Baixe Aricilina®: Indicações, Contraindicações, Precauções e Dosagem e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Química, somente na Docsity! ARICILINA® Blau Farmacêutica S.A. Pó injetável 5.000.000 UI Blau Farmacêutica S/A. MODELO DE BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE RDC 47/09 Aricilina® benzilpenicilina potássica APRESENTAÇÕES Pó injetável. Embalagem contendo 50 frascos-ampola de 5.000.000 UI. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR USO ADULTO OU PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada frasco-ampola contém: benzilpenicilina potássica....................................................................................................................................... 5.000.000 UI I- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 1. INDICAÇÕES A Aricilina® está indicada no tratamento de infecções ocasionadas por bactérias sensíveis à penicilina G e sua ação é bactericida. A terapêutica deverá ser orientada por estudos bacteriológicos (incluindo testes de sensibilidade) e pela resposta clínica. Nas seguintes situações clínicas, ocorrem usualmente respostas a doses adequadas de Aricilina®: − Infecções estreptocócicas (grupo A, sem bacteremia). − Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele. − Infecções venéreas: sífilis, bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta. − Profilaxia da glomerulonefrite aguda e doença reumática. − Profilaxia de recorrências da febre reumática e/ou coreia. 2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Farmacocinética e Farmacodinâmica A Aricilina® (penicilina G potássica ou benzilpenicilina potássica) é uma penicilina natural, do grupo dos beta-lactâmicos que exerce ação bactericida durante o estágio de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Atua por inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular. Aproximadamente 60% das benzilpenicilinas administradas se ligam às proteínas plasmáticas e se distribuem amplamente pelos vários tecidos do organismo. Os níveis mais elevados são encontrados nos rins e, em menores concentrações, no fígado, pele e intestinos; a presença da benzilpenicilina ocorre em menor grau no líquor. Com função renal normal, a droga é rapidamente excretada pelos túbulos renais. Em recém-nascidos e crianças pequenas, como em indivíduos com função renal comprometida, a excreção encontra-se consideravelmente retardada. A benzilpenicilina desempenha elevada atividade “in vitro” contra estafilococos (exceto as cepas produtoras de penicilinase), estreptococos (grupos A, C, G, H, L e M) e pneumococos. Outros microrganismos sensíveis à atividade terapêutica da benzilpenicilina são: Neisseria gonorrhoeae, Corynebacterium diphtheriae, Bacillus anthracis, Clostridium sp., Actinomyces bovis, Streptobacillus moniliformis, Listeria monocytogenes e Leptospira. O Treponema pallidum é extremamente sensível à ação bactericida da benzilpenicilina. 3. CONTRAINDICAÇÕES A Aricilina® está contraindicada para pacientes com hipersensibilidade as penicilinas e cefalosporinas. Em caso de dúvida, é essencial que o médico esteja presente durante a primeira administração, para tratar qualquer possível reação anafilática. É possível a ocorrência de reação de sensibilidade cruzada em pacientes alérgicos a penicilinas ou a outros antibióticos beta- lactâmicos. 4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Para a prescrição de Aricilina®, é necessário realizar anamnese preliminar, buscando identificar um passado alérgico, particularmente, relacionado com hipersensibilidade aos antibióticos beta-lactâmicos. Caso ocorra uma reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser interrompido. A utilização de Aricilina® deve ser realizada com extremo cuidado em pacientes sensíveis, devido à possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade cruzada entre penicilinas e cefalosporinas em 5 a 10% dos casos; uma monitoração cuidadosa é necessária na primeira administração. Reações de hipersensibilidade que ocorram com estas duas famílias de antibióticos podem ser sérias ou mesmo fatais. Devem-se realizar culturas ao término do tratamento para detectar se os estreptococos foram totalmente erradicados, caso contrário, as sequelas da doença estreptocócica poderão surgir. Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente quando são utilizados regimes de altas doses, recomendam-se avaliações periódicas das funções renal e hematopoiética. O uso de antibióticos poderá resultar em proliferação de microrganismos resistentes, assim é essencial uma constante observação do paciente. Se aparecerem novas infecções por bactérias ou fungos durante a terapia, devem-se tomar medidas apropriadas. Durante a administração intramuscular do medicamento, devem-se evitar acidentes, incluindo injeção intra-arterial direta ou próxima às artérias, que podem resultar em danos neuromusculares graves, como a mielite transversa com paralisia permanente, a necrose e gangrena de porções mais próximas das extremidades e nos locais de injeção. Pode também ocorrer palidez imediata, cianose ou lesões musculares nas extremidades distal e proximal do local de injeção seguidas de formação de vesículas, edema intenso, requerendo fasciotomia anterior e /ou posterior na extremidade inferior. As reações descritas ocorrem com maior frequência em crianças pequenas. Injeções em nervos ou próximas a nervos podem resultar em lesões permanentes. Uso durante a gravidez: As penicilinas atravessam a barreira placentária, mas não existem relatos de problemas para o feto. Categoria de risco na gravidez: B. Blau Farmacêutica S/A.