Baixe Energia Celular: ATP e Metabolismo Aeróbico e outras Resumos em PDF para Literatura Ensino Médio, somente na Docsity! Processos energéticos celulares A importância do assunto • Conhecer o processo de obtenção de energia para a vida por meio da fotossíntese. • Entender como os seres vivos extraem energia das substâncias orgânicas por meio da fermentação e da respiração aeróbica. Conceitos fundamentais SubStânCiA orgâniCA FotoSSínteSe AtP CloroPlASto nuCleotídio CloroFilA ACePtor de elétronS SintASe do AtP CAdeiA trAnSPortAdorA de elétronS FotoFoSForilAção FotóliSe dA águA CiClo dAS PentoSeS FermentAção gliCóliSe reSPirAção AeróbiCA mitoCôndriA CiClo de KrebS FoSForilAção oxidAtivA CAdeiA reSPirAtóriA teoriA quimioSmótiCA O processo da fotossíntese PLANTA FOLHA EM CORTE CÉLULA DA FOLHA Células CH2 CH CH2 CH3 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2) CH3 CH3 CH3 CH3 H H H H H 3HCH CH CH2 CO2CH3 H3C H3C N N N N C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C H O O O Mg ( MOLÉCULA DE CLOROFILA a Complexo de antena Pigmentos GRANA EM CORTE Cloroplastos VacúoloNúcleo Membrana do tilacoide Lúmen do tilacoide Grana Membrana externa Membrana interna Estroma CLOROPLASTO EM CORTE Representação dos níveis de organização das estruturas envolvidas na fotossíntese desde a folha até a molécula de clorofila. ju r a n d ir r ib e ir o MEMbRANA DO TiLACOiDE Cloroplasto, a sede da fotossíntese H1 H1 H1 H1 H1 H1 H1 H1 H1 1 NADP1 H1 H1 2e2 2e2 2e2 1 1/2 O2H2O 2 Q NADPH 2e– Fd Complexo de antena Sintase do ATP 1 Pi ADP ATP Complexo de antena Complexo de proteínas da cadeia transportadora de elétrons Plastocianina P Energia luminosa E st ro m a M em b ra na d o til ac oi d e Lú m en d o til ac oi d e Energia luminosa H1H1 Prótons Clorosplasto Síntese de AtP no cloroplasto: fotofosforilação Esquema de cloroplasto cortado mostrando a membrana, proteínas e transferência do elétron excitado pela luz do sol para as proteínas. Note que pelo transporte do elétron, íons H1 são gerados e serão utilizados para a produção do ATP pela sintetase do ATP. q (quinona), Fd (ferredoxina) e P (plastocianina) – proteínas carregadoras de elétrons. Fotólise da água 2 H2O LUZ O2 1 4 H1 1 4 e2 Água Gás Íons de Elétrons oxigênio hidrogênio ju r A n d ir r ib e ir o Ciclo das pentoses e a síntese de glicídios A d il s o n s e c c o P PP P P P P P CICLO DE CALVIN-BENSON 12 NADP1 6 CO2 12 12 12 2 10 6 ADP ATP6 ATP12 6 RuBP PGAL Combinam-se para originar outros glicídios Pi12 NADPH12 12 ADP Formados na fotólise da água e na fotofosforilação Inclusive a glicose Esquema do ciclo de Calvin-Benson. A respiração aeróbica Fase mitocondrial da respiração aeróbica Fase citoplasmática da respiração: glicólise Na fase citoplasmática ocorre a glicólise produzindo substâncias que entrarão na mitocôndria; nessa etapa não há participação de gás oxigênio. Esquema das transformações do ácido pirúvico no ciclo de Krebs. Produzido na glicólise Início do ciclo de Krebs Ácido pirúvico 1 CoA 1 NAD1 → AcetilCoA 1 NADH 1 CO2 1 H1 Ácido pirúvico AcetilCoA CoA NADH NAD1 CoA CO2 1 H1 FADH2 FAD CoA CO2 GTP 2 3 NAD1 + 3 H1 3 NADH GDP 1 Pi A d il s o n s e c c o Cadeia transportadora de elétrons A energia liberada pelos elétrons é utilizada para a produção de ATP (fosforilação oxidativa). Esse processo é semelhante ao que ocorre nos tilacoides nas células vegetais. H1 H1 H1 H1 H1 Proteínas transportadoras de elétrons NADH NAD1 FADH2 FAD 2e2 1 2 H1 1 O2 H2O Gás oxigênio ADP 1 Pi ATP CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS OU CADEIA RESPIRATÓRIA SINTASE DO ATP Espaço entre