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Este documento aborda aspectos importantes da vida dos escravos no brasil colonial, incluindo o tráfico negreiro, a religião afro-brasileira (umbanda e candomblé) e as condições de vida nas senzalas. O texto descreve como os portugueses estabeleceram um lucrativo comércio de escravos africanos, trocando mercadorias por prisioneiros de guerra. Também explica como os escravos conseguiram manter suas tradições religiosas, sincretizando-as com o catolicismo. Além disso, o documento detalha as precárias condições de moradia e vestimenta dos escravos nas senzalas, revelando o tratamento desumano a que eram submetidos. Este é um documento valioso para compreender a complexa história da escravidão no brasil colonial.
Tipologia: Provas
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Tráfico Negreiro Na colônia, ainda no século 16, os portugueses já haviam dado início ao tráfico negreiro, atividade comercial bastante lucrativa. Os traficantes de escravos negros, interessados em ampliar esse rendoso negócio, firmaram alianças com os chefes tribais africanos. Estabeleceram com eles um comércio baseado no escambo, no qual trocavam tecidos de seda, joias, metais preciosos, armas, tabaco, algodão e cachaça por africanos capturados em guerras com tribos inimigas. Religião Umbanda e Candomblé Quem trouxe o candomblé e a umbanda para o Brasil foram os negros que vieram como escravos da África. Entre eles se destacavam dois grupos: os bantos (que vinham de regiões como o Congo, Angola e Moçambique) e os sudaneses, que vinham da Nigéria e do Benin (e que são os iorubas, ou nagôs, e os jejes). Porém, a religião oficial no Brasil era o catolicismo, trazido pelos brancos, de origem portuguesa. O candomblé - culto africano que se tornou afro-brasileiro - era encarado como bruxaria. Por isso era proibido e sua prática reprimida pelas autoridades policiais. Assim, os negros passaram a cultuar suas divindades e seguir seus costumes religiosos secretamente. Para disfarçar, identificavam seus deuses com os santos da religião católica. Por exemplo, quando rezavam em sua língua para Santa Bárbara, estavam cultuando Iansã. Quando se dirigiam a Nossa Senhora da Conceição, estavam falando com Iemanjá. Esse processo foi chamado de sincretismo religioso. Senzalas
Na época da escravidão no Brasil os escravos viviam em senzalas, um tipo de habitação coletiva sem condições de vida. Os negros eram tratados como mercadorias e eram obrigados a trabalhar nas grandes fazendas dos senhores de escravos. Dentro das senzalas, os escravos tinham apenas um estrado com esteiras, pequenos cobertores e travesseiros de palha. A vestimenta dos escravos também era bastante simples. No período da escravidão o Brasil tinha muitas manufaturas de algodão que faziam roupas destinadas aos negros. Vestimentas dos Escravos As roupas dos escravos eram feitas com um tecido grosso. O vestuário era basicamente composto de calças, camisas e um tipo de colete para os homens. Já para as mulheres, as roupas eram saia e blusa de chita ou cretone. Os escravos que trabalham no campo estavam sempre vestidos com roupas velhas por causa da exposição ao Sol e à chuva. De uma forma geral, as roupas dos escravos eram feitas com tecidos de algodão. Alguns trabalhadores rurais também recebiam um tipo de chapéu. Para as noites mais frias do ano, os escravos vestiam um poncho de tecido grosso.