Baixe Aparelho de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS ... e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Tipo do Documento PROCEDIMENTO / ROTINA POP.URFT.093 - Página 1/3 Título do Documento ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA - TENS Emissão: 10/10/2019 Próxima revisão: 10/10/2021 Versão: 02 1. OBJETIVO(S) Analgesia 2. MATERIAL - Aparelho de Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS); - Eletrodos; - Gel hidrossolúvel; - Fita adesiva. 3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS - Higienizar as mãos; - Escolher o tipo de TENS de acordo com o objetivo de analgesia; - Realizar assepsia da área a ser tratada; - Acoplar os eletrodos silicone-carbono com gel hidrossolúvel e fita adesiva ou eletrodos autoadesivos sobre o local da dor, dermátomo, ponto motor ou miótomo de acordo com o tipo de TENS escolhido; - Ajustar no aparelho, o modo e parâmetros da TENS proposta: Modo Convencional ou de Alta Frequência De acordo com Kitchen (2003) esse tipo de estimulação tem como objetivo ativar seletivamente fibras Aβ de diâmetro largo sem ativar ao mesmo tempo fibras Aγ e C, de pequenos diâmetros e relacionadas com a dor. É caracterizado por uma alta frequência, 60 a 100 p.p.s, e por uma baixa amplitude de estimulação, menor que 100 μs, com intensidade sensorial o que causa uma parestesia cutânea confortável, sem contração muscular e ativa o portão modulador da dor no nível da medula espinhal (STARKEY, 2001; NELSON; HAYES; CURRIER, 2003). Para Kitchen (2003) a frequência é entre 10 e 200 p.p.s com duração de 100-200 µs, a colocação dos eletrodos deve ser sobre o local de dor ou dermátomo, a duração do tratamento conforme o necessário, o início e o término para o alívio da dor é rápido, menos de 30 minutos após ser ligada e depois de desligada, respectivamente. O modo convencional da TENS é eficaz no tratamento de lesão aguda de tecido mole, dor associada com distúrbios musculoesqueléticos, dor pós-operatória, inflamatória e miofascial (STARKEY, 2001). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY Tipo do Documento PROCEDIMENTO / ROTINA POP.URFT.093 - Página 2/3 Título do Documento ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA - TENS Emissão: 10/10/2019 Próxima revisão: 10/10/2021 Versão: 02 TENS acupuntura ou Modo Burst ou de Baixa Frequência Consiste em frequências de pulso baixas, 2 a 4 p.p.s, com longa duração de pulso de 100 a 300 μs e intensidade à nível motor ativando as fibras motoras e os nociceptores de pequeno diâmetro. De acordo com Starkey (2001, p. 237), esse modo “estimula a glândula hipófise a liberar substâncias químicas que estimulam a produção de β-endorfinas que reduzem a dor”. Isso ocorre porque a hipófise libera hormônio adenocorticotrópico e β-lipotropina que por sua vez, liberam β- endorfinas que se ligam às fibras Aβ e C, bloqueando a passagem da dor. A estimulação nesse modo deve provocar contração muscular confortável ao paciente, a duração do tratamento é aproximadamente 30 minutos, devendo os eletrodos ser colocados sobre o ponto motor, sobre a dor ou miótomo, e a sua analgesia dura horas após ser desligada. A TENS baixa pode ser usada para dor crônica, dor provocada por lesão de tecidos profundos, dor miofascial e por espasmo muscular (KITCHEN, 2003). TENS Breve-Intensa A Tens é liberada em frequência de pulso elevada, maior que 100 p.p.s, e pulso de longa duração, 300 a 1.000 μs e intensidade no nível motor, com duração de tratamento entre 15 a 30 minutos, o alívio da dor após o tratamento é menor que 30 minutos, e é recomendada para redução da dor antes de exercícios terapêuticos. O alívio da dor com esse modo é obtido por meio da formação de uma alça de retroalimentação negativa dentro do sistema nervoso central que irá inibir a liberação da substância P, um neurotransmissor que causa dor (STARKEY, 2001). - Retirar os eletrodos e deixar a área-alvo de estimulação limpa ao final da terapia. 4. REFERÊNCIAS AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia: teoria e prática. Santa Maria: Pallotti, 2004. KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11.ed. Barueri, SP: Manole, 2003. NELSON, R. M.; HAYES, K.W.; CURRIER, D. P. Eletroterapia Clínica. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2003. STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. Barueri, SP: Manole, 2001. 5. HISTÓRICO DE REVISÃO VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 01 13/03/2017 Elaboração do documento 02 10/10/2019 Revisão do documento de acordo com a Norma da Sede NO.SGQVS.001