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Dendrologia, Notas de estudo de Engenharia Civil

Ótima apostila de dendrologia do Prof. Alexander C. Vibrans

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
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Baixe Dendrologia e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 1  APOSTILA DENDROLOGIA Prof. Dr. Alexander Christian Vibrans    Blumenau 2004/02 Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 2 Programa 1. DENDROLOGIA GERAL 1.1. Introdução 1.2. Taxonomia vegetal 1.3. Morfologia e descrição dendrológica 1.3.1 Tronco e casca 1.3.2 Ramificação e copa 1.3.3 Folha 1.3.4 Flor 1.3.5 Fruto e semente 1.4 Chaves dendrológicas 1.5 Coleta e preparo de material para coleções (herbário, carpoteca, xilotecas) 1.6 Biologia reprodutiva de espécies arbóreas 1.7 Grupos ecológicos de árvores 1.8 Fenologia 2. DENDROLOGIA ESPECÍFICA 2.1. Espécies importantes e suas características morfológicas, ecológicas e econômicas. 2.1.1. Gimnospermas: Araucariaceae, Podocarpaceae 2.1.2. Angiospermas: Annonaceae, Apocynaceae, Aquifoliaceae, Araliaceae, Bignoniaceae, Boraginaceae, Compositae, Euphorbiaceae, Lauraceae, Leguminosae, Lecythidaceae, Magnoliaceae, Melastomataceae, Meliaceae, Myrtaceae, Moracaeae, Myristicaceae, Myrsinaceae, Palmae, Rhamnaceae,Sapindaceae, Sapotaceae, Verbenaceae 2.2 Espécies exóticas cultivadas no Brasil Bibliografia recomendada BACKES, P., IRGANG, B. Árvores do Sul: guia de identificação & interesse ecológico, as principais espécies nativas sul-brasileiras. Instituto Souza Cruz, 326 p. CARAUTA, J.P.P., DIAZ, B.E. 2002. Figueiras no Brasil. Rio de Janeiro. CARUSO,M.M.L.1983. O desmatamento da Ilha de Santa Catarina de 1500 aos dias atuais. (Editora da UFSC). Florianópolis. CARVALHO, P.E.R. 2003. Espécies arbóreas brasileiras. EMBRAPA.Curitiba. CORREA,M. Pio, 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. IBDF. Vol.1-5. Brasília. EMBRAPA.1986. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado do Paraná. Brasília. EMBRAPA.1988. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa Catarina. Curitiba. HUECK,K. 1987. Os bosques da América do Sul. São Paulo. Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 5 FICHA DENDROLÓGICA Taxonomia Família, gênero, espécie; Nomes populares. Características morfológicas Aspecto geral (hábito); Tronco, raízes, ramificação; Folhas; Flores (Inflorescências); Frutos; Sementes. Biologia reprodutiva Fenologia; Vetores de polinização; Vetores de dispersão; Estratégia de reprodução. Habitat / Autecologia Clima, solo, exposição (encosta, várzea...); Estádio sucessional, grupo ecológico. Distribuição geográfica Centro, limites; Ocorrência atual e histórica. Emprego da madeira ou de outros produtos Características físicas/químicas do lenho; Emprego atual – histórico; Industrial – artesanal – potencial. Silvicultura (cultivo e manejo) Coleta e armazenamento de sementes; Germinação, quebra de dormência; Produção de mudas; Crescimento e produção; Tratamentos silviculturais; Melhoramento; Uso p/ arborização urbana; Uso p/ recuperação de áreas degradadas; Uso medicinal; Pragas e doenças. Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 6 1.2 TAXONOMIA CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS ÁRVORES Reino Vegetal Divisão Pteridophyta Spermatophyta Classe Filicatae Família Cyatheaceae Família Dicksoniaceae Sub-divisão Gimnospermae Angiospermae Classe Cycadopsidae Classe Magniolatae Ordem Cycadales (Dicotyledones) Família Cycadaceae Gênero Cycas Classe Liliatae (Monocotyledones) Ordem Ginkgoales Família Ginkgoaceae Gênero Ginkgo Classe Coniferopsidae Ordem Coniferae Família Pinaceae Família Taxodiaceae Família Cupressaceae Família Podocarpaceae Família Cephalotaxaceae Família Araucariaceae Classe Taxopsidae Ordem Taxales Família Taxaceae Gênero Taxus Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 7 TERMINOLOGIA E DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA (segundo MARCHIORI, 1995) ÁRVORE - planta com caule muito lignificado e perene caule livre e erguido só ramifica a uma certa altura (forma uma copa) altura > 5 m. RAÍZES - geralmente subterrâneas: - raízes superficiais em Ficus, Enterolobium, Schizolobium; - raízes respiratórias (pneumatóforos) em Taxodium distichum; - raízes escoras em Cecropia e Rhizophora mangle. TRONCO - fuste reto, tortuoso, inclinado: - tortuoso: Cabralea canjerana, espécies ripárias: Parapiptadenia rigida, Salix humboldtiana espécies do cerrado: Acacia caven, Schinus molle; - inclinado: Araucaria columnaris, Cecropia, Euterpe edulis com sapopemas: Ficus, Sloanea; - anomalias: “barrigudas” em Bombacaceae: Ceiba pentandra (Sumaúma) e Chorisia speciosa (Paineira), Adansonia (Baobab). - secção geralmente circular: - irregular, acanalado, lobulado em Vitex (Tarumã) e algumas Myrtaceae (Guaramirins). CASCA - casca interna: tecido externo ao câmbio vascular (floema ativo e inativo) - casca externa: tecido externo ao câmbio cortical (periderme ± suberosa; epiderme (ritidoma), ± deiscente em placas - textura: - lisa: Myrtaceae (Eugenia, Myrciaria, Psidium, Eucalyptus) Lythraceae (Lagerstroemia indica); Leguminosas (Caesalpinia ferrea); - áspera sem fendas: Enterolobium, Schizolobium, Agathis, Talauma ovata, Copaifera trapezifolium; - fissuras (na periderme e epiderme): - próximas e finas: Myrocarpus frondosus (Cabreúva); - profundas: Cedrela (com placas retangulares), Pinus; em forma de Y: Tabebuia, Colubrina glandulosa; - placas quadradas regulares: Heisteria silvanii (Casca-de-tatu); - deiscência em placas (epiderme): - placas irregulares: Platanus, Virola, Ocotea catharinensis, Aspidosperma, E. citriodora; - longitudinais: Annona cacans, Luehea divaricata; - placas pequenas: Parapiptadenia rígida; Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 10 CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS (simplificada) FRUTOS SIMPLES - uma flor, um ovário, um ou mais carpelos (sincárpicos) Deiscentes: Folículo - derivado de 1 carpelo, abrindo-se por uma só fenda (ao longo da sutura ventral do carpelo): Aspidosperma, Grevillea, Magnolia. Legume - derivado de 1 carpelo, abrindo-se por 2 fendas (ao longo da nervura da folha carpelar), geralmente polispérmica (a maioria das Leguminosae: Phaseolus, Cássia etc. Câpsula - 2 a muitos carpelos, abrindo se por 2 ou mais fendas (deiscências), geralmente polispérmica, seca, raramente carnosa (Theobroma) a) cápsula septífraga: parte dos septos presos no centro do receptáculo: Cedrella, Tabebuia, Luehea, Chorisia, Clusia; b) pixídio: deiscência transversal: sapucaia (Lecythis), jequitibá (Cariniana); Indeiscentes: Sâmara: com pericarpo seco e alado, monospérmica: Centrolobium, Tipuana, Myrocarpus, Acer. Bolota: com cúpula, monospérmica: Ocotea, Nectandra, Quercus. Noz: pericarpo seco e muito duro, com uma semente livre do pericarpo: Juglans, Carya (pecan). Drupa: pericarpo carnoso, coriáceo ou fibroso, monospérmica, endocarpo endurecido (caroço): Azeitona (Olea), manga (Mangifera), pêssego (Prunus), côco (Cocos nucifera); Baga: polispérmica, pericarpo carnoso, sem caroço: mamão (Carica), goiaba Psidium), uva (Vitis), tomate (Lycopersicum); Hesperídeo: baga com epicarpo coriáceo, endocarpo com bolsas repletos de suco: limão, laranja (Citrus); Peponídeo baga com cavidade central: Melão, melancia. FRUTOS AGREGADOS – uma flor, muitos ovários e carpelos livres (apocárpicos) ± concrescidos ao redor de um receptáculo comestível Annonaceae (Annona, Duguetia), Magnoliaceae (Talauma), morango (Fragaria); framboesa (Rubus), Frutíolos (folículiformes) livres: (Guatteria, Xilopia) INFRUTESCÊNCIAS (FRUTOS MULTIPLOS) – ovários de muitas flores concrescidos amora (Morus), jaca (Artocarpus); abacaxi (Ananas) Sicônio: figo (Fícus). PSEUDOFRUTOS Com pedúnculo comestível: Anacardium (caju), Hovenia dulcis. Com receptáculo comestível: pêra (Pyrus), maçã (Malus) Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 11 FOLHA - Limbo (lâmina), pecíolo, bainha, estípulas. Filotaxia: (posição da inserção da folha no caule) - alterna: Lauraceae e muitas outras famílias; - oposta: Myrtaceae, Rhamnaceae, Nyctaginaceae, algumas Verbenaceae (Tectona, Gmelina), Bignoniaceae; - oposta-cruzada: Rubiaceae, com estípulas, (Coffea arabica); - verticilada: alg.Verbenaceae,mais comum em espécies herbáceas - dística (num único plano): Casearia(Flacourtiaceae), Annonaceae; - espiralada: Rapanea ferruginea; CLASSIFICACÃO DAS FOLHAS - simples: (Ocotea, Eucalyptus, Rapanea, Miconia); - composta em folíolos: - composta bi-foliolada: (Bauhinia); - tri-foliolada: (Erythrina, Hevea); -digitada: (Tabebuia, Didymopanax, Chorisia, Pseudobombax, Ceiba, Joannesia); -composta pinada: (paripinada Cedrela, Inga), (imparipinada Schinus therebenthifolius, Erythrina); - composta