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Guias e Dicas
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Caderno do professor de economia 20-21, Provas de Matemática

•soluções •testes •ajuda ao professor

Tipologia: Provas

2021
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Compartilhado em 12/05/2021

Madalenaasantos
Madalenaasantos 🇵🇹

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Baixe Caderno do professor de economia 20-21 e outras Provas em PDF para Matemática, somente na Docsity! CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR !Planificações ! Testes por unidade com soluções ! Testes globais por período com soluções ! Soluções do manual MARIA JOÃO PAIS • MARIA DA LUZ OLIVEIRA • MARIA MANUELA GÓIS • BELMIRO GIL CABRITO Economia A ECONOMIA A– 10.o ANO 2 INTRODUÇÃO Colegas, Assumimos, de novo, a tarefa de elaborar um conjunto de instrumentos de ensino-aprendizagem para os alunos de Economia A: o Manual do Aluno, o livro Preparação para os Testes e um vasto leque de atividades didáticas. Para o docente, elaborámos o Manual do Professor e o Caderno de Apoio ao Professor, para além de outros elementos didáticos específicos incluídos em 20 Aula Digital. O Caderno de Apoio ao Professor que vos apresentamos contém algumas inovações: um mapa de recursos que permite uma melhor planificação ou gestão dos diferentes recursos que disponibilizamos para todas as unidades do programa oficial, incluindo o Módulo Inicial; um teste de avaliação por unidade letiva e um teste global para cada final de período, ambos com as respetivas cotações e resoluções; bem como todas as soluções das questões do manual. Outras atividades são também sugeridas: uma proposta de visita de estudo, uma proposta de exploração de um filme, a utilização de recursos didáticos tais como as webquestions, por exemplo, completam este instrumento de apoio à gestão curricular da disciplina de Economia A. Reconhecendo que o recurso a materiais inovadores é sempre um elemento de motivação e utilidade, iniciámos um percurso multimédia, a que o professor poderá aceder, em sala de aula (20 Aula Digital), com um conjunto alargado de atividades para ilustração de conteúdos programáticos e para síntese ou avaliação dos conteúdos lecionados. Considerando a investigação/pesquisa uma das grandes finalidades do ensino prevista no programa homologado e nos objetivos do sistema educativo vigente, propomos, igualmente, alguns trabalhos nesse sentido, designados por Economia e Sociedade. Desejamos, assim, poder ter correspondido às expectativas dos colegas e ter contribuído para a nobre tarefa de ensinar. Os Autores Nota: Este caderno encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortográfico 3 1 Programa de Economia A (excerto adaptado do Programa oficial homologado) 1.1 Finalidades e objetivos da disciplina A iniciação ao estudo da Economia é hoje, no princípio do século XXI, indispensável à formação geral do cidadão português e da União Europeia, qualquer que seja o percurso académico que este venha a seguir. De facto, a iniciação ao estudo da Economia permite: • a aquisição de instrumentos fundamentais para o entendimento da dimensão económica da realidade social; • a descodificação e a sistematização da terminologia económica, hoje de uso corrente, sobretudo nos meios de comunicação social; • o desenvolvimento da capacidade de intervenção construtiva num mundo em mudança acelerada e cada vez mais global, mas onde as decisões a tomar são, quase sempre, na- cionais e, muitas vezes, de natureza ou com implicações económicas. Assim, são finalidades da disciplina de Economia A, no conjunto dos dois anos da sua lecio- nação: • Perspetivar a Economia no conjunto das ciências sociais. • Fornecer conceitos básicos da ciência económica. • Promover a compreensão dos factos de natureza económica, integrando-os no seu contexto social mais amplo. • Fomentar a articulação de conhecimentos sobre a realidade social. • Contribuir para a compreensão de grandes problemas do mundo atual, a diferentes níveis de análise. • Promover o rigor científico e o desenvolvimento do raciocínio, do espírito crítico e da capacidade de intervenção, nomeadamente na resolução de problemas. • Contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa. • Desenvolver técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, do tratamento e da apresentação da informação. • Promover a utilização das novas tecnologias da informação. • Desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo. • Fomentar a interiorização de valores de tolerância, respeito pelas diferenças, democracia e justiça social, solidariedade e cooperação. • Fomentar atitudes de não discriminação, favoráveis à promoção da igualdade de oportunidades para todos. • Contribuir para a formação do cidadão, educando para a cidadania, para a mudança e para o desenvolvimento, no respeito pelos Direitos Humanos. 4 Do exposto, resultam os seguintes objetivos para os alunos da disciplina de Economia A: I – No domínio dos conhecimentos: • Compreender a perspetiva da ciência económica na análise dos fenómenos sociais. • Integrar os fenómenos económicos no contexto dos fenómenos sociais. • Compreender conceitos económicos fundamentais. • Utilizar corretamente a terminologia económica. • Compreender normas básicas da contabilização da atividade económica das sociedades. • Compreender aspetos relevantes da organização económica das sociedades. • Conhecer aspetos relevantes das economias portuguesa e da União Europeia. II – No domínio das competências e das atitudes: • Desenvolver hábitos e métodos de estudo. • Desenvolver competências no domínio do «aprender a aprender». • Desenvolver o gosto pela pesquisa. • Desenvolver capacidades de compreensão e de expressão oral e escrita. • Pesquisar informação em diferentes fontes, nomeadamente com a utilização das novas tecnologias da informação. • Analisar documentos de diversos tipos – textos de autor, notícias da imprensa, dados estatísticos, documentos audiovisuais. • Interpretar quadros e gráficos. • Elaborar sínteses de conteúdo de documentação analisada. • Utilizar técnicas de representação da realidade como esquemas-síntese, quadros de dados e gráficos. • Fazer comunicações orais com apoio de suportes diversificados de apresentação de informação. • Estruturar respostas escritas com correção formal e de conteúdo. • Elaborar projetos de trabalho, realizá-los e avaliá-los. • Desenvolver o espírito crítico. • Desenvolver a capacidade de discutir ideias, de as fundamentar corretamente e de atender às ideias dos outros. • Desenvolver o espírito de tolerância, de respeito pela diferença e de cooperação. • Desenvolver o espírito criativo e de abertura à inovação. • Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva. 7 1.4 Avaliação A avaliação deverá ser uma prática pedagógica sistematizada e contínua, integrada no processo de ensino-aprendizagem, e que deverá incidir não só sobre os produtos mas igualmente sobre os processos, com intenção profundamente formativa. De facto, o professor deverá ter em conta os diversos fatores condicionantes das aprendizagens dos alunos, nomeadamente a sua diversidade sociocultural e a sua diversidade de estilos pessoais de aprendizagem, integrando-os nas suas preocupações e permitindo uma seleção mais adequada de estratégias de ensino-aprendizagem e de estratégias de superação de dificuldades detetadas. Do referido decorre, igualmente, a necessidade de recorrer a estratégias, técnicas e instrumentos diversificados de avaliação. Por outro lado, a avaliação deverá ser sempre uma prática contextualizada, decorrendo das atividades praticadas pelos alunos na sala de aula e, quando necessário, fora dela. Assim, devem ser considerados os seguintes objetos de avaliação: • As atitudes e os comportamentos na aula, nomeadamente a assiduidade, a pontualidade e a participação nos trabalhos do dia a dia (nível de empenhamento e qualidade dessa participação). • Os conhecimentos e as competências. • A progressão no nível de consecução dos objetivos. Considera-se, ainda, fundamental que a avaliação formativa promova o desenvolvimento de hábitos e de métodos de estudo, bem como o desenvolvimento de técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, seleção, tratamento e apresentação da informação, procurada em fontes diversificadas, nomeadamente com recurso às novas tecnologias da informação e da comunicação. Por outro lado, os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados e adequados aos objetos da avaliação. Entre outros, a selecionar em função das circunstâncias concretas, sugerem-se: • Grelhas de registo de atitudes e de comportamento. • Grelhas de observação do trabalho individual e em grupo dos alunos. • Entrevistas e questionários. • Relatório de atividades, nomeadamente de visitas de estudo e de participação em debates. • Apresentações escritas e orais de trabalhos (fichas de trabalho, trabalhos de investigação, trabalhos de projeto, etc.). • Testes escritos que contemplem tipos diversificados de questões (questões objetivas de diversos tipos, questões de composição curta e questões de composição longa). • Testes orais. 8 2 Recursos didáticos disponibilizados por unidade letiva M Ó DU LO IN IC IA L Co nt eú do s O bj et iv os Re cu rs os d id át ic os d is po ni bi liz ad os Ca le nd ar iza çã o 1. A im po rt ân ci a do e st ud o da Ec on om ia 2. A lg un s c on ce ito s a re le m br ar 3. T éc ni ca s e ss en ci ai s 3. 1 In te rp re ta çã o de te xt os 3. 2 El ab or aç ão d e es qu em as 3. 3 An ál ise d e qu ad ro s 3. 4 Co ns tr uç ão d e gr áf ic os 3. 5 Re da çã o de sí nt es es d e co nc lu sõ es x Co m pr ee nd er a im po rt ân ci a do es tu do d a Ec on om ia x Co m pr ee nd er c on ce ito s x In te rp re ta r t ex to s e e sq ue m as x Ap lic ar d ife re nt es in st ru m en to s n a re pr es en ta çã o de d ad os e co nó m ic os e so ci ai s x An al isa r g rá fic os e q ua dr os x Pr od uz ir sín te se s x Re co nh ec er a d im en sã o so ci al n a a ná lis e ec on óm ic a x M an ua l – Te xt o ex po sit iv o/ ex pl ic at iv o (p ág s. 1 0 a 22 ) – Q ue st õe s n .o 1 a 10 – Av al ia çã o (p ág s. 2 3 a 25 ) – Gl os sá rio (p ág s. 2 82 a 2 91 ) – Ín di ce re m iss iv o (p ág s. 2 92 a 2 94 ) x 20 A ul a Di gi ta l – Te st e in te ra tiv o pa ra o p ro fe ss or x Ca de rn o de A po io a o Pr of es so r – Pl an ifi ca çã o de re cu rs os – So lu çõ es d a Av al ia çã o do m an ua l x 9 te m po s l et iv os (1 3, 5 h) 9 M Ó DU LO I – IN TR O DU ÇÃ O U ni da de 1 – A a tiv id ad e ec on óm ic a e a ci ên ci a ec on óm ic a Co nt eú do s O bj et iv os Re cu rs os d id át ic os d is po ni bi liz ad os Ca le nd ar iza çã o 1. 1 Re al id ad e so ci al e a s c iê nc ia s so ci ai s 1. 2 Fe nó m en os so ci ai s e fe nó m en os ec on óm ic os 1. 3 A Ec on om ia c om o ci ên ci a e o se u ob je to d e es tu do 1. 4 A at iv id ad e ec on óm ic a e os ag en te s e co nó m ic os x Co m pr ee nd er a im po rt ân ci a da di m en sã o ec on óm ic a na re al id ad e so ci al x Pe rs pe tiv ar a E co no m ia c om o um a ci ên ci a so ci al x Ju st ifi ca r a in te rli ga çã o da E co no m ia co m a s o ut ra s c iê nc ia s s oc ia is x Co m pr ee nd er o s f en óm en os ec on óm ic os c om o fe nó m en os so ci ai s x Co m pr ee nd er o o bj et o da c iê nc ia ec on óm ic a x Co nh ec er o p ap el d os a ge nt es ec on óm ic os n a at iv id ad e ec on óm ic a x M an ua l – Te xt o ex po sit iv o/ ex pl ic at iv o (p ág s. 28 a 3 7) – Q ue st õe s n .o 1 a 12 – Si nt et iza nd o (p ág s. 3 0, 3 1, 3 4, 3 7) – Es qu em at iza nd o (p ág . 3 8) – Re su m in do (p ág . 3 9) – Av al ia çã o (p ág s. 4 0 a 43 ) – Ec on om ia A pl ic ad a (p ág s. 4 4 e 45 ) – Gl os sá rio (p ág s. 2 82 a 2 91 ) – Ín di ce re m iss iv o (p ág s. 2 92 a 2 94 ) x 20 A ul a Di gi ta l – 8 te st es p ar a os a lu no s – 1 te st e pa ra o p ro fe ss or – Po w er Po in t – « Es co la : r ea lid ad e so ci al » – Po w er Po in t – « Ec on om ia : c iê nc ia so ci al » – Po w er Po in t – « A at iv id ad e ec on óm ic a e os a ge nt es ec on óm ic os » x Li vr o Pr ep ar aç ão p ar a os T es te s – Re su m o (p ág s. 2 a 4 ) – Fi ch a fo rm at iv a 1 (p ág s. 5 e 6 ) – Te st e de a va lia çã o 1 (p ág s. 7 a 9 ) – So lu çõ es d a fic ha fo rm at iv a 1 e do te st e de a va lia çã o 1 (p ág s. 7 5 e 76 ) x Ca de rn o de A po io a o Pr of es so r – Pl an ifi ca çã o de re cu rs os – So lu çõ es d as q ue st õe s, d a Av al ia çã o e da E co no m ia Ap lic ad a do m an ua l – Te st e da u ni da de 1 e so lu çõ es – Pr op os ta s d e tr ab al ho d e in ve st ig aç ão su bo rd in ad as ao te m a «E co no m ia e S oc ie da de » – O ut ra s a tiv id ad es x 5 te m po s l et iv os (7 ,5 h ) 12 U ni da de 4 – C om ér ci o e m oe da Co nt eú do s O bj et iv os Re cu rs os d id át ic os d is po ni bi liz ad os Ca le nd ar iza çã o 4. 1 Co m ér ci o – no çã o e tip os 4. 2 A ev ol uç ão d a m oe da – fo rm as e fu nç õe s 4. 3 A no va m oe da p or tu gu es a – o eu ro 4. 4 O p re ço d e um b em – n oç ão e co m po ne nt es 4. 5 A in fla çã o – no çã o e m ed id a 4. 6 A in fla çã o em P or tu ga l e n a U ni ão Eu ro pe ia x Co m pr ee nd er a sp et os im po rt an te s da d ist rib ui çã o x Co m pr ee nd er a fu nç ão d a di st rib ui çã o na a tiv id ad e ec on óm ic a x Co m pr ee nd er a fu nç ão d a m oe da nu m a ec on om ia d e tr oc a x An al isa r o fe nó m en o in fla ci on ist a x M an ua l – Te xt o ex po sit iv o/ ex pl ic at iv o (p ág s. 14 0 a 16 7) – Q ue st õe s 1 a 2 1 – Si nt et iza nd o (p ág s. 15 0, 1 57 , 1 59 , 1 60 , 1 66 , 1 67 ) – Es qu em at iza nd o (p ág . 