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Biologia celular tampão, Resumos de Biologia Celular

Esse é o resumo de uma atividade de tampão

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 31/03/2025

raih-claudio
raih-claudio 🇧🇷

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BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
Estudo das Estruturas da Célula Animal com a Construção de uma Maquete
→ MEMBRANA PLASMÁTICA: presente e m todas as células, sua estrutura aparenta um “mosaico
fluído” que as envolve, interagindo com o ambiente e proporcionando a funcionalidade das
células. A membrana pode ser semipermeável, permitindo a passagem de determinados agentes.
Possui outra característica qu e é a permeabilidade seletiva, tendo como função selecionar os
agentes (moléculas ou íons) que entram na célula, bloqueando a entrada de outros. É constituída
por lipídios, proteínas (lipoproteínas), fosfolipídios (formam uma bicamada de hidrofílicos e
hidrofóbicos), colesterol e glicolipídios. Suas funções são: 1) Revestir a célula; 2) Proteger contra
agentes “invasores”; 3) Selecionar tudo que sai e entra da célula. Através da membrana, ocorre o
transporte de substâncias: 1) Passivo: o transporte ocorre segundo um gradiente eletroquímico e
não consome energia e 2) Ativo: quando ocorre contra um gradiente eletroquímico. Nesse
transporte, o ATP é a principal fonte de energia utilizada. 2 CITOPLASMA: nas células
eucariontes, compreende a região entre a membrana citoplasmática e a membrana nuclear, onde
ficam imersas as organelas. Em células procariontes, o material nuclear fica em uma região do citoplasma denominada nucleoide .
Compõem o citoplasma: c itoesqueleto, citosol, organismos citoplasmáticos (mitocôndrias, re tículo endoplasmático, aparelho de
Golgi, lisossomos, peroxissomos e ribossomos) e inclusões citoplasmáticas. Importante frisar aqui o citosol (ou matriz
citoplasmática) e as inclusões citoplasmáticas, que não serão objeto de explicação nos demais itens. O ci tosol é a parte líquida
(solução aquosa) do citoplasma on de estão água, íons, pequenas moléculas e proteínas solúveis. Já as inclusões citoplasmáticas
são grânulos ou corpúsculos não envoltos por membran as, que abarcam substâncias como lipídios, glicogênio e pigmentos. Tem
como funções a manutenção da estrutura da célula, o transporte intracelular, local onde ocorrem as reações metabólicas e a divisão
celular, além de armazenar as su bstâncias e auxiliar na movimentação da célula. 3 → NÚCLEO: é um compartimento intracelular
delimitado por uma dupla membrana (interna e externa) denominada envelope nuclear (ou carioteca) que apresenta ao longo de sua
extensão inúmeros poros que controlam a entrada e s aída de substâncias entre o núcleo e o citoplasma, constituindo a sede do
controle celular. Em seu interior abriga a maior parte do material genético da célula, o DNA. Estruturas do núcleo celular:1)
Complexo de poro nuclear são os grandes canais que permitem a passagem de moléculas polares, íons e macromoléculas entre
núcleo e citoplasma; 2) Cromatina: associa-se a diversas moléculas de RNA necessárias aos processos de expressão gênica,
replicação e reparo do DNA e também na formação dos cromossomos; 3) Nucléolo: é o principal local de síntese e montagem dos
ribossomos, responsáveis pela produção de proteínas na c élula. Além dessa função, o nucléolo também está envolvido na
regulação do ciclo celular e na resposta ao estresse celular; 4) Envoltório nuclear ou envelope n uclear: é uma estrutura dupla que
envolve o núcleo das células eucarióticas, separando -o do citoplasma. Compõe-se por duas membranas lipídicas: a membrana
nuclear interna e a externa. O envoltório é atravessado por poros nucleares, que são complexos p roteicos responsáveis pelo
transporte seletivo de moléculas entre o núcleo e o citoplasma, c omo RNA e proteínas. Além de atuar como uma barreira física, o
envoltório nuclear tem atuação na regulação da expressão gênica, na organização do material genético e na coordenação de
