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Guias e Dicas
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A segunda Guerra Mundial, Manuais, Projetos, Pesquisas de História

Os projetos de ensino têm como finalidade promover o desenvolvimento dos/as discentes, buscando diversificar os processos de ensino-aprendizagem e sistematizar conhecimentos a partir deles.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 24/09/2022

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4.9

(8)

9 documentos


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Baixe A segunda Guerra Mundial e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para História, somente na Docsity! UNIVERSIDADE UNOPAR SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM HISTÓRIA Santa Maria -RS 2022 FRANCIELE KEPLIN DE OLIVEIRA GARCIA PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA Santa Maria -RS 2022 FRANCIELE KEPLIN DE OLIVEIRA GARCIA PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA Projeto de Ensino apresentado à Universidade UNOPAR - Universidade norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em História. Docente supervisor (a): Prof. (a). Valquíria Aparecida Dias Caprioli 4 1 TEMA Este Projeto de Ensino em História apresenta como tema uma explanação acerca da Segunda Guerra Mundial. Tal evento, foi o maior conflito da humanidade, estendeu-se por seis anos, resultando na morte de dezenas de milhões de pessoas. Ao se analisar essa temática, é notório que discuti-la no contexto escolar se faz plausível no sentido de ampliar e trocar conhecimentos sobre as transformações que ocorreram em quase todas as áreas, sejam nas relações econômicas, sociais e políticas. Como foi o caso da queda dos grandes impérios coloniais, a exemplo cita- se a França e Inglaterra, isto devido à crise pós-guerra. Com esse acontecimento, novas tecnologias foram desenvolvidas, como o micro-ondas. Então, acredita-se que essas noções são relevantes a serem discutidas em sala de aula, pois promove melhor abrangência histórica completamente interligadas a atualidade em vários momentos, tanto na questão de conflitos como de avanços para a nação brasileira. Com isso, busca-se apresentar um contexto histórico e ambientação a partir de uma verificação do legado da Segunda Guerra Mundial. Como principal material utilizado em sala de aula a fonte rebuscada foi a transmissão de um vídeo televiso, baseado na obra de Felipe Castanhari (2017), cujo tema é a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Nostalgia História. Tais noções, foram aplicadas através das aulas expositivas, em que se propõe uma discussão com leitura prévia, apoiando-se ao livro didático, e com uso da ferramenta da TV Multimídia, que além de imagens e vídeos, permite provocar discussões/interações acerca do tema fazendo um antes e pós acontecimentos desse evento. Como metodologia ativa, a sala de aula invertida, ferramenta atual e moderna, que procura fazer do aluno ator principal de seu caminho rumo ao conhecimento. Etapa em que os alunos irão analisar o material acima citado impresso, e depois discutido em sala de aula, buscando interação e entendimento acerca do assunto. 5 2 JUSTIFICATIVA O vídeo utilizado com fonte de estudo que retrata a história da Segunda Guerra Mundial, será trabalhado para que os alunos realmente busquem e possam entender quais foram as influências dos países na vida cotidiana, pois é preciso que analisem o quanto essa política de guerra atingiu a todos os setores da sociedade. Assim, não serão valorizados apenas os sujeitos históricos que alcançaram a grande mídia, mal analisadas as ações cotidianas daqueles que construíram a história da Alemanha, é importante ressaltar que o contexto histórico sobre guerra é de muita complexidade. Com o uso da Multimídia, espera-se que o aluno tenha maior possibilidade de compreensão, visualização, motivação, interesse com as atitudes perceptivas dos fatos históricos, proporcionando maior interação acerca da temática. Uma vez que, a Segunda Guerra Mundial, retrata um grande conflito mundial que se deu com a invasão da Polônia realizada pelos alemães, em setembro de 1939. A Segunda Guerra Mundial ficou marcada pelos horrores do Holocausto e do lançamento das bombas atômicas. (www.brasil.escola). Esse conteúdo permite inúmeras indagações, como o que foi, porque e como aconteceu, quanto tempo durou e principalmente, conhecer e entender suas causas e consequências históricas e contemporâneas? Desse modo, quando se propõe uma sequência didática, precisa-se pensar em uma série de coisas que irão balizar o trabalho levado à sala de aula. Por exemplo, qual o conteúdo a ser ministrado? Para que ano é destinado esse conteúdo? Quais métodos didáticos lançarei mão na execução da proposta? Mas, principalmente, qual a concepção e resultado de aprendizagem serão