1 68 ) – Re su m in do (p ág . 1 69 ) – Av al ia çã o (p ág s. 17 0 a 17 3) – Ec on om ia A pl ica da (p ág s. 17 4 e 17 5) – Gl os sá rio (p ág s. 28 2 a 29 1) – Ín di ce re m iss iv o (p ág s. 29 2 a 29 4) x 20 A ul a Di gi ta l – 10 te st es p ar a os a lu no s – 1 te st e pa ra o p ro fe ss or – Po w er Po in t – « A in fla çã o – no çã o, ca us as e co ns eq uê nc ia s» x L iv ro P re pa ra çã o pa ra o s Te st es – Re su m o (p ág s. 32 a 3 9) – Fi ch a fo rm at iv a 4 (p ág s. 40 a 4 2) – Te st e de a va lia çã o 4 (p ág s. 43 a 4 5) – So lu çõ es d a fic ha fo rm at iv a 4 e do te st e de a va lia çã o 4 (p ág s. 80 a 8 2) x Ca de rn o de A po io a o Pr of es so r – Pl an ifi ca çã o de re cu rs os – So lu çõ es d as q ue st õe s, da A va lia çã o e da E co no m ia Ap lic ad a do m an ua l – Te st e da u ni da de 4 e so lu çõ es – Pr op os ta s d e tr ab al ho d e in ve st ig aç ão su bo rd in ad as ao te m a «E co no m ia e S oc ie da de » – O ut ra s a tiv id ad es x 14 te m po s l et iv os (2 1 h) 13 U ni da de 5 – P re ço s e m er ca do s Co nt eú do s O bj et iv os Re cu rs os d id át ic os d is po ni bi liz ad os Ca le nd ar iza çã o 5. 1 N oç ão e e xe m pl os d e m er ca do 5. 2 O m ec an ism o de m er ca do 5. 3 Es tr ut ur a do s m er ca do s x Co m pr ee nd er o c on ce ito de m er ca do x Co m pr ee nd er o m ec an ism o de m er ca do x Co nh ec er a s d et er m in an te s da o fe rt a e da p ro cu ra x Re la ci on ar a o fe rt a e a pr oc ur a co m a v ar ia çã o do s p re ço s x Re pr es en ta r g ra fic am en te a s c ur va s da o fe rt a e da p ro cu ra x Re la ci on ar a s d es lo ca çõ es d as c ur va s da p ro cu ra e d a of er ta c om va ria çõ es d as su as d et er m in an te s x De te rm in ar o p on to d e eq ui líb rio do m er ca do x Ca ra ct er iza r d ife re nt es ti po s d e m er ca do s – m er ca do d e co nc or rê nc ia p er fe ita e m er ca do s de c on co rr ên ci a im pe rf ei ta x M an ua l – Te xt o ex po sit iv o/ ex pl ic at iv o (p ág s. 1 78 a 1 99 ) – Q ue st õe s 1 a 3 0 – Si nt et iza nd o (p ág s. 1 79 , 1 88 , 1 99 ) – Es qu em at iza nd o (p ág . 2 00 ) – Re su m in do (p ág . 2 01 ) – Av al ia çã o (p ág s. 2 02 a 2 05 ) – Ec on om ia A pl ic ad a (p ág s. 2 06 e 2 07 ) – Gl os sá rio (p ág s. 2 82 a 2 91 ) – Ín di ce re m iss iv o (p ág s. 2 92 a 2 94 ) x 20 A ul a Di gi ta l – 6 te st es p ar a os a lu no s – 1 te st e pa ra o p ro fe ss or – Po w er Po in t – « O fe rt a» – Po w er Po in t – « Pr oc ur a» – Po w er Po in t – « Eq ui líb rio d e m er ca do » – Po w er Po in t – « Ti po s d e m er ca do » x Li vr o Pr ep ar aç ão p ar a os T es te s – Re su m o (p ág s. 4 6 a 48 ) – Fi ch a fo rm at iv a 5 (p ág s. 4 9 e 50 ) – Te st e de a va lia çã o 5 (p ág s. 5 1 a 53 ) – So lu çõ es d a fic ha fo rm at iv a 5 e do te st e de a va lia çã o 5 (p ág s. 8 2 a 85 ) x Ca de rn o de A po io a o Pr of es so r – Pl an ifi ca çã o de re cu rs os – So lu çõ es d as q ue st õe s, d a Av al ia çã o e da E co no m ia ap lic ad a do m an ua l – Te st e da u ni da de 5 e so lu çõ es – Pr op os ta s d e tr ab al ho d e in ve st ig aç ão su bo rd in ad as ao te m a «E co no m ia e S oc ie da de » – O ut ra s a tiv id ad es x 12 te m po s l et iv os (1 8 h) 14 U ni da de 6 – R en di m en to s e re pa rt iç ão d os re nd im en to s Co nt eú do s O bj et iv os Re cu rs os d id át ic os d is po ni bi liz ad os Ca le nd ar iza çã o 6. 1 A at iv id ad e pr od ut iv a e a fo rm aç ão d os re nd im en to s 6. 2 A re pa rt iç ão fu nc io na l d os re nd im en to s 6. 3 A re pa rt iç ão p es so al d os re nd im en to s 6. 4 A re di st rib ui çã o do s r en di m en to s 6. 5 As d es ig ua ld ad es n a re pa rt iç ão do s r en di m en to s e m P or tu ga l e na U ni ão E ur op ei a x Re la ci on ar a a tiv id ad e pr od ut iv a co m o p ro ce ss o de fo rm aç ão d os re nd im en to s x Co m pr ee nd er o p ro ce ss o de re pa rt iç ão fu nc io na l do s r en di m en to s x An al isa r, de u m p on to d e vi st a ec on óm ic o e so ci al , o p ro ce ss o de re pa rt iç ão p es so al d os re nd im en to s x Re la ci on ar sa lá rio n om in al , t ax a de in fla çã o e sa lá rio re al x Re la ci on ar le qu e sa la ria l c om de sig ua ld ad es n a re pa rt iç ão d os re nd im en to s d o tr ab al ho x Co m pr ee nd er o c on ce ito de R en di m en to p er c ap ita x In te rp re ta r c ur va s d e Lo re nz x Co m pr ee nd er o s m ec an ism os d e re di st rib ui çã o do s r en di m en to s x An al isa r d es ig ua ld ad es n a re pa rt iç ão do s r en di m en to s e m P or tu ga l e n a U ni ão E ur op ei a x M an ua l – Te xt o ex po sit iv o/ ex pl ic at iv o (p ág s. 2 10 a 2 35 ) – Q ue st õe s 1 a 4 9 – Si nt et iza nd o (p ág s. 2 10 , 2 14 , 2 21 , 2 29 , 2 35 ) – Es qu em at iza nd o (p ág . 2 36 ) – Re su m in do (p ág . 2 37 ) – Av al ia çã o (p ág s. 2 38 a 2 41 ) – Ec on om ia A pl ic ad a (p ág s. 2 42 e 2 43 ) – Gl os sá rio (p ág s. 2 82 a 2 91 ) – Ín di ce re m iss iv o (p ág s. 2 92 a 2 94 ) x 20 A ul a Di gi ta l – 10 te st es p ar a os a lu no s – 1 te st e pa ra o p ro fe ss or – Po w er Po in t – « A re pa rt iç ão d os re nd im en to s» – Po w er Po in t – « A re di st rib ui çã o do s r en di m en to s» – Po w er Po in t – « As d es ig ua ld ad es n a re pa rt iç ão d os re nd im en to s e m P or tu ga l e n a U ni ão E ur op ei a» x Li vr o Pr ep ar aç ão p ar a os T es te s – Re su m o (p ág s. 5 4 a 58 ) – Fi ch a fo rm at iv a 6 (p ág . 5 9) – Te st e de a va lia çã o 6 (p ág s. 6 0 a 63 ) – So lu çõ es d a fic ha fo rm at iv a 6 e do te st e de a va lia çã o 6 (p ág s. 8 5 e 86 ) x Ca de rn o de A po io a o Pr of es so r – Pl an ifi ca çã o de re cu rs os – So lu çõ es d as q ue st õe s, d a Av al ia çã o e da E co no m ia Ap lic ad a do m an ua l – Te st e da u ni da de 6 e so lu çõ es – Te st e gl ob al 2 e so lu çõ es – Pr op os ta s d e tr ab al ho d e in ve st ig aç ão su bo rd in ad as ao te m a «E co no m ia e S oc ie da de » – O ut ra s a tiv id ad es x 12 te m po s l et iv os (1 8 h) 17 3.3 Sugestões de temas TEMAS PROPOSTOS PARA INVESTIGAÇÃO Unidades letivas Temas e sugestões de exploração Unidade 1 x A Escola e as desigualdades sociais como objeto de estudo das diversas ciências sociais (a Escola na I República, no Estado Novo e após a Revolução de 25 de Abril de 1974; a Escola e a reprodução das desigualdades; a Escola como motor de ascensão social; a Escola e o desemprego juvenil; a igualdade de oportunidades; os custos da Escola, por exemplo). x As Famílias: realidade social complexa estudada pelas ciências sociais (diferentes tipos de famílias; os custos dos casamentos e das separações; desigualdades de género nas famílias; famílias monoparentais; famílias recompostas; famílias solidárias, por exemplo). x A ciência económica e a Ética (respostas da Economia às situações de: desemprego; pobreza; exclusão social; desperdícios; racionalidade económica; desequilíbrios ambientais; desigualdades sociais; por exemplo). x A Ética e a racionalidade económica – uma conciliação impossível? x As atividades económicas e os agentes económicos na região onde os alunos vivem. Unidade 2 x A sociedade de consumo e o endividamento (o papel do consumo nas sociedades industrializadas; o crédito como fator de propensão ao consumo e sua relação com o rendimento disponível – o problema das escolhas; o endividamento como consequência de opções consumistas; a racionalidade económica como limite ao consumo, por exemplo). x O consumo ético (consumo e satisfação de necessidades – que necessidades?; consumo de bens e serviços produzidos com respeito por valores como o ambiente e os direitos humanos, por exemplo). x Traços da sociedade de consumo atual – (comparações temporais e sua avaliação). Unidade 3 x Desemprego – fenómeno social total (implicações pessoais, económicas, sociais e globais do fenómeno). x Economia do conhecimento e importância da qualificação de recursos humanos (a posição de Portugal na divisão internacional do trabalho; a necessidade de qualificação dos recursos humanos para subir na cadeia de valor dos produtos exportáveis; a análise do caso português: a importância crescente das empresas inovadoras; a evolução do I&D, setores institucionais que mais promovem o I&D, setores de atividade mais utilizadores de I&D, etc.). x Desemprego de longo prazo (caracterização do desemprego de longa duração por setores/ramos de atividade económica, nível de escolaridade, género, idade, formação contínua, etc.). 18 Unidade 4 x Peso dos produtos nacionais nas lojas (vestuário, calçado, bens alimentares, eletrodomésticos) – realização de uma amostra através da ida às lojas. Elaborar uma tabela de resultados e tirar conclusões. x A crise económica e o comércio local – levantamento de lojas fechadas na área da escola; inquérito aos comerciantes locais. Unidade 5 x Ecomercados (as preocupações ambientais; quem procura produtos e serviços «verdes»; características e importância dos mercados «verdes» nas economias desenvolvidas, etc.). x Falhas de mercado (consequências económicas, sociais e ambientais; a intervenção do Estado como regulador, por exemplo). x Estudo de caso sobre exemplos de concentração empresarial. Unidade 6 x A repartição primária dos rendimentos. x As desigualdades sociais face ao desemprego (jovens; pessoas com mais de 40 anos; diferentes níveis educacionais e de formação; género; região; tendências do mercado de trabalho para a juventude e subsídio de desemprego, por exemplo). x A redistribuição dos rendimentos e a justiça social. Unidade 7 x O crédito e o endividamento excessivo das famílias. As famílias podem declarar insolvência? Relações entre o rendimento e as obrigações decorrentes do crédito. x A poupança nos jovens – produtos financeiros disponíveis. Pesquisa da oferta existente no mercado e comparações dos produtos. Casos de sucesso da economia portuguesa O aluno poderá recolher informação sobre casos de sucesso de empresas ou nichos de mercado em expansão, identificando o seu percurso. 3.4 Guião para investigação Apresenta-se, em seguida, um método de abordagem para um tema de pesquisa. I – Identificação do tema / problema / objeto de estudo x Formulação da pergunta de partida: «O que vai ser estudado? O que vai ser pesquisado?» II – Procura de informação para exploração do problema x Onde procurar os elementos necessários ao estudo? x Estatísticas do Banco de Portugal, do INE, do Ministério da Economia e Investigação, Ministério do Trabalho, da OCDE, do FMI e do Eurostat. 19 x Notícias específicas sobre o tema retiradas de jornais económicos e de revistas da especialidade. x Inquéritos. x Entrevistas a alguns empresários, ou seus representantes, e representantes dos trabalhadores. x Recolha bibliográfica. x Estudos. III – Seleção e análise da informação recolhida Deverá ser feita uma seleção que permita estabelecer a relação entre as variáveis que foram consideradas corretas para o estudo em causa, isto é, deverá ser selecionada a informação que permita testar o quadro teórico estabelecido. Nesta fase da pesquisa será testada a relação que se definiu entre as variáveis. IV – Conclusões A apresentação das conclusões deverá incluir pistas para solucionar o problema ou aprofundar o estudo iniciado. 3.5 O relatório – sugestão de uma estrutura Todo o relatório deverá seguir uma estrutura sequencial, articulada e coerente. Capa x Identificação da escola. x Identificação da disciplina e da unidade didática. x Identificação do trabalho realizado. x Identificação do autor do relatório. x Identificação da data da realização do relatório. Índice x Identificação das partes e dos capítulos em que o relatório se encontra organizado, bem como do número da página em que cada capítulo se inicia. Introdução x Identificação do trabalho desenvolvido. x Definição dos objetivos do trabalho. x Apresentação da estrutura do relatório. Corpo do relatório x Introdução – razões que levaram a escolher o tema, por exemplo. x Desenvolvimento dos subtemas – é a parte principal do relatório onde se pode seguir as diferentes etapas da pesquisa. x Conclusão – resultados do trabalho. Pode incluir soluções para o problema estudado ou apresentar novas pistas para aprofundamento do tema. Bibliografia e outros documentos x Listagem de livros, revistas, textos avulsos, quadros estatísticos, esquemas, gráficos e endereços da internet que foram utilizados. Anexos x Inquéritos realizados, entrevistas feitas e todos os documentos que foram produzidos durante a investigação de onde se retiraram as conclusões apresentadas no relatório. 