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Guias e Dicas
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Aulas práticas da 8ª classe, Notas de estudo de Biologia

neste artigo, foi feito o levantamento de todas aulas práticas da 8ª classe.

Tipologia: Notas de estudo

2021
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Compartilhado em 23/01/2021

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Baixe Aulas práticas da 8ª classe e outras Notas de estudo em PDF para Biologia, somente na Docsity! Amélia Fonsecas Cleide Mabote Dinis Bembele Dionísia Chipanga Marzena Chaúque Sandra Machava Levantamento das Aulas Práticas de Biologia, 8ª Classe Licenciatura em Ensino de Química Universidade Save Gaza 2019 Amélia Fonsecas Cleide Mabote Dinis Bembele Dionísia Chipanga Marzena Chaúque Sandra Machava Levantamento das Aulas práticas de Biologia, 8ª Classe Universidade Save Gaza 2019 1 1. Introdução As atividades práticas podem ser definidas como uma interação entre o aluno e materiais concretos que podem ser objectos, instrumentos, livros, microscópio, entre outros. Através desta interação, estabelece-se uma relação que irá abrir possibilidades de atingir novos conhecimentos. É neste âmbito que existe uma extrema necessidade de o professor de ciências naturais em geral e em particular o professor de Biologia, conhecer a importância das aulas práticas no ensino. Este trabalho, reflecte o levantamento das várias aulas práticas que podem ser realizadas no ensino secundário, sobretudo na 8ª Classe, tendo como objectivo fulcral inculcar no estudante (futuro professor) a realização de experiências na escola, tendo em conta também os métodos alternativos. 2 2. Objectivos 2.1.Geral  Conhecer as aulas práticas do ensino secundário. 2.2.Específicos  Identificar as metodologias alternativas das aulas práticas;  Familiarizar-se com as práticas do ensino secundário;  Sugerir as formas alternativas da realização das práticas experimentais. 3 3. Metodologia Na metodologia traçam-se os passos, caminhos a usar para alcançar as metas traçadas do trabalho assim como mostram-se as limitações que surgiram durante a realização do mesmo. Para a realização do presente trabalho recorreu-se a revisão bibliográfica. Por esta permitir ao pesquisador que use material já escrito sobre o assunto da pesquisa de modo a guiar-se para melhor abalizar-se com o tema em estudo, visto que o objectivo é fazer o levantamento de práticas experimentais presentes em várias obras, no entanto teve se acesso a quatro obras de diferentes autores e editoras usadas nas escolas secundarias do primeiro ciclo concretamente 8ª classe e de seguida propor-se métodos alternativos para a realização das experiências que se adequem a realidade das escolas do país. Foram limitações na realização do presente trabalho a identificação clara e satisfatória dos métodos alternativos visto que em algumas das obras usadas constavam os métodos alternativos. Finda a revisão bibliográfica e o levantamento das práticas experimentais nas obras da 8ª classe pretende-se usar o método experimental para realizar algumas experiências levantadas de modo a conhecer, familiarizar-se com as práticas da disciplina de Biologia 8ªclasse, não obstante, pretende-se comprovar a veracidade e aplicabilidade das técnicas propostas nas experiências. 6  Agulha de ponta fina  Pipeta  Conta-gotas  Fósforos  Água destilada  Corantes  Azul-de-metileno Material biológico  Células do epitélio lingual  Infusão 4.1.2.1.Células do epitélio lingual Procedimento a) Com a face não corante de um bisturi previamente desinfectado, ou com um palito, raspa cuidadosamente a face dorsal da língua. b) Numa lâmina de vidro, onde colocaste uma solução concentrada de azul-de- metileno, dissocia com ajuda de uma água de ponta fina, o material esbranquiçado recolhido. c) Cobre a lamela. d) Observe ao microscópio (menor ampliação) e descreve a forma das células (foca e desfoca lentamente com o parafuso micrométrico). e) Faz um esquema, legendando as estruturas celulares que identificaste. 