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Guias e Dicas
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Análise da Estratégia de Marketing Digital da Nike, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Neste documento, é apresentada uma análise detalhada da estratégia de marketing digital adotada pela empresa nike. O texto aborda as suas principais iniciativas digitais, como a utilização de redes sociais, marketing de influencers, e-commerce e análise de dados. Além disso, são discutidos os resultados obtidos pelas iniciativas e as implicações para o futuro da estratégia da empresa.

O que você vai aprender

  • Como a Nike utiliza as redes sociais para marketing?
  • Quais iniciativas digitais adotou a Nike em seu marketing?
  • Quais resultados obteve a Nike com suas iniciativas digitais?
  • Qual é a importância do marketing de influencers para a Nike?
  • Como a Nike utiliza os dados para melhorar seu marketing?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 14/10/2022

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-
-AÇÚCAR CRUA EM FUNÇÃO DO DESGASTE DAS
FACAS DO CORTE DE BASE
Gustavo Naves dos Reis
Engenheiro Agrônomo
JABOTICABAL – SÃO PAULO – BRASIL
Janeiro de 2009
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CÂMPUS DE JABOTICABAL

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-

-AÇÚCAR CRUA EM FUNÇÃO DO DESGASTE DAS

FACAS DO CORTE DE BASE

Gustavo Naves dos Reis

Engenheiro Agrônomo

JABOTICABAL – SÃO PAULO – BRASIL

Janeiro de 2009

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

CÂMPUS DE JABOTICABAL

PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-

-AÇÚCAR CRUA EM FUNÇÃO DO DESGASTE DAS FACAS

DO CORTE DE BASE

Gustavo Naves dos Reis

Orientador: Prof. Dr. Afonso Lopes

Co-orientador: Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Doutor em Agronomia (Ciência do Solo).

JABOTICABAL – SÃO PAULO – BRASIL

Janeiro de 2009

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AGRADECIMENTOS

Acredito que todo agradecimento é especial, pois é nesse ato que se exalta toda a humildade e a consideração à pessoa agradecida; portanto, agradeço: Aos meus pais, Jalmer Naves dos Reis e Rosa Maria Paolucci Naves dos Reis, que sempre e em todos os momentos da minha vida estiveram presentes, torcendo, vibrando, limitando e amando, e à minha irmã Mariane Naves dos Reis e sua família, por fazerem parte da minha história. Amo vocês. À minha avó Cláudia Stamato Naves dos Reis, que nos ensina a cada dia um exemplo de força e atitude a serem seguidos. Essa é a “Vó”. Ao meu tio Jair Naves dos Reis, em nome do grande afeto e respeito. Com muito carinho, à minha noiva Ana Karina Gurgel Barreto e a seus pais, Antônia Carlinda Gurgel Barreto e Gilberto Barreto, e irmãos, Alex Jesus Gurgel Barreto e Gilberto Barreto Júnior, pelo acolhimento, paciência e compreensão. Considero-me parte dessa família. Ao meu orientador e amigo, Prof. Dr. Afonso Lopes, pelo empenho, responsabilidade e colaboração, não só nesta fase, mas em toda minha vida acadêmica. Professor, conseguimos mais uma. Ao amigo e co-orientador, Prof. Dr. Rouverson Pereira da Silva, pelo grande apoio e pela dedicação voltados à minha pessoa, em especial neste trabalho. “Son”, muito obrigado! Ao amigo, Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani, pela imensa contribuição sobre minha formação acadêmica e profissional. “Dú”, serei sempre grato. A toda a Diretoria da Louis Dreyfus Commodities, Unidade Estivas – RN. Ao amigo e Gerente Agrícola da Unidade Estivas – RN, João Airton Malta, pela compreensão na finalização deste trabalho. Aos amigos de trabalho e supervisores Altamiro Pereira, Marcus Vinicius e Luiz Henrique, em nome da grande contribuição e incentivo profissional. A toda a equipe da Manutenção Automotiva, pela prestatividade e confiança sobre minha pessoa.

