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Atividade Individual Economia de Negócios, Exercícios de Economia de Negócios

AI para FGV/Sp - gestão financeira.

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 01/04/2025

caio-dias-cerqueira
caio-dias-cerqueira 🇧🇷

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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz Atividade
Estudante: Caio Dias Cerqueira
Disciplina: Economia dos negócios -0125-2
Turma: ONL024ZZ-POGFI0401
INTRODUÇÃO
Em linhas gerais, estudar Economia é considerar que ela é uma Ciência Social que estuda
escassez de recursos, este contexto, demonstra os desafios que gestores e empreendedores tem
em tomar decisões. É importante destacar não apenas as decisões do presente e do futuro, mas
considerar os fatores que antecedem e são resultantes das decisões dos negócios e quais as
consequências que isso gera nos bens, produtos e serviços, (MOCHÓN, 2007)
Nesse mesmo ponto de partida, a aplicabilidade da Economia dos negócios na atualidade
corrobora para refletir sobre o ambiente econômico e as demais linhas dessa ciência que geram
impactos no desenvolvimento dos negócios. Dessa forma, compreender estes elementos
possibilitam à aplicação no ambiente empresarial afim de gerar competitividade para as
organizações e agregar valor para melhores tomadas de decisões, (PARKIN, 2008).
Com essa atividade individual irei abordar o impacto da covid-19 no cenário nacional sob
ótica da oferta e da demanda bem como as implicações no segmento da celulose, apresentando
um panorama do segmento no país e reflexos na economia nacional, análise macroeconômica e
análise microeconômica.
CONTEXTO DO SETOR
A celulose no Brasil ocupou o papel de um dos principais pilares da economia nacional em
detrimento a produção de grande escala e por ser o maior exportador do mundo e o segundo
maior produtor nível global, de acordo com o Iba em 2017.
Ao longo das décadas a indústria de base florestal plantada tem se consolidado como um
modelo de bioeconomia em larga escala, que voluntariamente se submete a rigorosas
certificações internacionais. O setor gera valor compartilhado e crescimento múto por trabalhar
em conjunto com a sociedade demonstrando compatibilidade entre conservação e produção;
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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz Atividade Estudante: Caio Dias Cerqueira Disciplina: Economia dos negócios -0125- Turma: ONL024ZZ-POGFI

INTRODUÇÃO

Em linhas gerais, estudar Economia é considerar que ela é uma Ciência Social que estuda escassez de recursos, este contexto, demonstra os desafios que gestores e empreendedores tem em tomar decisões. É importante destacar não apenas as decisões do presente e do futuro, mas considerar os fatores que antecedem e são resultantes das decisões dos negócios e quais as consequências que isso gera nos bens, produtos e serviços, (MOCHÓN, 2007) Nesse mesmo ponto de partida, a aplicabilidade da Economia dos negócios na atualidade corrobora para refletir sobre o ambiente econômico e as demais linhas dessa ciência que geram impactos no desenvolvimento dos negócios. Dessa forma, compreender estes elementos possibilitam à aplicação no ambiente empresarial afim de gerar competitividade para as organizações e agregar valor para melhores tomadas de decisões, (PARKIN, 2008). Com essa atividade individual irei abordar o impacto da covid-19 no cenário nacional sob ótica da oferta e da demanda bem como as implicações no segmento da celulose, apresentando um panorama do segmento no país e reflexos na economia nacional, análise macroeconômica e análise microeconômica.

CONTEXTO DO SETOR

A celulose no Brasil ocupou o papel de um dos principais pilares da economia nacional em detrimento a produção de grande escala e por ser o maior exportador do mundo e o segundo maior produtor nível global, de acordo com o Iba em 2017. Ao longo das décadas a indústria de base florestal plantada tem se consolidado como um modelo de bioeconomia em larga escala, que voluntariamente se submete a rigorosas certificações internacionais. O setor gera valor compartilhado e crescimento múto por trabalhar em conjunto com a sociedade demonstrando compatibilidade entre conservação e produção;

nisto pode ser demonstrado pelo setor que planta, colhe e replanta cerca de 9,94 milhões de hectares de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) em 2022. O segmento realiza cultivo em áreas previamente antropizadas, substituindo pastagens de baixa produtividade por cultivo de florestas. Pode-se entender como um processo de recuperação, o que aumenta a relevância no cambate aos efeitos das mudanças climáticas, pois as árvores são uma solução natural eficiente na mitigação dessas mudanças por armazenarem dióxido de carbono, o que é a principal causa do aquecimento global. A celulose é uma commodity que é matéria-prima para a produção de diversos produtos acabados, como papel tissue (papel toalha, higiênico, guardanapos, lenços), papel de imprimir e escrever, cartão e entre outros. Para demonstrar a força no segmento na economia nacional, segue gráfico para expor o volume produzido no Brasil de Celulose. 2021 2022 19.5 21. 2.5 2. 0.5 (^) 0.

