade escassa. Chamadas de SÍNFISES são caracterizadas pela presença de um disco de tecido fibroso ou fibrocartilaginoso situado entre as superfícies articulares. A este tipo pertencem as articulações entre as vértebras, as sacro-ilíacas ou as sínfises do púbis. IV. SINARTROSE: Esta modalidade de articulação não permite nenhum movimento. É encontrada nos ossos do crânio e da face. As superfícies ósseas estão encaixadas uma na outra, separadas por membranas de tecido fibroso ou cartilaginoso. No primeiro caso, estas junções são chamadas de suturas e o contato entre as superfícies ósseas pode ser dentado, escamoso ou liso. - 16 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Nas articulações móveis (DIARTROSES) existem diversos componentes. Trata – se do conjunto de estruturas e tecidos que formam a articulação. Este conjunto consta de: 1. SUPERFÍCIES ARTICULARES: A forma desta superfície é diversificada. As extremidades ósseas podem ser esféricas, elípticas, planas ou cilíndricas. Às vezes, as superfícies em contato numa articulação correspondem a três ou mais ossos (como no carpo e o tarso). 2. CARTILAGENS ARTICULARES: As superfícies articulares são revestidas por uma camada mais ou menos fina de uma substância sólida, elástica e por vez flexível. Trata – se de uma cartilagem articular. A sua extensão e espessura são variáveis. Está firmemente aderida ao osso e as suas faces livres, que apontam para o interior da articulação, são lisas e deslizantes e recobertas por líquido sinovial. É uma variante do tecido cartilaginoso chamado hialino e se nutre dos vasos sanguíneos próximos por inibição, já que não penetram nele. 3. ANÉIS ARTICULARES: Encontram – se nas superfícies côncavas das diartroses esféricas. Às vezes circundam todo o seu contorno, como um anel ou burle te anular; outras ocupam apenas uma parte. Estes coques são formados por tecidos cartilaginoso, fibroso e muito rico em vasos e nervos. 4. MENISCOS: São apoios ou dormentes de fibrocartilagem encontrados em algumas articulações entre as duas superfícies articulares. Variam muito em tamanho e forma. Podem ocupar toda a articulação ou formar uma meia – lua. As suas faces livres encontram – se banhadas pelo líquido sinovial e a borda periférica, que é a parte mais grossa, encontra – se unida por ligamentos. São formadas por tecidos cartilaginosos e feixes fibrosos com vasos sanguíneos e nervos. 5. CÁPSULA ARTICULAR E LIGAMENTOS: Os ossos que formam uma articulação estão presos entre si por fibras de tecidos muito resistentes chamadas ligamentos. A sua forma e disposição é muito variável. O ligamento muscular ou cápsula articular é um invólucro fibroso que circunda a articulação. As suas fibras encontram – se mais ou menos desenvolvidas, formando por vezes ligamentos independentes. Os ligamentos - 17 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII inter ósseos, também situados por fora da cavidade articular, são curtos e resistentes. Existem outros ligamentos que se estendem à distância e unem ossos mais ou menos próximos, denominados ligamentos amarelos por sua cor ou ligamentos elásticos por sua facilidade de estiramento. Nestes predomina o tecido conjuntivo elástico, enquanto que nos anteriores predomina o fibroso. Ambos têm abundantes vasos sanguíneos e nervos. 6. CÁPSULA SINOVIAIS: As cápsulas sinoviais são formadas por finas membranas que recobrem o interior da articulação. Formam uma cavidade cujo conteúdo, o líquido sinovial, exerce um papel importante na mecânica articular, favorecendo o seu deslizamento ao lubrificar as suas superfícies. As cápsulas sinoviais apresentam com freqüência prolongações intra – articular e extra – articulares. ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: Desarticule o esqueleto acima e pinte cada grupo ósseo da seguinte forma: 1. Esqueleto axial (Crânio, face, coluna, costelas e esterno) de verde; 2. Cintura escapular (Escápula e clavícula) de azul; 3. Membros superiores (Úmero, rádio, ulna e mão) de vermelho; 4. Cintura pélvica (Ilíaco) de laranja; 5. Membros inferiores (Fêmur, patela, tíbia, fíbula e pé) de amarelo. CINTURA ESCAPULAR A cintura escapular consiste nas escápulas ou lâminas do ombro e nas clavículas. CLAVÍCULAS: • Cada clavícula se articula com a escápula lateralmente e com o manúbrio do esterno, medialmente (articula o tronco com o membro superior). • Estende – se desde a borda superior do manúbrio do esterno a fossa do acrômio da escapula. • Osso longo, par com duas epífises: a esternal ou medial arredondada e a epífise lateral ou acromial achatada num corpo possuindo duas curvas no plano horizontal. • A primeira curva é observada medialmente ao osso (convexa anterior) cerca de 2/3 do total ósseo; • A segunda