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Aos amigos e gerentes Agrícolas, Francisco Evandro, Gilson Christofoli Júnior e Jorge Fávaro Gomes, pela oportunidade deste trabalho, orientação e auxílio profissional. Aos grandes amigos de empresa, Marcos Malerba Fernandes, Adriano Costa Cunha, Ronaldo Santos, Kleyber Milane, Danilo Brizza e Danilo Batista, pelos momentos de crise e alegria vividos. Aos alunos do Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola – LAMMA, pelo apoio e parceria nos trabalhos realizados. Aos amigos de pós-graduação, Danilo Cesar Checchio Grotta e Jorge Wilson Cortez, pela convivência, ideais e distrações. Ao amigo e doutorando Anderson de Toledo, pela imensurável ajuda e comprometimento neste e em outros trabalhos realizados pela equipe do LAMMA. Ao amigo Davi Aparecido Trevizolli, secretário da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola, pela força e prestatividade ao longo desses anos. Aos amigos “irmãos”, Thiago Pedrão, Rodrigo Messias, Elder Andrade, Hugo Barbieri, Alan Roncalli, Juliano, Adônis Bastos, Alexandre Bizzi e Tiago Licioti, pelos momentos passados e conquista alcançada. A todos os que, indiretamente, contribuíram para que esta conquista fosse alcançada, meus sinceros agradecimentos.

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LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES

ABNT ....................... Associação Brasileira de Normas Técnicas AIAG ........................ Automotive Industry Action Group As ............................ clima tropical úmido (Köeppen-Geiger) ASAE ....................... American Society of Agricultural Engineers CEP ......................... controle estatístico de processo CI .............................. cana inteira cm ........................... centímetros CONAB .................... Companhia Nacional de Abastecimento CP ............................ cana-ponta Cp ............................ índice de capabilidade potencial CPI .......................... índice de capabilidade potencial em relação ao LIE Cpk .......................... índice de capabilidade potencial mínimo CPS ......................... índice de capabilidade potencial em relação ao LSE cv ............................. cavalo-vapor E .............................. estilhaço EMBRAPA ............... Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária GPS ......................... Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) h .............................. horas ha ............................ hectare I-MR ........................ Individual – Moving Range (Individual – Amplitude Móvel) kg ............................ quilograma kW ........................... quilowatt L .............................. lasca LIC ........................... limite inferior de controle LIE ........................... limite inferior especificado LSC ......................... limite superior de controle LSE ......................... limite superior especificado m ............................. metro

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LISTA DE TABELAS

Tabela Página

  1. Estatística descritiva para perdas na colheita mecanizada de cana-de-açúcar 37
  2. Estatística descritiva para desgaste das facas do corte basal ........................ 52
  3. Estatística descritiva para graus de danos às soqueiras ................................. 54
  4. Estatística descritiva para microrrelevos ......................................................... 57
  5. Dados de produtividade e de qualidade da matéria-prima .............................. 59
  6. Porte do canavial ............................................................................................. 59

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LISTA DE FIGURAS

  • I. INTRODUÇÃO SUMMARY xvi
  • II. REVISÃO DE LITERATURA
      1. Sistemas de preparo do solo
      1. Plantio da cana-de-açúcar
      1. Colheita mecanizada de cana-de-açúcar......................................................
      1. Perdas na colheita mecanizada de cana-de-açúcar
      1. Danos às soqueiras
      1. Estatística descritiva
      1. Controle estatístico de processo
      1. Análise de capabilidade do processo
  • III. MATERIAL E MÉTODOS
      1. Colhedora
      1. Variedade
      1. Estatística descritiva
      1. Controle estatístico de processo
      1. Dados da cultura
      1. Porte do canavial
      1. Armação
      1. Determinação do microrrelevo......................................................................
      1. Atributos de perdas
      1. Desgaste das facas do corte basal
      1. Danos às soqueiras Página
  • IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO
      1. Perdas quantitativas
      1. Controle estatístico do processo
      1. Análise de capabilidade do processo
      1. Desgaste das facas do corte basal
      1. Graus de danos às soqueiras
      1. Microrrelevo do solo
      1. Dados de acompanhamento de safra
      1. Porte do canavial
  • V. CONCLUSÕES
  • VI. REFERÊNCIAS
  • APÊNDICE
  • APÊNDICE 1. Características técnicas da colhedora de cana-de-açúcar............
  • APÊNDICE 2. Facas utilizadas no tratamento AR+GM, em 8h de trabalho.........
  • APÊNDICE 3. Facas utilizadas no tratamento GP+GM, em 8h de trabalho.........
    1. Áreas amostrais delimitadas por 50 pontos espaçados de 27 x 23 m Figura Página
    1. Colhedora de cana-de-açúcar utilizada no experimento
    1. Estrutura das cartas de controle
    1. Triângulo-padrão
    1. Armação utilizada na realização das amostragens
    1. Perfilômetro posicionado na amostra
    1. Faca do corte de base
    1. Esquema das soqueiras amostradas nos intervalos de desgaste
    1. Metodologia para a classificação dos danos às soqueiras...............................
    1. Cartas de controle para perdas de rebolo repicado (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de cana inteira (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de cana-ponta (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de pedaço fixo (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de pedaço solto (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de lasca (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de estilhaço (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas de toco (kg ha -1)
    1. Cartas de controle para perdas totais (kg ha -1)
    1. Análise de capabilidade para perdas totais no tratamento AR+GM
    1. Análise de capabilidade para perdas totais no tratamento GP+GM
    1. Desgaste das facas do corte basal nos tratamentos AR+GM e GP+GM
    1. Distribuição dos graus de danos nos tratamentos AR+GM e GP+GM
    1. Graus de danos às soqueiras nos tratamentos AR+GM e GP+GM
    1. Microrrelevos médios nos tratamentos AR+GM e GP+GM

