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Atividade Individual FGV Liderança, Exercícios de Liderança e Gestão de Equipe

Atividade Individual Liderança FGV - O DIABO VESTE PRADA

Tipologia: Exercícios

2023

Compartilhado em 24/09/2023

giuli-aparecida-padilha
giuli-aparecida-padilha 🇧🇷

4.9

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Baixe Atividade Individual FGV Liderança e outras Exercícios em PDF para Liderança e Gestão de Equipe, somente na Docsity! 1 MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL Estudante: Giuli Aparecida Padilha Disciplina: Liderança e Gestão de Equipes Turma: 0723-13 1. Introdução O presente trabalho apresenta uma análise sobre liderança e motivação no filme “O Diabo Veste Prada”, de 2006, estrelado por Meryl Streep como Miranda Priestly e Anne Hathaway como Andrea Sachs (Andy). A adaptação cinematográfica do livro que leva o mesmo nome retrata a história de Andy, recém-formada em jornalismo, em busca de uma oportunidade de trabalho que a faça progredir e alavancar sua carreira e que acaba encontrando a vaga de assistente em uma revista renomada de moda chamada Runaway que conta com Miranda como editora-chefe. Após ser contratada, Andy passa a enfrentar o comportamento autoritário e agressivo de Miranda e as consequências do trabalho pelo qual “milhares de garotas se matariam para ter”. Simultaneamente, Andy entra em desequilibro com sua vida pessoal e passa a desconhecer seus princípios e valores. 2. Desenvolvimento 2.1 Liderança e seus estilos De acordo com Silva e Agarie (2021), a liderança é um fator essencial no desenvolvimento das organizações impactando na gestão da empresa e no desempenho dos colaboradores, independente do porte e do propósito de mercado da organização. Ainda, segundo os autores, liderar é a capacidade de criar meios que incentivem e motivem os colaboradores de modo a confiar na empresa 2 parafraseando o conhecido autor do livro “O Monge e o Executivo” James Hunter (2014) que afirma que liderar é “a “habilidade de influenciar pessoas para que trabalhem com entusiasmo por objetivos identificados como voltados para bem comum, com um caráter que inspire confiança e excelência”. Além disso, de acordo com Chiavenato, a liderança pode ser observada de diferentes ângulos, como um fenômeno de influência, como um processo de redução da incerteza de um grupo, como uma relação funcional entre líder e subordinados e também como um processo em função do líder, seguidores e variáveis. Assim como Chiavenato (2004), Bortolin (2022) traz as diferentes teorias sobre liderança, como a teoria dos traços que trata do perfil do líder e suas características, as teorias comportamentais que resumidamente definem dois estilos sendo um focado no trabalho e outro nas pessoas, a teoria dos estilos de liderança que se dividem em autocrático, democrático e laissez-faire, as teorias situacionais que se baseiam de acordo com participação, metas e estilos de trabalho dos liderados e as teorias contemporâneas que defendem que a liderança pode ser aprendida e até mesmo desenvolvida dentro de uma equipe. 2.2 Motivação De acordo com Spector (2007), a motivação é um estado interno que leva o indivíduo a realizar determinadas atividades e apresentar um tipo de comportamento. Ainda segundo o autor, a motivação está associada à direção, intensidade e persistência. A direção da motivação representa as escolhas que indivíduo toma em meio a diferentes possibilidades, por exemplo, preferir assistir TV a praticar atividade física. A intensidade da motivação é o esforço necessário para desempenhar a atividade, por exemplo, para realizar a atividade física o indivíduo pode fornecer maior esforço ou menor. E por fim, a persistência é o quanto o indivíduo insiste no comportamento em um período de tempo, isto é, o indivíduo ao invés de desistir da atividade física ao ver que não emagreceu, opta por realiza-la mais vezes e melhorar a alimentação. Também segundo Spector (2007), a motivação também está associada ao desejo de alcançar um objetivo fazendo com 5 continua praticando-o e tendo resultados, isto é, mesmo sendo tirana e prepotente ela atinge as metas e avança na conquista de um espaço difícil de mercado. Miranda também é seletiva e tem os melhores em sua equipe, logo, acredita que através da constante exigência e feedbacks negativos ela “motiva” seus liderados a entregar o melhor, e eles, por medo, procuram desenvolver ainda mais suas tarefas para atingir as expectativas de Miranda. Há também um comentário bastante perspicaz de Andy em uma cena em que ela é questionada o motivo de continuar se prestando ao