curva é observada posteriormente (côncava posterior) cerca de 1/3 do total ósseo. • A clavícula esquerda é geralmente mais longa que a direita. - 20 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Escápula - vista anterior Escápula - vista posterior - 21 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Escápula - vista lateral BRAÇO: Porção livre do membro superior ÚMERO: → É um osso longo, com articulação móvel, consiste em duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise; → Articula-se com a escápula e com o rádio e a ulna no cotovelo; → A epífise proximal consiste na cabeça, colo anatômico e em dois tubérculos maior e menor, separados pelo sulco intertubercular; → A cabeça pouco menor que meia esfera, orienta-se medialmente para cima e para trás; NOTA: Pode ser polida devido ao contato com a cavidade glenóide, após o desgaste da cartilagem; → O colo anatômico é uma ligeira constrição imediatamente adjacente à cabeça; → A epífise proximal do úmero é ligada ao corpo pelo colo cirúrgico, local de ocasionais fraturas; → O corpo tem três faces: anterolateral, Antero medial e posterior; → No corpo ou diáfise, possuem uma saliência e uma depressão, de grande importância na fixação de músculos e passagem de nervo, a saliência logo acima do meio da face anterolateral encontra-se uma rugosidade que é a tuberosidade deltóide serve para inserção inferior do músculo deltóide; Na face posterior apresenta a depressão, uma goteira oblíqua para baixo para o lado, que é o sulco do nervo radial transita o nervo radial; → A epífise distal é ligeiramente achatada no sentido anteroposterior apresentando duas superfícies articulares. Duas saliências e três depressões; → A epífise distal consiste de côndilos e epicôndilos mediais e laterais; → O côndilo inclui a tróclea, o capítulo (saliências) e as fossas do olecrano, coronóides e radial (depressões); → As superfícies articulares são: capítulo (côndilo), para o rádio e tróclea para a ulna; - 22 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Úmero - vista anterior Úmero - vista Posterior Membro superior (braço e antebraço) - 25 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Radiografia da articulação braço-antebraço - vista lateral RÁDIO: → É o menor e o mais lateral dos dois ossos do antebraço; → Proximalmente articula-se com o úmero e distalmente com o carpo e medialmente com a ulna; → O rádio possui duas epífises (proximal e distal) e uma diáfise; → A epífise proximal (superior) possui cabeça, colo e tuberosidades. Superiormente a cabeça apresenta uma cavidade glenóide que se articula com o capítulo (côndilo) do úmero; → A epífise distal é dilatada e apresenta na sua face medial à incisura ulnar, a face lateral apresenta o processo estilóide. O processo estilóide do rádio está aproximadamente a 1 cm distalmente da ulna (relação importante no diagnóstico das fraturas); → Na face dorsal é marcada perto de sua metade pelo tubérculo dorsal (facilmente palpável); → A face articular cárpica do rádio apresenta uma faceta quadrilátera medial para articulação com o osso semilunar e uma faceta triangular lateral para a articulação com o escafóide. - 26 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII OSSOS DA MÃO: (CARPOS, METACARPOS E FALANGES) CARPOS: → É constituído por 08 pequenos ossos considerados curtos; → Distribuem-se em duas fileiras de 04 ossos cada uma; → Os ossos da 1ª fileira (proximal) são: no sentido lateromedial escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme; → Os ossos da 2ª fileira (distal) são: no sentido lateromedial trapézio, trapezóide, capitato e hamato; → Os ossos que formam o carpo possuem várias facetas de articulação com os ossos vizinhos, com exceção do pisiforme; → O escafóide é um osso importante em diagnóstico, pois é freqüentemente fraturado. NOTA: Raramente, pequenos ossículos podem ser encontrados nos interstícios entre os ossos cárpicos (mais de vinte ossículos foram descritos e nomeados). O mais conhecido é o central, localizado dorsalmente entre o escafóide, o capitato e o trapezóide. Pode ocorrer a fusão carpal (mais comum entre o semilunar com o piramidal (osso semiluno-piramidal)). Ossos do carpo - vista anterior (palmar) Ossos do carpo – vista anterior (abdução) Ossos do carpo - vista posterior (dorsal) Ossos do carpo – vista anterior (adução) Rádio e ulna - vista anterior (supinação) Rádio e ulna - vista anterior (pronação) - 27 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII METACARPOS: → Ossos que unem o carpo às falanges. Os metacarpos são constituídos por 5 ossos metacárpicos que são enumerados no sentido látero-medial I, II, III, IV e V; → São considerados ossos longos, apresenta um corpo, a epífise proximal (constituída pela base) e a epífise distal (constituída pela cabeça); → O primeiro é o mais curto, o segundo mais longo e decrescem de comprimento do segundo ao quinto; → Na face palmar cada um é ligeiramente côncavo no comprimento o que contribui para formar a concavidade da palma; → As epífises distais ou cabeças se articulam com as falanges proximais e formam os nós do metacarpo. → As epífises proximais ou bases é mais larga na sua face posterior do que na anterior; → Os lados adjacentes das bases têm facetas para os metacarpos vizinhos; → O primeiro metacarpo não se articula com o segundo. Ossos metacarpos - vista anterior FALANGES: → São considerados ossos longos e possuem corpo, base e cabeça. → Os dedos das mãos são considerados polegar, índex, médio, anular e mínimo; → Cada dedo da mão é constituído por 3 falanges, exceto o polegar que só contém dois; → As falanges são classificadas em proximais (falanges), médias (falanginhas) e distais (falangetas); → A falange proximal articula-se com o metacarpo e com a falange média; → A falange distal é livre em sua epífise distal (cabeça); → A falange média está colocada entre as duas falanges e articula-se com elas; → Cada falange tem uma base (proximal), uma cabeça (distal) e um corpo entre elas; → Os nós dos dedos são formados pelas cabeças das falanges proximais e médias. Radiografia - Ossos da mão esquerda PA - 30 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Ossos do quadril - vista lateral Ossos do quadril - vista medial - 31 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII → O ilíaco consiste em um osso que forma cerca de dois quintos do acetábulo e uma asa ou ala, que forma a porção superior expandida do osso do quadril; → O corpo e a asa são demarcados, um do outro, na face interna pela metade inferior da borda medial. A metade inferior dessa borda é uma crista romba e lisa que constitui a parte ilíaca da linha arqueada. Nenhuma demarcação é visível na face externa do osso; → O corpo do ílio une-se ao ísquio e a púbis; → Uma linha tênue que se estende, posteriormente, da margem da fossa do acetábulo, marca a fusão do ilíaco com o ísquio; → A eminência iliopúbica marca a fusão do ílio com o púbis; → A extremidade expandida do ílio é a crista ilíaca, que pode ser palpada em toda a sua extensão no indivíduo vivo. É um tanto arqueada e, também curvada de lado a lado, sendo convexa para fora, na frente e convexa para dentro, atrás; → O ponto mais alto da crista está um pouco atrás do seu ponto médio, ao nível da L4 (quarta vértebra lombar). ÍSQUIO: → Forma a porção póstero - inferior do ilíaco e consiste em um corpo e um ramo; → O corpo do ísquio tem extremidade inferior e superior; → A extremidade superior funde-se com o púbis e o ílio e forma parte do acetábulo; → A extremidade inferior livre, juntamente com a porção inferior áspera da face dorsal, forma o túbero isquiático (túbero do ísquio); → O ramo projeta-se da extremidade inferior e funde-se com o ramo inferior do púbis, abaixo do forame obturado; → O corpo tem faces femoral, pélvica e dorsal; → A face femoral situa-se abaixo do acetábulo e voltada para a coxa. É limitada anteriormente, pela margem do forame obturado; → A face pélvica, lisa ajuda a formar a parede óssea da fossa isquioretal. Ela é contínua, superior com as faces pélvicas do ílio e do púbis; → A junção com o púbis é, geralmente marcada por uma linha áspera que se estende da eminência ílio - púbica, em cima até a margem do forame obturado, embaixo; → A face dorsal do ísquio é contínua, superior com a face glútea do ílio. Inferior, contínua, superior a face inferior livre do ísquio e com ela forma o túbero isquiático; → O túbero isquiático consiste em uma porção superior lisa e uma porção inferior áspera. É oculto, na posição ereta, pelo glúteo Maximo e é palpável quando a coxa está fletido; → O ramo do ísquio estende superiormente e medialmente e une-se ao ramo do púbis. Essa união é indicada freqüentemente por uma linha áspera; → Os ramos unidos do ísquio e do púbis formam uma barra óssea com duas faces, externa e interna, e duas bordas, superior e inferior. PÚBIS: → O corpo é uma larga porção comprimida do osso logo medialmente aos ramos; → Sua face sinfisiária ou medial é ovóide e áspera; → No estado fresco, é recoberto por cartilagem hialina; → O corpo une-se ao corpo do púbis do lado oposto, no plano mediano, para formar a sínfise do púbis; → As outras faces do corpo são a pélvica e a femoral; → A face pélvica lisa volta-se para cima; a bexiga urinária repousa sobre ela; → A face femoral volta-se para baixo, ela é áspera para a fixação de músculos; → O ramo superior estende-se para cima, para trás e lateralmente ao acetábulo, onde se funde com o