alavancados e obtidos? Essas perguntas servem como guias para ajudar a atingir o objetivo básico de ensinar e possibilitar aprendizagens pelos alunos. Pois bem, ao se pensar na aula direcionada para o ensino fundamental II do 9 ano, tendo como conteúdo as correntes artísticas desenvolvidas durante a II Guerra Mundial, busca-se, a partir do ensino da disciplina de História, tentar explicar parte dos debates que pululavam na Europa nesse período. Outra questão que torna importante o uso de obras bibliográficas no ensino é, além do rico e importante contexto histórico para ampliação do conhecimento dos alunos, é também tentar quebrar com a ideia de que algumas temáticas são apenas meras histórias, acontecimentos passados que 6 não tem nada a ver com o presente. Acredita-se que para um diálogo vivo com os alunos, falar sobre a Segunda Guerra Mundial, nesse caso, possibilita, ainda, escapar de explicações causais e simplistas, indo de encontro à construção de olhares substanciosos, recheados de referências culturais, contextos e histórias. Baseado nessa afirmação, a concepção básica é possibilitar aos alunos a oportunidade de questionarem o que já sabem, permitindo que fiquem envolvidos e interessados com o acesso a novos conhecimentos e atribuir sentido a eles consiste como um momento de grande relevância na disseminação de percepções, ideias reais sobre um determinado assunto. Assim sendo, essa construção, por meio da qual pode atribuir significado a um determinado objeto de ensino, implica a contribuição da pessoa que aprende, seu interesse e disponibilidade, seus conhecimentos prévios e sua experiência, em congruência de acordo com o que Meirieu (2009) diz: “mesmo antes da intervenção didática, o sujeito já dispõe de um tal sistema de explicações”, logo, ao se propor em trabalhar com esses saberes que cada aluno traz, articulá-los e construir um conhecimento que lhes seja significativo. Portanto o trabalho aqui proposto, firmado nessa ideia, será composto de uma série de ações que visão a realização de um conhecimento construído pelos alunos, tendo-os sempre como protagonistas desses conhecimentos, sendo está a justificativa deste Projeto de Ensino. 9 5 PROBLEMATIZAÇÃO A princípio, coloca-se que para compreender as causas da Segunda Guerra Mundial, é preciso resgatar a forma como terminou a Primeira Guerra Mundial, em 1918. De acordo com os estudos de Hastings, @012), através de um documento chamado de Tratado de Versalhes, assinado no ano seguinte, impôs severas sanções à Alemanha, que foi considerada a culpada pela guerra. Os alemães saíram derrotados e humilhados do conflito. Além disso, a crise econômica de 1929, originada nos Estados Unidos, rapidamente se espalhou pelo mundo inteiro, aprofundando ainda mais os países europeus, que, a muito custo, tentavam reerguer-se dos escombros da guerra. Ainda sob o estudo do autor acima mencionado, esse cenário catastrófico, reflexo de crise política, social e econômica, fez surgir grupos radicais que prometiam resgatar a grandeza do império alemão de séculos anteriores, vingando a humilhação que o Tratado de Versalhes promoveu ao povo alemão. Adolf Hitler, com seu Partido Nazista, ganhava espaço na política da Alemanha. A partir desse aporte teórico e dos objetivos traçados durante o estudo em torno da Segunda Guerra Mundial, buscou-se através do referencial teórico esmiuçado neste Projeto informações relevantes no legado desse tema, bem como, a participação representada pela "FEB - Força Expedicionária Brasileira", "FAB - Força Aérea Brasileira" e pela Marinha do Brasil. Forças criadas para tal combate, assim o Brasil uniu-se aos Aliados na luta contra o nazifascismo presente na Itália entre 1944-1945. Momento importante na história, mas que, infelizmente, é perceptível, em terras nacionais, cabendo a seguinte pergunta: Porque essa e outras histórias são pouco valorizadas, e em muitos casos, até esquecidas? Sendo esta a problematização definida para estudo neste Projeto. Nesse sentido, após observação desse detalhe, decidiu-se trabalhar essa temática no decorrer das aulas, cujo tópico repousa na Segunda Guerra Mundial, o Brasil pouco, ou quase não citado. Assim, o foco da pesquisa bibliográfica aqui aplicada, foi resgatar o estudo da história nacional. Para tanto, utilizou um texto complementar de Felipe Castanhari (2017), sobre a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Nostalgia História, direcionado para esse tema histórico, funcionando como recurso didático. Junto ao texto, assistiu-se um vídeo do mesmo assunto, cujo intuito foi proporcionar maior suporte informativo aos alunos no ensino da história do Brasil, 10 no contexto da Segunda Guerra Mundial. Como hipótese, segundo a história, o Brasil só entrou na Segunda Guerra Mundial após ceder à pressão do governo norte-americano para encerrar o período de neutralidade adotado pelo presidente Getúlio Vargas, pois até 1937, o Brasil mantinha relações cordiais com a Alemanha, esta condição foi rompida no ano seguinte. Ainda assim, o país manteve a neutralidade, talvez por conta desse fator e sua tardia entrada na Guerra, tenha ocasionado seu legado pouco valorizado. Dessa maneira, estudar esses detalhes dessa Guerra são uma importante fonte de documentação para se conhecer o cotidiano enfrentado pelas pessoas durante os conflitos nessa época aliados há muitos da atualidade. Uma das principais formas de se conhecer os horrores das guerras, é principalmente através de relatos escritos por pessoas que viveram cotidianamente os conflitos. 