xvi

LOSSES IN THE MECHANIZED HARVEST OF RAW SUGAR-CANE DUE TO WEAR

ON CUTTING BASE BLADES

SUMMARY - The mechanized harvest of sugar cane is relevant to the whole productive process of the crop, including the quality of the final product that is delivered for processing at the plant. The objective of this study is to evaluate the quality of the process of the mechanized harvest of raw sugar cane by means of statistical process control, and also the capacity of the process to generate results within the specified limits through the analysis of capability, quantifying the losses and damages caused to the stalks (ratoon) by the mechanism of the cutting base. The experiment was conducted in an area of yellow clay soil located in the municipal of Arez, RN, Brazil, using two methods of managing the soil within the conventional system of preparation. The treatments were: (a) moldboard ploughs followed by average weight offset disc harrow and; (b) heavy offset disc harrow followed by average weight offset disc harrow, with the losses being determined through samples. The losses attributed to splinted stalks, pieces and stubble total differed statistically between the treatments studied, being that the highest values of quantified losses came from the treatment using moldboard ploughs followed by average weight offset disc harrow. The harvesting process proved unmanageable due to splinted stalks, whole cane, cane points, fixed pieces, loose pieces and splinters. The treatment using moldboard ploughs followed by average weight offset disc harrow presented the highest degree of damage to the stalks when compared to treatment (b). The treatment (a) presented the largest area of microrelief, differing statistically from the treatment using heavy offset disc harrow followed by average weight offset disc harrow.

Keywords : sugar cane harvester, statistical process control, damage to stalks, soil microrelief

I. INTRODUÇÃO

O cultivo da cana-de-açúcar é considerado uma das primeiras atividades de importância nacional, ocupando posição de destaque na economia brasileira. Tal atividade tem grande relevância na geração de renda, empregos e divisas, principalmente quando se relaciona à exploração da referida cultura com a produção de açúcar, de álcool e de aguardente. O Estado do Rio Grande do Norte com seus 3.013.740 habitantes distribuídos nos 52.796,80 km 2 de área sob relevo suave ondulado, destaca-se por ser o maior produtor de petróleo em solo continental e sal marinho. No setor agropecuário, apesar das adversidades em função da distribuição pluviométrica irregular, destacam-se a carcinocultura, a fruticultura irrigada e a tradicional pecuária, ficando a cultura da cana- de-açúcar responsável por menor participação econômica. Segundo dados da CONAB (2008), a produção de cana-de-açúcar no Estado do Rio Grande do Norte crescerá em torno de 16,0% na safra 2008/2009, chegando ao mês de fevereiro com 4 milhões de toneladas colhidas, sendo 1,83 milhão de toneladas voltadas para a transformação em açúcar, gerando 235,8 mil toneladas do produto, havendo acréscimo de 9,2% em relação à safra passada. Contudo, a participação do açúcar no total de cana colhida caiu de 51,0 para 45,4% nesse levantamento, dando mais espaço para a produção de álcool e de outros produtos. Dentre as atividades do processo de implantação e de condução da cultura da cana-de-açúcar, sejam elas manuais, mecanizadas ou semimecanizadas, destacam-se: preparo do solo (dessecação, aplicação de corretivo e mobilização do solo), plantio (sulcação, adubação e cobrição), tratos culturais (cultivo, aplicação de agrotóxico e adubação de cobertura) e colheita, fechando o ciclo da safra com o enleiramento de palha em áreas de colheita mecanizada. A Lei nº 11.241 de 19/09/2002 impõe a eliminação gradativa da queima da palhada num prazo de 20 anos para áreas mecanizáveis e de 30 anos para não-