4.1.2.2.Seres unicelulares (microorganismo de uma infusão) Preparação de uma infusão Procedimento a) Com o auxílio de uma pipeta ou de um conta-gotas recolhe uma gota da parte superficial da infusão. b) Coloca-a numa lâmina e cobre com a lamela. c) Observe a preparação ao microscópio, primeiro com objectiva de menor ampliação e em seguida a maior ampliação. d) Procura desenhar os seres vivos que encontraste na preparação e tenta identifica-los, recorrendo a biografia adequada ou ajuda do professor. 7 4.2.Unidade II: Sistema ósseo muscular no Homem 4.2.1. Qual é a constituição dos ossos? Material  Osso longo (de galinha)  Lamparina  Pinça  Fósforos Procedimento a) Acende a lamparina b) Aproxima o osso da chama e deixe o arder durante cinco minutos. O que observas? 4.2.2. Que papel desempenham os componentes dos ossos? Material  2 Ossos longos semelhantes  1 Copo (identificado como A) com Ácido clorídrico muito diluído (5 partes de água, 1 parte de ácido).  1 Copo (identificado como B) com água  Etiquetas. Procedimento a) Introduz um osso no copo A e outro no copo B. b) Aguarde 48 horas. O que observas? Material  Bico de Bunsen  Fósforos  2 Ossos longos de galinha  2 Copos de 250ml  Água  Ácido clorídrico Procedimentos a) Aquecer um osso longo até a calcinação 8 b) Mergulhar um osso durante alguns dias no ácido clorídrico 4.2.3. Comprovação da existência da osseína nos ossos Material  Osso de galinha (se possível 2 ossos longos)  Ácido clorídrico ou vinagre  Tubo de ensaio ou copo de Béquer  Pinça ou mola Procedimentos a) Introduz-se um osso pó duas ou três horas num recipiente que contenha o ácido clorídrico. Se usar o vinagre, o período de imersão terá de ser mais longo, cerca de um dia porque o vinagre é o ácido mais fraco do que o ácido clorídrico. b) Passado o tempo recomendado, com ajuda de pinça ou mola, retira-se o osso do recipiente contendo o ácido e lava-se o osso com água muito bem. c) Tenta dobrar o osso, comparando com o outro que não foi mergulhado no ácido clorídrico. 4.2.4. Comprovação da existência de sais de Cálcio nos ossos Material  Osso de galinha (se possível 2 ossos longos)  Lamparina de álcool ou fogão de carvão/petróleo  Fósforos  Pinça ou mola Procedimentos a) Com ajuda de uma pinça ou mola, coloca-se um osso de galinha sobre a chama da lamparina ou do fogão por uns minutos até o osso mudar de cor. 4.2.5. A que se deve a dureza dos ossos? Material  Dois ossos frescos de preferência de um pequeno animal (galinha);  Dois gobelés ou dois recipientes de vidro semelhantes; 11 Procedimento a) Colocar 2ml de azeite num tubo de ensaio b) Juntar 2ml de água. c) Colocar umas gotas de Sudão III, agitar e esperar uns minutos. O que observas? 4.3.1.4.Para provar a presença do açúcar e amido nos alimentos Material  2 Tubos de ensaio  Vidro de relógio  Conta-gotas  Licor de Fehling  Pão  Batata  Trigo  Milho  Frutos maduros  Água iodada  Glicose Procedimentos a) Coloca-se no tubo de ensaio meia altura de glicose ou frutos maduros. b) Adiciona-se no tubo A ou Licor de Fehling e em seguida aquece-se até formar um precipitado de cor de tijolo no fundo do tubo de ensaio. c) Coloca-se o pão, farinha de milho ou trigo no vidro de relógio e com conta- gotas deita-se a água iodada sobre eles e verá que estes tornam a cor acastanhada. d) O alimento que mudar de cor de azul até preta, é sinal da presença do amido. E alimento com a cor azul indica a ausência do amido. 