as membranas mitocondriais externa e interna Membrana interna da mitocôndria Interior da mitocôndria Mitocôndria e2 e2 e2 1 2 ju r A n d ir r ib e ir o Representação do conjunto de transportadores de elétrons da cadeia respiratória e da sintase do ATP. Esquema geral As etapas do metabolismo aeróbico, local onde acontecem e contabilidade total da produção de ATP. CITOSOL 2 Ácido pirúvico 2 CICLO DE KREBS GLICÓLISE GLICOSE 2 ATP 2 ATP Cerca de 26 ATP 2 ATP 2 ATP 2 NADH CADEIA RESPIRATÓRIA 2 NADH 6 NADH MITOCÔNDRIA 2 FADH2 Total: MEMBRANA CELULAR 30 ATP 2 Acetil- CoA A D iL S O N S E O C O O núcleo celular Cromatina Conjunto de cromossomos de uma célula em interfase. Nucléolo Estrutura globular densa constituída pela aglomeração de ribossomos em formação. Representação de uma célula genérica em corte parcial. E d il s o n A n to n io d A s il vA Envelope nuclear Delimita o núcleo. Constituído por duas membranas lipoproteicas justapostas. Núcleo celular Presente nas células eucarióticas. Características gerais dos cromossomos Contém informações codificadas (genes) que definem a estrutura e o funcionamento das células. Cromossomos são estruturas filamentosas, constituídas por uma longa molécula de DNA associada a proteínas. 2 nm DNA Nucleossomo 300 nm Filamento cromossômico básico Cromátide 700 nm Cromossomo metafásico Enrolamento helicoidal dos nucleossomos 30 nm CONDENSAÇÃO CROMOSSÔMICA (dois enrolamentos sucessivos) Grânulo de histona Esqueleto proteico A d il s o n s E c c o Níveis de organização do cromossomo em organismos eucarióticos. Arquitetura dos cromossomos Cromátides-irmãs e centrômero Quando os cromossomos se duplicam, as cromátides resultantes mantêm-se unidas pelo centrômero. Metacêntrico Submetacêntrico Acrocêntrico Telocêntrico B ra ço B ra ço C en tr ôm er o Tipos de cromossomos de acordo com a posição do centrômero. o s vA ld o s E q u E ti n Mitose A mitose é dividida em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. IL U S TR A Ç Õ E S : A D IL S O N S E C C O Cromossomos-irmãos migrando para polos opostos Encurtamento das fibras unidas aos cromossomos Nucléolo em desaparecimento Carioteca Centro celular Fibras do fuso em formação Cromossomos duplicados em condensação Fuso mitótico Cromátides-irmãs Cromossomos condensados alinhados no equador da célula Divisão citoplasmática (citocinese) Reaparecimento dos nucléolos Reorganização da carioteca Cromossomos simples em descondensação Fragmentos da carioteca METÁFASE PRÓFASE Mitose Cromossomos-irmãos migrando para polos opostos Encurtamento das fibras unidas aos cromossomos Nucléolo em desaparecimento Carioteca Centro celular Fibras do fuso em formação Cromossomos duplicados em condensação Fuso mitótico Cromátides-irmãs Cromossomos condensados alinhados no equador da célula Divisão citoplasmática (citocinese) Reaparecimento dos nucléolos Reorganização da carioteca Cromossomos simples em descondensação Fragmentos da carioteca ANÁFASE Cromossomos-irmãos migrando para polos opostos Encurtamento das fibras unidas aos cromossomos Nucléolo em desaparecimento Carioteca Centro celular Fibras do fuso em formação Cromossomos duplicados em condensação Fuso mitótico Cromátides-irmãs Cromossomos condensados alinhados no equador da célula Divisão citoplasmática (citocinese) Reaparecimento dos nucléolos Reorganização da carioteca Cromossomos simples em descondensação Fragmentos da carioteca TELÓFASE Il u s tr a ç õ e s : a D Il s O N s e C C O Citocinese Citocinese é o processo de divisão do citoplasma que leva à formação das duas células-filhas. Célula vegetal Fragmoplasto