processos como a replicação do DNA. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: presente nas células eucarióticas, tem a função de sintetizar
as proteínas e lipídios. Consiste em uma rede de túbulos e bolsas achatadas (vesículas). Divide-se em: 4→ RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER) e 5 → RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL). O Retículo Endoplasmático Rugoso - RER recebe
essa denominação devido aos inúmeros ribossomos presentes em sua superfície externa, dan do-lhe uma aparência rugosa ou
granulada, cuja função principal é a sintetização e modificação das proteínas secretadas pela célula. A função dos ribossomos no
RER é traduzir o RNA mensageiro (mRNA) em proteínas. Já o Retículo Endoplasmático Liso - REL tem sua aparência lisa por possuir
poucos ou nenhum ribossomo em sua superfície, cuja função é de síntese de lipídios (fosfolipídeos e colesterol, p. ex.) e a
eliminação de toxinas e o armazenamento de cálcio. 6 → RIBOSSOMOS: são estruturas das células procariontes e eucariontes. Nas
células eucariontes promove a síntese proteica, motivo pelo qual são encontrados principalmente nas células do pâncreas. Surgem
a partir da fragmentação do DNA no nucléolo (RNA ribossomal) e no citoplasma (proteínas). Elas se unem durante o processo da
síntese proteica. Os ribossomos livres ficam soltos no citosol (parte líquida) da célula. Já os ribossomos ligados encontram -se
presos ao envo ltório nuclear, localizado ao redor do núcleo e, também, ao retículo endoplasmático. 7 → COMPLEXO DE GOLGI: é
uma organela fundamental envolvida no processamento, modificação, empacotamento e distribuição de pro teínas e lipídios
advindos do retículo e ndoplasmático. Consiste e m uma s érie de s acos achatados *Maquete física elabor ada com mas sinha de
modelar, sugere-se ampliar a foto para ver os detalhes do trabalho executado chamados vesículas que são organizados em pilhas.
Suas principais funções são sintetização de proteínas e lipídios, e mpacotamento e transporte. O transporte dentro do Golgi ocorre
de forma o rdenada: as vesículas chegam pelo lado mais próximo ao RE, passam por modificações ao longo das cisternas e saem
pelo lado mais próximo da membrana plasmática, onde são e nviadas para o seu destino final (fora da célula). Lisossomos e
acrossomos (espermatozóides) têm origem nesta organela. 8 → MITOCÔNDRIAS: surgiram quando uma célula animal fagocitou uma
bactéria aeróbia, passando a e xistir entre elas uma relação de simbiose, ou seja, a bactéria perdeu parte do seu genoma origin al e
passou a depender do genoma da célula. São organelas extremamente sofisticadas, apresentam: 1) membrana externa permeável
à moléculas pequenas e íons; 2) membrana interna: invaginação ou cristas mitocondriais impermeável a muitas moléculas e íons,
favorecendo a manutenção do gradiente de prótons, necessário para a produção de ATP; 3) matriz mitocondrial: contém enzimas
necessárias para o ciclo de Krebs, moléculas de ATP, água e DNA mitocondrial e 4) espaço intermembranar: região entre a
membrana externa e interna. Assim como a membrana plasmática que envolve a célula, essas membranas são bicamadas
fosfolipídicas. Presentes nas células eucariontes, são responsáveis pela respiração celular, promovendo a síntese de energia da
célula: a ATP (AdenosinaTrifosfato) - combustível necessário para o funcionamento celular. Dif erenciam-se das demais organelas
por possuírem DNA e ribossomos próprios, o que permite a sintetização de muitas de suas proteínas. Movimentam-se pe lo
citoplasma conectadas ao citoesqueleto, porém, podem ficar paradas em locais onde há maior necessidade de energia. Elas
mudam de forma, s e dividem e se fusionam umas às outras, aumentando de tamanho ou quantidade dentro de uma célula,
conforme a necessidade. Estão em maior quantidade, por exemplo, no músculo estriado cardíaco e nos espermatozóides, que
demandam muita energia. Além da produção de energia, participam do metabolismo celular (quebra de ácidos graxos e
aminoácidos), produção de calor e controle da apoptose (morte celular). 9 → LISOSSOMOS: são organelas envolvidas na digestão