11 6 REFERENCIAL TEÓRICO 6.1 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: causas e consequências Conforme as fontes históricas pesquisadas, a Segunda Guerra Mundial estendeu-se de 1939 até 1945. Um conflito que resultou na morte de estimadamente 60 milhões a 70 milhões de pessoas, embora existam estatísticas que sugiram que a guerra provocou mais que 70 milhões de mortos. O que contribuiu para uma série de acontecimentos e deflagração da guerra foi a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939. A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil. (WIKIPÉDIA, 2019) De acordo com os achados encontrados nos estudos de Carrion (2010, p. 45), esse evento teve seu legado organizado em três fases distintas, sendo elas: a fase da supremacia alemã, a fase em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo. Dentro desse cenário, os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados compostos pelo Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos e o Eixo compreendido pela Alemanha, Itália e Japão. Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Babi Yar e o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. O referido fenômeno mundial teve fim oficialmente na data de 2 de setembro de 1945, quando os japoneses assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos americanos (os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945), conforme explica o autor supracitado. Em relação as principais causas que ocasionaram a Segunda Guerra Mundial, merecem maior destaque o expansionismo e o militarismo da Alemanha Nazista. Essa postura da Alemanha refletia diretamente na ideologia dos nazistas, que haviam alcançado o poder da Alemanha em 1933. Tal ação dos nazistas era resultante, em grande parte, da insatisfação de uma parte radicalizada da sociedade alemã com o desfecho da Primeira Guerra Mundial. (WIKIPÉDIA, 2019). Sobre isso, explica-se que o final da Primeira Guerra Mundial, consolidou-se fortemente na sociedade alemã uma ideia de que a derrota na guerra havia sido injusta. Somado a isso, havia também a grande humilhação que a Alemanha sofreu 14 Polônia em 1º de setembro de 1939. A partir desse momento, os alemães iniciaram a utilização de uma tática que se destacou no conflito, a blitzkrieg. Essa palavra em alemão significa “guerra-relâmpago” e consistia, basicamente, em uma tática em que artilharia e infantaria faziam ataques coordenados contra as linhas adversárias com o objetivo de abri-las. A partir da abertura das linhas, a infantaria e os blindados faziam rápidas movimentações no território para penetrar na brecha que foi aberta. (ARGUELHES, 2010, p. 92). Em 1941, a Alemanha parecia invencível, e os alemães organizaram o seu plano mais ousado em toda a guerra: a Operação Barbarossa. Essa operação consistia em coordenar a invasão do grande adversário dos alemães na Europa: o bolchevismo soviético. Até esse momento, ambas as nações estavam em paz, pois, em 1939, haviam assinado um pacto de não agressão, em que concordavam em não lutar entre si durante um período de 10 anos. Um acordo que levou ao fim da Segunda Guerra Mundial, desse modo, a batalha final nesse cenário europeu foi travada em Berlim, capital alemã, onde foi organizada a resistência final dos nazistas em uma situação tão desesperadora que havia tropas compostas por velhos e crianças. O ataque a Berlim foi realizado apenas pelos soviéticos e, logo após as tropas do Exército Vermelho entrarem no Reichstag (Parlamento alemão), Hitler e sua esposa (Eva Braun) cometeram suicídio. O comando da Alemanha foi transmitido para Karl Dönitz, e os alemães renderam-se oficialmente no dia 8 de maio de 1945. (HASTINGS, 2012). No cenário asiático, a guerra teve fim oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, quando os japoneses assinaram sua rendição incondicional aos americanos. A rendição japonesa foi resultado direto do lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima, em 6 de agosto, e Nagasaki, em 9 de agosto. Como consequências desse longo e conflitante acontecimento marcante da história, realizou profundas transformações no mundo. A começar pela derrocada do extremismo autoritário