22 III – Sugestões de itens a incluir no relatório x Objetivos da visita x Grau de consecução* x Organização da visita x Aspetos conseguidos / não conseguidos x Guião da visita x Completo / incompleto / aspetos que falharam x Ficha de observação x Respondeu / não respondeu às questões a observar x Aspetos observados x Descrição de acordo com a ficha de observação x Interesse da visita x Relevante / pouco relevante x Contributo para a consolidação dos conhecimentos x Elevado / médio / baixo x Apreciação global x Síntese qualitativa x Sugestões de melhoria para uma próxima visita de estudo x Explicitação 4.3 Webquestions 4.3.1 Introdução Uma webquest é um recurso didático que se poderá utilizar com diversas finalidades: x descoberta de conhecimento; x consolidação e aprofundamento de conteúdos programáticos já lecionados; x síntese de matérias lecionadas. Independentemente da finalidade escolhida, a utilização da web, como fonte de informação, constitui um recurso didático transversal às aprendizagens. Considerando como competência estruturante o aluno ser capaz de selecionar a informação indicada, reconhecendo o essencial e identificando os elementos necessários para a produção do seu conhecimento, a procura na internet constitui uma atividade de pesquisa por excelência. Assim sendo, os recursos fornecidos para a realização do trabalho são abrangentes, sendo até alguns deles dispensáveis, obrigando o aluno ao exercício da sua seleção. Menu: I. Introdução II. Processo III. Tarefas IV. Recursos e tarefas V. Avaliação VI. Conclusão *4 – Plenamente alcançados 3 – Alcançados 2 – Alcançados parcialmente 1 – Não alcançados 23 4.3.2 Webquestion: A água como recurso escasso Na proposta de trabalho que apresentamos, o aluno deverá reconhecer a água como um recurso escasso, ter consciência do problema e propor soluções, demonstrando ações de cidadania ativa. I – Introdução Na sociedade atual, as questões ambientais são fundamentais, podendo constituir um limite a um crescimento económico «selvagem». A água é um elemento indispensável à vida do Planeta. O respeito por este bem não tem sido suficiente. A poluição resultante de descargas industriais nos rios, a pesca em quantidades superiores à reprodução das espécies e todo o tipo de lixos que aos rios, mares e oceanos vai desaguar é um problema que urge resolver. O que se pretende com o trabalho a seguir indicado é a caracterização desse fenómeno e a procura de soluções para ele. Na web poderá ser encontrada informação suficiente para a tarefa a executar. II – Processo x Formar grupos de trabalho com 4 ou 5 elementos; x Cada grupo trabalhará os itens indicados na tabela abaixo; x Cada grupo definirá o percurso de trabalho e distribuirá tarefas entre os seus elementos; x O trabalho será apresentado em PowerPoint ou num outro suporte, em sessão aberta à escola, procurando a participação de todos na análise e debate do tema. III – Tarefas O que propomos à turma é, exatamente: 1. Identificar situações de má utilização do recurso natural água. 2. Propor soluções a nível da escola e pessoal para minimizar alguns dos problemas identificados. 3. Apresentar as conclusões em PowerPoint 4. Apresentar, em sessão aberta à escola, as conclusões tiradas. 24 IV – Recursos e tarefas Grupos Recursos e tarefas Grupo 1 ● Procurar informação no link do Instituto da Água: http://www.inag.pt/inag2004/port/divulga/pdf/CicloAgua.pdf http://www.inag.pt/inag2004/port/divulga/pdf/Poupehojeparateramanha.pdf e fazer uma síntese em PowerPoint sobre o ciclo da água e como poupar um recurso tão escasso. Grupo 2 ● Visionar os vídeos «Ouro Azul» (1 a 4): http://www.youtube.com/watch?v=73oH2Jx06ng&feature=player_embedded e fazer uma síntese, em PowerPoint, das principais mensagens. Grupo 3 ● Visionar os vídeos «Ouro Azul» (5 a 9): http://www.youtube.com/watch?v=73oH2Jx06ng&feature=player_embedded e fazer uma síntese, em PowerPoint, das principais mensagens. Grupo 4 ● Procurar informação no link do Instituto da Água sobre a Carta Europeia da Água e demonstrar que a água é uma recurso global, sendo a sua gestão um problema global. http://www.inag.pt/inag2004/port/divulga/pdf/OCiclodaAgua.pdf ● Apresentar as conclusões em PowerPoint. Grupo 5 ● Realizar um pequeno inquérito a 25 colegas no sentido de averiguar os seus conhecimentos sobre formas de poupar água. ● Tratar e apresentar os dados do inquérito. Turma ● Tirar conclusões. ● Formular propostas credíveis que possam contribuir para a solução do problema. ● Preparar a sessão de apresentação à escola das conclusões tiradas (poderão ser convidados representantes das organizações relacionadas com o tema). V – Avaliação A avaliação incidirá sobre dois aspetos do trabalho: produto final e trabalho desenvolvido. PRODUTO FINAL (10 pontos) (20 pontos) (30 pontos) Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom Comunicação do trabalho à assistência Apresentação mal estruturada Apresentação estruturada mas com falhas Apresentação bem estruturada Interação com a assistência Não interage Não responde às questões colocadas Interage mas não consegue responder às questões colocadas Interage Dinamiza Responde com correção às questões colocadas PowerPoint ou outro suporte utilizado Com pouca criatividade e falhas técnicas ou científicas Com criatividade mas com falhas técnicas ou científicas Com criatividade e sem falhas técnicas ou científicas Linguagem Pouco clara e rigorosa Clara e rigorosa Muito clara e rigorosa Organização da informação Informação desorganizada e mal estruturada Informação organizada e estruturada Informação muito bem organizada e estruturada 27 • Caracterizar a evolução do desemprego de longa duração por nível de escolaridade (grupo 4); • Conhecer experiências de vida, procurando identificar algumas das práticas sociais dos inquiridos (grupo 5); • Apresentar as conclusões, em PowerPoint, em sessão na aberta escola, com convite a um especialista sobre o tema. IV – Recursos e tarefas Grupos Recursos e tarefas Grupo 1 ● Procurar informação no site do Pordata em: – Estudos Nacionais – Emprego – População ativa – Nível de escolaridade completo ● Elaborar um PowerPoint com as conclusões tiradas. Grupo 2 ● Procurar informação no site do Pordata em: – Estudos Nacionais – Emprego – População empregada por conta de outrem – Nível de escolaridade completo ● Elaborar um PowerPoint com as conclusões tiradas Grupo 3 ● Procurar informação no site do Pordata em: – Estudos Nacionais – População desempregada – Taxa de desemprego por nível de escolaridade completo ● Elaborar um PowerPoint com as conclusões tiradas Grupo 4 ● Procurar informação no site do Pordata em: – Estudos Nacionais – População desempregada – Duração do desemprego – Nível de escolaridade completo ● Elaborar um PowerPoint com as conclusões tiradas Grupo 5 ● Realizar um pequeno inquérito a 20 indivíduos desempregados no sentido de caracterizar a sua situação (causas do seu desemprego, medidas que tem tomado para resolver o problema, sentimentos em relação à sua situação, …) ● Tratar e apresentar os dados do inquérito Turma ● Tirar conclusões ● Preparação da sessão de apresentação à escola das conclusões tiradas (poderão ser convidadas individualidades ligadas ao tema) 28 V – Avaliação A avaliação incidirá sobre dois aspetos do trabalho: produto final e trabalho desenvolvido. PRODUTO FINAL (10 pontos) (20 pontos) (30 pontos) Parâmetros Insuficiente Suficiente Bom Comunicação do trabalho à assistência Apresentação mal estruturada Apresentação estruturada mas com falhas Apresentação bem estruturada Interação com a assistência Não interage Não responde às questões colocadas Interage mas não consegue responder às questões colocadas Interage Dinamiza Responde com correção às questões colocadas PowerPoint ou outro suporte utilizado Com pouca criatividade e falhas técnicas ou científicas Com criatividade mas com falhas técnicas ou científicas Com criatividade e sem falhas técnicas ou científicas Linguagem Pouco clara e rigorosa Clara e rigorosa Muito clara e rigorosa Organização da informação Informação desorganizada e mal estruturada Informação organizada e estruturada Informação muito bem organizada e estruturada TRABALHO DE GRUPO (10 pontos) (15 pontos) (25 pontos) Desempenho do grupo Pouco organizado Pouco autónomo Organizado com integração de todos os elementos Quase autónomo Muito organizado permitindo uma participação ativa de todos os elementos Autónomo Desempenho individual no trabalho de grupo Pouco interveniente Interveniente e cumpridor das tarefas Ativamente interveniente, respeitando os outros e procurando soluções para os problemas Produto final = 150 pontos (30 x 5) Trabalho de grupo = 50 pontos (25 x 2) 29 VI – Conclusões Com a realização desta webquest poderás desenvolver as seguintes capacidades e competências: x Procurar e selecionar informação; x Distinguir o essencial do acessório; • Analisar gráficos e esquemas; x Elaborar gráficos e esquemas; x Realizar inquéritos; x Tratar qualitativamente e quantitativamente a informação recolhida nos inquéritos; x Elaborar sínteses de conclusões; x Utilizar software informático; x Fazer comunicações, x Trabalhar em grupo e individualmente; x Interessar-se por questões atuais da sociedade. No entanto, o interesse maior deste trabalho será: x Tomar conhecimento de um problema económico e social; x Identificar estratégias para a solução do problema; x Envolver a comunidade escolar na discussão do problema. 32 5.2 A Economia da Felicidade O economista da felicidade E se, do nada, receber um ultimato de um colega para aceitar dinheiro? Nestes termos: «É pegar ou largar. Entregaram-me 100 euros mas só os posso manter se dividir contigo. Toma um, eu fico com 99». Aceitaria? Resposta clássica: claro, qualquer um prefere ganhar um euro em vez de ficar a zeros. estão em jogo 100. Mais do que um exercício abstrato, o portuense Gabriel Leite Mota apresenta as duas perspetivas como quem traça a fronteira entre o passado e o futuro da Economia. «Os resultados do chamado jogo do ultimato contradizem as previsões teóricas dos que durante 50 anos andaram a dizer que o homem basicamente se move por incentivos financeiros. Agora percebe-se que o comportamento humano tem um conjunto de dimensões que estavam a ser ignoradas». A conclusão de que «o crescimento económico não é sinónimo de bem-estar» ganha sustentação científica internacional há duas décadas, mas só agora começa a posicionar-se em Portugal, sob impulso deste portuense. Licenciado em Economia pela Universidade do Porto, o investigador assume a responsabilidade de dar voz a uma corrente pioneira no país: é, aos 32 anos, o único português doutorado em Economia da Felicidade. «Tive a oportunidade de convencer o professor Paulo Trigo Pereira, do Instituto Superior de Economia e Gestão, de que o tema era válido e interessante», recorda Leite Mota, incansável nas demonstrações de «consistência científica» desta matéria. Vencer resistências no meio académico «É preciso perceber que nos últimos 20 anos existe um movimento científico internacional e interdisciplinar apostado em investigar a felicidade». O batalhão de pesquisa, artilhado de neurologistas, psiquiatras, filósofos, antropólogos e economistas, revelou-se uma poderosa arma ao serviço da primeira batalha pré-doutoral do economista. «Há estudos que mostram como a felicidade pressentida – e quantificada numa escala hipotética – se correlaciona com níveis de stresse e de tensão arterial medidos objetivamente», explica o especialista, desfiando outros exemplos sobre a fiabilidade dos dados recolhidos. «Também existem estudos longitudinais que demonstram que as pessoas que se afirmavam mais felizes aos 20 anos viveram mais». Em vez de discutir o PIB ao cêntimo, Gabriel Leite Mota prefere estudar a relação entre crescimento e bem-estar. Caso único no país, o primeiro português doutorado em Economia da Felicidade demarca-se da via tradicional e assume-se como um porta-voz do futuro Gabriel Leite Mota 33 Economia em maré de mudança «Costumo dizer que as resistências advêm mais do desconhecimento do que de outra coisa», nota Gabriel, perentório em apontar baterias para uma viragem nacional. «Enquanto no mundo vemos novas correntes surgirem como ramos cada vez mais fortes e, no futuro, talvez dominantes da Economia, em Portugal ainda temos um corpo de especialistas muito focado num modelo de pensamento que está a desaparecer». Além da análise do crescimento económico Empenhado na transição para um futuro menos ligado a especulações de modelos matemáticos – e mais sintonizado nas reações humanas analisadas em situações reais – o doutorado defende que «o grande contributo da Economia da Felicidade é demonstrar os erros do passado e, com eles, abrir caminho à mudança». Tudo sem perder de vista a relação entre crescimento económico e bem-estar, e a forma como esse bem-estar resulta de múltiplas variáveis, medidas por «novas disciplinas com resultados científicos já expostos e reconhecidos». Com destaque para a Economia Experimental, a Neuroeconomia, e a Economia Comportamental. Por isso, da mesma forma que se aventurou na Economia da Felicidade, o agora bolseiro de pós-doutoramento aplica-se numa sinergia com uma especialista em Economia Experimental. Desta vez agregado ao Núcleo de Investigação em Microeconomia Aplicada da Universidade do Minho, mas como sempre disposto a cumprir a sua primeira vocação. «A Economia é uma ciência social e como tal tem de se estudar pela vida das pessoas, debruçando-se sobre como nos organizamos nas tarefas de produzir o que precisamos para viver». Muito além das análises de crescimento económico. Paula Cardoso, http://sol.sapo.pt/, 02/06/2012 (excerto adaptado) Ranking do índice de felicidade em 2011: http://www.nationmaster.com/graph/lif_hap_net-lifestyle-happiness-net 34 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. O objeto de estudo da Economia é (A) redistribuição dos rendimentos. (B) a produção e a acumulação. (C) o problema económico. (D) o consumo e a distribuição. 2. A Economia é uma ciência social que tem como objeto de estudo específico os fenómenos económicos. A afirmação é (A) verdadeira, porque a Economia não tem metodologia nem teoria próprias. (B) falsa, porque a Economia não é uma ciência, apenas se limita a fazer previsões. (C) falsa, porque a Economia não tem como objeto de estudo os fenómenos económicos. (D) verdadeira, porque a Economia estuda a dimensão económica da realidade social. 3. O custo de oportunidade consiste (A) na necessidade que se sacrificou para satisfazer outra. (B) na otimização da utilização dos recursos. (C) no benefício que se obteve ao satisfazer uma necessidade. (D) no emprego alternativo dos recursos ilimitados. 