Placa celular Citocinese centrífuga Célula aNIMal estrangulamento pelo anel de actina e miosina Citocinese centrípeta Representação das citocineses em células vegetais e animais. il u s tr a ç õ e s : J u r a n d ir r ib e ir o reprodução assexuada reprodução Processo pelo qual os seres vivos originam descendentes. reprodução assexuada Tipo de reprodução em que um único genitor dá origem a descendentes geneticamente idênticos a si. Exemplo de reprodução assexuada a n d r é v a zz io s Esporângio Germinação dos esporos Esporos liberados Hifas do bolor em desenvolvimento FORMAÇÃO DOS ESPORÂNGIOS Esporulação do bolor negro do pão, o fungo Rhizopus sp. reprodução sexuada reprodução sexuada Tipo de reprodução em que duas células especializadas – os gametas – fundem-se e originam uma célula única, o zigoto ou célula-ovo, que reúne material genético dos dois gametas. gametas No geral, o gameta feminino é relativamente grande e imóvel e o gameta masculino é menor e move-se ativamente. A importância da reprodução sexuada Esse tipo de reprodução leva à formação de descendentes de vários tipos. A geração de descendência variável (variabilidade genética) constitui uma vantagem evolutiva, pois aumenta a chance de surgimento de indivíduos capazes de sobreviver e de se adaptar a diferentes condições ambientais. Meiose a d il s o n s e c c o Par de cromossomos homólogos na célula diploide parental Par de cromossomos homólogos duplicados Duplicação dos cromossomos Cromátides- -irmãs Separação das cromátides Separação das cromátides Separação dos cromossomos homólogos Interfase que precede a divisão Mitose Meiose I Meiose II Mitose Meiose A meiose é constituída por duas divisões celulares, cada uma delas com quatro fases com os mesmos nomes das fases da mitose: • Meiose I: prófase I, metáfase I, anáfase I, telófase I. • Meiose II: prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II. Formam-se, assim, quatro células- -filhas, cada uma com metade do número de cromossomos originalmente presente na célula-mãe. Distribuição de um par de cromossomos homólogos às células-filhas na mitose e na meiose. Processo em que ocorre uma duplicação cromossômica, seguida de duas divisões celulares consecutivas, a meiose I e a meiose II. etapas da prófase i prófase i É a primeira fase da meiose, a mais longa e por isso subdividida em cinco fases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diocinese. 1. Leptóteno Cromossomos homólogosCromossomo materno Centríolos Cromossomo paterno Envelope nuclear Centrômero 2. Zigóteno Início da formação do complexo sinaptonêmico 4. Diplóteno Quiasmas 3. Paquíteno Pontos de permutação Complexo sinaptonêmico 5. Diacinese Comportamento de um par de cromossomos homólogos durante a prófase I.il u s tr a ç õ e s : j u r a n d ir r ib e ir o Quiasmas e permutação Quiasmas Figuras em forma de letra X formadas pelo cruzamento em determinados pontos das cromátides dos cromossomos homólogos; são visualizadas a partir do diplóteno. permutação O quiasma é consequência de uma permutação cromossômica, processo em que cromátides de cromossomos homólogos se partem e se soldam de maneira trocada. Quebras Quiasma QuiasmaQuebras A B C Tempo D RESulTADO DAS PERMuTAÇõES o s va ld o s e q u e ti n Etapas da permutação entre cromossomos homólogos: (A) Cromossomos homólogos emparelhados; (B) surgimento de quebras; (C) formação de quiasma; (D) resultado das permutações. Comparação entre a separação dos cromossomos na meiose e na mitose • Anáfase I Fibras do fuso Cinetócoros Fibras do fuso Cinetócoro ANáFASE II DA MEIOSE e ANáFASE DA MITOSE ANáFASE