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A conscientização da farmacoterapia na diabete gestacional
Tipologia: Teses (TCC)
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Ana Beatriz da Silva Francismeire Karina C da Silva Leticia Cristina Cerquiari Lorrany Nascimento da Silva Rafael Pitanga Valerio
Diabetes e tolerância alterada à glicose são comuns na população adulta e estão associadas ao aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares e complicações microvasculares. Tais situações devem ser diagnosticadas precocemente, utilizando métodos sensíveis e precisos, pois mudanças no estilo de vida e correção da hiperglicemia podem retardar o desenvolvimento do diabetes ou de suas complicações. O teste oral de tolerância à glicose é o método de referência, considerando-se a presença de diabetes ou tolerância à glicose diminuída quando a glicose plasmática de 2h após a ingestão de 75g de glicose for ³200mg/dl ou ³140 e <200mg/dl, respectivamente. Quando este teste não puder ser realizado, utiliza-se a medida da glicose plasmática em jejum, considerando-se como diabetes ou glicose alterada em jejum quando os valores forem ³126mg/dl ou ³110 e <126mg/dl, respectivamente. A medida da glico- hemoglobina não deve ser utilizada para o diagnóstico, mas é o método de referência para avaliar o grau de controle glicêmico a longo prazo. (Gross.2022) A diabetes é uma condição clínica comum que atinge aproximadamente 7,6 por cento da população adulta com idades compreendidas entre os 30 e os 69 anos e 0,3 por cento das mulheres grávidas. Alterações na tolerância à glicose são observadas em 12% dos adultos e 7% das mulheres grávidas. Cerca de 50% dos diabéticos desconhecem o diagnóstico O diagnóstico correto e precoce da diabetes e das alterações na tolerância à glicose é muito importante, pois permite a introdução de medidas terapêuticas que podem prevenir o aparecimento de
Existem quatro tipos principais de Diabetes: Pré-diabetes, Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2 e a Diabetes Gestacional.
A Diabetes Mellitus Gestacional é determinada pela diminuição da tolerância à glicose. O início ou o reconhecimento acontece pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. No período pós-gestacional há redução da concentração plasmática de hormônios contra-insulínicos, diminuindo as necessidades maternas de insulina e a glicemia voltando à normalidade. As gestantes que apresentam DMG possuem alto risco de desenvolverem DM posteriormente (SCHAEFER – GRAF , 2007). A diabetes Mellitus gestacional (DMG) é essencialmente o aumento dos graus de açúcar (glicose) no sangue no período da gestação, sendo uma ocorrência que pode prejudicar a gravidez e a saúde da mãe e do bebê. São consideráveis portadoras do diabetes gestacional as mulheres que adquiriram essa doença no período da gestação e após o nascimento do bebé é normal o desaparecimento. O diabetes gestacional (DMG) é identificada na gestação sendo uma consequência por alguns fatores: Algumas mulheres são mais propensas a apresentar essa doença, no geral são mulheres no extremo da vida reprodutiva, mulheres na faixa dos 40 anos e adolescentes, mulheres com histórico familiar com diabetes, gestações provenientes principalmente mulheres que tem mal hábitos alimentares, engravidaram acima do peso e principalmente as que ganham muito peso na gestação (obesidade). Essa doença é evoluída geralmente próximos ao 3° trimestre de gravidez, onde à uma resistência à insulina promovida pelos hormônios da gestação e depois desaparecem após o parto e, dificilmente causa sequela. Quando não tratados corretamente há riscos de ruptura prematura de membranas, bebês muito grandes, que correm o risco de ter obesidade e doenças cardíaca, o nascimento prematuro dos bebês é maior e, pode ocasionar pré-eclâmpsia. A insulina é um hormônio desenvolvido no pâncreas, sua função é equilibrar o acúmulo de açúcar (glicose) no sangue e impossibilita que seja armazenado em excesso. Com a ausência da insulina, o açúcar dos alimentos disponibilizados no sangue não é filtrado pelas células e se aglomera no sangue ocorrendo a DM. (Oliveira, Thiago Souza 2016). No entanto para a cura dessa doença e não permanecer com ela após o parto, é importantíssimo que as mulheres realizem o tratamento indicado pelo seu médico. O seu tratamento deve ser iniciado já no inicio da gestação, seguindo uma dieta e utilizando medicamentos adequados. O diabetes gestacional pode ser diagnosticado de várias maneiras, habitualmente é utilizado três formas de exame: Glicemia em jejum, teste oral de intolerância a glicose e hemoglobina glicada. A glicemia em jejum é realizada em todas as gestantes no inicio da gestação, sendo um exame capaz de identificar já no inicio qual as gestantes que tem mais probabilidade em desenvolver diabetes gestacional, esse exame tem a finalidade de identificar a quantidade de glicose no sangue, sendo a primeira etapa da identificação do diabetes. É considerado normalidades o resultado 70 a 99 mg/dl. É por meio de coleta de sangue, e a paciente tem que estar no período de 8 horas de jejum. Teste oral de tolerância a glicose, deve realizar na gestante entre as 24 e 28 semanas de gestação, nesse teste a paciente ingere 75g de glicose e após um intervalo de 2 horas é realizada a dosagem da glicemia ou 50g e após 1 hora é realizada a dosagem de glicemia. É de extrema importância que essa avaliação seja feita dentro das 24 e 28 semanas, tendo em vista que é nesse período de elevada produção de hormônios placentários que disponibilizam força periférica a insulina, sendo primordiais para conservar o nível de glicose no sangue necessário para o crescimento do bebê.