4. A distribuição é uma atividade económica que engloba (A) o comércio e o consumo. (B) os transportes e o comércio. (C) os transportes e o consumo. (D) o comércio e a produção. 5. A produção de bens e serviços é uma função do agente económico (A) Resto do Mundo. (B) Estado. (C) Instituições Financeiras. (D) Empresas Não Financeiras. Nome ____________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data ________ Teste de avaliação 1 Unidade 1 – A atividade económica e a ciência económica 37 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. Quanto ao custo e importância, a educação é, respetivamente, uma necessidade (A) económica e secundária. (B) livre e individual. (C) livre e terciária. (D) económica e coletiva. 2. O consumo de fruta por parte de uma família e o consumo de fruta por uma empresa de sumos é, respetivamente (A) consumo intermédio e consumo final. (B) consumo público e consumo privado. (C) consumo individual e consumo coletivo. (D) consumo final e consumo intermédio. 3. A Família X melhorou o seu nível de vida, a partir de 1990. Então, (A) o coeficiente orçamental relativo à alimentação aumentou, a partir de 1990. (B) o coeficiente orçamental relativo à alimentação diminuiu, a partir de 1990. (C) o coeficiente orçamental relativo à alimentação manteve-se. (D) o valor do consumo de bens alimentares diminuiu, desde 1990. 4. A sociedade de consumo caracteriza-se (A) pelo excesso de rendimento de todos os consumidores. (B) pelos bens postos à disposição dos consumidores. (C) pelo facto do consumo ser superior à produção de bens. (D) pela preocupação em escoar a produção. 5. Os padrões de consumo das sociedades industrializadas encontram no consumerismo um travão aos seus modelos económico-sociais. Esta afirmação é (A) verdadeira, porque impedem o consumo individual. (B) falsa, porque constituem um reforço aos seus modelos económico-sociais. (C) verdadeira, porque nos convocam para uma atitude reflexiva sobre os nossos modelos de comportamento. (D) falsa, porque o consumo é um ato individual que depende da vontade do consumidor. Nome ____________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data ________ Teste de avaliação 2 Unidade 2 – Necessidades de consumo 38 GRUPO II 1. Observa os dados relativos aos orçamentos das Famílias X e Y. Despesas de consumo Família X Família Y Alimentação e bebidas não alcoólicas 500 u.m. 700 u.m. Total das despesas de consumo 1000 u.m. 3 500 u.u. Rendimento 1 500 u.m. 4 800 u.m. 1.1 Dá uma noção de coeficiente orçamental. 1.2 Calcula os coeficientes orçamentais relativos à alimentação e bebidas não alcoólicas para as duas famílias. 1.3 Justifica, com base na resposta dada em 1.2 que a Família Y aufere um rendimento superior à Família X. 2. O peso relativo da despesa anual média em bens alimentares (13,3% em 2010/2011) prossegue a tendência de queda das duas últimas décadas, representando menos 2,2 p.p. relativamente a 2005/2006 e menos 16,2 p.p. face a 1989/90. Orçamentos Familiares, INE, 2011 2.1 Enuncia a Lei de Engel. 2.2 Avalia a evolução do rendimento das famílias portuguesas entre 2005 e 2011. 3. Identifica dois traços do padrão de consumo dos jovens portugueses, articulando-os com os fatores que os possam influenciar. GRUPO III 1. Lê a seguinte notícia. 1.1 Identifica o fator económico, referido na notícia, que está a influenciar o consumo dos bens produzidos pela empresa Silvex. 1.2 Explica de que modo o fator indicado em 1.1 pode ser potenciador de consumo. 1.3 Indica mais dois fatores não económicos que possam influenciar o consumo. 1.4 Comenta o conteúdo da notícia, tendo em conta o consumo como comportamento ético. Silvex contorna a crise com vendas ao exterior A Silvex, empresa portuguesa conhecida pelas embalagens de plástico e película aderente, virou-se para o mercado externo para continuar a crescer nas vendas. A Silvex tem investido na inovação para acompanhar e a evolução do consumo. Neste âmbito, o último projeto de I&D está a ser desenvolvido em plásticos biodegradáveis para a agricultura através do qual coordena equipas multidisciplinares em Portugal, Espanha, França e Dinamarca. Diário Económico, 21/11/2012 (excerto adaptado) 39 GRUPO IV 1. No seu livro Somos aquilo que consumimos (2007), Beja Santos pronuncia-se sobre o consumo dos portugueses (pág. 16). 1.1 Identifica os dois padrões de consumo referidos no texto. 1.2 Identifica, no texto, dois dos fatores suscetíveis de influenciar o consumo. 1.3 Comenta o conteúdo do texto, tendo em conta que o consumo é um fenómeno social total. COTAÇÕES DO TESTE DE AVALIAÇÃO 2 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 5 6 pontos cada 30 Grupo II 1.1 10 1.2 10 1.3 20 40 2.1 15 2.2 15 3 10 40 Grupo III 1.1 5 1.2 10 1.3 10 1.4 20 45 Grupo IV 1.1 10 1.2 10 1.3 25 45 Total 200 pontos «Acompanhando a diminuição relativa do orçamento familiar, assiste-se a uma consolidação do consumo de produtos frescos, a par da desestruturação das refeições, em certos meios urbanos, mas mesmo aí acompanhada de práticas de alimentação equilibrada (disparou o consumo de sopas, saladas, fruta). Depois de uma década de ascenção, o mercado de fast-food (do hambúrguer à piza, passando por toda a linha do take-away) tende a estabilizar ou mesmo a recuar. A linha do «saudável» (queijo magro, águas minerais, cereais e fibras, laticínios conotados com a saúde, complementos alimentares) conhece uma lenta progressão, até porque os preços são mais elevados que os produtos correntes. A «comida saúde» (uma mistura de alimento e medicamento) é uma das pontas de lança das multinacionais, mas esbarra com as debilidades do poder de compra, não passando, por enquanto, de um fenómeno de moda.» 42 GRUPO IV 1. Observa o gráfico abaixo relativo ao contributo do diferentes ramos de atividade para o Produto. 1.1 Descreve a evolução verificada, quanto ao total e por ramos de atividade. 1.2 De acordo com o gráfico, explicita o significado da afirmação: «A economia portuguesa é uma economia terciarizada». GRUPO V 1. Lê a seguinte notícia publicada no Diário Económico, em 21/11/2012. 1.1 Em que setor de atividade económica se integra a Petratex? 1.2 Dá o exemplo de mais dois ramos de atividade económica integrados no mesmo setor. 1.3 Comenta, do ponto de vista económico, o conteúdo da notícia. Petratex continua a conquistar medalhas A Petratex entrou nas bocas do mundo quando se soube que estava por detrás do desenvolvimento dos fatos de natação LZR Racer usados por Michael Phelps nos Jogos Olímpicos de Pequim, competição onde o nadador norte-americano conquistou oito medalhas. A empresa de Paços de Ferreira trabalha essencialmente para a exportação para 35 países. O modelo de negócio da Petratex está assente na investigação e desenvolvimento de produtos. A Empresa desenvolveu, entretanto, novos fatos de natação da Speedo, que foram usados este ano nos Jogos Olímpicos de Londres, já que os anteriores davam uma vantagem competitiva, considerada desleal, aos nadadores que os usavam. A Petratex emprega 800 pessoas e com os subcontratados oferece 1500 postos de trabalho. 43 2. A Comissão Europeia, atenta ao ímpeto dos direitos sociais e ambientais, apresentou, em 2001, um livro verde sobre a responsabilidade social das empresas. Este documento de trabalho prestou um valioso serviço à discussão pública sobre o que são critérios sociais e ambientais à luz das expectativas dos investidores e da vida empresarial: qualidade do trabalho, investimento socialmente responsável, preocupações com o rótulo social, ecoeficácia, combate ao esbanjamento de energia e recursos naturais, etc. Beja Santos, Somos aquilo que consumimos, p. 34 (excerto) 2.1 Identifica os critérios sociais e ambientais que a Comissão Europeia entende que os investidores e empresários deverão considerar na sua atividade. 2.2 Justifica-os, tendo em conta a responsabilidade social e ambiental das empresas. COTAÇÕES DO TESTE DE AVALIAÇÃO 3 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 5 6 pontos cada 30 Grupo II 1.1 4 x 5 = 20 1.2 5 2. 5 3. 10 40 Grupo III 1.1 13 1.2 12 1.3 5 1.4 10 1.5 5 1.6 10 55 Grupo IV 1.1 5 1.2 10 15 Grupo V 1.1 5 1.2 10 1.3 20 2.1 10 2.2 15 60 Total 200 pontos 44 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. Um circuito de distribuição é considerado longo quando (A) atinge uma vasta área geográgica. (B) integra muitos produtores, intermediários e consumidores. (C) integra vários tipos de intermediários. (D) o produto comercializado demora algum tempo a chegar aos consumidores. 2. O papel-moeda representa (A) moeda convertível e de aceitação obrigatória. (B) moeda inconvertível cuja aceitação se baseia na confiança do público. (C) moeda convertível em valor equivalente fixado pelos bancos centrais. (D) moeda inconvertível cuja aceitação é imposta pelo Estado. 3. O euro (A) constituiu a moeda dos Estados-membros da União Europeia. (B) é a moeda comum a vários países europeus. (C) é a moeda dos países que integram a Zona Euro. (D) constitui a moeda europeia. 4. Em período de inflação verifica-se sempre uma diminuição do nível de vida. Esta afirmação é (A) falsa, pois apenas ocorrerá diminuição do nível de vida se o aumento dos preços for superior ao aumento dos rendimentos. (B) falsa, pois com a inflação o nível de vida fica mais alto. (C) verdadeira, pois o aumento do custo de vida faz baixar o nível de vida. (D) verdadeira, na medida em que é necessário pagar mais pelos bens. 5. No país A, o Índice de Preços no Consumidor no ano de 2007 foi de 94. Então, pode-se afirmar que (A) no ano de 2007, verificou-se um aumento dos preços de 94%, no país A. (B) em 2007, no país A, os preços caíram 94%. (C) os preços no país A subiram 6% em 2007. (D) os preços em 2007 desceram 6% no país A. Nome ____________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data ________ Teste de avaliação 4 Unidade 4 – Comércio e moeda 47 COTAÇÕES DO TESTE DE AVALIAÇÃO 4 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 5 6 pontos cada 30 Grupo II 1.1 10 1.2 5 1.3 5 2.1 5 2.2 10 3.1 10 3.2 5 3.3.1 10 3.3.2 10 70 Grupo III 1.1 5 1.2 10 1.3 5 1.4 10 2.1 10 2.2 10 3.1 10 3.2 15 3.3 5 4.1 5 4.2 15 100 Total 200 pontos 48 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. Quando o preço de um bem diminui, mantendo-se tudo o resto constante, verifica-se (A) uma deslocação ao longo da curva da procura, para baixo do ponto de equilíbrio inicial. (B) uma deslocação ao longo da curva da procura, para cima do ponto de equilíbrio inicial. (C) uma deslocação para outra curva da procura mais à direita da curva inicial. (D) uma deslocação para outra curva da procura mais à esquerda da curva inicial. 2. No mercado do bem X, a curva da oferta deslocou-se para a esquerda relativamente à posição inicial. Mantendo-se tudo o resto contante, esta situação ficou a dever-se a (A) uma diminuição do preço do bem X. (B) um aumento dos custos de produção do bem X. (C) um aumento do preço do bem X. (D) um aumento de produtividade na produção do bem X. 3. Foram introduzidas alterações no processo produtivo de um bem, aumentando a produtividade. Então, mantendo-se tudo o resto constante, verifica-se uma deslocação do ponto de equilíbrio (A) para a direita. (B) para a esquerda. (C) para a esquerda e para cima. (D) para a direita e para baixo. 4. Quando do lado da procura existem numerosos agentes, a produção encontra-se centrada em poucas empresas e os bens são homogéneos, esse mercado designa-se por (A) concorrência monopolística. (B) concorrência bilateral. (C) oligopólio. (D) monopólio. 5. A concentração empresarial é sempre vantajosa. Esta afirmação é (A) verdadeira, porque permite preços mais baixos. (B) falsa, porque origina preços mais elevados. (C) verdadeira, porque os consumidores beneficiam de mais qualidade. (D) falsa, porque pode haver um défice de concorrência no mercado. Nome ____________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data ________ Teste de avaliação 5 Unidade 5 – Preços e mercados 49 GRUPO II 1. Observa o gráfico ao lado relativo ao mercado do bem X. 1.1 Identifica as curvas A, A’ e B. 1.2 Identifica o ponto de equilíbrio, após a deslocação de A para A’. 1.3 Indica um fator suscetível de deslocar a curva A para A’. 1.4 Explicita o significado do novo ponto de equilíbrio, em função da resposta dada em 1.3. 2. Na economia X, verificou-se a introdução de novas tecnologias na produção de determinados bens. 2.1 Representa no gráfico ao lado, a nova situação de mercado. 2.2 Justifica a resposta à questão anterior. 2.3 Se nessa economia se verificarem aumentos dos custos salariais e aumentos das taxas de juro, especifica a situação do novo ponto de equilíbrio, relativamente à situação inicial. 3. Existem vários mercados de concorrência imperfeita. 3.1 Caracteriza o mercado monopolista quanto ao número de produtores/vendedores, consumidores, tipo de bens e poder sobre o preço. 3.2 Distingue o mercado monopolista do mercado de concorrência monopolística. 3.3 Dá o exemplo de um mercado de concorrência imperfeita, para além dos mencionados atrás, caracterizando-o quanto ao número de produtores, número de compradores, tipo de bens transacionados e poder sobre o preço. GRUPO III 1. O preço é sempre um fator fundamental. O preço de exportação não tem que ser igual ao praticado no mercado interno já que tem de cobrir custos relacionados com a adaptação do produto, campanhas de marketing, custos de transporte e administrativos, mas também os riscos cambiais, nos mercados que não operam em euros. Por outro lado, em termos estratégicos, um preço baixo, normalmente, garante um aumento da procura, mas um preço elevado, em situações de concorrência limitada, pode gerar mais ganhos por unidade de venda e pode associar o produto à ideia de qualidade. Diário Económico, 21/11/2012 1.1 Identifica no texto o fator suscetível de influenciar a oferta dos bens de exportação. 