I DA MEIOSE o s va ld o s e q u e ti n União dos microtúbulos do fuso aos cromossomos nas anáfases. Há separação de cromossomos homólogos duplicados. ocorre separação de cromátides-irmãs. meiose e ciclos de vida Há apenas um tipo de indivíduo, cuja constituição é diploide. Ele é formado a partir da multiplicação do zigoto, originado na união de um óvulo haploide e um espermatozoide haploide. A formação de gametas ocorre por meiose, por isso denominada meiose gamética. Há apenas um tipo de indivíduo e sua constituição é haploide. A meiose ocorre no zigoto (meiose zigótica), imediatamente após a fusão dos gametas, e dá origem a células haploides, que se desenvolvem em indivíduos haploides. CICLO HAPLOBIONTE DIPLONTE MEIOSE GAMÉTICA Espécie humana Desenvolvimento Indivíduos diploides (2n) Gametas (n) Zigoto (2n) il u s tr a ç õ e s : P a u lo M a n zi CICLO HAPLOBIONTE HAPLONTE MEIOSE ZIGÓTICA Bolor do pão Zigoto (2n) Gametas (n) Indivíduo haploide (n) Esporos (n) Bolor do pão Germinação MEIOSE MEIOSE Há alternância entre organismos haploides e diploides. O indivíduo diploide sofre meiose (meiose espórica), originando células haploides denominadas esporos. Estes, ao se multiplicarem por mitose, produzem indivíduos haploides, que formam gametas. Estes unem-se dois a dois e originam zigotos diploides, que se desenvolvem em indivíduos diploides, completando o ciclo. CICLO DIPLOBIONTE MEIOSE ESPÓRICA Samambaia MEIOSE Zigoto (2n) Gametas (n) Indivíduo haploide (n) Germinação Esporos (n) Indivíduo diploide (2n) Prótalo Desenvolvimento meiose e ciclos de vida Pa u lo M a n zi Desenvolvimento embrionário animal A importância do assunto • Compreender os aspectos gerais da embriogênese, processo pelo qual uma célula inicial – o zigoto – origina todas as células e tecidos de um animal. tipos de ovos e segmentação • Dependendo da quantidade e da distribuição dos grãos de vitelo os ovos podem ser classificados em quatro tipos básicos: oligolécito, mesolécito, megalécito e centrolécito. Grãos de vitelo CENTROLÉCITO Núcleo Núcleo Vitelo Disco germinativo MEGALÉCITO Grãos de viteloGrãos de vitelo Polo vegetativo Polo animal MESOLÉCITO TIPOS DE CÉLULAS-OVO OLIGOLÉCITO Núcleo Núcleo Grãos de vitelo CENTROLÉCITO Núcleo Núcleo Vitelo Disco germinativo MEGALÉCITO Grãos de viteloGrãos de vitelo Polo vegetativo Polo animal MESOLÉCITO TIPOS DE CÉLULAS-OVO OLIGOLÉCITO Núcleo Núcleo Blastômeros Micrômeros Macrômeros Disco germinativo (vista em corte longitudinal) SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA Quantidade pequena de vitelo distribuída de forma mais ou menos homogênea. Quantidade relativamente grande de vitelo distribuída de forma desigual. Segmentação holoblástica e igual. Segmentação holoblástica e desigual. Blastômeros Micrômeros Macrômeros Disco germinativo (vista em corte longitudinal) SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA il u s tr a ç õ e s : a d il s o n s e c c o Grãos de vitelo CENTROLÉCITO Núcleo Núcleo Vitelo Disco germinativo MEGALÉCITO Grãos de viteloGrãos de vitelo Polo vegetativo Polo animal MESOLÉCITO TIPOS DE CÉLULAS-OVO Núcleo Núcleo Grãos de vitelo CENTROLÉCITO Núcleo Núcleo Vitelo Disco germinativo MEGALÉCITO Grãos de viteloGrãos de vitelo Polo vegetativo Polo animal MESOLÉCITO TIPOS DE CÉLULAS-OVO OLIGOLÉCITO Núcleo Núcleo Blastômeros Micrômeros Macrômeros Disco germinativo (vista em corte longitudinal) SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA Muito vitelo acumulado no citoplasma. Quantidade relativamente grande de vitelo concentrada na região central. Segmentação meroblástica