intracelular. Contêm enzimas digestivas que quebram substâncias englobadas pela célula, como organelas danificadas, resíduos
celulares e materiais ingeridos. As principais funções dos lisossomos são: a) Digestão de Materiais: degradam macromoléculas, tais
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BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA

Estudo das Estruturas da Célula Animal com a Construção de uma Maquete

→ MEMBRANA PLASMÁTICA: presente em todas as células, sua estrutura aparenta um “mosaico fluído” que as envolve, interagindo com o ambiente e proporcionando a funcionalidade das células. A membrana pode ser semipermeável, permitindo a passagem de determinados agentes. Possui outra característica que é a permeabilidade seletiva, tendo como função selecionar os agentes (moléculas ou íons) que entram na célula, bloqueando a entrada de outros. É constituída por lipídios, proteínas (lipoproteínas), fosfolipídios (formam uma bicamada de hidrofílicos e hidrofóbicos), colesterol e glicolipídios. Suas funções são: 1) Revestir a célula; 2) Proteger contra agentes “invasores”; 3) Selecionar tudo que sai e entra da célula. Através da membrana, ocorre o transporte de substâncias: 1) Passivo: o transporte ocorre segundo um gradiente eletroquímico e não consome energia e 2) Ativo: quando ocorre contra um gradiente eletroquímico. Nesse transporte, o ATP é a principal fonte de energia utilizada. 2 → CITOPLASMA: nas células eucariontes, compreende a região entre a membrana citoplasmática e a membrana nuclear, onde ficam imersas as organelas. Em células procariontes, o material nuclear fica em uma região do citoplasma denominada nucleoide. Compõem o citoplasma: citoesqueleto, citosol, organismos citoplasmáticos (mitocôndrias, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomos e ribossomos) e inclusões citoplasmáticas. Importante frisar aqui o citosol (ou matriz citoplasmática) e as inclusões citoplasmáticas, que não serão objeto de explicação nos demais itens. O citosol é a parte líquida (solução aquosa) do citoplasma onde estão água, íons, pequenas moléculas e proteínas solúveis. Já as inclusões citoplasmáticas são grânulos ou corpúsculos não envoltos por membranas, que abarcam substâncias como lipídios, glicogênio e pigmentos. Tem como funções a manutenção da estrutura da célula, o transporte intracelular, local onde ocorrem as reações metabólicas e a divisão celular, além de armazenar as substâncias e auxiliar na movimentação da célula. 3 → NÚCLEO: é um compartimento intracelular delimitado por uma dupla membrana (interna e externa) denominada envelope nuclear (ou carioteca) que apresenta ao longo de sua extensão inúmeros poros que controlam a entrada e saída de substâncias entre o núcleo e o citoplasma, constituindo a sede do controle celular. Em seu interior abriga a maior parte do material genético da célula, o DNA. Estruturas do núcleo celular:1) Complexo de poro nuclear são os grandes canais que permitem a passagem de moléculas polares, íons e macromoléculas entre núcleo e citoplasma; 2) Cromatina: associa-se a diversas moléculas de RNA necessárias aos processos de expressão gênica, replicação e reparo do DNA e também na formação dos cromossomos; 3) Nucléolo: é o principal local de síntese e montagem dos ribossomos, responsáveis pela produção de proteínas na célula. Além dessa função, o nucléolo também está envolvido na regulação do ciclo celular e na resposta ao estresse celular; 4) Envoltório nuclear ou envelope nuclear: é uma estrutura dupla que envolve o núcleo das células eucarióticas, separando-o do citoplasma. Compõe-se por duas membranas lipídicas: a membrana nuclear interna e a externa. O envoltório é atravessado por poros nucleares, que são complexos proteicos responsáveis pelo transporte seletivo de moléculas entre o núcleo e o citoplasma, como RNA e proteínas. Além de atuar como uma barreira física, o envoltório nuclear tem atuação na regulação da expressão gênica, na organização do material genético e na coordenação de processos como a replicação do DNA. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: presente nas células eucarióticas, tem a função de sintetizar as proteínas e lipídios. Consiste em uma rede de túbulos e bolsas achatadas (vesículas). Divide-se em: 4→ RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO (RER) e 5 → RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL). O Retículo Endoplasmático Rugoso - RER recebe essa denominação devido aos inúmeros ribossomos presentes em sua superfície externa, dando-lhe uma aparência rugosa ou granulada, cuja função principal é a sintetização e modificação das proteínas secretadas pela célula. A função dos ribossomos no RER é traduzir o RNA mensageiro (mRNA) em proteínas. Já o Retículo Endoplasmático Liso - REL tem sua aparência lisa por possuir poucos ou nenhum ribossomo em sua superfície, cuja função é de síntese de lipídios (fosfolipídeos e colesterol, p. ex.) e a eliminação de toxinas e o armazenamento de cálcio. 6 → RIBOSSOMOS: são estruturas das células procariontes e eucariontes. Nas células eucariontes promove a síntese proteica, motivo pelo qual são encontrados principalmente nas células do pâncreas. Surgem a partir da fragmentação do DNA no nucléolo (RNA ribossomal) e no citoplasma (proteínas). Elas se unem durante o processo da síntese proteica. Os ribossomos livres ficam soltos no citosol (parte líquida) da célula. Já os ribossomos ligados encontram-se presos ao envoltório nuclear, localizado ao redor do núcleo e, também, ao retículo endoplasmático. 7 → COMPLEXO DE GOLGI: é uma organela fundamental envolvida no processamento, modificação, empacotamento e distribuição de proteínas e lipídios advindos do retículo endoplasmático. Consiste em uma série de sacos achatados *Maquete física elaborada com massinha de modelar, sugere-se ampliar a foto para ver os detalhes do trabalho executado chamados vesículas que são organizados em pilhas. Suas principais funções são sintetização de proteínas e lipídios, empacotamento e transporte. O transporte dentro do Golgi ocorre de forma ordenada: as vesículas chegam pelo lado mais próximo ao RE, passam por modificações ao longo das cisternas e saem pelo lado mais próximo da membrana plasmática, onde são enviadas para o seu destino final (fora da célula). Lisossomos e acrossomos (espermatozóides) têm origem nesta organela. 8 → MITOCÔNDRIAS: surgiram quando uma célula animal fagocitou uma bactéria aeróbia, passando a existir entre elas uma relação de simbiose, ou seja, a bactéria perdeu parte do seu genoma original e passou a depender do genoma da célula. São organelas extremamente sofisticadas, apresentam: 1) membrana externa – permeável à moléculas pequenas e íons; 2) membrana interna: invaginação ou cristas mitocondriais – impermeável a muitas moléculas e íons, favorecendo a manutenção do gradiente de prótons, necessário para a produção de ATP; 3) matriz mitocondrial: contém enzimas necessárias para o ciclo de Krebs, moléculas de ATP, água e DNA mitocondrial e 4) espaço intermembranar: região entre a membrana externa e interna. Assim como a membrana plasmática que envolve a célula, essas membranas são bicamadas fosfolipídicas. Presentes nas células eucariontes, são responsáveis pela respiração celular, promovendo a síntese de energia da célula: a ATP (AdenosinaTrifosfato) - combustível necessário para o funcionamento celular. Diferenciam-se das demais organelas por possuírem DNA e ribossomos próprios, o que permite a sintetização de muitas de suas proteínas. Movimentam-se pelo citoplasma conectadas ao citoesqueleto, porém, podem ficar paradas em locais onde há maior necessidade de energia. Elas mudam de forma, se dividem e se fusionam umas às outras, aumentando de tamanho ou quantidade dentro de uma célula, conforme a necessidade. Estão em maior quantidade, por exemplo, no músculo estriado cardíaco e nos espermatozóides, que demandam muita energia. Além da produção de energia, participam do metabolismo celular (quebra de ácidos graxos e aminoácidos), produção de calor e controle da apoptose (morte celular). 9 → LISOSSOMOS: são organelas envolvidas na digestão intracelular. Contêm enzimas digestivas que quebram substâncias englobadas pela célula, como organelas danificadas, resíduos celulares e materiais ingeridos. As principais funções dos lisossomos são: a) Digestão de Materiais: degradam macromoléculas, tais