1.2 Para além do preço, indica dois fatores suscetíveis de influenciar a procura dos bens. 1.3 Explica o sentido do segundo parágrafo do texto. 52 5. O rendimento disponível das famílias é dado pela expressão (A) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências internas e externas – contribuições sociais – impostos diretos. (B) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências internas e externas + contribuições sociais – impostos diretos. (C) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade + transferências internas e externas + contribuições sociais + impostos diretos. (D) remunerações do trabalho + rendimentos de empresa e propriedade – transferências internas e externas – contribuições sociais – impostos indiretos. GRUPO II 1. Observa o gráfico ao lado e lê o texto que se segue. A procura de uma medida objetiva das de- sigualdades, baseada nos modelos de medida das grandezas fiscais, é vã. As medidas de de- sigualdade dependem, com efeito, da opinião dos membros da sociedade no que respeita à justiça distributiva. Jessua, Claude; Labrousse, Christian; Vitry, Daniel (Coordenação), Dictionnaire des Sciences économiques, Paris: PUF – Presses Universitaires de France, p. 462, 2001 1.1 Define índice de Gini. 1.2 Relaciona a curva de Lorenz com o índice de Gini. 1.3 Interpreta, com base no gráfico, o valor do índice de Gini relativo a Portugal em 2008. 1.4 Interpreta, com base no gráfico, a evolução do valor do índice de Gini em Portugal entre 2000 e 2008. 1.5 Refere, com base no gráfico, os países com um índice de Gini superior à média da OCDE em 2008. 1.6 Refere, com base no gráfico, os países que sofreram um aumento das desigualdades sociais entre 2000 e 2008. 1.7 Expõe três fatores de desigualdade social. 1.8 Expõe com base no gráfico e no texto uma crítica ao índice de Gini. 53 GRUPO III 1. Observa o quadro e lê o texto. Os obstáculos que a juventude encontra no mercado de trabalho têm pelo menos duas consequências. Por um lado, origina um risco de pobreza superior ao das pessoas mais velhas e, por outro, entrava a sua autonomia e liberdade de escolha. Hors-Série, n.º 94, dezembro de 2012 (adaptado) 1.1 Compara a taxa de desemprego registada em Portugal, em 2012, com a média da Zona Euro. 1.2 Apresenta, com base no quadro e no texto, a situação da juventude em Portugal e na Zona Euro, tendo em conta: a. a taxa de desemprego; b. a exposição à pobreza. 2. De entre os recursos financeiros de que o Estado dispõe para fazer face às suas responsabilidades estão os impostos que representam a sua principal fonte de receita. 2.1 Identifica a política que tem como instrumento os impostos. 2.2 Distingue impostos diretos de impostos indiretos. 3. As receitas públicas são fundamentais para o Estado poder despender recursos na prossecução das políticas de redistribuição dos rendimentos. 3.1 Define receitas públicas. 3.2 Refere a finalidade das políticas de redistribuição dos rendimentos. 4. Explica de que forma é que o Estado deverá atuar para reduzir o risco de pobreza da juventude. COTAÇÕES DO TESTE DE AVALIAÇÃO 6 Taxa de desemprego em março de 2012 Total < 25 anos Portugal 15,3 36,1 Zona Euro 10,9 22,1 Newsrealease 67/2012, Eurostat, 02/05/2012 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 5 6 pontos cada 30 Grupo II 1.1 6 1.2 11 1.3 10 1.4 15 1.5 9 1.6 11 1.7 12 1.8 16 90 Grupo III 1.1 15 1.2 20 2.1 6 2.2 9 3.1 6 3.2 6 4 18 80 Total 200 pontos 54 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. A aquisição de novas matérias-primas por uma empresa com vista a garantir a manutenção da produção (A) é um investimento financeiro que se destina a repor o capital gasto. (B) é um investimento que se destina a formar um novo capital. (C) constitui investimento designado por variação de existências e tem por função repor o capital gasto. (D) constituiu investimento designado por variação de existências e tem por função formar um novo capital. 2. Em períodos de inflação elevada, a taxa de juro tem tendência a baixar. A afirmação é (A) falsa, pois quando a inflação é elevada, a procura e o consumo têm de baixar, e, para tal, verifica- -se o aumento da taxa de juro. (B) verdadeira, para os preços dos bens ficarem mais baixos. (C) falsa, pois o valor da taxa de juro não influencia a inflação. (D) verdadeira, para facilitar o acesso ao crédito. 3. O crédito é um elemento essencial para a economia dos países. A afirmação é (A) falsa, pois o endividamento que o crédito gera é sempre prejudicial à vida das empresas e dos países. (B) verdadeira, pois através do crédito as empresas podem aumentar o investimento, fazendo crescer a produção dos países. (C) verdadeira, na medida em que o crédito origina elevados lucros e maior riqueza. (D) falsa, na medida em que o crédito terá de ser sempre pago com taxas de juro altas, empobrecendo os agentes económicos e a economia no seu conjunto. 4. O endividamento gerado pelo crédito é sempre um problema para os agentes económicos e para os países. A afirmação é (A) verdadeira, caso o montante da dívida seja elevado. (B) falsa, pois só será um problema caso os rendimentos dos agentes e dos países decresçam ao mesmo tempo que ocorra uma subida da taxa de juro. (C) verdadeira, pois pagar a dívida significa entregar aos credores riqueza, ficando sempre os agentes económicos e os países devedores mais pobres. (D) falsa, pois o endividamento nunca poderá ser um problema na medida em que o crédito gera o crescimento da economia, criando riqueza. Nome ___________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data _______ Teste de avaliação 7 Unidade 7 – Poupança e investimento 57 3. O quadro que se segue mostra o peso das várias aplicações financeiras feitas pelos aforradores portugeses. Repartição das aplicações financeiras feitas pelos portugueses, em 2012 Depósitos a prazo 58% Depósitos à ordem 13% Ações, obrigações e fundos 13% Planos de pensões 10% Outras 6% Proteste-Investe, outubro de 2012 3.1 Poder-se-á afirmar que o aforrador português apresenta um perfil essencialmente conservador, pouco atraído pelo risco? Justifica a resposta com os valores adequados. 3.2 Identifica as aplicações que oferecem maior rendibilidade e risco. 3.3 No contexto económico, distingue uma ação de uma obrigação. COTAÇÕES DO TESTE DE AVALIAÇÃO 7 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 5 6 pontos cada 30 Grupo II 1.1 10 1.2 15 1.3 10 1.4 6 2.1 10 2.2 5 2.3 14 70 Grupo III 1.1 15 1.2 10 2.1 10 2.2 10 2.3 10 2.4 5 2.5 10 3.1 13 3.2 5 3.3 12 100 Total 200 pontos 58 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. A realidade social pode ser estudada segundo perspetivas diferentes porque (A) a realidade social é económica e política. (B) a realidade social se encontra regulamentada. (C) a realidade social é complexa e pluridimensional. (D) a realidade social se encontra compartimentada. 2. A Economia é a «ciência das escolhas», porque os recursos (A) são escassos face às necessidades primárias. (B) são escassos face às necessidades não económicas. (C) são escassos face às necessidades complementares. (D) são escassos face às necessidades ilimitadas. 3. A racionalidade está relacionada com o facto de (A) se ter de sacrificar uma alternativa face à escassez dos recursos. (B) se ter de administrar de uma forma eficiente os recursos ilimitados. (C) se ter de gerir de uma forma eficiente os recursos que são escassos. (D) se ter de adequar os recursos às necessidades das famílias. 4. Constituem atividades económicas (A) o consumo, as Empresas Financeiras e a produção. (B) a produção, a distribuição e os consumidores. (C) o consumo, as Empresas Financeiras e as Famílias. (D) a produção, o consumo e a distribuição. 5. A saciabilidade é uma característica das necessidades. (A) Esta afirmação é falsa porque é necessário satisfazer as necessidades pois a sua não satisfação põe em causa a vida. (B) Esta afirmação é verdadeira porque as necessidades podem ser satisfeitas por diversos bens que satisfazem a mesma necessidade. (C) Esta afirmação é falsa porque as necessidades são múltiplas não existindo quaisquer limites para a sua satisfação. (D) Esta afirmação é verdadeira porque a intensidade sentida diminui à medida que vamos satisfazendo a necessidade. Nome ___________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data _______ Teste global 1 Final do 1.o período 59 6. O critério que permite classificar o consumo como consumo final ou como consumo intermédio é (A) o da finalidade do consumo. (B) o do autor do ato de consumo. (C) o do beneficiário do consumo. (D) o da responsabilidade do consumidor. 7. Numa determinada família, as despesas de consumo repartem-se pelas seguintes rubricas. Rubricas Despesas (em euros) Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 12 000,00 Bebidas alcoólicas e tabaco 1 800,00 Vestuário e calçado 5 400,00 Saúde 3 000,00 Transportes 6 000,00 Lazer, recreação e cultura 3 780,00 Outros bens e serviços 28 020,00 Os coeficientes orçamentais das rubricas «Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas» e «Vestuário e calçado» são respetivamente (A) 0,20 e 0,09. (B) 20% e 9%. (C) 42% e 19%. (D) 12 000 e 5400. 8. A Lei de Engel enuncia que (A) quanto maior for o rendimento de uma família maior é a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação. (B) quanto menor for o rendimento de uma família menor é a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação. (C) quanto menor for o rendimento de uma família maior é a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação. (D) quanto menor for o rendimento de uma família maior é a proporção do rendimento gasto em despesas de lazer, recreação e cultura. 9. Uma taxa de desemprego de 15% relativa a uma população ativa de 5000 milhares de pessoas e a uma população total de 10 000 milhares significa que o número de pessoas desempregadas é (A) 750 milhares. (B) 1500 milhares. (C) 75 000 milhares. (D) 150 milhares. 62 3. Certos custos do fabricante de pizas como os da farinha variam em função do número de pizas produzidas, enquanto outros custos são independentes como os que dizem respeito à compra de fornos ou à utilização dos locais. M. Montoussé e I. Waquet, Microéconomie, Bréal, 2004 (adaptado) 3.1 Dá uma noção de custos de produção, a partir da afirmação. 3.2 Identifica na afirmação custos fixos e custos variáveis. 3.3 Identifica na afirmação um consumo intermédio. 3.4 Refere o que aconteceria à produtividade marginal, numa primeira fase, se fossem introduzidas na empresa de pizas novas unidades de trabalho. 3.5 Justifica o facto da curva dos rendimentos marginais ser primeiro crescente e, numa segunda fase, decrescente. COTAÇÕES DO TESTE GLOBAL 1 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 10 questões 5 pontos cada 50 Grupo II 1.1 10 1.2 8 1.3 15 1.4 7 1.5 10 50 Grupo III 1.1 12 1.2 8 2.1. 10 2.2. 10 2.3 10 3.1 7 3.2 10 3.3 5 3.4 16 3.5 12 100 Total 200 pontos 63 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. A Economia é uma ciência social. Esta afirmação é (A) verdadeira, porque estuda os fenómenos sociais. (B) falsa, porque não é possível estudar fenómenos sociais. (C) verdadeira, porque estuda fenómenos económicos. (D) falsa, porque os fenómenos sociais não podem ser estudados cientificamente. 2. Observa o quadro seguinte. Famílias X Y Despesas de consumo (u.m.) 800 1200 Despesas com a alimentação e bebidas não alcoólicas (u.m.) 200 ------- De acordo com o quadro acima, representativo das despesas familiares no país ABC, e sabendo que a família Y tem um rendimento superior, pode-se afirmar que o coeficiente orçamental relativo à alimentação e bebidas não alcoólicas da família Y é (A) superior a 25%. (B) inferior a 25%. (C) igual a 25%. (D) igual ao da família X. 3. O açúcar e o adoçante dizem-se bens substitutos. Esta afirmação é (A) verdadeira, porque os seus preços são semelhantes. (B) falsa, pois não satisfazem de modo semelhante a mesma necessidade. (C) verdadeira, porque satisfazem de modo semelhante a mesma necessidade. (D) falsa, porque têm características muito diferenciadas. 4. Sabendo que a população total de um país é de 10 milhões de indivíduos, que a população ativa é 60% da população total e a taxa de desemprego é de 10%, então o número de desempregados é de (A) 600 mil. (B) 6 milhões. (C) 1 milhão. (D) 1000 milhões. Nome ___________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data _______ Teste global 2 Final do 2.o período 64 5. Construção, água, gás e eletricidade são ramos da atividade económica que (A) se registam no setor I. (B) se registam no setor II. (C) se registam no setor III. (D) não se registam em nenhum dos setores de atividade económica. 6. Quando os trabalhadores recebem os seus salários por transferência bancária, estamos na presença de (A) moeda metálica. (B) moeda fiduciária. (C) moeda-papel. (D) moeda desmaterializada. 7. A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,1%, em outubro de 2012, menos 0,8% do que em setembro. Esta afirmação significa que (A) os preços subiram de setembro para outubro de 2012. (B) a taxa de inflação média em 2012 foi de 2,1% . (C) os preços subiram 2,1% em outubro de 2012, relativamente a outubro de 2011. (D) os preços subiram 2,1% em outubro de 2012, relativamente a setembro de 2012. 8. De acordo com o gráfico seguinte, o novo ponto de equilíbrio, deveu-se a (A) um aumento do rendimento disponível dos consumidores. (B) um aumento da oferta dos produtores. (C) ao aparecimento no mercado de um bem substituto mais barato. (D) à adoção de tecnologia mais produtiva. 