O hemograma aplicada é uma avaliação da glicose nos últimos três meses, é feita através de aparelhos apropriados ou em laboratórios. Deve ser repetido a cada 3 meses para pacientes DM com os níveis mais alterados e a cada 6 meses para pacientes com os níveis da DM com taxas de glicose equilibradas. O tratamento para o diabetes gestacional é realizado com dieta sem açúcar, atividades físicas moderadas, nas situações mais graves onde o açúcar está elevado, faz-se necessário o uso de insulina com o proposito de equilibrar o açúcar no sangue. As atividades físicas são fundamentais pois regulam o metabolismo da glicose, diminuindo problemas cardiovascular, melhorando assim a qualidade de vida e a saúde da mãe e do bebe.
A definição das necessidades farmacoterapêuticas de um dado paciente e a provisão não apenas dos medicamentos requeridos, mas também dos serviços necessários (antes, durante e depois) para assegurar uma terapia perfeitamente segura e efetiva” Sendo assim, a farmacoterapia é a ciência que se refere às práticas preventivas terapêuticas e diagnósticas, priorizando não só a medicação, mas um processo de manutenção dessa assistência, envolvendo a seleção, administração e monitoramento dos medicamentos, visando a saúde do paciente por completo.
O farmacêutico desempenha um papel importante no tratamento do DMG, embora o médico seja o responsável pelo diagnóstico, o farmacêutico atua como educador e auxilia o paciente da maneira correta a administração de medicamentos e seu uso racional. Além disso, uma farmácia também pode fornecer diagnóstico precoce através de uma simples entrevista com o paciente, melhorando sua qualidade de vida A interação entre o farmacêutico e o paciente se dá através de práticas de atenção farmacêutica, com propósito de guiar e acompanhar o paciente no decorrer do tratamento medicamentoso. Ao estabelecer essa conexão, a expectativa é que a farmacoterapia funcione como um meio de detectar e resolver todas as questões relacionadas ao uso de medicamentos que possam surgir durante a terapia, resultando no efeito desejado. É viável alcançar resultados mais satisfatórios no acompanhamento de gestantes com diabetes, uma vez que toda a equipe multidisciplinar pode contribuir. O farmacêutico tem o potencial de aumentar a eficácia do tratamento da paciente, resultando em uma melhoria na sua qualidade de vida. O profissional farmacêutico pode utilizar diversos métodos, como o uso de programas específicos ou planilhas, para monitorar os pacientes e encaminhá-los a outros profissionais do conjunto multidisciplinar em saúde, se necessário. A ajuda no processo de adesão terapêutica é uma parte essencial da prática farmacêutica clínica, já que, ao atuar como distribuidor de medicamentos, o profissional farmacêutico desempenha um papel crucial na identificação dos obstáculos que comprometem a adesão terapêutica. Após reconhecer essas dificuldades, é possível estabelecer medidas para aprimorar o tratamento, resultando em uma melhor qualidade de vida para a gestante. Dessa forma, a DMG torna-se apenas um obstáculo temporário
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