ílio e o ísquio; → O ramo inferior é uma barra curta que se estende do corpo do púbis para trás, para baixo e lateralmente. Ela encontra-se e funde-se com o ramo do ísquio. - 32 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII ANEXO I – ACETÁBULO: → O acetábulo está voltado inferiormente e lateralmente; → É uma grande cavidade crateriforme no lado externo do ilíaco que se articula com a cabeça do fêmur (fóvea) formando a articulação da cintura pélvica; → É incompleta inferiormente, onde se forma a incisura do acetábulo; → A depressão áspera, no fundo do acetábulo, superiormente da incisura, é a fossa do acetábulo; → Algumas vezes, a fossa é delgada e translúcida na porção superior; → O Antero do acetábulo, a face semilunar, é liso e se articula com a cabeça do fêmur; → O púbis forma cerca de um quinto do acetábulo, o ílio quase dois quintos e o ísquio um pouco mais de dois quintos. Articulação fêmur - fossa do acetábulo - vista lateral ANEXO II – FORAME OBTURADO: - 35 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII • O plano do colo do fêmur em geral um pouco na frente do plano dos côndilos; diz-se que a cabeça do fêmur é invertida; • O ângulo que o eixo longitudinal do colo faz com o eixo longitudinal da diáfise é chamado de ângulo de inclinação. Ele pode variar com a idade, o sexo e o desenvolvimento do esqueleto ósseo. PATELA (RÓTULA): • Apresenta uma face anterior, muito rugosa, e uma face posterior chamada de face articular, lisa pois é recoberta por uma cartilagem hialina; • As concavidades correspondem à superfície patelar dos côndilos do fêmur; • Possui uma base, um ápice e três bordas (superior lateral e medial); • A patela ou capuz do joelho é um osso sesamóide triangular, com cerca de 5 cm de diâmetro, que está incluído no tendão de inserção do músculo quadríceps da coxa; Patela - secção parassagital - vista lateral Patela - vista anterior - 36 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Várias vistas de cortes longitudinais RMN Cortes transversais RMN - 37 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII PERNA: TÍBIA E FÍBULA TÍBIA: • É o osso mais volumoso e, depois do fêmur, é o mais pesado e longo do esqueleto; • Mede cerca de 1/4 a 1/5 do comprimento do corpo; • Está localizada anterior e medialmente na perna, onde pode ser palpada em toda a sua extensão; • Na posição ereta, ela transmite o peso do fêmur para os ossos do tarso e do pé; • Possui uma diáfise e duas epífises: Proximal e distal; • A epífise proximal é maior e mais dilatada para a articulação com a epífise distal do fêmur; • É um pouco inclinada para trás e consiste nos côndilos mediais e laterais e numa tuberosidade; • A face superior de cada côndilo é grande, ovóide, lisa e articula-se com o côndilo femoral correspondente; • O côndilo lateral é um pouco mais proeminente que o medial; • A epífise distal da tíbia tem uma projeção distal, o maléolo medial, possui cinco faces: anterior, posterior, medial, lateral e inferior; • A face posterior é marcada pelo sulco maleolar para os tendões do tibial posterior e do flexor longo dos dedos; • A face lateral da extremidade inferior é uma depressão larga e triangular, cuja porção inferior é mais lisa e mai9s profunda e forma a incisura fibular, onde repousa a porção inferior da fíbula. • A superfície articular inferior da tíbia é retangular e articula-se com a face superior do corpo do talo (essa superfície é prolongada na superfície do maléolo que se articula com a face medial do talo). Tíbia – vista anterior Tíbia – vista posterior FÍBULA: • Está localizada na parede lateral da perna aproximadamente paralela à tíbia; • E quase tão longa a tíbia e é muito delgada; • A fíbula tem uma diáfise e duas epífises: proximal e distal; • A epífise proximal ou cabeça, que se articula com a parte posterior da tíbia pode ser palpada imediatamente abaixo da porção posterior do côndilo lateral da tíbia; • A porção medial da face superior da cabeça apresenta uma faceta articular para o côndilo lateral da tíbia; • O ápice (ou processo estilóide) é prolongado para cima a partir das faces lateral e posterior; • O corpo arqueia-se para diante, à medida que desde para o maléolo lateral; - 40 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII • A falange média e distal do quinto dedo está freqüentemente fundida. A fusão ocorre na cartilagem antes do nascimento; • Fusões das falanges semelhantes podem ocorrer em outros dedos (particularmente no quarto), mas ocorrem muito menos freqüentemente. Pé – vista dorsal Pé – vista plantar - 41 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Pé – vista lateral Pé – vista medial - 42 - Anatomia Esquelética dos MMSS e MMII Pé nas superfícies plantar, dorsal e medial