9. A diferença entre o rendimento e o consumo designa-se por (A) investimento. (B) poupança. (C) entesouramento. (D) depósitos bancários. 10. O investimento em formação de pessoal e o investimento em novo equipamento tecnológico é, respetivamente, (A) investimento direto. (B) investimento externo indireto. (C) investimento material e imaterial. (D) investimento imaterial e material. 67 COTAÇÕES DO TESTE GLOBAL 2 Grupos Questões Cotação Total Grupo I 1 a 10 5 pontos cada 50 Grupo II 1.1 5 1.2 10 1.3 10 25 1.4.1 4 1.4.2 16 20 2.1 10 2.2 10 2.3 10 30 3.1 5 3.2 10 3.3 10 3.4 15 40 Grupo III 1.1 2 1.2 8 1.3.1 10 1.3.2 10 2 5 35 Total 200 pontos 68 GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a com X. 1. A Economia analisa a realidade sob o ponto de vista das escolhas. A afirmação é (A) verdadeira, pois a dimensão económica da vida resulta das decisões que as pessoas tomam. (B) falsa, pois a realidade económica impõe-se às pessoas. (C) verdadeira, pois tudo na vida é uma escolha. (D) falsa, pois as decisões humanas não têm relação com a Economia. 2. As necessidades constituem o fundamento da Economia. A afirmação é (A) falsa, pois o lucro comanda todas as decisões económicas. (B) verdadeira, pois todos os seres humanos têm necessidades. (C) verdadeira, pois a Economia existe para satisfazer as necessidades. (D) falsa, pois a Economia não pode satifazer todas as necessidades. 3. É consumo intermédio (A) a utilização de manteiga para fazer as sandes para a praia. (B) o uso de farinha no fabrico de um bolo para o lanche. (C) a utilização de combustível pelos autocarros. (D) o uso de água na rega do jardim. 4. São capital circulante, (A) os automóveis utilizados pelas empresas de táxis. (B) o açúcar e os ovos utilizados na confeção do arroz doce. (C) os instrumentos de trabalho utilizados na produção. (D) as matérias-primas utilizadas na padaria. 5. Da população inativa fazem parte (A) militares de carreira, estudantes, reformados e donas de casa. (B) os reformados, estudantes e donas de casa. (C) os indivíduos com ocupação, reformados, estudantes e donas de casa. (D) os desempregados, estudantes, reformados e donas de casa. Nome ____________________________________________ Ano ________ Turma _______ N.o _______ Data ________ Teste global 3 Final do 3.o período 69 6. A produtividade mede (A) a relação entre a produção e os fatores produtivos utilizados. (B) a relação entre a produção e o lucro obtido. (C) a diferença entre a produção e os custos. (D) a diferença entre a produção obtida e os fatores produtivos utilizados. 7. O papel-moeda significa (A) que as notas podem ser convertíveis em ouro e prata nos bancos. (B) que a moeda é representativa do ouro e prata existente nos bancos. (C) que a moeda é inconvertível e circula com base na confiança do público. (D) que a moeda é inconvertível e circula por imposição do Estado. 8. Num mercado de concorrência perfeita, mantendo-se tudo o resto constante, um deslocamento ao longo da curva da procura do bem X é resultado do (A) preço do bem X. (B) preço dos bens sucedâneos. (C) rendimento das famílias. (D) preço das matérias-primas. 9. Numa situação de desinflação (A) os preços da generalidade dos bens diminuem. (B) a inflação é negativa. (C) os preços crescem a um menor ritmo. (D) os preços de alguns bens descem. 10. As taxas de juro passivas (A) são cobradas pelos bancos e são de valor inferior às taxas ativas. (B) são pagas pelos bancos e são de valor inferior às taxas ativas. (C) são pagas pelos bancos e são de valor superior às taxas ativas. (D) são cobradas pelos bancos e são de valor superior às taxas ativas. GRUPO II 1. O país X apresenta os seguintes valores relativos à sua população. População residente: 30 milhões População ativa: 16 milhões Taxa de desemprego: 10% Produto do país: 288 mil milhões de unidades monetárias Determina (apresentando os cálculos efetuados): 1.1 A taxa de actividade. 1.2 O número de desempregados. 1.3 A produtividade por trabalhador empregado. ! 72# Soluções!dos!testes!de!avaliação! # # TESTE#DE#AVALIAÇÃO#1#–#UNIDADE#1##p.#34# GRUPO#I# 1.!C!!!!!2.!D!!!!!3.!A!!!!!4.!B!!!!!5.!D!! # # GRUPO#II# 1.1 Escassez! consiste! na! falta! de! recursos! (que! estão!disponíveis! de! uma! forma!limitada)!para!a!satisfação!das!necessidades!que!são!ilimitadas.! 1.2 A!Economia!é!uma!ciência!social,!porque!estuda!os!fenómenos!sociais,! o! que! decorre! da! vida! social,! ou! seja,! o! comportamento! humano,! tal! como! as! outras! ciências! sociais.! Só! que! cada! uma! delas! estuda! os! fenómenos!sociais!a!partir!da!sua!própria!perspetiva.! 1.3 O!objeto!de!estudo!da!Economia!é!o!problema!económico,!ou!seja,!que! necessidades!satisfazer!face!à!escassez!de!recursos,!isto!é,!a!Economia! estuda! o! comportamento! humano! como! uma! relação! entre! fins! e! meios! raros!que! têm!utilizações!diferentes! como!é! referido!no! texto.! Por!isso!é!que!a!Economia!é!denominada!a!«ciência!das!escolhas».!! 2.1 A!pobreza!é!um!fenómeno!social!porque!decorre!da!vida!em!sociedade.!É! uma!construção!social!e,!como!tal,!essa!realidade!pode!ser!modificada,! como!é!o! facto!de!os! jovens! serem!afetados! com!o!défice!de! trabalho! digno!e!emprego!de!baixa!qualidade.! 2.2 Dois! fenómenos! sociais! para! além! da! pobreza! poderão! ser,! entre! outros,!a!educação!ou!o!desporto.! 2.3 A!Economia!estuda!a!dimensão!económica!do!fenómeno!social!–!pobreT! za,!ou!seja,!a!relações!entre!pobreza!e!produção,!consumo,!distribuição,! acumulação!e!repartição!dos!rendimentos.!A!pobreza!reduz!o!consumo,! com! implicações! na! distribuição,! na! produção! (que! também!não! escoa! para! o!mercado! o! que! leva! a!mais! falências! e!mais! desemprego,! origiT! nando!pobreza),!menor!acumulação!e!uma!repartição!dos! rendimentos! mais!assimétrica.! 2.4 A!Matemática! e! a! Estatística! são!muito! importantes! na! quantificação! dos! fenómenos! sociais,! permitindo! observar,! compreender,! analisar,! explicar! e! prever! quantitativamente! os! comportamentos! humanos,! como! se! pode! verificar! no! gráfico! relativo! à! percentagem!da! taxa! de! pobreza.! 2.5 A!taxa!de!pobreza!verificada!em!Portugal!em!2010!atingiu!18%!o!que! quer!dizer!que!18%!da!população!vive!abaixo!do!limiar!da!pobreza!que! corresponde! 60%! do! rendimento! mediano! de! Portugal,! em! 2010,!! (o!valor!mediano!separa!a!metade! inferior!da!amostra!da!metade!suT perior,! isto!é,!valor!que!divide!a!população!em!duas!partes,!a!metade! que!ganha!mais!e!a!outra!metade!que!ganha!menos).!! 2.6 Os!sete!países!da!UE!a!15!que!registaram!em!2010!uma!maior!taxa!de! pobreza! foram! os! seguintes:! Espanha,! Grécia,! Itália,! Portugal,! Reino! Unido,!Irlanda!e!Alemanha.! 2.7 A!taxa!de!pobreza!registada!em!Portugal!(18%)!é!superior!à!média!dos! outros! países! da! UE! a! 15! que,! em! 2010,! atingiu! 16,2%,! isto! é,! havia! 16,2%!de!pessoas,!em!média,!nos!15!países!da!UE!que!viviam!abaixo!do! limiar!da!pobreza!que!corresponde!a!60%!do! rendimento!mediano.!É! de!salientar!que!60%!do!rendimento!mediano!da!média!dos!15!países! da!UE!é!muito!superior!ao!rendimento!mediano!de!Portugal.! 2.8 A! vulnerabilidade! da! juventude! no! que! respeita! à! pobreza! é! muito! elevada.!De!acordo!com!os!valores!do!gráfico,!podemos!constatar!que! a! taxa!de!pobreza!aumentou,!de!2004!para!2010,!em!todos!os!países! representados!e!que,!de!acordo!com!o! texto!«os! jovens!são!afetados! desproporcionadamente! com! o! défice! de! trabalho! digno! e! empregos! de!baixa!qualidade»!o!que!evidencia!um!elevado!desemprego! juvenil,! bem! como! uma! grande! precariedade! no! mercado! de! trabalho.! Esta! situação!origina!um!elevado!risco!de!pobreza!na! juventude!devido!ao! desemprego,! salários! baixos,! empregos! informais! como!é! referido!no! texto!«pobreza!no!trabalho,!baixos!salários!e/ou!situação!no!emprego,! incluindo!a!incidência!da!informalidade.»! ! GRUPO#III# 1.1 Agente! económico! é! toda! a! entidade! autónoma! com! capacidade! para! realizar!operações!económicas,!tomando!decisões!e!com!capacidade!paT ra!deter!valor!económico.!A!afirmação!ao!referir!as!motivações!económiT cas! da! formação! e! funcionamento! das! famílias! está! a! integrar! a! capacidade!deste!agente!económico!para!decidir,!possuir!valor!e!realizar! operações!económicas.!A!função!principal!do!agente!Famílias!(que!é!conT sumir)!está!associada!ao!«seu!contributo!decisivo!para!a!sobrevivência!e! o!bemTestar!das!sociedades!humanas.»! 1.2 Os!outros!agentes!económicos!para!além!das!Famílias!são:!as!Empresas! Não! Financeiras,! as! Instituições! Financeiras,! o! Estado! e! o! Resto! do! Mundo.! 1.3 O!objeto!da!Economia!é!a!dimensão!económica!da!realidade!social,!ou! seja,!o!facto!de!Gary!Becker!ter!trazido!«a!Família!para!o!corpo!central! da! ciência! económica»! bem! como! «as! motivações! económicas»! das! Famílias.!! 1.4 A! interdisciplinaridade! é! atitude! metodológica! indispensável! para! o! estudo!das!Famílias!que!constituem!um!fenómeno!social!por!decorreT rem!da! vida! em! sociedade.! Como! fenómeno! social! total,! complexo! e! pluridimensional,!interessa!a!todas!as!ciências!sociais!só!que!a!partir!da! perspetiva!própria!de!cada!uma!delas,!da!sua!terminologia,!conceitos,! método!e!teoria.!Como!vimos,!a!Economia!interessaTse!pela!dimensão! económica!das!Famílias;!a!Sociologia!por!exemplo,!pelos!diferentes!tiT pos! de! famílias,! relações! dentro! delas,! papéis! sociais! das!mães,! pais,! crianças!e!avôs!e!a!igualdade!de!género!nas!Famílias;!e!a!História!pela! evolução! das! Famílias! e! pela! vida! privada! ao! longo! dos! tempos,! por! exemplo.!O!contributo!de!cada!ciência!social!é!fundamental!para!o!esT tudo!mais! aprofundado! dos! fenómenos! sociais! pois! todas! as! ciências! sociais!são!interdependentes!e!complementares!entrando!no!objeto!de! estudo!umas!das!outras.! ! # # TESTEDE#AVALIAÇÃO##2#–#UNIDADE#2##p.#37# GRUPO#I# 1.!A!!!!!2.!D!!!!!3.!B!!!!!4.!D!!!!!5.!C! ! GRUPO#II# 1.1 Coeficiente!orçamental!é!a! relação!entre!as!despesas!de!consumo!de! um!bem!ou!classe!de!bens!e!o!total!das!despesas!de!consumo.! 1.2 Coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação!e!bebidas!não!alcoólicas! da!família!X!=!50%.! Coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação!e!bebidas!não!alcoólicas! da!família!Y!=!20%.! 1.3 A!Família!Y,! como!se!pode!observar!no!quadro!apresentado,! tem!um! rendimento!superior!à!Família!X!(4800!u.m.!contra!1500!u.m.).!A!Lei!de! Engel!vem!confirmar!esta!situação,!na!medida!em!que!o!coeficiente!orT çamental!relativo!à!alimentação!da!Família!Y!é!inferior!ao!da!Família!X! (20%!contra!50%).! 2.1! A! Lei! de! Engel! relaciona! os! coeficientes! orçamentais! da! rubrica! «AliT mentação!e!Bebidas!não!Acoólicas»!com!os!rendimentos!das!Famílias,! afirmando!que!quanto!menor!for!esse!coeficiente,!maior!será!o!rendiT mento!das!famílias.! 2.2! O!rendimento!das!famílias!portuguesas!entre!2005!e!2011!aumentou,! conforme!o!enunciado!na!Lei!de!Engel.!! 3.! Dois!dos!traços!do!padrão!de!consumo!dos! jovens!portugueses!podeT rão!ser!o!gosto!por!fast0food!e!produtos!inovadores!de!tecnologia!eleT vada.!Estes!traços!do!comportamento!de!consumo!dos! jovens!poderá! ter!como!justificação!o!gosto!pela!inovação!e!tecnologia!ou!a!moda.! ! ! ! 73# GRUPO#III# 1.1 O!fator!económico,!referido!na!notícia,!que!está!a!influenciar!o!consu8 mo!dos!bens!produzidos!pela!empresa!Silvex!é!a!inovação.! 1.2 A! inovação! pode! ser! potenciadora! de! consumo,! na! medida! em! que! novos!produtos!com!outras!qualidades!apresentam!vantagens!compe8 titivas!relativamente!a!produtos!mais!antiquados.! 1.3 Dois!fatores!não!económicos!que!possam!influenciar!o!consumo!pode8 rão!ser!a!moda!ou!a!tradição,!por!exemplo.! 1.4 A!notícia!refere8se!ao!comportamento!inovador!de!uma!empresa!portu8 guesa!produtora!de!embalagens!de!plástico!e!película!aderente!–!a!Silvex.! Esta!empresa,! também!voltada!para!o!mercado!externo,! tem!apostado! em!novos!bens!amigos!do!ambiente,!como!é!referido!na!notícia,! inves8 tindo!em!pesquisa!e!produção!de!plásticos!biodegradáveis!para!uso!na! agricultura,!num!trabalho!com!outros!países.!A!Silvex!é!um!exemplo!de! responsabilidade! ambiental! e! os! consumidores! dos! seus! produtos,! exemplos!de!consumidores!com!ética.! ! ! GRUPO#IV# 1.1! Os! dois! padrões! de! consumo! referidos! no! texto! são! o! fast%food! (hambúrguer! e! pizas,! por! exemplo),!modelo! de! consumo! de! há! uma! década!atrás,!e!o!consumo!com!base!em!produtos!naturais!(sopas!e!sa8 ladas,!por!exemplo),!que,!atualmente,!vai!substituindo!o!modelo!ante8 rior.! 1.2! Dois!dos!fatores!suscetíveis!de!influenciar!o!consumo!são,!como!refere! o!texto,!a!moda!pela!fast%food!(modelo!importado!de!outros!países)!e! o!preço!(ainda!como!fator!de!constrangimento!para!novos!modelos!de! consumo).! 1.3! O! consumo! é! um! fenómeno! social! total! porque! se! refere! a! práticas! sociais!influenciadas!por!fatores!diversos.!! Como!o!texto!refere,!há!cerca!de!uma!década!atrás,!a!alimentação!das! famílias! era! influenciada! por! padrões! de! consumo! estrangeiros! (hambúrguers! e! pizas,! por! exemplo),! correspondendo! a! desejos! de! identificação! com!sociedades!mais! ricas.!No!entanto,!com!a!crise!eco8 nómica! e! os! novos! modelos! de! alimentação! saudável,! os! portugueses! desviaram8se!da!fast%food!e!têm!optado!por!«comer!saudável».!A!Socio8 logia!e!a!Psicologia!são!duas!das!ciências!que!se!poderiam!pronunciar!so8 bre!esta!situação.!No!entanto,!a!ciência!económica!tem,!igualmente,!uma! «palavra! a! dizer»! já! que! os! preços! continuam! a! constituir! um! fator! de! grande!influência!sobre!as!decisões!de!consumo.! Em!síntese,!poder8se8á!afirmar!que!o!consumo!é!um!fenómeno!social! de!grande!complexidade!e,!para!a!sua!compreensão,!necessita!de!uma! abordagem!interdisciplinar.!! ! ! ! TESTE#DE#AVALIAÇÃO#3#–#UNIDADE#3##p.