Segmentação superficial Blastômeros Micrômeros Macrômeros Disco germinativo (vista em corte longitudinal) SEGMENTAÇÃO SUPERFICIAL SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA il u s tr a ç õ e s : a d il s o n s e c c o Tipos de ovos e segmentação gastrulação • Na gastrulação: – Ocorre intensa migração das células embrionárias, com desaparecimento da blastocela e surgimento do arquêntero ou gastrocela, o “esboço” do tubo digestório. – O arquêntero se comunica com o meio externo através de uma abertura denominada blastóporo, que pode dar origem à boca ou ao ânus. • Dependendo do destino do blastóporo os animais são classificados como deuterostômios, em que o blastóporo origina a boca, ou protostômios, em que o blastóporo origina o ânus. – são deuterostômios os cordados e os equinodermos. – são protostômios os nematódeos, os moluscos, os anelídeos e os artrópodes, entre outros invertebrados. O estágio que sucede a blástula é chamado gástrula e o processo de sua formação é a gastrulação. Os anexos embrionários Embrião de galinha mostrando a localização dos anexos embrionários. Répteis, aves e mamíferos apresentam anexos embrionários, estruturas externas ao embrião que têm por função obter nutrientes, armazenar excreções e manter um ambiente aquoso e protegido para o embrião realizar trocas gasosas. Resto de albume (clara) Casca do ovo Câmara de ar Saco vitelínico Bolsa membranosa que envolve o vitelo formada por mesoderma e endoderma. Cório Membrana formada por mesoderma e ectoderma, que envolve todos os outros anexos. Âmnio Bolsa formada por ectoderma e mesoderma que envolve o embrião. Alantoide Bolsa que armazena excretas do embrião, formada por endoderma e mesoderma. a d il s o n s e c c o Reprodução humana A importância do assunto • Adquirir conhecimentos sobre a reprodução humana e aplicá-los para decidir e controlar sua própria reprodução. Conceitos fundamentais sistema genital feminino vagina pudendo feminino útero endométrio Clitóris tubas uterinas ovários ovulação Corpo-amarelo sistema genital masCulino pênis esCroto testíCulo ejaCulação duCtos deferentes glândulas seminais esperma próstata estrógeno hormônios sexuais menstruação hormônio estimulante do folíCulo hormônio luteinizante Cordão umbiliCal progesterona testosterona parto CiClo menstrual gravidez plaCenta gonadotrofina CoriôniCa vilosidades CoriôniCas ovulogênese O processo de formação dos gametas femininos – a ovulogênese – inicia-se antes do nascimento da mulher, em torno do terceiro mês de sua vida intrauterina. 1. Células diploides precursoras dos óvulos, as ovogônias, param de se multiplicar, crescem e iniciam a meiose, passando a ser chamadas ovócitos primários. 2. A meiose é interrompida e os ovócitos primários permanecem estacionados na prófase I. Cada ovócito está envolto por algumas camadas de células, constituindo um folículo ovariano. 3. A partir da puberdade, aproximadamente a cada 28 dias, a liberação de FSH estimula o desenvolvimento de alguns folículos. No entanto, geralmente apenas um deles amadurece em cada ciclo. 4. O ovócito primário do folículo maduro conclui a primeira divisão da meiose e origina um ovócito secundário e um glóbulo polar que logo degenera. 5. O ovócito secundário prossegue a segunda divisão meiótica até a metáfase II, quando o folículo se rompe (fenômeno denominado ovulação). O ovócito secundário liberado, denominado óvulo, só completará a divisão se houver fecundação. 