4.3.1.5.Para provar a presença de lípidos Material  Banha  Amendoim ou nozes  Castanha  Uma placa de Petri  Um tubo de ensaio  Papel de filtro ou jornal. 12 Procedimentos a) Deita-se uma certa quantidade de água num tubo de ensaio e adiciona-se em seguida uma pequena quantidade de gorduras. Ao observar-se o tubo de ensaio poderá notar -se que as gorduras ficam suspensas na água, quer dizer, e elas são mesmo densas do que a água. b) Pega se no papel de filtro ou uma margem do jornal e coloca-se sobre a placa de Petri e esfrega-se as nozes ou o amendoim no papel de filtro, ou na margem do jornal, em seguida, vira se o papel contra a luz do sol. c) Coloca-se outro papel sobre a placa de Petri sem esfregar (para servir de controlo). d) Coloca-se o papel em que se esfregou o amendoim a luz do sol. 4.3.1.6.Para provar a quantidade (maior ou menor) de vitamina C nos alimentos Material  Tubo de ensaio (consoante os diferentes sumos)  Solução de iodo ou de lugol  Sumos de laranja, de limão, de cenoura.  Conta-gotas Procedimentos a) Coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma quantidade de sumo, adiciona em cada tubo de ensaio, gota a gota a mesma quantidade de solução. 4.3.1.7.Verificação da presença de lípidos nos alimentos Material  Manteiga  Água  Amendoim ou castanha  Tubos de ensaio  Papel de filtro ou jornal Procedimentos a) Coloque um pouco de água no tubo de ensaio e adiciona um bocadinho de manteiga. Note que a manteiga fica suspensa na água. b) Coloque um dedo sobre a abertura do tubo de ensaio e agite rigorosamente. Verificará que a água e a manteiga não se misturam. 13 c) Com um pouco de papel de filtro ou jornal, esfregue o amendoim ou a castanha. Note a mancha translúcida no papel. 4.3.1.8.Presença do amido na batata  Material  Lamparina ou fogão  Tubo de ensaio  Conta-gotas  Solução de Fehling  Batata  Água Procedimentos a) Coloque um bocadinho de batata descascada num tubo de ensaio e adicione um pouco de água para cobrir a batata. b) Deixe ferver um pouco para extrair o amido. c) Adicione umas gotas da solução de Fehling. 4.3.1.9.Existência de proteína nos ovos e no óleo Material  Dois tubos de ensaios;  Pinça de madeira;  Conta gotas;  Lamparina de álcool;  Clara de ovo;  Óleo de amendoim ou outro óleo alimentar;  Ácido nítrico concentrado;  Amoníaco; Procedimentos a) Coloca um pouco de clara de ovo num tubo de ensaio e aquece o com lamparina; b) Juntar 5 gotas do ácido nítrico concentrado; c) Observar e escrever o que observaste; d) Deixar arrefecer; e) Juntar 5 gotas de amoníaco; f) Repete o que fizeste no primeiro procedimento usando o óleo ao invés da clara de ovo. 16 Procedimentos a) Corta o fundo da garrafa de plástico; b) Fura a rolha de plástico para que o tubo da caneta possa atravessar; c) Veda bem o buraco da rolha atravessado pelo tubo da esferográfica que ficara voltada para o interior da garrafa acta o bem com a corda; d) Corta o outro balão de modo a que ele forre o fundo da garrafa que foi cortado; e) Regista o que observaste; f) Deixa que o balão que puxaste para baixo volte a posição inicial; g) Regista o que observaste. 4.3.1.15. Quais são as características do ar que expiramos Material  Termómetro;  Espelho;  Balão de vidro;  Tubo de vidro;  Rolha  Água de cal; Procedimentos a) Com um termómetro de laboratório, verifica qual é a temperatura do ar ambiente. Em seguida, expira durante alguns segundos directamente para reservatório de mercúrio do termómetro. Lê o valor indicado, registe b) Pega no espelho e expira sobre ele durante alguns segundos regista o que observaste c) Coloca um pouco de água de cal dentro do balão. Tampa o balão com uma rolha que o teu professor já furou e onde colocou o tubo