Histórico de produção de celulose no Brasil

Fibra Curta Fibra Longa Pasta de alto rendimento Figura 01 – Gráfico produção celulose no Brasil (em milhões de toneladas) Fonte: Ibá, 2022 Na sequência, abaixo ilustro em gráfico a destinação deste volume produzido no Brasil.

Como houve aumento da demanda por produtos de higiene, o consumo de papel higiênico e lenços umedecidos sentiram essa demanda que em resposta aumentaram houve aumento da capacidade produtiva das organizações para a produção da celulose. Inicialmente, o setor sentiu impacto da pandemia, mas que rapidamente demonstrou recuperação por toda flexibilidade das empresas e nova demanda do mercado. Ainda em 2020, a exportação da celulose continou a crescer, contribuindo com a balança comercial do país e que mitgou efeitos econômicos negativos de outros setores. A seguir apresentarei análise macroeconômica e microeconômica no setor considerando o impacto da covid-19. ANÁLISE MACROECONÔMICA Dentro da Economia, o estudo que é voltado para a perspectiva geral das condições de produção e crescimento econômico é a macroeconomia. Neste contexto, posso afirmar que é um ramo que estuda a tomada de decisões, comportamentos e a estrutura da economia numa visão geral, analisando o crescimento econômico, inflação, desemprego, políticas fiscais e monetárias e balança comercial. A pandemia aumentou significativamente o nível de incerteza entre indivíduos e empresas. Economistas há décadas destacam os possíveis efeitos negativos que a incerteza pode ter na economia. Em períodos de alta incerteza, a atividade econômica pode sofrer uma contração considerável. Por exemplo, quando famílias e empresas não têm clareza sobre o futuro próximo, decisões econômicas importantes são frequentemente adiadas. Isso acontece porque, diante de tanta incerteza, as famílias podem preferir economizar dinheiro para emergências, como despesas médicas ou alimentares. Da mesma forma, em um cenário de alta incerteza, as empresas ficam relutantes em investir, adiando decisões de investimento e evitando construir novas instalações ou adquirir mais equipamentos. Coletivamente, essas decisões podem intensificar o padrão de contração econômica observado em nível agregado. Quando a pandemia de Covid-19 teve início no começo de 2020, esperava-se que as indústrias enfrentassem prejuízos.No entanto, mesmo diante desse cenário, os resultados da indústria de papel e celulose foram positivos em 2020. Comparado a 2019, o setor cresceu 6,6%. Esse crescimento foi fruto de uma rápida adaptação das indústrias para atender às novas demandas que surgiram, as pessoas mudaram seu estilo de vida, e as necessidades individuais e coletivas se transformaram, mas a indústria conseguiu se adaptar e crescer. Em 2020, o Brasil manteve-se como o segundo maior produtor de celulose do mundo, com uma produção de 21 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Abaixo segue destaques dos principais pontos identificados de impacto pelo covid-19 no setor da celulose no Brasil na perspectiva macroeconômica.

Queda Inicial da demanda: como a celulose é utilizada como matéria-prima para produção de papel, com a pandemia e as medidas de lockdown o principal segmento efetado foi nas demandas por produtos de papel gráfico, que possuem demandas por escolas e escritórios. Sobretudo, a demanda de embalagens houve um grande salto, em decorrência ao uso de máscaras, luvas, compra de itens eletrônicos e compras de delivery por aplicativos. Este aumento do consumo das embalagens favoreceu os fatores de produção para as produtoras de celulose no Brasil, o que chamo de resiliência do setor em se flexibilizar com uma nova oportunidade de mercado em consequência da demanda. No cenário atual, o consumo de embalagens tem recuado, conforme ilustração abaixo da Associação Brasileira de Embalagens: Figura 03 – Produção de embalagens recua Fonte: ABRE, 2022. Agir proativamente em decorrência aos fenômenos que impactam o mercado é fundamental para sustentabilidade e sucesso do negócio. No setor de celulose, o consumo de embalagens de papel e papelão ondulado, cujo origem do recurso provém da celulose teve aumento de 1,1%, sobretudo, vem recuando, mas não por demanda de mercado, mas sim por oferta, como justificado no contexto do segmento nessa atividade.  Exportação: a pandemia acelerou tendências globais, resultando em mudanças estruturais duradouras. A digitalização e o trabalho remoto se expandiram nas empresas; o ensino a distância busca preencher a lacuna criada pelo isolamento social, e o comércio eletrônico está avançando rapidamente em vários setores. Em resumo, todas essas

