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TÓPICOS ABORDADOS -Introdução a bioquímica: procedimentos analíticos, principais amostras utilizadas, processamentos das amostras sanguíneas (diferenças dos tubos), fase analítica, equipamentos utilizados, fase pós analítica, controle de qualidade. -Distúrbios do metabolismo de carboidratos: processo de glicogênese, glicogenólise, gliconeogênese, hipoglicemia e suas causas, hiperglicemia e diabetes mellitus, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, diabetes gestacional, dosagem da glicemia, doenças consequentes a diabetes. -Proteínas: conceito, proteínas totais no sangue e proteínas de valor clínico.
Tipologia: Notas de estudo
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Testes bioquímicos: diagnóstico, monitoramento de tratamentos, monitoramento do curso da doença, avaliação do prognóstico, triagem. São utilizadas amostras de sangue, urina e líquidos cavitários. PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS FASE PRÉ-ANALÍTICA: orientações ao paciente, coleta da amostra, transporte da amostra, processamento da amostra e armazenamento. As variáveis podem influenciar nos resultados. Principais amostras utilizadas: Líquor: sua função é o fornecimento de nutrientes ao cérebro e proteção mecânica de células neuronais. Examinado na suspeita de acidente vascular cerebral, meningite, doença desmielinizante, leucemias, linfomas... Dosagens bioquímicas: glicose e lactato (meningites), proteínas (redução das leucemias), cloretos, ureia, lactato desidrogenase. Sua coleta sem anticoagulantes entre a 3 e 4 vértebras em 3 tubos (bioquímico e imunologia, microbiologia e citologia). Líquido sinovial: sua função é preenchimento dos espaços livres intra-articulares. Permite movimentos articulares sem causar danos, produção e reabsorção de líquidos mantendo o equilíbrio fisiológico. Retirado das articulações (artrocentese – coleta com heparina); dosagens bioquímicas podem auxiliar na diferenciação do tipo de artrite, infecciosa ou não) Dosagens bioquímicas: glicose (redução da artrite infecciosa), proteínas totais, ácido úrico... Líquido aminiótico (amniocentese): sua função é crescimento externo simétrico do embrião, barreira contra infecções, proteção mecânica contra traumatismos, possibilita que o feto se mova livremente, função de nutrição e excreção. Diagnóstico pré-natal de doenças congênitas, avaliar a maturidade fetal e avaliar infecção intra-uterina. Dosagens bioquímicas : fosfolipídeos (lecitina, fosfatidiglicerol), α-fetoproteína. OBS: α-fetoproteína aumentada em pessoas não gestantes é indicativo de doenças hepáticas, como hepaticocarcinomas. Líquido pleural (toraconcentese): sua função é lubrificação pulmonar. Pode ser classificada em transudato (insuf. cardíaca congestiva, cirrose hepática...) ou exsudato (tuberculose, neoplasias..) Dosagens bioquímicas: proteínas, LDH, Ph, amilase... Líquido ascítico: proteção da cavidade abdominal, lubrificando e reduzindo o atrito entre os órgãos. Utilizado para determinar causas da ascite (albumina soro/líq. ascítico). Elevação do gradiente: cirrose (causa acúmulo de um filtrado do plasma na cavidade abdominal). Explique como ocorre o diagnóstico da meningite.