bi-pinada: (Enterolobium, Caesalpinia, peltophoroides); - composta tri-pinada (Melia, Jacaranda). FORMA DO LIMBO - acicular: linear, com peq. diâmetro, cilíndrica, com ponta aguda (acículas de coníferas); - linear: estreita e longa, não cilíndrica (Podocarpus); - lanceolada: Salix, Eucalyptus dunnii; - oblonga: Pachystroma longifolium,; - peltada / lobulada: Cecropia; - palmada: Platanus, Acer; - ovada/obovada, cordiforme, espatulada, deltóide, rômbica, sagitada, assimétrica. APICE DA FOLHA - arrendondado, obtuso, agudo, caudado, apiculado, acuminado, espinhoso. MARGEM DO LIMBO - inteira, serreada, dentada, crenada, crespa, revoluta, (Cycas revoluta) lobada (Quercus), fendida (Cecropia), laciniada (Grevillea robusta). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 12 BASE DO LIMBO - auriculada, cordada, arrendondada, obtusa, aguda, - atenuada assimétrica, truncada NERVAÇÃO - uninérvia: Podocarpus; - paralelinérvia: Monocotiledôneas (Palmae, Gramineae), Manilkara (Sapotaceae), Calophyllum (Guttiferae), Ginkgo biloba (Ginkgoaceae); - curvinérvia: Melastomataceae; - peninérvia: Mangifera indica; - palminérvia: Platanus, Acer; - trinérvia: Alchornea triplinervia. CONSISTÊNCIA DO LIMBO - membranacea, cartácea (pergaminho), coriácea (Ilex), carnosa/ suculenta (Clusia criuva, Psidium cattleyanum). PILOSIDADE - glabras: (sem pêlos) Eugenia uniflora, Ligustrum, Campomanesia xanthocarpa (áspera em função da nervação); - aveludada: (Luehea divaricata, Tabebuia alba); - áspera: (Trema micrantha); - domácias: (tufos de pêlos nas axilas das nervuras) Ocotea catharinensis; - glândulas na parte inferior do limbo ou no pecíolo: (Prunus ellowii, Parapiptadenia rigida, Ingá, Acácia mearnsii, Sapium glandulatum Tetrorchidium rubrivenium); - glândulas na borda (Euphorbiaceae); - espinhos (Sorocea, Pachystroma). HETEROFILIA - Araucaria heterophylla, Juniperus,Eucalyptus (variação de filotaxia e forma das folhas com a idade da planta). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 15 BIGNONIACEAE - Folhas compostas, opostas, sem estípulas; - Folhas digitadas, com folíolos longos e peciolados: Tabebuia, Zeyhera, Cybistax (ipês); exceto: Tabebuia cassinoides (caxeta) - folhas simples opostas; - Folhas bipinadas: Jacaranda spp. (caroba, jacarandá mimoso). BOMBACACEAE - Folhas compostas digitadas, alternas, com estípulas laterais; tronco geralmente cilíndrico, mais largo próximo à base; madeira de baixa densidade podendo apresentar acúleos: - Pseudobombax (embirussu), Chorisia (paineira), com acúleos. CECROPIACEAE - Folhas simples, lobuladas; com ramificação somente na altura superior do tronco: - Cecropia (embaúba), Coussapoa (mata-pau). CLUSIACEAE (GUTTIFERAE) - Folhas simples, opostas, sem estípulas; - Folhas não laticíferas, verde-escura, nervação expressiva; casca interna laticífera: Calophyllum (guanandi), Rheedia (bacopari), Clusia. CUNONIACEAE - Folhas laticíferas, látex esbranquiçado, nervação pouco expressiva: Clusia (mangue-do-mato, criúva); - Folhas compostas, digitadas ou imparipinadas, opostas, com estípulas interpeciolares grandes: - Folhas digitadas: Lamanonia (guaperê); - Folhas imparipinadas com ráquis alado: Weinmannia (gramimunha). EUPHORBIACEAE - Folhas simples, alternas, espiraladas, com estípulas, em geral um par de glândulas na união do pecíolo com o limbo ou na base deste, geralmente margem serreada: - Folhas com glândulas: Tetrorchidium; - Folhas com glândulas e látex: Sapium (leiteiro), Croton (urucurana); - Folhas sem látex: Alchornea (tapiá), Hieronyma (licurana). FLACOURTIACEAE - Folhas simples, alternas, dísticas, com estípulas, margem serreada: - Casearia (guaçatunga), Xylosma (sucará). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 16 LAURACEAE - Folhas simples, alternas, sem estípulas, geralmente lanceoladas; com domácias; planta aromática, casca interna arenosa (exceto Ocotea puberula - canela-sebo, guaicá): - Ocotea, Nectandra, Cinnamomum, Persea, Aniba (canelas). LEGUMINOSAS/FABACEAE - Folhas compostas, alternas, com estípulas e pulvinos (articulações); fruto legume/sâmara. MIMOSACEAE/MIMOSOIDEAE - Folhas bipinadas com glândulas no ráquis: - Mimosa (bracatinga), Acacia, Piptadenia (angico), Enterolobium (timbaúva); CAESALPINACEAE/CAESALPINIOIDEAE - Folhas bipinadas sem glândulas no ráquis: - Caesalpinia (sibipiruna), Schizolobium (guapuruvú); - Folhas paripinadas: - Senna (chuva-de-ouro), Cassia, Copaifera (pau-de-óleo), Pterogyne (amendoim); - Folhas bifoliadas: - Bauhinia (pata-de-vaca), Hymenaea (jatobá); FABACEAE/FABOIDEAE - Folhas imparipinadas; Dalbergia (jacarandá), Myrocarpus (cabreúva), Centrolobium (araribá). MAGNOLIACEAE - Folhas simples, alterna, com estípula apical, sem exsudações, com cicatriz no pecíolo: - Talauma (baguaçu); - Michelia (champaca, exótica). MELASTOMATACEAE - Folhas simples, opostas, sem estípulas, curvinérvias: - Tibouchina (quaresmeira), Miconia (jacatirão). MELIACEAE - Folhas compostas, alternas, sem estípulas, geralmente grandes: - Folhas pinadas: Cedrela (cedro), Cabralea (canjerana), Guarea (baga-de- morcego), Trichilia - Folhas (às vezes!) trifolioladas: Trichilia (catiguá). MONIMIACEAE - Folhas simples, opostas, sem estípulas, com pontos translúcidos aromáticos, margem serreada no terço superior: -Mollinedia (pimenteira). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 17 MORACEAE - Folhas simples, alternas, com estípula terminal,1°par de nervuras formando ângulo reto; geralmente com látex; - Ficus (figueira). MYRISTICACEAE - Folhas simples, alternas, sem estípulas, dísticas; planta de crescimento monopodial e ramificação verticilada: - Virola (bicuíba, bocuva), Myristica (noz-moscada). MYRSINACEAE - Folhas simples, alternas, sem estípulas (a folha nova apical parece estípula), nervação inexpressiva; casca interna com bolsas de resina; - Myrsine, Rapanea (capororoca). MYRTACEAE - Folhas simples, opostas, sem estípulas, margem inteira, com pontos translúcidos aromáticos; nervuras secundárias geralmente numerosas, paralelas e pouco visíveis: - Myrcia (guamirim), Eugenia (pitanga), Campomanesia (gabiroba). NYCTAGINACEAE - Folhas simples, oblongas, com margem inteira, de consistência mole, carnosa, oxidam ao secar: - Folhas alternas (Bougainvillea); - Folhas opostas (Neea, Guapira, Pisonia). PROTEACEAE - Folhas simples ou compostas pinadas, alternas, sem estípulas; lâminas foliares com acentuado polimorfismo (inteiras, serreadas ou lobadas), geralmente coriáceas, pilosas no dorso; ritidoma com lenticelas pequenas e alinhadas, casca interna tipicamente trançada e arenosa: - Roupala (carvalho-brasileiro), Grevillea (grevilha). PHYTOLACCACEAE - Folhas simples, alternas, glabras, coriáceas, geralmente margem crespa: - Phytolacca (celolão), Seguieria (pau d’alho). ROSACEAE - Folhas simples, alternas, sem estípulas, com glândulas na base, sem exudações ou odores: - Prunus (pessegueiro-bravo). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 20 EVENTOS REPRODUTIVOS E FATORES QUE OS AFETAM EVENTOS REPRODUTIVOS FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS FATORES BIÓTICOS INICIAÇÃO FLORAL Temp., umidade, luz, nutrientes, fotoperíodo Hormônios - FLORAÇÃO (Polinização e Fecundação) Temp., umidade, fotoperíodo Hormônios, coincidência Polinizador, predador FRUTIFICAÇÃO (Maturação e dispersão) Temp., umidade, vento Hormônios Dispersor, predador GERMINAÇÃO (Estabelecimento) Temp., umidade, luz, substrato Dormência Predador Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 21 PADRÕES DE COR E ODOR ASSOCIADOS AOS SISTEMAS DE DISPERSÃO TIPO DE DISPERSÃO CÔR ODOR ABIÓTICA BARICORIA (gravidade) variável nenhum AUTOCORIA (abertura do fruto) variável nenhum HIDROCORIA (água) várias, usualmente verde ou marrom nenhum ANEMOCORIA (vento) várias, usualmente verde ou marrom nenhum BIÓTICA MAMALOCORIA (mamíferos) marrom, verde, branca, laranja, amarela fraco ou aromático ORNITOCORIA (aves) conspícua,contrastante preta, azul, vermelha, laranja, branca, verde, púrpura leve ou nenhum QUIROPTEROCORIA (morcegos) verde , branca, levemente amarelada aromático ICTIOCORIA (peixes) variável ? ENTOMOCORIA (insetos) MIRMECORIA (formigas) variável, preta, marrom ? Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 22 Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 25 Grupos ecológicos de espécies arbóreas de acordo com REIS (1997), modificado PIONEIRAS OPORTUNISTAS CLÍMAX SEMENTES Produção contínua de sementes ou chuva de sementes Produção contínua de sementes ou chuva de sementes Apresenta anos de baixa ou nenhuma produção, é comum a “mast-years” Apresentam dormência Não apresentam dormência Dormência curta ou ausente Longevidade média e longa Curta longevidade Longevidade curta, muitas são recalcitrantes Reservas nutricionais pequenas Reservas nutricionais pequenas Reservas nutricionais grandes Produzidas em grande quantidade Produzidas em grande quantidade Produzidas em menor quantidade DISPERÇÃO Anemocórica ou zoocórica Anemocórica para a maioria das espécies, e algumas zoocóricas Barocórica ou zoocórica GERMINAÇÃO Algumas espécies são fotoblásticas e termoblásticas Poucos fatore como luz e temperatura afetam a germinação Requer alto conteúdo de umidade para o início da germinação Requer um balanço entre os tipos de luz vermelho/vermelho longo, e/ou choque térmico para germinar Sementes germinam em condição de luz ou de sombra Capaz de germinar sobre o dossel em condições de baixa relação vermelho/vermelho longo Germinação rápida após a indução do processo terminativo ou quebra de dormência Rápida germinação após a indução do processo germinativo Imediata após dispersão ou após a indução Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 26 PIONEIRAS OPORTUNISTAS CLÍMAX PLÂNTULAS Requer luz direta para o seu crescimento Cresce em condições de sombra ou baixa luminosidade Ciofítica, cresce em condições de baixa intensidade de luz Mais independente das reservas da semente Rápido crescimento, independente das reservas da semente Crescimento lento, depende em grande parte das reservas das sementes PLANTA JOVEM Rápido crescimento Crescimento lento em condições de sombra Crescimento lento em condição de sombra, podendo ser interrompido Comperição intraespecífica por luz e espaço Planta jovem ciófita e planta adulta heliófita O tamanho das clareiras pode ser limitante para o seu estabelecimento Capaz de se manter à sombra ou em condições de pequenas ou grandes clareiras, que não são limitantes ao seu estabelecimento REGENERAÇÃO NATURAL Regeneram-se a partir de bancos de sementes persistentes ou não ou a partir de banco de plântulas efêmeras Algumas espécies formam bancos de plântulas Regeneração a partir de bancos de plântulas ou da queda de sementes em locais com condições propiciais ao estabelecimento POLINIZAÇÃO Animais não especialistas Animais mais ou menos especialistas Animais especialistas BANCO DE SEMENTES Presente Ausente Ausente Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 27 Algumas características das árvores por grupo ecológico, de acordo com Ferretti (2002). GRUPO ECOLÓGICO Características Pioneira (P) Secundária inicial (I) Secundária tardia (T) Clímax (C) Crescimento Muito rápido Rápido Médio Lento ou muito lento Madeira Muito leve Leve Medianamente dura Dura e pesada Tolerância à sombra Muito intolerante Intolerante Tolerante no estágio juvenil Tolerante Regneração Banco de sementes Banco de plântulas Banco de plântulas Banco de plântulas Dispersão das sementes Ampla (zoocoria com alta diversidade de dispersores); anemocoria; a grandes distâncias Restrita (barocoria); Ampla (zoocoria com poucas espécies); anemocoria; a grandes distâncias Principalmente vento Ampla (zoocoria com grandes animais); restrita (baricoria) Tamanho das sementes e frutos dispersados Pequeno Médio Pequeno e médio, mas sempre leve Grande e pesado Dormência das sementes Induzida (foto- ou termoregulada) Sem Sem Inata (imaturidade do embrião) Idade da 1ª reprodução Prematura (1-5 anos) Intermediária (5-10 anos) Relativamente tardia (10-20 anos) Tardia (> 20 anos) Dependência de polinizadores específicos Baixa Alta Alta Alta Tempo de vida Muito curto (até 10 anos) Curto (10-25 anos) Longo (25-100 anos) Muito longo (> 100 anos) Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 30 CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE Pinus OCORRÊNCIA NATURAL (LOCAL DE CULTIVO) NÚMERO DE ACÍCULAS - dois, três ou cinco por fascículo; - número variável. CARACTERÍSTICAS DAS ACÍCULAS - côr, comprimento, bordos serrilhados, dentados ou inteiros; - pendentes ou não; - secção transversal circular, semi-circular, triangular; - número e posição dos canais resiníferas; - linhas estomáticas. CONES MASCULINOS - forma e cor. CONES FEMININOS - forma, côr e comprimento; - sésseis ou pedunculados; - pendentes ou não; - em grupos, verticilados ou solitários; - persistentes ou caducas; - forma das escamas, espinhosas ou inermes. SEMENTES - forma, tamanho, ápteras ou com asa; - comprimento da asa. Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 31 Chave para identificação das principais coníferas encontradas no Brasil de M. Takao Inoue (UFPR) Folhas aciculares, inseridas em fascículas...........................................................Chave A Folhas não inseridas em fascículas.............................Chave B (Araucaria, Podocarpus) Chave A (para Pinus sp.) Fascículos com 2 acículas................................................................................................2 Fascículos com 3 acículas................................................................................................3 Fascículos com número variável de acículas...................................................................6 2.1 Acículas com comprimento de 7 a 12 cm, flexíveis. Cones de 4 a 6 cm de comprimento, oblongo-ovados até cônicos, quase sésseis; qnado aberto a parte dorsal interna da escama torna-se preta...................................................................................Pinus echinata Mill. 2.2 Acículas de 18 a 25 cm de comprimento, rígidas; cones maduros de 7 a 15 cm de comprimento, pedunculados, castanho avermelhados ...........................................................................Pinus elliottii var. densa Little et Dorman 3.1 Acículas com comprimento até 25 cm ...........................................................................4 Acículas com comprimento até 45 cm, flexíveis, cones femininos de 15 a 25 cm de comprimento, sésseis ou sub-sésseis, apéndice dorsal com espinho de 1 a 2 mm, quando se desprende sempre deixa algumas escamas basais no ramo ...............................................................................................................Pinus palustris Mill. Cones assímétricos...............................................................................................................5 Cones simétricos, curto-pedunculados, ovoides, marron brilhante, de 5 a 7 cm ........................................................................................................Pinus khasya Royle Cone cilíndrico-oval, a ovado-oblongo, de 5 a 15 cm de comprimento, séssil a sub-séssil, muito persistentes, escama com forte espinho ponteagudo no umbo dorsal .........................................................................................................................Pinus taeda L. Cone feminino de 5 a 10 cm de comprimento, cônico quando fechado, oblongo quando aberto, sementes ovoides de 6 x 3 x 2 cm ............................................Pinus caribaea var. caribaea 6. Fascículos com 3, 4 ou 5 acículas.....................................................................................7 Fascículos com 2 ou 3 acículas.........................................................................................9 7. Acículas com até 25 cm de comprimento.........................................................................8 Acículas com comprimento de 25 a 30 cm, cones largos ovados, com 5 a 9 cm de comprimento, com pedúnculo longo e curvo ...................................Pinus oocarpa Schiede Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 32 8.1 Acículas delgadas, caídas, verde-amareladas, ápice pontiagudo, bordos finamente serrilhados, em fascículos de 3; cones femininos ovoídes e sésseis, agrupadas de 2 a 6, marrom claro brilhante.......................................................Pinus patula Cham. e Schlecht 8.2 Acículas mais ou menos rígidas, cones femininos 6 a 14 cm de comprimento .......................................................................................Pinus caribaea var. hondurensis Mor. Cones femininos de 4 a 12 cm de comprimento, com apófise castanho claro brilhante levemente estriada, com um débil ou ausente espinho ......................... P. caribaea var. bahamensis Mor. 9.2 Cones femininos de 7 a 15 cm de comprimento, com apófise lustrosa, larga e curva, umbo dorsal apresentando um forte e afiado espinho ..................Pinus elliottii var. elliottii Engelm. Chave B Árvores dióica....................................................................................................................2 Árvores monóicas..............................................................................................................4 Fruto em forma de pseudo-fruto carnoso...........................................................................3 Fruto em forma de cone lenhoso, globoso, com cerca de 25 cm de diâmetro, folhas lanceoladas-ovais, sésseis espiraladas-alternas .......Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Folhas lineares, rígidas, glabras, uninervadas, verde escuras brilhantes na face superior e opacas na inferior, com 7 cm de comprimento e 4 mm de largura; estróbilos masculinos em número de 3 a 6, reunidos no ápice de um pedúnculo de até 1 cm de comprimento ..................................................................................................Podocarpus lambertii Klotz. Folhas lanceoladas, com até 10 cm de comprimento; estróbilos masculinos solitários ou reunidos em 2 a 3, sub-sésseis, sem pedúnculo ....................................................................................................Podocarpus sellowii Klotz. 4. Folhas espiraladas.............................................................................................................5 Folhas oposto-cruzadas, cones globosos, azul-acinzentados quando jovens, tornando-se marrom escuro quando maduro; espinho recurvado na escama ...............................................................................................Cupressus lusitanica Mill. 5. Folhas lanceoladas............................................................................................................6 Folhas aciculares, curtas e grossas, com até 12mm de comprimento; curvadas para a parte anterior do ramo; flores masculinas e femininas no mesmo ramo; cone lenhoso, globoso, de 15mm de diâmetro; sementes triangulares, com asa rudimentar ...................................................................................................Cryptomeria japonica Don. Folhas com cerca de 6cm de comprimento, recurvadas no ramo, dando aspecto de disposição dística; coloração verde-acinzentadas ou azuladas; estômatos na face dorsal da folha...............................................................................Cunninghamia lanceolata Hocker Folhas com cerca de 3,5cm de comprimento, não recurvadas sobre o ramo estômatos em ambas as faces............................................................Cunninghamia konishi Hayata Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 35 ESPÉCIES IMPORTANTES REGIÕES TROPICAIS úmidas: E. deglupta, E. urophylla, E. tereticornis; secas: E. camaldulensis, E. alba. REGIÕES SUBTROPICAIS (SEM GEADA) E. grandis, E. urophylla (E. urograndis), E. saligna, E. robusta, E. citriodora, E. microcorys, E. paniculata. REGIÕES SUBTROPICAIS (COM GEADA) E. viminalis, E. dunnii, E. deanii, E. regnans (82m!), E. benthamii, E. globulus, E. cinerea (folhas opostas!). REGIÕES DE CLIMA MEDITERRÂNEO E. globulus, E. camaldulensis. REGIÕES DE CLIMA ÁRIDO/SEMI-ÁRIDO E. camaldulensis. Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 36 CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES DE Eucalyptus OCORRÊNCIA NATURAL (OU LOCAL DE CULTIVO) - ao norte do trópico do capricórnio (espécies tropicais); - ao sul do trópico (espécies subtropicais e temperadas). CASCA - casca cai da quase totalidade do tronco; - casca persistente na maior porção do tronco; - gum barks; - ironbarks e stringbarks. FOLHAS - opostas, alternas, sésseis, pecioladas; - tonalidade igual ou diferente nas duas faces; - forma (linear, oblonga, lanceolada, ovóide, elíptica, oblíqua). INFLORESCÊNCIA - simples, composta - número de botões florais FLORES E FRUTOS - forma e tamanho do fruto (oblongo,cilíndrico, ovóide, hemisférico, campanulado, cônico, globular, em forma de pera, urna, barril); - séssil ou com pedicelo; - forma do botão floral e do opérculo (hemisférico, cônico, alongado, cilíndrico, achatado, ponteagudo, obtuso). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 37 CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS ESPÉCIES IMPORTANTES DO GÊNERO Eucalyptus ESPÉCIE CASCA FOLHAS INFLORES- CÊNCIA BOTÕES OPÉR- CULO/ CÁLICE LENHO COR DENSI- DADE g/cm³ E. grandis E. saligna gum 10-20 x 2- 4cm simples pedunculada em 6 a 15 pedicela- dos rosado claro 0,69 E. citriodora gum, manchas de coloração diferente juvenis ásperas e pilosas odor a limão composta umbeliforme pedunculada 3 a 5 por umbela opérculo <cálice castanho claro, cinza 0.93 a 1,04 E.dunnii gum lanceolada s simples ≠ 3 pedicela- dos clara 0,70 E. viminalis gum longas tiras opostas ou alternas sésseis ou não simples pedunculada em 3 amarelo claro 0,72 E.robusta stringbark, persisten- te 8-18 x 3- 7cm pecíolo caniculado simples pedunculada em 5 a 10 quase sésseis castanho avermelha- do 0,80 E. urophylla