II. REVISÃO DE LITERATURA

A cana-de-açúcar, descrita por Linneu, em 1753, como Saccharum officinarum e Saccharum spicatum , apresenta cultivo intimamente ligado à própria história e ao desenvolvimento do Brasil. Primeiramente transformada em açúcar, seguido pelo álcool carburante, ocupa papel de destaque na economia mundial, sendo o Brasil líder na produção desses derivados (CESNIK & MIOCQUE, 2004). Segundo BARBOSA & SILVEIRA (2006), o cultivo da cana-de-açúcar é considerado uma das primeiras atividades de importância nacional, ocupando posição de destaque na economia brasileira. Considerando a produção de açúcar, álcool e aguardente, essa atividade transparece com grande relevância na geração de divisas. De acordo com o primeiro levantamento da safra de 2008/2009 da cana-de- -açúcar, realizado pela CONAB (2008), serão colhidas entre 558,1 e 579,8 milhões de toneladas de matéria-prima. Esse montante representa uma variação de 11,3% a 15,6% em relação à última safra. No Estado do Rio Grande do Norte, a produção crescerá 16%, comparada à safra anterior. A maior parte desse volume adicional provém da expansão de usinas existentes, aliado à incorporação de novas unidades ao processo produtivo. A região Centro-Sul concentra aproximadamente 90,0% da produção nacional, destacando o Estado de São Paulo com cerca de 60,0% do volume a ser colhido. Quanto ao “mix” de produção, 57,2% da cana será destinada à produção de álcool, enquanto o restante será utilizado para a fabricação de açúcar. Desse modo, é esperada uma produção em torno de 27 bilhões de litros de álcool e 34,4 milhões de toneladas de açúcar. A variação percentual da produção de álcool em relação à safra passada é de 17,0%, e a de açúcar é da ordem de 10,5% (CONAB, 2008).

1. Sistemas de preparo do solo

O preparo do solo visa a melhorar as condições físicas e químicas para garantir a brotação, o crescimento radicular e o estabelecimento da cultura. Segundo BEAUCLAIR & SCARPARI (2006), tendo a cana-de-açúcar um sistema radicular profundo, com ciclo vegetativo econômico de quatro anos e meio ou mais, e intensa mecanização, o preparo do solo deve ser profundo e esmerado. Os autores salientaram, também, que as unidades sucroalcooleiras não seguem uma linha uniforme de preparo, em função do tipo de solo predominante e da disponibilidade de máquinas e implementos. A literatura cita três formas de preparo do solo para a implantação e/ou reforma do canavial. O plantio convencional, que se inicia com as operações de aração e gradagem, e quando o solo apresentar camada compactada, faz-se o rompimento por meio de subsolagem. A segunda situação, conhecida por cultivo mínimo, realiza-se apenas uma gradagem leve para remover a soqueira remanescente seguida da operação de sulcação e adubação (ALVES, 2004). De acordo com SEGATO et al. (2006), a terceira situação, denominada de plantio direto, é realizada apenas a operação de aplicação do herbicida para evitar o desenvolvimento do canavial a ser reformado, sendo a operação de sulcação efetuada diretamente na entrelinha das plantas existentes no local. De acordo com a EMBRAPA (2008), o preparo convencional do solo consiste no revolvimento de camadas superficiais para reduzir a compactação, incorporar corretivos e fertilizantes, aumentar os espaços porosos e, com isso, elevar a permeabilidade e o armazenamento de ar e de água. Esse processo facilita o crescimento das raízes das plantas. Além disso, o revolvimento do solo promove o corte e a cobrição das plantas daninhas, auxiliando no controle de pragas e patógenos do solo. O preparo convencional do solo, segundo CARVALHO FILHO et al. (2008), geralmente se compõe de uma aração, seguida de duas gradagens para destorroamento e nivelamento.