Dosagens bioquímicas: amilase, albumina... Urina (existem diferentes exames de urina): Urina 24h, urina com outros intervalos de tempo, urina aleatória e primeira urina da manhã. Dosagens bioquímicas : urina 24 horas (creatinina, eletrólitos, proteínas totais, albumina..); urina com outros intervalos (amilase); urina aleatória (proteínas totais, albumina..); primeira urina da manhã (EQU). Sangue: venoso, arterial ou capilar (a escolha do local é importante) Procedimento de coleta sanguínea:
Regulação da glicemia, ocorre da seguinte maneira: ESTADO ALIMENTADO
o DIAGNÓSTICO DM TIPO 1: geralmente é mais fácil, uma vez que a hiperglicemia aparece abruptamente, sendo acompanhada por sérios distúrbios metabólicos. o DIAGNÓSTICO DM TIPO 2: mais difícil. As alterações metabólicas não são tão evidentes (sintomas demoram mais a aparecer). DOSAGEM DA GLICEMIA Jejum ou casual: Jejum de 8 horas / amostra do plasma (fluoretado) livre de hemólise. Pode ser soro. Estabilidade de 3 dias entre 2-8C. TOTG – TESTE CURVA GLICÊMICA - (+ sensível): pode ser afetado por alguns fatores como duração do jejum, ingestão de carboidratos, uso de medicamentos, idade, velocidade de ingestão, volume administrado, postura, ansiedade, cafeína. Jejum de 12h Dieta controlada nos 3 dias anteriores (ingestão de 150g de carboidrato por dia); Utilizado 1,75g de glicose por quilograma de peso até o máximo de 75g. Dissolver em 300ml de água. Verificar glicemia 2 horas após ingestão. Verificar a resistência do açúcar mediante a uma curva glicêmica – taxa de glicose - (30min/30min/30min/30min) - DOSAGEM DA HB GLICADA Não precisa de jejum Amostra: sangue total com EDTA. Estabilidade de 1 semana entre 2-8C. MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE DIABÉTICO
Glicemia de jejum Auto-monitoramento glicêmico: preferencialmente em jejum. Glicemia pós-prandial: coleta após refeição até 2H. Hemoglobina glicada: reflete o controle glicêmico de um período de até 120 dias antes do exame. Meta: <7%. Em pacientes que apresentam algum tipo de hemoglobinopatia, deve-se considerar o teste de frutosamina. TESTE DE FRUTOSAMINA (glicose + lisina) Revela o controle glicêmico das últimas 2-3 semanas. Ocorre devido a interação entre a glicose plasmática e a lisina, presente na molécula de albumina e de outras proteínas. Amostra: soro ou plasma (heparina ou EDTA). Sem jejum. Valores elevados podem ser observados no DM. Valores reduzidos podem ser verificados nas situações de hipoalbuminemia. EXERCÍCIOS FÍSICOS X HIPOGLICEMIA NO DIABÉTICO A recomendação para diabéticos é de 150 minutos de exercícios de moderada intensidade por semana ou 75 minutos de exercícios de alta intensidade pode semana. Devem ser realizados diariamente ou cada 2 dias. Monitoramento da glicemia (se estiver abaixo de 100mg/dl, intergir 15-30g de carboidrato) Se o exercício tiver duração superior a 60 minutos, deve haver reposição de carboidratos. DOENÇAS CONSEQUENTES A DIABETES: Doença renal: crônica que atinge cerca de 35% dos diabéticos. É uma complicação que se manifesta 10-15 anos após o diagnóstico. Alterações microvasculares; A nefropatia diabético pode evoluir para um IRC (insuficiência renal crônica). Albuminúria alta: nefropatia incipiente (não transparente). Albuminpuria muito alta: nefropatia evidente. Retinopatia Alterações microvasculares na retina; Principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20-74 anos. Após 20 anos de doença, mais de 90% dos diabéticos tipo 1 e 60% dos diabéticos tipo 2 apresentam algum grau de retinopatia.
PRINCIPAIS CAUSAS DE PROTEINÚRIA (proteína em excesso na urina) Devido a doença glomerular: acima de 1g/dia, normalmente indica uma lesão glomerular. Principal proteína excretada é a albumina. ex: nefropatia diabética. PROTEÍNAS DE VALOR CLÍNICO Albumina: mais abundante no plasma humano (aprox.. 60%) e é sintetizada no fígado. Atua nos processos de regulação osmótica, transporte e armazenamento. Principal componente proteico da urina, liquor, liquido amniótico. 1 - fetoproteína (AFP): glicoproteína sintetizada no fígado fetal, saco vitelino. Umas das primeiras a aparecer no soro de mamíferos durante o desenvolvimento do embrião. Em adultos não gestantes, indica-se elevação na doença hepática (hepatite viral, crônica, cirrose ou câncer). Proteína C reativa (PCR): proteína capaz de ligar-se ao polissacarídeo C da parte de Streptococcus pneumoniae. Presente no plasma de pacientes com doenças agudas. Envolvida com o sistema imunológico (fagocitose e lise de bactérias e vírus). Uma das principais proteínas de fase aguda (inflamação). Imunoglubulinas: Anticorpos sintetizados pelo sistema imune (linfócitos B). AMINOÁCIDOPATIAS Fenilcetonúria: Deficiência da fenilalanina hidroxilase (acúmulo de fenilalanina e fenilcetonas). O acúmulo deste aminoácido prejudica o desenvolvimento e o funcionamento do cérebro. Pacientes podem desenvolver: microcefalia. Tirosinemia: doença genética caracterizada por aumento das concentrações de tirosina no sangue. Deve-se a deficiência de enzimas que atuam no metabolismo de tirosina. Homocistinúria: aumento das concentrações de aminoácidos contendo enxofre (homocisteína). Causada pela inibição da cistationina β-sintase. Pode ocorrer osteoporose intensa, complicações cardiovasculares. Acima 1g/dia: lesão glomerular. Acima de 3,5g/ dia: síndrome nefrótica.