como: proteínas, lipídios e ácidos nucleicos, transformando-as em componentes reutilizáveis para a célula; b) Autofagia: processo pelo qual degradam componentes celulares envelhecidos ou danificados; c) Defesa Celular: em células do sistema imunológico, os lisossomos podem degradar patógenos ingeridos; d) Processos de Apoptose: participam na morte celular programada (apoptose), liberando enzimas que ajudam na degradação das células mortas. Os lisossomos são formados a partir do complexo de Golgi e possuem uma membrana que mantém as enzimas digestivas isoladas do restante do citoplasma, evitando a digestão acidental das próprias estruturas da célula. Essas estruturas e funções são essenciais para a sobrevivência e a boa saúde da célula animal. 10 → CENTRÍOLOS: são estruturas cilíndricas e curtas formadas por conjuntos de microtúbulos, com localização próxima ao núcleo da célula, frequentemente ao redor do complexo de Golgi. Estão associados a uma área chamada material pericentriolar. Os centríolos e o material pericentriolar formam o centro organizador de microtúbulos (COMT) ou centrossomo. O COMT é a região onde a maioria dos microtúbulos se forma e de onde eles são direcionados para várias partes da célula, controlando o número, a orientação e a organização dos microtúbulos durante a ciclo celular. Auxiliam na divisão celular (mitose e meiose), desse modo, se duplicam durante o ciclo. 11 → CITOESQUELETO: constitui-se de uma rede de filamentos citoplasmáticos, que forma um esqueleto nas células eucarióticas, proporcionando suporte estrutural à célula. Exerce funções variadas, podendo destacar: 1) Movimentação de organelas, vesículas e moléculas; 2) Movimentação celular, incluindo a contração (fibras musculares) e a migração (essencial durante o desenvolvimento embrionário para a formação de órgãos, para a manutenção de diversos tecidos adultos e para a função imunológica); 3) Participação na divisão celular. Os principais elementos do citoesqueleto são:1) microfilamentos (Filamentos de Actina); 2) microtúbulos e 3) filamentos intermediários. O Citoesqueleto de Actina tem como principais funções a manutenção da forma e a movimentação celular. Já os microtúbulos são importantes na divisão celular, nas atividades ciliar e flagelar, assim como no transporte intracelular de organelas, vesículas e moléculas. Os filamentos intermediários proporcionam a resistência mecânica de células e tecidos. 12 → PEROXISSOMOS: são organelas encontradas em células eucarióticas, tanto em células animais quanto vegetais. Eles desempenham um papel fundamental no metabolismo celular, especialmente na decomposição de peróxidos e na oxidação de ácidos graxos. São compostos por: 1) Membrana Lipídica que os separa do citoplasma, rica em lipídios e proteínas, o que ajuda a manter o ambiente interno dos peroxissomos isolado do restante da célula; 2) Matéria Seca (Matrix): contém uma variedade de enzimas, que são responsáveis por reações de oxidação e pela decomposição de peróxidos, como o peróxido de hidrogênio (H2O2), que é tóxico às células; 3) Catalase: é uma das enzimas mais abundantes presente nos peroxissomos, cuja função é catalisar a decomposição do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio, protegendo a célula dos efeitos nocivos do H2O2;

  1. Oxidases: são enzimas que ajudam a oxidar ácidos graxos e outros substratos. O oxigênio é utilizado para realizar essas reações, gerando peróxidos como subprodutos; 5) Cristalização de Proteínas: são cristais de proteínas que estão envolvidos em reações específicas ou na organização estrutural interna da organela; 6) Transportadores e Canais: presentes na membrana dos peroxissomos, os quais permitem a troca de metabólitos e substratos entre o peroxissomo e o citoplasma. Os peroxissomos são fundametais s para processos metabólicos como a beta-oxidação de ácidos graxos e a detoxificação de substâncias tóxicas.