serviço de assistente de Miranda já que ela é uma líder ditadora e sem limites, e Andy afirma que apesar disso, admira Miranda, pois o mesmo comportamento é visto em líderes homens e eles muitas vezes são elogiados e que Miranda, por escolher se dedicar fielmente a sua carreira e possuir essa postura rígida recebe diferentes críticas e xingamentos. Essa é uma reflexão bem importante já que papéis de liderança em sua grande maioria são exercidos por homens e que quando uma mulher possui o mesmo cargo precisa ter uma postura mais doce e gentil, quando na verdade, independente de gênero a postura de um líder precisa ser assertiva, carismática e inovadora. Como sugestão de melhorias, Miranda pode continuar exigindo resultados de alto valor, mas respeitando os limites de seus funcionários e ouvindo a opinião deles, assim como propõe o estilo democrático. Dessa forma ela pode adotar uma liderança confiante já que continuará sendo admirada pelos seus liderados, mas também os inspirará de modo positivo, desfazendo o clima de medo e estresse. Miranda também pode adotar o modelo de sistema aberto, já que propõe uma nova forma de liderança e, portanto, os processos serão novos, nesse modelo ela pode exercer o papel de monitora garantindo o controle e a continuidade das atividades, mas também de negociadora propondo alternativas e estimulando a equipe, desse modo ela desempenhará as competências de comunicação, aprendizado e engajamento que lhe faltam. 6 3. Conclusão Através da análise realizada é possível observar como um estilo de liderança influencia o ambiente e a fama de uma organização, bem como é totalmente responsável pela motivação da equipe e também pelo turnover. Além de demonstrar como o papel de Miranda é autoritário, o filme também traz a questão de se trabalhar com algo e alguém que você não se identifica, como é a realidade de Andy. A postura adotada por Miranda é bastante prejudicial em relação a manter os talentos dentro da organização, embora eles admirem o conhecimento da líder, eles enxergam a Runaway como uma experiência degrau que pode abrir portas para outras oportunidades melhores e não como uma organização para permanecer já que a remuneração não é adequada para os tipos de exigências feitas por Miranda. Dentro de minhas experiências profissionais presenciei diferentes tipos de liderança, mas acredito que um grande mal dentro da engenharia civil, minha área de formação, é a formação de líderes coercitivos e nada transparentes. Atualmente, no mundo corporativo de uma multinacional em que atuo, devido a sua burocracia e conservadorismo, identifico posturas de líderes com decisões unilaterais, falta de transparência e com preferências explícitas por alguns liderados. Entretanto, existem reuniões de feedbacks mensais, o contato com a alta liderança tem se tornado mais aberto e há uma grande preocupação com a saúde dos funcionários. Acredito que toda organização é gerida por líderes que estão em constante evolução, no entanto, é fundamental que os cargos de liderança sejam ocupados por indivíduos que busquem resultados através do desenvolvimento do potencial de seus colaboradores e não através da coerção e do abuso. 7 *Referências bibliográficas BORTOLIN, Adriana. Liderança e gestão de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2022. CAVALCANTI, Vera Lucia et al. Liderança e motivação. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 650 p. ISBN 978-85-352-1348-5. Disponível em: https://profeltonorris.files.wordpress.com/2014/02/livro-teoria-geral-da- administrac3a7c3a3o.pdf. Acesso em: 26 ago. 2023. GOLEMAN, Daniel. 5 estilos de liderança e quando eles funcionam melhor. Exame, Campinas, 5 out. 2016. Disponível em: https://www.ibe.edu.br/5-estilos-de- lideranca-e-quando-eles-funcionam-melhor/. Acesso em: 26 ago. 2023. QUINN, Robert et al. Competências Gerenciais – Princípios e Aplicações. 3.ed. Elsevier, 2003. SILVA, Alex Elias da; AGARIE, Bianca. Liderança e motivação no ambiente de trabalho. Faculdade de Tecnologia de Mococa, São Paulo, p. 1-10, 2021. Disponível em: file:///C:/Users/Giuli/Downloads/339-Texto%20do%20Artigo-596-1-10- 20211216.pdf. Acesso em: 26 ago. 2023. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 4. ed. Saraiva, 2007. 481 p. Disponível em: https://doceru.com/doc/805c5v1. Acesso em: 26 ago. 2023. TADEUCCI, Marilsa de Sá Rodrigues. Motivação e liderança. Curitiba: IESDE Brasil, 2011. 184 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=rLnXwpphkBUC&oi=fnd&pg=PA11&dq=lideran%C3%A7a+&ots=Kxi0hdw uRx&sig=yBeoWGF5vXVPtB6n00K1dMBR5AE#v=onepage&q=lideran%C3%A7a&f= false. Acesso em: 26 ago. 2023.