Ano Receita Bruta (R$ bilhões) Variação (%) 202 0

Figura 05 – Comparação PIB da celulose Fonte: Autor, 2025. 2018 : O setor de celulose no Brasil teve uma receita bruta de R$ 86,6 bilhões, com um crescimento significativo de 13,1% em relação a 2017, (Ibá 2019); 2019 : A receita bruta aumentou para R$ 97,4 bilhões, representando um crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior, (Ibá, 2019) 2020 : Apesar da pandemia de COVID-19, o setor manteve a receita bruta de R$ 97, bilhões, sem variação em relação a 2019, (EPE, 2023); 2021 : A receita bruta cresceu para R$ 104,6 bilhões, um aumento de 7,4% em relação a 2020, (EPE, 2023); 2022 : O setor alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões, um aumento impressionante de 148,6% em relação ao ano anterior, (EPE, 2023). ANÁLISE MICROECONÔMICA Sob essa perspectiva na economia, microeconomia estuda o comportamento do individuo, empresas e mercados se concentrando nos agentes que tomam decisões, principalmente nos fatores de produção e o seu funcionamento no nível de firma, (STOCKER, 2023). Considerando o setor estudado nessa atividade, segue abaixo os principais impactos da covid-19 na análise microeconômica:  Oferta: a produção de celulose no Brasil é influenciada por diversos fatores, incluindo a disponibilidade e a qualidade dela para o processo produtivo, além de infraestrutura e tecnologia da informação. Durante a covid-19 houve impacto na oferta da celulose no mercado, em detrimento as paralisações e interrupções na cadeia de suprimentos por restrições de mobilidade que dificultaram a obtenção de insumos e a logística de transporte;

 Demanda: a celulose como matéria-prima para itens de higiene conseguiu manter os ganhos de receitas brutas em 2020 comparada ao ano de 2019, (conforme figura 05), por entrar fortemente na processo de produção de embalagens, fazendo com que produtores e indústrias de bens de consumo se reinventasse, principalmente as indústrias que fabricavam papel de imprimir e escrever adentrando a novos produtos, como o miolo para fabricação de caixas de embalagens;  Preços: os preços foram afetados por muitas flutuações durante a pandemia, resultantes da oferta e demanda. Além disso, empresas do setor operam com formação de estoques e não apenas isso, houve um período de grande escassez de aparas no mercado global. Em 2021, um grupo de analistas discutiu e um deles concluiu: “Acreditamos que os preços vão seguir sob pressão no curto prazo por causa do impacto negativo da covid-19 no consumo de celulose e do desequilíbrio de 3 milhões de toneladas entre oferta e demanda em 2020”. (Cadu Schmidt, 2021)  Custos de Produção: como mencionado, os efeitos logísticos impactaram vários setores durante a covid-19, para celulose, não foi diferente, encarecendo os insumos e aumentando os desafios logísticos, fazendo com que as empresas aproveitassem os recursos internos da melhor forma possível para obterem informações e gerenciar o orçamento.  Emprego e renda: o setor de celulose manteve o nível de empregos, embora tenha que ter enfretado muitos desafios, as empresas adotaram medidas para proteger os trabalhadores e garantir a continuidade das operações, sobretudo, as incertezas impactaram a renda e a segurança no emprego de muitos trabalhadores. CONCLUSÃO Na elaboração dessa atividade, foi possível identificar os fundamentos da análise na macroeconomia e microeconomia nos fenômenos do mercado, das empresas e nos consumidores. Enquanto um é focado no contexto amplo o outro estuda o compartamento do inviduo perante o fenômeno econômico. Adotando esse conceito para o setor da celulose no Brasil foi perceptível o impacto desde a oferta e demanda como no comportamento das pessoas no cenário do covid-19. A pandemia acelerou algumas tendências que já estavam em curso, como a digitalização e a sustentabilidade. O setor de celulose no Brasil está investindo em tecnologias avançadas e

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Política monetária. Gov.br. Brasília, [ s. d. ], Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao. Acesso em: 15 fev. 2025. IBRE/FGV – Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. [ S. l. ], 2020. Disponível em: https://portalibre.fgv.br/. Acesso em: 15 fev. 2025. PARKIN, Michael. Economia. 8. ed. São Paulo: Editora Pearson. 2008. MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall. 2007.