#40# GRUPO#I# # 1.!B!!!!!2.!A!!!!!3.#C!!!!!4.!A!!!!!5.!D! ! ! GRUPO#II# 1.1! População!ativa! a.!A!taxa!de!atividade:!——————————————!!x!100!=!50%! População!residente! b.!A!população!inativa:!População!residente!–!População!ativa!=! =!6!milhões! c.!O!número!de!desempregados:! N.o!desempregados! Taxa!de!desemprego!=!——————————————!!x!100! População!ativa! ! N.o!desempregados! !!!5!=!——————————————!!x!100! 6!000!000! N.o!desempregados!=!300!000! Produto! d.!A!produtividade!por!trabalhador!————————————! N.o!trabalhadores! N.o!Trabalhadores!=!População!ativa!–!Desempregados! =!6!000!000!–!300!000! =!5!700!000! 570!milhões!de!u.m.! Produtividade!=!——————————————!=!100! 5,!70!milhões! ! 1.2! Uma!taxa!de!desemprego!de!5%!significa!que!em!cada!100!elementos! da!população!ativa!estão!5!desempregados.! 2.! Desemprego!tecnológico!é!o!desemprego!resultante!da!inadaptação!do! trabalhador! às! novas! tecnologias! por! insuficiente! qualificação! ou! inca8 pacidade!física,!por!exemplo;!ou!simplesmente!o!desemprego!resultante! da!evolução!tecnológica.! 3.! A!formação!ao! longo!da!vida,!ao!(re)qualificar!os!trabalhadores,!prepa8 rando8os!para!novos!desempenhos,!poderá! ser!um! fator!de!adaptação! permanente!às!novas!exigências!profissionais,!afastando,!deste!modo,!o! desemprego!por!insuficiência!de!qualificação!para!o!posto!de!trabalho.! ! ! GRUPO#III# 1.1 ! Quantidade# produzida# (milhares#de# unidades)# Custos#fixos# (u.m.)# Custos## variáveis# (u.m.)# Custos#totais# (u.m.)# Custos#totais# médios# /unitários# (u.m.)# 5! 30! 50! 80! 16,0! 7! 30! 80! 110! 15,7! 10! 30! 120! 150! 15,0! 15! 30! 180! 210! 14,0! 20! 30! 290! 320! 16,0! 1.2! O!nível!de!produção!ótima!para!a!Empresa!X!é!de!15!unidades!porque! é! o! valor! que! corresponde! ao!menor! custo! de! produção! unitário! (14! u.m.)! 1.3! A!produção!a!partir! da!qual! a! Empresa!X! tem!economias!de!escala! é!! 5000!unidades.! 1.4! Porque!a!partir!das!5000!unidades,!os!custos!por!unidade!produzida!já! diminuem.! 1.5! A!Empresa!X! começa!a! ter!deseconomias!de!escala!entre!a!produção! da!16.a!unidade!e!a!20.a!unidade.! 1.6! As!economias!de!escala!devem8se!a!poupanças!que!se!conseguem!obter! com!elevados!níveis!de!produção,!conseguindo8se!poupar!nos!custo!fixos,! por!exemplo;!já!as!deseconomias!de!escala!ocorrem!quando!o!volume!de! produção! excede! determinado! volume! de! produção,! podendo! ocorrer! ineficiências!ligadas!à!organização,!por!exemplo.! # # GRUPO#IV# 1.1 Segundo!o!gráfico,!o!Produto!total!está!a!decrescer!desde!2010;!o!mes8 mo!se!verifica!relativamente!aos!setores!de!atividade!económica,!à!exce8 ção! da! indústria! que! se! mantém! estabilizada.! O! ramo! que! apresenta! maior! queda! é! a! construção,! mas! os! serviços! evidenciam,! igualmente,! uma!quebra.! 1.2 Portugal!tem!uma!economia!terciarizada!porque!é!o!setor!terciário!que! mais!contribui!para!o!Produto,!desde!1999.! ! ! GRUPO#V# 1.1 A! Petratex! integra8se! no! setor! secundário,! isto! é,! nas! indústrias! têxteis/transformadoras.! 1.2 Dois!ramos!de!atividade!económica!integrados!no!mesmo!setor!pode8 rão!ser!a!construção!e!a!produção!e!distribuição!de!gás,!água!e!eletrici8 dade.! ! ! 74# 1.3 A!notícia!refere0se!ao!sucesso!de!uma!empresa!nacional,!famosa,!entre! outros! produtos,! pela! produção!de! fatos! de!banho!que! associamos! à! vitória!da!Michael!Phelps.!É!uma!empresa!essencialmente!exportadora! cujo!sucesso!se!deve!ao!I&D!que!permite!a!inovação;!para!tal!emprega! 800!pessoas!e!subcontrata!cerca!de!1500.!! Embora!a!notícia!refira!o!contributo!das!empresa!para!vitórias!olímpi0 cas,!o!que!se!deve!destacar!são!as!causas!dessa!situação:!a! investiga0 ção! e! desenvolvimento! em! novos! produtos! –! fator! essencial! para! a! competitividade!empresarial.! 2.1 A!Comissão!Europeia!refere!como!critérios!sociais!e!ambientais!que!os! investidores!e!os!empresários!deverão!respeitar:!a!qualidade!do!traba0 lho,!o! investimento! socialmente! responsável,! as!preocupações! com!o! rótulo!social,!a!ecoeficácia,!o!combate!ao!esbanjamento!de!energia!e! recursos!naturais,!etc.! 2.2 São! indicadores!a!ter!em!conta!no!desenvolvimento!da!atividade!em0 presarial,!dada!a!responsabilidade!social!e!ambiental!das!empresas.!De! facto,!o!respeito!pelo!ambiente,!combatendo!uma!produção!que!des0 perdice!energia!ou!não!satisfaça!os! requisitos!de!preservação!dos! re0 cursos!naturais!e!o!ambiente,!é,!sem!dúvida,!uma!excelente!orientação! para!as!empresas!e!os!investidores.!! ! ! ! TESTE#DE#AVALIAÇÃO#4#–#UNIDADE#4##p.#44# Grupo#I# 1.!C!!!!!2.!D!!!!!3.!C!!!!!4.!A!!!!!5.!D! ! ! Grupo#II# 1.1 Sim! pois! os! estabelecimentos! comerciais! do! ramo! alimentar! são! em! maior!número!dos!que!os!não!alimentar!(1617!contra!1414),!apresen0 tam! uma!maior! área! de! exposição!média! (1136!m2! contra! 1002!m2),! têm,!em!média,!maior!número!de!pessoas!ao!serviço!(42!contra!21)!e! apresentam!um!valor!de!vendas!por!estabelecimento!(média)!superior! (6473!milhares!de!euros!contra!3191!milhares!de!euros).!! 1.2 Estabelecimentos!de!comércio!alimentar!–!hipermercados.! Estabelecimentos!de!comércio!não!alimentar!–!lojas!de!eletrodomésti0 cos.! 1.3! Comércio! a! retalho! significa! a! venda! de! produtos! à! unidade,! direta0 mente!ao!consumidor.! 2.1! Um!retail!consiste!num!conjunto!de!lojas!de!média!dimensão!que!parti0 lham!normalmente!um!parque!de!estacionamento.!Este!tipo!de!comércio! localiza0se!nas!periferias!dos!grandes!centros!urbanos.!! 2.2! As!vantagens!da!localização!no!centro!da!cidade,!em!loja!de!rua,!são!a! maior!proximidade!com!os!clientes!pois!estes!podem!aceder!com!mai0 or!facilidade!à!loja,!não!tendo!de!se!deslocar!para!a!periferia!da!cidade! e!um!atendimento!mais!personalizado,!o!que!agrada!mais!ao!consumi0 dor!pois!este!sente!que!as!suas!necessiaddes!são!melhor!satisfeitas.!A! estas!vantagens!há!que!adicionar!o!estacionamento!gratuito,!o!que!fa0 cilita!bastante!o!acesso!à!loja!e!às!compras.! 3.1! A!notícia!refere0se!a!um!centro!comercial!que!é!um!tipo!de!comércio! que!se!caracteriza!por!ser!uma!grande!superfície,!com!muitas!lojas!de! variados! ramos!de! comércio,! entre!as!quais!um!hipermercado,! vários! espaços!de!restauração!e!diversão!e!parque!de!estacionamento!subter0 râneo.!! 3.2! Lojas!âncora! são! lojas!que! funcionam!como!polos!de!atração!para!os! consumidores.! 3.3.1! Franchising! é! um! tipo! de! comércio! baseado! num! contrato! em!que! uma!das!partes,!o!franchisador!cede!à!outra!parte,!o!franchisado,!o! direito!de!utilização!da! sua!marca,!mediante!o!pagamento!de!uma! contrapartida!monetária.! 3.3.2! Franchisador:!alargar!o!mercado.!Franchisado:!comercializar!marcas! /!produtos!com!notoriedade.!! ! ! Grupo#III# 1.1 Moeda!é!um!bem!aceite!por!todos!como!intermediário!nas!trocas.! 1.2 Moeda! desmaterializada! é!moeda! sem!existência! física.! É! constituída! pela!movimentação!dos!depósitos!bancários.! 1.3 Moeda!metálica!e!notas.! 1.4 A!moeda!que! circula! atualmente! não! é! convertível! em!metal! precioso,! sendo!a! sua!aceitação! imposta!pelos!Estados:!papel0moeda.!O!valor!da! moeda!emitida!é!estabelecido!pelos!Estados.!! 2.1 IPC!2012/2011!=!Cabaz!de!compras!2012!/!Cabaz!de!compras!2011!x!100! 102!=!Cabaz!de!compras!2012/!1800!x!100!! 1800!x!102! Cabaz!de!compras!2012!=!————————!1836!! 100! O!cabaz!de!compras!em!2012!custou!1836!euros! 2.2! O!nível!de!vida!diminuiu!pois!verificou0se!uma!diminuição!do!poder!de! compra!(–!0,7%),!visto!que!o!aumento!de!salários!foi!inferior!ao!aumento! do!custo!de!vida.! Poder!de!compra!=!Índice!de!rendimentos!/!IPC!x!100! !!101,3! =!—————!!x!100!=!99,3! !!!!!!!102!!! O!poder!de!compra!diminuiu!0,7%.! 3.1 Taxa!de!inflação!homóloga!significa!a!comparação!do!índice!de!preços! no! consumidor! num! mês! com! o! mesmo! mês! do! ano! anterior! (por! exemplo,!julho!de!2012!com!julho!de!2011).! 3.2 A! recessão!económica!em!que!o!país! viveu!desde!meados!de!2011,! fruto!da!política!de!austeridade!seguida,!traduziu0se!numa!quebra!da! procura! interna.! Havendo! menor! procura,! há! uma! menor! pressão! sobre!os!preços!verificando0se,!pelo!contrário,!uma!descida!dos!pre0 ços,! conforme!a!evolução!da! taxa!de! inflação!mostra! (do!último!tri0 mestre!de!2011!para!o!último!trimestre!de!2012,!a! taxa!de! inflação! diminuiu!de!4%!para!2%).! 3.3 Se!a!variação!dos!preços!para!2013!corresponder!à!previsão,!poder0se0! 0á!falar!em!desinflação!que!consiste!no!processo!de!menor!crescimen0 to!dos!preços.! 4.1! Uma!descida!acentuada!dos!preços!designa0se!por!deflação.! 4.2! Numa!situação!de!descida!permanente!dos!preços,!os!consumidores!irão! adiar!as!suas!compras!na!expectativa!que!os!preços!ainda!desçam!mais!e! os!investidores!irão!também!adiar!os!seus!investimentos!para!uma!altura! em!que!os!preços!dos!bens!subam!de!forma!a!rentabilizarem!as!despesas! efetuadas.!Desta!forma!a!recessão!acentuar0se0á!(menor!consumo!e!me0 nor!investimento).! ! ! ! TESTE#DE#AVALIAÇÃO#5#–#UNIDADE#5##p.#48# GRUPO#I# 1.!A!!!!!2.!B!!!!!3.!D!!!!!4.!C!!!!!5.!D! # # GRUPO#II# 1.1! As!curvas!A!e!A’!representam!curvas!da!procura!a!curva!B!é!uma!curva! da!oferta.! 1.2! Após!a!deslocação!de!A!para!A’,!o!ponto!de!equilíbrio!desloca0se!de!(6;! 4)!para!(8;!5).! 1.3! Um!fator!suscetível!de!deslocar!a!curva!A!para!A’!poderá!ser!um!aumento! do! rendimento! disponível! dos! consumidores! que! se! traduz! por! desejar! mais!quantidades!do!bem!ao!mesmo!nível!de!preços.! 1.4! O!novo!ponto!de!equilíbrio!significa!que,!no!curto!prazo,!a!oferta!não! consegue!responder!às!novas!solicitações!dos!consumidores!e!aumenta!! o!preço!do!bem!procurado.! ! ! ! 77" Soluções!dos!testes!globais! " " TESTE"GLOBAL"1""p."58" GRUPO"I" 1."C!!!2."D!!!3."C!!!4."D!!!5."D!!!6."A!!!7."B!!!8."C!!!9."A!!!10."D! " " GRUPO"II" 1.1 Os!cinco!países!com!percentagem!de! jovens!a!viver!em!casa!dos!pais! superior! à! média! da! UE! a! 27! são:! Portugal,! Itália,! Grécia,! Polónia! e! Espanha.!Os!cinco!países!que!sofreram!um!maior!incremento!de!jovens! a!viver!em!casa!dos!pais!no!período!considerado!são:!França,!Portugal,! Reino!Unido,!Suécia!e!Dinamarca.! 1.2 Portugal,! no! contexto! dos! países! da! UE,! apresenta! uma! elevada! percentagem!de! jovens!com!idade!entre!os!18!e!os!34!anos!a!viver!em! casa!dos!pais!–!enquanto!na!UE!a!27,!em!2012,!47,5%!dos!jovens!viviam! em! casa! dos! país,! em! Portugal,! no!mesmo! ano,! essa! percentagem! era! 61,8%.!Em!relação!a!2007,!enquanto!que!os!países!da!UE!a!27!sofreram! um!incremento!muito!baixo!de!cerca!de!0,3%,!o!registado!em!Portugal!foi! muito!superior.! 1.3 Três! ciências! sociais! a! que! recorreria! para! estudar! a! autonomia! da! juventude!na!União!Europeia!poderiam!ser,!entre!outras,!a!Sociologia! que! analisa! as! relações! dos! jovens! nas! famílias! e! o! seu! grau! de! autonomia;!a!Economia!que!estuda!o!desemprego!e!a!empregabilidade! dos! jovens! e! a! Psicologia! que! analisa! este! fenómeno! na! perspetiva! pessoal.! 1.4 A!atitude!metodológica!necessária!ao!estudo!deste!fenómeno!social!é! a!interdisciplinaridade.! 1.5 Sendo!a!racionalidade!a!gestão!eficiente!dos!recursos!escassos,!a!UE!não! está!a!ter!em!conta!esse!princípio,!pois!desperdiça!recursos!–!os!jovens! (que! têm! um! nível! educacional! elevado)! que! se! encontram! desempre`! gados!e!«que!estão!a!pagar!um! tributo!muito!elevado,!apesar!do!nível! educacional!ter!aumentado!nos!últimos!anos.»! ! ! GRUPO"III" 1.1 A!sociedade!de!consumo!surgiu!após!a!Segunda!Guerra!Mundial!nos!paí` ses! ocidentais! e! está! associada! à! produção! massificada! originada! pelo! progresso!tecnológico!e!pelo!desenvolvimento.!Neste!tipo!de!sociedade! os!consumidores!são!sujeitos!passivos,!alvo!das!técnicas!de!marketing!e!! publicidade! que! criam! novas! necessidades.! Os! produtos! normalizados,! produzidos!a!baixos!custos!têm!ciclos!de!vida!efémeros,!pois!as!necessi` dades! de! produzir! e! de! escoar! para! os!mercados! são! permanentes.! O! consumo!de!massas!é!um!comportamento!característico!da!sociedade!de! consumo!que! sofreu! transformações!devido!às! inovações!que! transfor` maram! os! quotidianos! pois! como! é! referido! no! texto! «em! 1983,! o! primeiro! telemóvel! da!Motorola! aparece! nos! EUA.! Estas! inovações! são! emblemáticas! das! transformações! do! consumo! de! massas! destas! três! últimas!décadas.»! 1.2 A! responsabilidade! social! dos! consumidores! está! associada! ao! consu` merismo,!surgido!nos!finais!da!década!de!1950!com!a!finalidade!de!de` fender! e! educar! os! consumidores,! protegê`los,! intervir! na! defesa! do! ambiente,!promover!um!consumo!sustentável!e!participar!nas!decisões! que! afetam! as! pessoas.! É! responsabilidade! social! dos! consumidores! consumir!de!uma!forma!crítica,!controlada!e!baseada!em!valores!que! respeitem!os!direitos!humanos!e!o!ambiente.!! 2.1 A!taxa!de!desemprego!registada!em!Portugal!em!2012!era!15,4%,!ou!seja,! em! cada! 100! pessoas! ativas! existem! 15,4! que! se! encontram! desem`! pregadas.! 2.2 Cinco!países!com!maior!taxa!de!desemprego:!Espanha,!Grécia,!Portugal,! Irlanda! e! Itália.! Cinco! países! que! sofreram! um! maior! incremento! do! desemprego!no!período!considerado:!Espanha,!Grécia,!Irlanda,!Portugal!e! Itália.! 2.3! Duas! causas! do!desemprego!poderão! ser,! entre! outras,! as! falências! de! empresas!e!o!baixo!nível!educacional!dos!trabalhadores.! 3.1! Custos! de! produção! são! as! despesas! que! se! fazem!para! produzir! um! bem.!Neste!exemplo!«Certos!custos!do!fabricante!de!pizas!como!os!da! farinha»!e!os!relativos!«à!compra!de!fornos!ou!à!utilização!dos!locais»! são!custos!de!produção.! 3.2! Custos! fixos:! dizem! respeito!«à! compra!de! fornos!ou! à!utilização!dos! locais»!e!custos!variáveis!são!«os!da!farinha.»! 3.3! Um!consumo!intermédio!é!a!«farinha».! 