6. Caso o ovócito secundário seja fecundado por um espermatozoide, forma-se o segundo glóbulo polar e surge o zigoto. No ovário, as células do folículo rompido na ovulação desenvolvem-se, originando o corpo-amarelo. sistema genital masculino O sistema genital masculino compõe-se de órgãos externos, o pênis e o escroto, e de órgãos internos, entre os quais se destacam os ductos deferentes, as glândulas seminais e a próstata. Pelos pubianos Escroto com testículos Abertura da uretra Glande Pênis Osso púbis Uretra Corpo esponjoso Glande peniana Prepúcio Escroto Epidídimo Testículo Glândula bulbouretral Próstata Ânus Glândula seminal Bexiga urinária Reto Ducto ejaculatório Pênis Corpo cavernoso Ducto deferente il u s tr a ç õ e s :j u r a n d ir r ib e ir o sistema genital masculino • pênis: órgão copulador masculino, constituído por tecido erétil. Perto da extremidade o tecido expande-se e forma a glande, que é protegida pelo prepúcio. • escroto: bolsa musculocutânea que aloja os testículos. Nos testículos são produzidos os gametas masculinos (espermatozoides) e o hormônio sexual masculino (testosterona). • ductos deferentes: dois tubos finos, por onde os espermatozoides provenientes dos testículos passam. No abdome unem-se ao ducto ejaculatório, que desemboca na uretra. • glândulas seminais: produzem e eliminam sua secreção no ducto ejaculatório, durante o orgasmo. Essa secreção constitui a maior parte do esperma (fluido formado por espermatozoides e líquidos nutritivos que é liberado na ejaculação). • próstata: glândula que envolve a porção inicial da uretra. A secreção prostática é lançada na uretra e no ducto ejaculatório por meio de diversos canais. Hormônios sexuais: estrógeno e progesterona • Estrógeno: produzido principalmente pelas células do folículo ovariano em desenvolvimento, é responsável pelo aparecimento das características secundárias da mulher. Também induz o amadurecimento dos órgãos genitais e promove o impulso sexual. • Progesterona: produzida principalmente pelo corpo-amarelo, atua, em conjunto com o estrógeno, na preparação da parede uterina para receber o embrião. Principais hormônios reprodutivos e sua ação no organismo feminino Glândula Hormônio Órgão-alvo Principais ações Hipófise FSH Ovário Estimula o desenvolvimento do folículo, a secreção de estrógeno e a ovulação. LH Ovário Estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo-amarelo. Prolactina Mamas Estimula a produção de leite (após estimulação prévia das glândulas mamárias por estrógeno e progesterona). Ovário Estrógeno Diversos Atua no crescimento do corpo e dos órgãos genitais; estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias. Sistema genital Estimula a maturação dos órgãos genitais e a preparação do útero para a gravidez. Progesterona Útero Completa a preparação da mucosa uterina, mantendo-a pronta para a gravidez. Mamas Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias. hormônios sexuais: testosterona • testosterona: produzida por células dos testículos, é responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas. Também induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e, juntamente com o FSH e o LH, estimula a produção de espermatozoides. A testosterona começa a ser produzida ainda na fase embrionária; é sua presença no embrião que determina o desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos. A ausência de testosterona ou a falta de receptores para esse hormônio nas células do embrião fazem com que ele desenvolva o sexo feminino. Sétima Semana Décima Semana naScimento HOMEM MULHER Glande peniana Escroto em formação Pênis Estrutura genital indiferenciada Uretra Escroto Ânus Ânus Cauda Clitóris Lábios maiores em formação Lábios menores em formação Lábios