de vidro. E o teu tubo de vidro que faz a comunicação entre o interior do balão e o exterior. d) Coloca a tua boca na extremidade do tubo e expira durante 5 minutos. Observa e regista o que aconteceu á água de cal. 17 4.4. Unidade 4: Sensibilidade e Regulação 4.4.1. Sensibilidade e regulação Material  Cartolina ou qualquer papel grosso  Tinta de china ou tinta de cor preta  Agulha ou alfinete. Procedimentos a) Pintar de preto a cartolina com tinta-da- china e cortá-la em quadrados de 4x4cm. b) Fazer um orifício pequeno no centro de cada quadrado com uma agulha. c) Cada aluno deve ter um quadrado. Fechar o olho esquerdo e olhar com o outro para uma lâmpada luminosa ou para uma janela através do orifício do quadrado. d) Continuando a olhar com o olho direito, abrir pouco a pouco o olho esquerdo. Parece que o orifício do quadrado diminui. Fechar de novo olho esquerdo, o que acontece? Parece que o orifício do quadrado atinge novamente o diâmetro inicial. 4.4.1.1.Absorção intestinal Material  20cm do intestino delgado de porco seco  Rolo de fio  Clips  Gobelé ou copo de 500ml  Lamparina  Pinça de madeira  Seringa de 5ml (sem agulha)  Água destilada  Solução X (com 100ml de água destilada, 10g de Cloreto de sódio, 10g de glicose, 10g de amido, 10ml sumo de laranja e 10ml de albumina)  Licor de Fehling (A- Solução cúprica. B- Alcalina)  Indo fenol  Solução de Sulfato de cobre  Soluto de Lugol ou água iodada  Solução de Hidróxido de sódio 18 Procedimento a) Utilizando p fio, fecha uma das extremidades do intestino. b) Com auxílio da seringa introduz, através da outra extremidade do intestino a solução X, até que este fique cheio. c) Fecha esta extremidade com fio e/ou clip. d) Lava com cuidado o intestino para retirar toda a solução X que possa ter caído. e) Enche o Gobelé ou copo com água destilada. f) Coloca o intestino com a solução X dentro do Gobelé ou copo com água destilada fixando as extremidades do tubo no bordo do Gobelé ou copo. g) Deixa a montagem em repouso durante, aproximadamente 30 minutos. h) Após o tempo de repouso, retira a água destilada do copo, para 4 tubos de ensaio (aproximadamente 5mlpara cada tubo). i) Para cada tubo procede de seguinte modo:  Tubo 1: adiciona cinco gotas de indo fenol. Observa:  Tubo 2: adiciona cinco gotas de lugol ou água iodada. Observa:  Tubo 3: faz o teste de biureto Observa:  Tubo4: Faz o teste do licar de Fehling. Observa: 4.4.1.2.Dissecar o encéfalo de um mamífero (carneiro) Material  Encéfalo de um mamífero (carneiro)  Recipiente com tampa onde caiba o encéfalo 21 Procedimentos a) Observar externamente o coração, primeiro pela sua face ventral (convexa) e depois pela face dorsal (achatada). b) Identificar as aurículas. c) Com a ajuda da sonda, identifica os diferentes vasos sanguíneos. d) Com auxílio do bisturi e da pinça, retira o pericárdio e a gordura exterior. e) Com a ajuda do bisturi e da tesoura, corta a parede da artéria pulmonar. Prolonga a incisão até ao ventrículo direito. f) Faz outra incisão na parede da veia cava superior, prolongando-a até à aurícula direita. g) Procede do mesmo modo com a metade esquerda do coração. Para tal, deveras fazer um corte desde a artéria aorta até ao ventrículo esquerdo. h) Identificar as cavidades do coração, o septo e as válvulas. 22 5. Bibliografia INDE/MINED. Programa da 12a classe. Impressão DINAME. Maputo. 2010; LOFORTE, Ribeiro, Cristina. Biologia 8ª Classe. 2ª Ed. Maputo, Texto editores Lda. 2007; MAPILELE, Ercília, Fernanda, da Conceição, Paulino; ANDRADE, Anabela. Biologia 8ª Classe para todos. S/Ed, Maputo. Editora Nacional de Moçambique S.A. 2008; DIAKOS, António, da Costa; QUINCARDETE, Ivaldo. Saber Biologia 8ª Classe. 1ª Ed. Maputo, Longman Moçambique Lda, 2008.