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Apostila de Usinagem CNC, Manuais, Projetos, Pesquisas de Programação em C

Apostilas de Maquinas de Usinagem CNC

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 14/05/2020

rogerio-silva-snz
rogerio-silva-snz 🇧🇷

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25 de junho de 2014
Metalmecânica
CNC - Comando Numérico
Computadorizado
Torno CNC
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25 de junho de 2014

Metalmecânica

CNC - Comando Numérico

Computadorizado

Torno CNC

Trabalho organizado pelos docentes “Cícero Sunas A. Campos e Paulo Sergio Fratta Junior” da Escola SENAI “Suíço Brasileira Paulo Ernesto Tolle”. 06/2014.

Sumário

  • Introdução
  • Torneamento - Torno CNC
  • Coordenadas Cartesianas
  • Sistema de Coordenadas
    • Sistema de Coordenadas Absolutas
    • Sistema de Coordenadas Incrementais
  • Preparação
  • Trigonometria Básica
  • Programação
    • Funções Preparatórias
    • Funçôes Auxiliares ou Miscelâneas
    • Compensação de Raio de Corte (CRC)
    • Funções modais ou não modais
  • Comando FANUC
    • Lista de funções Preparatórias
    • Funçôes C , R
    • Cabeçalho
    • G70 - Ciclo de Acabamento
    • G71 - Ciclo Automático de Desbaste Longitudinal
    • G72 - Ciclo Automático de Desbaste Transversal
    • G74 - Ciclo de Torneamento e Furação
    • G75 - Ciclo de Faceamento e Canais
    • G76 - Ciclo de Roscamento Automático
  • Comando SIEMENS
    • Lista de funções Preparatórias
    • Cabeçalho
    • Chanfros e Arredondamentos
    • CYCLE83 - Furação Profunda
    • CYCLE95 - Ciclo de Desbaste
    • CYCLE97 - Abertura de Roscas
  • Subprograma
  • Peça Exemplo
  • Exercícios
  • Referências Bibliograficas

O processo de usinagem baseado no movimento da peça em torno de seu próprio eixo e chamado de torneamento, executado por uma maquina ferramenta denominada torno. Tornos executam usinagens de peças de forma geométrica que precisam de rotação, como peças cilíndricas, eixos, pinos, polias, cones, esferas, etc.

O comando CNC é um equipamento eletrônico, dotado de um processador e de memórias de armazenamento, capaz de receber informações através de entrada própria de dados, processar e compilar estas informações, transmitindo-as em forma de impulsos à máquina, gerando o movimento dos eixos em função da programação, de modo que automaticamente, realize as operações de usinagem na sequência programada.

A estrutura do torno CNC é projetada para ambientes de alta produção, oferecendo rigidez e estabilidade para usinagem. Os conjuntos são apoiados em uma base monobloco concebida para absorver vibrações.

Os painéis de comando CNC diferem muito dependendo do fabricante.

Os principais comandos numéricos do mercado são:

FANUC

SIEMENS

MITSUBISHI

MCS

MACH

HEIDENHAIN

Torneamento – Torno CNC

O principio de toda programação da maquinas ferramentas com CNC parte de um sistema de coordenadas formado por um plano cartesiano. O plano cartesiano consiste em dois eixos perpendiculares, horizontal e vertical. E tem o intuito de localizar pontos num determinado espaço. As disposições dos eixos no plano formam quatro quadrantes, mostrados na figura ao lado:

O Sistema de coordenadas é definido no plano pelo cruzamento das linhas paralelas aos eixos, (Z) para movimento longitudinal e (X) para movimento no eixo transversal.

O movimento realizado pela ferramenta é descrito no plano XZ, e usa como referência uma origem pré-estabelecida (X0,Z0). Para programação em torno X é sempre o valor do diâmetro.

Exemplo:

Coordenadas Cartesianas

X Z

A 2 6

B 2 3.

C 5 2

D 4 - 2

E - 2 - 3

F - 4 2

Exemplo de programação:

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS X Z A 20 50 B 20 40 C 30 40 D 30 30 E 50 20 F 80 20

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS X Z A 20 0 B 20 - 10 C 30 - 10 D 30 - 20 E 50 - 30 F 80 - 30

Sistema de Coordenadas Incrementais

A origem deste sistema é estabelecida para cada movimento da ferramenta.

Após o deslocamento da ferramenta uma nova origem é estabelecida, assim para qualquer ponto atingido a origem (X0,Z0) passa a ser o ponto alcançado.

Quando a ferramenta se desloca de um ponto para o outro, as coordenadas programadas são as distancias percorridas entre os dois pontos. No exemplo o ponto D é a origem do deslocamento para E, sendo E origem para o ponto F, e assim continuamente.

Exercicio 01.

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS (Origem na Face) X Z A B C D E F G H I

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS INCREMENTAIS

X Z

DE PARA

A B B C C D D E E F F G G H H I

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS (Origem no fundo) X Z A B C D E F G H I

Exercicio 02.

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS (Origem na Face) X Z A B C D E F G H I J K

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS ABSOLUTAS (Origem no fundo) X Z A B C D E F G H I J K

PONTOS DE MOVIMENTO

COORDENADAS INCREMENTAIS

X Z

DE PARA

A B B C C D D E E F F G G H H I I J J K

Referências

Como vimos, o eixo X (Transversal) define as coordenadas de diâmetros e seu ponto de referência é a linha de centro do eixo árvore.

O eixo Z (Longitudinal) define as coordenadas de comprimentos e seu ponto de referência pode ser estabelecido em qualquer lugar dentro da área de trabalho. Essa referência pode ter origem no zero peça ou no zero máquina dependendo do deslocamento que se deseja realizar, e são ativados por códigos de funções preparatórias (G53, para zero máquina, e G54 a G59 para zero peça) que veremos mais adiante.

ZERO MÁQUINA^ ZERO PEÇA

Após a montagem da ferramenta na torre é necessário medir as distancias em X e em Z da ponta da ferramenta em relação à referência de máquina. Esses valores são gravados na máquina nos campos de corretores geométricos de ferramenta, esse procedimento é chamado de zeramento de ferramenta ou preset e pode ser feito de forma manual ou com recurso automático usando um leitor de posições.