maiores Lábios menores Ânus Glande clitoriana Abertura da vagina c a r lo s e s te vã o s im o n k a Diferenciação dos órgãos genitais humanos. Controle hormonal do ciclo menstrual • A partir da puberdade, a mulher entra na fase reprodutiva, em que periodicamente o organismo feminino prepara-se para uma possível gravidez, produzindo óvulos e desenvolvendo o endométrio para a eventualidade de receber um embrião. • Se a fecundação não ocorre, o endométrio sofre uma descamação e é eliminado pela vagina (menstruação). O intervalo entre o início de uma menstruação e o da menstruação seguinte é chamado ciclo menstrual e nesse período as taxas dos hormônios sexuais sofrem variações expressivas. fecundação e nidação Vagina Trofoblasto Blastocela Blastocisto Zona pelúcida sendo digerida Embrioblasto Mórula Zona pelúcida Cérvix uterino Útero Nidação Endométrio Ovário Células foliculares ovarianas Zona pelúcida Ovócito secundário Núcleo do óvulo Glóbulos polares Núcleo do espermatozoide Fecundação ClivagensBlastômeros Ovulação Tuba uterina a d il s o n s e c c o A fecundação ocorre no primeiro terço da tuba uteri- na, e, em geral, nas primeiras 24 horas após a ovulação. O zigoto chega ao útero cerca de 3 dias após a fecundação, no estágio de mórula. Por volta do 7º dia após a fecundação, no estágio de blástula, ele implanta-se na mucosa uterina, fenômeno chamado de nidação. Parte do sistema genital feminino, mostrando a sequência de desenvolvimento, desde a ovulação até a nidação do embrião. A placenta • A placenta é formada pelo desenvolvimento conjunto da parede uterina e das vilosidades coriônicas do embrião. • Pela placenta ocorrem trocas de substâncias entre a mãe e o filho. • A placenta se comunica com o embrião pelo cordão umbilical, uma estrutura tubular originada a partir de tecidos extraembrionários e que contém em seu interior vasos sanguíneos pelos quais o sangue do embrião vai e volta da placenta. Mãe Filho Alimento e gás oxigênio Excreções e gás carbônico Circulação sanguínea na placenta. Ju r a n d ir r ib e ir o Capilares do embrião Veia umbilical Artérias umbilicais Cório (embrionário) Porção materna da placenta Lacuna de sangue materno Veias maternas Artérias maternas Cordão umbilical Fase fetal Ocorrências marcantes no desenvolvimento embrionário humano Idade do embrião Evento 24 horas Primeira divisão do zigoto, com formação de duas células. 3 dias Chegada do embrião à cavidade uterina. 7 dias Implantação do embrião no útero. 2,5 semanas Organogênese em curso. Início da formação da notocorda e do músculo cardíaco; formação das primeiras células sanguíneas, do saco vitelínico e do cório. 3,5 semanas Formação do tubo nervoso. Primórdios de olhos e orelhas já são visíveis; diferenciação do tubo digestório, com formação das fendas na faringe e início de desenvolvimento do fígado e do sistema respiratório; o coração começa a bater. 4 semanas Aparecimento de brotos dos braços e das pernas; formação das três partes básicas do encéfalo. 2 meses Início dos movimentos. Já é possível identificar a presença de testículos ou ovários; tem início a ossificação; os principais vasos sanguíneos assumem sua posição definitiva. 3 meses O sexo já pode ser identificado externamente; a notocorda degenera. 4 meses A face do embrião assume aparência humana. 3o trimestre Os neurônios tornam-se mielinizados; ocorre grande crescimento do corpo. 266o dia Nascimento. Na nona semana de vida, o embrião tem cerca de 2,5 cm de comprimento e aparência tipicamente humana. Nessa época também se inicia a formação dos ossos, e o embrião passa a ser chamado feto.