das ideologias conservadoras, a Segunda Guerra Mundial consolidou a influência da social-democracia e do Estado de bem-estar social na Europa. Depois da guerra, as diferenças ideológicas entre Estados Unidos e União Soviética levaram ao início da Guerra Fria, conflito político-ideológico entre esses dois países. A Guerra Fria dividiu o mundo em dois grandes blocos, e as tensões causadas por ela resultaram uma série de conflitos ao longo da segunda metade do século XX. 15 Outras consequências trazidas pela Segunda Guerra Mundial foram o Surgimento do bloco comunista no Leste europeu, a Criação da ONU para evitar que genocídios como o Holocausto acontecessem novamente e a Criação do Plano Marshall para promover a recuperação econômica dos países da Europa Ocidental. Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou sob a influência do comunismo soviético. Como ápice final da Segunda Guerra Mundial, o autor Hastings (2012, p. 207) pontua que: Foi criada a Organização das Nações Unidas, conhecida como ONU e responsável pela manutenção da paz entre as nações. A intenção de uma organização como a ONU é evitar que outro conflito como a Segunda Guerra Mundial aconteça. Como última consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos representando um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano Marshall. Nesse viés, buscando explicar a tardia e pouco valorizada entrada do Brasil na Segunda Guerra, cabe mencionar que, segundo Filipe Figueiredo (2018), tal acontecimento ocorreu em 28 de janeiro de 1943, na era de Getúlio Vargas, presidente do Brasil e Franklin Delano Roosevelt, presidente dos EUA, se encontraram para determinar como seria a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. A partir desse momento, criaram a Força Expedicionária Brasileira (FEB). (SEITENFUS, 2009). Assim, diante das questões políticas dessa época, resumidas à incerteza quanto ao emprego e efetivo que seria utilizado das tropas brasileiras na guerra, houve grande divergência de ideias até que se chegasse à decisão de enviar a FEB para o teatro de operações da Itália, tendo sido levantada até a hipótese de não a empregar no combate, mas na guarda de territórios já conquistados na África ou simplesmente não a enviar. Quanto ao efetivo, Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra do Brasil na época, propôs que a FEB deveria ter 100 mil homens, enquanto Henry L. Stimson, Secretário de Guerra dos EUA, defendia que o envio desse efetivo seria de difícil logística e que deveria ser dada prioridade aos soldados americanos para que esses adquirissem experiência de combate. (SEITENFUS, 2009). 16 Quanto à questão operacional, pode-se citar a falta de preparo material e a doutrina militar obsoleta deixada pela MMF, citada no capítulo anterior. Essa falta de preparo era agravada pelo fato de a guerra já estar em curso nesse momento, o que causava uma evolução muito rápida das técnicas, armamentos e equipamentos militares. Após esse período de indecisão, foi decidido que a FEB atuaria no teatro de operações da Itália, auxiliando as tropas aliadas que se encontravam lá, contra as tropas nazistas que dominavam o país, mas para isso os EUA seriam responsáveis por preparar as tropas brasileiras, tornando a FEB apta a entrar no conflito. Essa preparação se deu por meio do intercâmbio de oficiais brasileiros e americanos e o envio de material bélico moderno ao Brasil. Os oficiais brasileiros foram aos EUA com o objetivo de aprender a doutrina americana, ao mesmo tempo em que oficiais americanos foram para o Brasil instruir os oficiais e praças quanto às novas táticas militares adotadas na guerra pelos EUA. Além disso, os EUA enviaram centenas de peças de artilharia e vários veículos e carros de combate para o Exército Brasileiro. (SEITENFUS, 2009). Ao final de toda a preparação e adestramento da FEB, ela foi enviada para a Itália com o efetivo de aproximadamente 25 mil homens, formando a 1º Divisão Brasileira do Exército, que fazia parte do 4º Corpo do Exército dos Estados Unidos do 5º Exército dos Estados Unidos. Fato esse, que historicamente, levou o Brasil a reflexos negativos no que se refere a uma certa, desvalorização de sua participação combatente no cenário da Guerra. 