stringbark , casca persistent e, fibrosa, placas retangular es nervura oblíqua marcada pecíolo 2 cm simples pedunculada em 7 a 11 fruto globoso opérculo >cálice castanho avermelha- do 0,65 E. globulus gum, tiras longas, grã espiralado pendentes lanceola- das 10-25 x 2- 4cm solitária subséssil quadran- gular verrucoso castanho amarelo claro 0,70 Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 40 Outras espécies exóticas cultivadas no Brasil “Pioneiras” - Artocarpus heterophyllus - Moraceae (Índia) – jaca, jackfruit; - Citrus sp. - Rutaceae (China); - Cocos nucifera – Palmae – (Polinésia ??) – coqueiro, coconut; - Mangifera indica - Anacardiaceae (Índia) – mangueira, mango tree; - Persea americana – Lauraceae (América Central) - abacateiro, avocado; - Tamarindus indica - Leguminosae (África) – tamarindo, tamar-hindi (tâmara indiana). Gimnospermae - Agathis robusta - Araucariaceae (Austrália, Nova Guiné); - Araucaria cunninghamia - Araucariaceae (Austrália, Nova Guiné); - Araucaria columnaris - Araucariaceae (Nova Caledônia); - Araucaria heterophylla - Araucariaceae (Ilha de Norfolk); - Cunninghamia lanceolata - Taxodiaceae (China, Vietnam, Laos); - Cupressus lusitanica - Cupressaceae (América Central); - Cryptomeria japonica – Taxodiaceae (China, Japão); - Ginkgo biloba - Ginkgoaceae (Leste da Ásia); - Juniperus sp. - Cupressaceae (América do Norte, Europa, Ásia); - Pinus sp. - Pinaceae (América Central e do Norte); - Taxodium distichum - Taxodiaceae (Sudeste dos EUA); - Thuja sp. - Cupressaceae (Canadá, EUA). Angiospermae Monocotyledones - Archontophoenix sp. - Palmae (Austrália); - Phoenix sp. - Palmae (Ilhas Canárias); - Roystonea sp. - Palmae (Caribe). Dicotyledones - Acacia sp. - Leguminosae (Pantrópica); - Albizzia falcata - Leguminosae (Ilhas Molucas); - Aleurites moluccana - Euphorbiaceae (Sudeste da Ásia, Austrália); - Alnus glutinosa - Betulacae (Europa); - Casuarina equisetifolia - Casuarinaceae (Sudeste da Ásia, Austrália); - Delonix regia - Leguminosae (Madagaskar); - Eucalyptus sp. - Myrtaceae (Austrália); - Ficus elastica - Moraceae (Sudeste da Ásia); - Gmelina arbórea –Verbenaceae (Sul e sudeste da Ásia); - Grevillea robusta - Proteaceae (Austrália); - Hovenia dulcis - Rhamnaceae (China, Japão); - Leucaena leucocephala - Leguminosae (América Central); - Liquidambar styraciflua – Hamamelidaceae (Sul e sudeste EUA); - Melia azedarach - Meliaceae (Índia); - Michelia champaca – Magnoliaceae; - Paulownia fortunei - Paulowniaceae (China); - Populus nigra - Salicaceae (Europa); - Spathodea campanulata - Bignoniaceae (Oeste da África); - Tamarindus indica - Leguminosae (África); - Tectona grandis - Verbenaceae (Índia, Birma, Malásia); - Terminalia catappa - Combretaceae (Índia); - Toona ciliata - Meliaceae (Austrália). Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 41 LISTA DE ESPÉCIES DO ARBORETO DA EPAGRI - ITAJAÍ Nativas de Santa Catarina: Cordia trichotoma (Boraginaceae) – Louro Colubrina glandulosa (Rhamnaceae) - Sobraji Exóticas: Acacia angustissima (Leguminosae) Acacia auriculiformis (Leguminosae) Acacia mangium (Leguminosae) Acacia nigra (Leguminosae) Acacia trinervia (Leguminosae) Agathis robusta (Araucariaceae) Albizzia chinensis (Leguminosae) Albizzia lebek (Leguminosae) Araucaria excelsa (Araucariaceae) Casuarina cunninghamiana (Casuarinaceae) Casuarina equisetifolia (Casuarinaceae) Cupressus lusitanica (Cupressaceae) Hovenia dulcis (Rhamnaceae) Liquidambar styraciflua (Hamamelidaceae) Melia azedarach (Meliaceae) Pinus elliottii Pinus taeda Pinus kesiya Pinus tecunumanii Pinus oocarpa Pinus caribaea var. caribaea Pinus caribaea var. hondurensis Pinus caribaea var. bahamensis Eucalyptus deanei E. maculata E. tereticornis E. robusta E. saligna E. grandis E. pelita E. toreliana E. citriodora E. botryoides E. paniculata E. microcorys E. propinqua E. camaldulensis E. “robrandis” E. urophylla Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Prof. Dr. Alexander C. Vibrans Departamento de Engenharia Florestal - DEF 42 PRINCIPAIS VIAS DE SUCESSÃO NA FORMAÇÃO DA ARAUCARIA segundo KLEIN (1960) MATA PLUVIAL várias associações OCOTIETUM-SLOANIETUM OCOTIETUM-ARAUCARIETUM ARAUCARIETUM-OCOTIETUM ARAUCARIETUM CAMPOMANESIETUM ATTELEIETUM MYRCEUGENIETUM CLETHRETUM CAPSICODENDRETUM SCHINUSIETUM SIPHONEUGENIETUM CAMPO CAMPO Xerossera Hidrossera
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