19 8 CRONOGRAMA Dentro das estratégias, metodologias e recursos didático utilizados para o ensino, utilizou-se a habilidade EF09HI13, de História, que consta na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como essa habilidade, cabe destacar que não deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, deve ser observado que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes. Primeira etapa: Para início de conversa – aula comentada (20 minutos): Como um dos capítulos mais controversos da história, a Segunda Guerra Mundial, mostra os inúmeros conflitos e catástrofes durante esse período. Dialogando com os alunos (15 minutos): Esta atividade tem a finalidade de conhecer o conhecimento do aluno sobre o período da segunda guerra mundial e mostrar como as nações foram levadas à guerra total, bem como o esforço nacional de guerra que mobilizou as nações da contenda. Segunda etapa: Aula (livre): Para explorar informações dentro de um contexto específico de aprendizado, será lançada uma metodologia ativa de aprendizagem por meio da aula invertida, pois ela incentiva a habilidade de investigar, refletir, criar e solucionar problemas perante situações reais, sendo realizado a divisão dos grupos para estudo. Na aula seguinte (45 min): Será trabalhado o vídeo de Felipe Castanhari (2017), com o título a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Nostalgia História, nesse momento, o professor deve intermediar de maneira a provocar e instigar os alunos na busca por confrontos passados e presentes, ajudá-los no esclarecimento de dúvidas que venham a surgir e indicar materiais e conteúdo que podem ser úteis ao projeto. Terceira etapa: Última aula (50 min), por meio da leitura e análise textual, será solicitado aos grupos que relatem um pouco do que entenderam sobre o vídeo, isto de acordo com o entendimento de cada um, buscando compartilhar esse conhecimento de forma clara, objetiva e de fácil linguagem, para que todos compreendam fatos comuns da vida africana e relacionem com a nossa própria cultura. Finalizando para exercitar o aprendizado, será apresentado uma linha do 20 tempo explicativa com imagens projetadas para a sala, visando uma compreensão e discussão acerca delas. 21 9 RECURSOS A utilização de variados recursos didáticos é uma importante ferramenta para facilitar a aprendizagem e superar lacunas deixadas pelo ensino tradicional. Conforme explica Souza (2007, p. 111), “Recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos”. Por isso, o autor mencionado assinala que ao utilizar recursos didáticos no processo de ensino- aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas. Para isso, os recursos materiais a serem utilizados neste Projeto de Ensino serão: Livro didático, conexão à internet realizar pesquisas, material impresso, computador, tablete ou celular, textos complementares, TV para transmissão de vídeo, material escolar de práxis como: lápis, canetas, papel A-4, papel 40 quilos, piloto etc. Nos recursos humanos, estes consistem em todo corpo de alunos e professores envolvidos durante as aulas. 24 REFERÊNCIAS ARGUELHES, Delmo. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. Organizado por Francisco Carlos Teixeira da Silva, Karl Schurster, Igor Lapsky, Ricardo Cabral e Jorge Ferrer. Rio de Janeiro: Multifoco, 2010. BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação. Brasília: MEC- SECAD/SEPPIR /INEP, 2003/2004. CARRION, A. Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial: Consequências e Contribuições para a Evolução do Exército Brasileiro. 2010. 97f. Monografia (Especialização em História Militar) – Universidade do Sul de Santa Catarina, Santa Catarina, 2010. CARVALHO. João do Prado Ferraz de. Ensino de História e cultura escolar: resistências no contexto de uma tradição inventada. Nova Escola. 2014. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/548/ensino-de-historia- eculturaescolarresistencias-no-contexto-de-uma-tradicao-inventada>. Acesso em: 17 agosto de 2022. CASTANHARI, Filipe. SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Nostalgia História. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=TV4Vzda09Ck>. Acesso em: 28 agosto de 2022. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam 40. ed. São Paulo, Cortez, 2000. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática de Ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas-SP: Papirus, 2003. GIL, A.C. Metodologia cientifica na educação a distância. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2008. HASTINGS, máx. Inferir não. O mundo em guerra 1939-1945. Rio de Janeiro, intrínseca, 2012. HERNÁNDES, F. VENTURA, M. A organização do Currículo por projetos de Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. SEITENFUS, Ricardo. O Brasil vai à guerra: O processo de envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Barueri, SP: Manole, 2009. SILVA, Daniel Neves. "Segunda Guerra Mundial"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-guerra-mundial.htm. Acesso em 28 de agosto de 2022. Sites consultados: 25 www.brasilescola www.fazeducacao.com.br Scielo artigos SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana De Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas Educativas”, Anais... Maringá: UEM, 2007. WIKIPÉDIA. Browning M2. Wikipédia, 2019. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Browning_M2>. Acesso em: 27 agosto de 2022. VICENTINO, Claudio. História geral. São Paulo: Scipione, 2012.