3.4! Numa!primeira! fase!a!produtividade!marginal! iria!aumentar,!se!a!em` presa!ainda!não!tivesse!atingido!a!dimensão!ótima.! 3.5! A! curva!dos! rendimentos!marginais! é!primeiro! crescente!e,!numa! se` gunda! fase,!decrescente!porque,! inicialmente,!a!produtividade!margi` nal! vai! aumentando,! mas! à! medida! que! se! continuam! a! acrescentar! unidades!de!um!dos!fatores,!a!capacidade!produtiva!vai!ser!totalmente! utilizada! fazendo!decrescer!a!produtividade!marginal,!ou!seja,!os!ren` dimentos.! ! ! ! TESTE"GLOBAL"2""p."63" GRUPO"I" 1."A!!!2."B!!!3."C!!!4."A!!!5."B!!!6."D!!!7."C!!!8."C!!!9."B!!!10."D! ! ! GRUPO"II" 1.1 PIB! por! habitante! é! o! valor! que! em! média! cada! habitante! produziu! num!ano,!numa!economia.!! 1.2 O!Índice!de!Preços!no!Consumidor!é!um!indicador!que!revela!a!varia` ção!dos!preços!de!um!cabaz!de!compras,!representativo!dos!consumos! médios!da!população,!em!relação!a!um!determinado!período,!normal` mente!um!ano.!! 1.3 O!texto!refere!que,!em!2011,!o!PIB!por!habitante!sofreu!um!decréscimo! em!2011!relativamente!ao!ano!anterior;!que!o!consumo!das!Famílias!so` freu,! igualmente,! um!decréscimo!e! que!os! preços! aumentaram.!Assim,! pode`se!afirmar!que!o!nível!de!vida!dos!portugueses!baixou,!entenden` do`se!por!nível!de!vida!a!quantidade!de!bens!e!serviços!que!as!famílias! podem!adquirir.!! 1.4.1! Preços!(fator!económico).! Moda!(fator!não!económico).! 1.4.2! O!consumo!é!uma!variável!influenciada!por!inúmeros!fatores.!No!texto,! podem`se!encontrar!alguns!deles,!como!a!subida!dos!preços!indicada! pela!taxa!de!inflação!(o!IPC!situou`se!nos!3,65%!contra!1,4%!verificado! do! ano! anterior)! e! a! perda! de! rendimento! que! o! PIB! por! habitante!! denuncia!(decréscimo!de!1,7%!face!ao!ano!anterior).! 2.1! Inflação!é!a!subida!sustentada!/!contínua!do!preço!da!generalidade!dos! bens.! 2.2! Uma!das!causas!da!inflação!pode!ser!o!aumento!dos!custos!de!produ` ção,!como!o!aumento!das!matérias`primas!ou!dos!salários,!por!exem` plo.! Sendo! componentes! essenciais! no! custo! dos! bens! produzidos,! o! seu!aumento!terá!como!efeito!o!aumento!dos!preços!da!generalidade! dos!bens!no!mercado.! 2.3! 2006`2007!=!desinflação! 2008`2009!=!deflação! 3.1! A!principal!fonte!de!receitas!do!Estado!são!os!impostos.! 3.2! Os! impostos!diretos! são! impostos!que! incidem!sobre!o! rendimento!e! os!impostos!indiretos!incidem!sobre!o!consumo.! 3.3! A!política!fiscal!pode!ser!um!instrumento!de!equidade!social,!na!medi` da!em!que,!através!de!impostos!progressivos,!se!pode!corrigir!as!desi` gualdades!na!repartição!dos!rendimentos.!! 3.4! Rendimento!disponível!dos!particulares,!2011!=! Remunerações!do!Trabalho!+!Rendimentos!de!empresas!e!propriedade! +! Transferências! correntes! –! Impostos!diretos! –!Contribuições!para! a! Segurança!Social!=!126!milhões!de!euros! " " ! 78# GRUPO#III# 1.1 Curva!A!=!curva!da!procura! Curva!B!=!Curva!da!oferta! 1.2! # # # # # # # # # # # # O!ponto!de!equilíbrio!é!o!ponto!em!que!consumidores!e!produtores!es> tão!de!acordo!quanto!à!quantidade!e!preço!relativos!ao!bem!a!trocar.! Neste!caso,!tanto!os!consumidores!estão!dispostos!a!comprar!a!quan> tidade! QE! ao! preço! PE! e! os! produtores! estão! dispostos! a! produzir! a! quantidade!QE!ao!preço!PE.!! 1.3.1! # # # # # # # # # # # ! 1.3.2!A!oferta!teria!de!baixar!os!preços,!sendo!o!novo!ponto!de!equilíbrio! QE´;!PE´! 2. O!mercado!de!concorrência!perfeita!caracteriza>se!por!inúmeras!unida> des!do!lado!dos!consumidores!e!produtores;!os!bens!transacionados!são! semelhantes!e!nenhum!dos!intervenientes!tem!poder!para!fixar!o!nível! dos!preços.! ! # # TESTE#GLOBAL#3##p.#68# Grupo#I# 1.#A!!!2.#C!!!3.#C!!!4.#D!!!5.#B!!!6.#A!!!7.#D!!!8.#A!!!9.#C!!!10.#B! ! ! Grupo#II# 1.1 Taxa!de!atividade!=!N.o!ativos/população!total!x!100! =!16!000!000/30!000!000!x!100! =!53,3! A!taxa!de!atividade!no!país!X!é!de!53,3%! 1.2 Taxa!de!desemprego!=!N.o!desempregados/População!ativa!x!100! N.o!desempregados! !!0,10!=!—————————————! 16!000!000! N.o!desempregados!=!1!600!000! O!n.o!de!desempregados!é!de!1!milhão!e!600!mil!pessoas! Produto! 1.3 Produtividade!do!trabalho!=!—————————————!!!!!! N.o!de!trabalhadores! =!288!000!000!000! !!!!!!!!!!———————————! 14!400!000! =!20!000! A!produtividade!por!trabalhador!é!de!20!000!u.m.!! N.o!de!trabalhadores!=!Pop.!ativa!–!N.o!desempregados! =!16!000!000!–!1!600!000! =!14!400!000! 2.1!! 2.2! A! combinação!ótima!dos! fatores!produtivos!é!de!100!ha!e!2! tratores! com!12! trabalhadores!pois! com!esta! combinação!a!empresa!obtém!a! maior! produtividade!marginal! (3! ton.! de! batatas! por! trabalhador).! A! partir!deste!valor!a!produtividade!marginal!é!decrescente.! 2.3! Mantendo>se!um!dos! fatores!de!produção!constante,!no!exemplo!o! capital,! e! fazendo!variar!o!outro! (no!exemplo,!o! fator! trabalho),! in> troduzindo!sucessivamente!novas!unidades,!obtêm>se!acréscimos!de! produção! até! um! certo! número! de! trabalhadores! (no! exemplo! 12),! valor!a!partir!do!qual!os!acréscimos!de!produção!vão!sendo!sucessi> vamente!menores.!A!produtividade!marginal!vai!decrescendo!a!partir! do! valor! da! combinação! ótima! dos! fatores,! pois! o! fator! capital,! ao! não! aumentar,! encontra>se! plenamente!utilizado,! ou! seja,! os! novos! trabalhadores!(o!13.o!e!14.o)!já!não!têm!terra!nem!máquinas!para!uti> lizar!com!eficiência.! 3.1! (B)! 3.2! Havendo! um! aumento! do! rendimento! das! famílias,! irá! haver! maior! procura!do!bem!X,!ao!preço!estabelecido,!verificando>se!uma!desloca> ção!para!a!direita!da!curva!P.! ! ! Grupo#III# 1.1! A!notícia! refere>se! ao!projeto!de! fusão!da! Zon!e!da!Optimus!da!qual! resultará! uma! nova! empresa,! a! «Zonecom»! que! reunirá! os!meios! de! produção,! os! trabalhadores,! as! operações! e! os! clientes! de! ambas! as! empresas.!A!nova!empresa!terá!assim!um!dimensão!considerável.!A!fu> são!constitui,!deste!modo,!uma!forma!de!concentração!de!empresas.!A! concentração! realizada! é! horizontal,! na! medida! em! que! ocorreu! no! mesmo!ramo!de!atividade!(telecomunicações).! 1.2! A! finalidade!da! fusão! é,! através! da!maior! dimensão,! a! nova! empresa! tornar>se! mais! competitiva,! enfrentando! em! melhores! condições! de! concorrência!a!líder!no!mercado.!! 1.3! Ficando!o!mercado!reduzido!a!duas!operadoras!a!concorrência!é!menor,! o!que!em!princípio!não!beneficia!os!consumidores.!No!entanto,!como!a! concorrência!entre!as!duas!operadoras!será!mais!intensa,!há!a!perspetiva! de!uma!descida!dos!preços!e!melhoria!na!oferta!dos!serviços.! 2.1! O!autor!exprime!a!ideia!de!que!o!excesso!de!poupança!realizado!pelas! famílias! portuguesas! no! passado! era! um! sinal! de! um! país! pobre,! em! que!as!pessoas! eram!obrigadas! a!poupar!para!poder! viver! um!pouco! melhor!no!futuro!e!sobreviver!quando!fossem!velhas.!! Não!havendo!crédito!ao!consumo!e!à!habitação,!as!famílias!tinham!de! poupar! durante! anos!para!poder! comprar! carro,! bens! duradouros! ou! uma!casa!e,!não!havendo!um!sistema!de!segurança!social!universal,!ti> nham! também!de! poupar! durante! a! vida! de! trabalho! para! garantir! a! sua!subsistência!na!velhice.!! ! ! Capital# N. o# trabalhadores# Produção#de## batatas#(ton.)# Produtividade# marginal# 100!ha! ! 2!tratores! 10! 30! –! 11! 32! 2! 12! 35! 3! 13! 37! 2! 14! 38! 1! ! 79# Deste!modo!a!poupança!com!sacrifício!do!consumo,!era!o!único!meio! de,! num!país! pobre! e! sem!uma! rede!de! segurança! social,! as! pessoas! poderem!ter!a!longo!prazo!uma!vida!um!pouco!melhor.! 2.2! O! gráfico!mostra! a! queda! da! taxa! de! poupança! a! partir! dos! anos! 90! (Portugal!aderiu!à!então!CEE!em!1986)!que!acompanhou!o!aumento!do! rendimento! disponível! e! do! consumo! das! famílias,! fenómeno! que! se! acentuou!depois!da!adesão!ao!euro!até!à!crise!financeira!internacional! (2008).! A! evolução! destes! indicadores! mostra! que! o! crescimento! do! rendimento!disponivel! (induzido!pela!adesão!à!CEE!e!mais! tarde!pela! entrada!na!Zona!Euro),!a!par!da!consolidação!do!sistema!de!segurança! social!para!todos!e!das!maiores!facilidades!no!acesso!ao!crédito,!deu!às! famílias!um!sentimento!de!maior!confiança!no!futuro!(ao!contrário!das! décadas!anteriores),! levandoQas!a!querer!usufruir!de!maior!bem!estar! no!presente!(traduzido!no!aumento!do!consumo!e!na!queda!da!taxa!de! poupança).! 2.3! A! obtenção! de! crédito! por! parte! das! famílias! permiteQlhes! aceder! a! bens!de! consumo!como!automóveis,! eletrodomésticos,! viagens,! comQ putadores!que!dificilmente!poderão!adquirir!com!os!salários!que!aufeQ rem,!podendo!desta!forma!viver!com!um!maior!conforto.!A!compra!de! habitação!própria!é,! também,!outra!possibilidade!ao!dispor!das! famíQ lias!através!do!crédito,!o!que!aumenta!não!só!o! seu!bemQestar!como! lhes! confere!maior! segurança! relativamente! ao! futuro.! O! crédito! auQ menta! assim! as! possibilidades! de! consumo! das! famílias! contribuindo! para!o!seu!maior!bemQestar,!desde!que!o!nível!de!endividamento!seja! adequado!ao!nível!de!rendimento.!! 2.4.!O!sistema!de!segurança!social!que!abranja! toda!a!população,!sistema! tornado!efetivo!no!país!depois!do!25!de!Abril!de!1974,!e!para!o!qual! trabalhadores!descontam!ao!longo!da!sua!vida!ativa,!a!par!dos!desconQ tos!da!entidade!patronal,!criou!uma!rede!que!garante!e!protege!os!ciQ dadãos! em! situação! de! doença,! desemprego! e! reforma! e! apoia! as! crianças!e!a!maternidade.!Desta!forma!o!cidadão!sente!maior!confiança! no!futuro!e!tem!melhores!condições!de!bemQestar.!! # # ! 82# UNIDADE#1#–#A#ATIVIDADE#ECONÓMICA#E#A#CIÊNCIA# ECONÓMICA# QUESTÕES# # Pág.#28# 1.1 Trabalho! infantil! é! exercido! por! crianças! entre! os! 5! e! os! 14! anos! de! idade!em!empresas!ou!ao!domicílio.! 1.2 17%!das!crianças!com! idades!compreendidas!entre!os!5!e!os!14!anos! exercem!atividades!de!trabalho!no!mundo.!Desses,!17%!são!rapazes!e! 16%!são!raparigas.! 1.3 Nos!países!industrializados!não!se!conhecem!atividades!em!que!se!exI plore!mão!de!obra!infantil!e!nos!países!menos!desenvolvidos!29%!das! crianças!com! idades!compreendidas!entre!os!5!e!os!14!anos!exercem! atividades!de!trabalho.!Desses,!30%!são!rapazes!e!28%!são!raparigas.! # Pág.#29# 2.1 O!desemprego!em!Portugal! sofreu!uma!subida!acentuada!e! foi!o! terI ceiro!maior!da!Zona!Euro!e!da!União!Europeia!no!seu!conjunto.! 2.2 De!março!para!abril!de!2012!o!desemprego!juvenil!em!Portugal!voltou! a!subir,!ultrapassando!a!barreira!(já!de!si!muito!elevada)!dos!36%,!atinI gindo!36,6%.!Isto!significa!que!mais!de!um!terço!dos!jovens!se!enconI trava!sem!emprego!em!Portugal!em!maio!de!2012.! 2.3 O! desemprego! das!mulheres! é!mais! elevado! do! que! o! dos! homens! devido!a!muitos!empregadores!preferirem!homens!a!mulheres,!pois! elas!são!penalizadas!pelo!facto!de!pretenderem!ser!mães!e!de!apoiaI rem!mais!as!crianças!e!as!pessoas!idosas!nas!tarefas!do!cuidar.!Estas! discriminações! estão! relacionadas! com! os! papéis! tradicionais! das! mulheres!e!com!o!facto!de!não!haver!paridade!no!mercado!de!trabaI lho! e! na! esfera! doméstica! (em! casa! homens! e! mulheres! deveriam! partilhar!as!tarefas!e!os!cuidados!a!dispensar!às!crianças!e!às!pessoas! idosas).! 2.4 Cinco!ciências!sociais!que!poderiam!estudar!o!desemprego!juvenil!podeI riam!ser,!entre!outras,!a!Economia,!a!Sociologia,!a!História,!o!Direito!e!a! Psicologia.! # Pág.#31# 3.!Três!exemplos:!crescimento!económico,!casamento!e!inflação.! 4.!Semelhante!à!questão!1.4,!grupo!III,!teste!de!avaliação!1,!página!36!deste! Caderno!de!Apoio!ao!Professor.! 5.!A!dimensão!económica!da!realidade!social!são!os!fenómenos!económicos.! # Pág.#32# 6.1! Satisfação!de!necessidades,!escolhas!e!escassez!de!recursos.! 6.2! Com!base!na!definição!referida,!o!aluno!deverá!construir!a!sua!definiI ção.! # Pág.#33# 7.1# Recursos:!água,!energia!solar!(Sol),!árvores!e!pessoas,!por!exemplo.! 7.2! Escassez!de!recursos!tem!a!ver!com!o!facto!de!estes!(meios!para!a!saI tisfação! das! necessidades! humanas)! serem! limitados! face! às! necessiI dades!que!são!ilimitadas.! 7.3! O!sismo!e!o!tsunami!que!se!lhe!seguiu!fizeram!inúmeras!vítimas!e!daniI ficaram! equipamentos! produtivos,! entre! as! quais! centrais! nucleares,! habitações! e! infraestruturas.! A! utilização! da! energia! nuclear! foi! uma! escolha!dos!governos! japoneses! face!à!escassez!de!recursos!energétiI cos!deste!país.!Porém,!esta!escolha,!que!pareceria!racional,!revelouIse! perigosa,!pois!os!desastres!nucleares! têm!efeitos! terríveis!na!saúde!e! vidas!das!pessoas,!quer!atualmente,!quer!nas!gerações!vindouras.!! Face!à!escassez!de!recursos!impõeIse!a!necessidades!de!se!fazer!escoI lhas,!só!que!essas!escolhas!deverão!ter!em!atenção!as!consequências! sobre!a!vida!das!pessoas!e!sobre!o!ambiente,!agora!e!no!futuro.! 8.! A!Economia!estuda! como!adequar!os! recursos!escassos!às!necessidaI des!ilimitadas,!daí!a!necessidade!de!se!fazerem!escolhas.! # Pág.#35# 9.! Produção! de! bens! alimentares:! trabalhadores! a! produzir! massas! aliI mentícias!ou!numa!fábrica!de!conservas!de!peixe,!por!exemplo.! Distribuição:!empresas!de!camionagem!que!transportam!essas!massas! ou!conservas!para!os!supermercados!e!aí!são!colocados!no!armazém.! Consumo:! no! supermercado! compramos!massas! e! conservas! para! as! nossas!refeições.! Repartição:! os! trabalhadores! recebem! salários,! e! os! donos! do! capital! recebem!lucros,!rendas!e!juros.! Acumulação:! as! pessoas! que! receberam! rendimentos! (salários,! juros,! rendas!e!lucros)!se!não!utilizarem!todo!o!seu!rendimento!no!consumo! pouparam!e!colocamIno!no!banco.! 10.! Esquema!semelhante!ao!da!página!35!do!manual.!! ! Pág.#37# 11.! Portugal!Telecom!–!Empresa!Não!Financeiras.! Indústrias!Metalúrgicas!–!Empresas!Não!Financeiras.! Caixa!Geral!de!Depósitos!–!Instituição!Financeira.! Companhia!de!Seguros!Tranquilidade!–!Instituições!Financeiras.! Ministério!da!Educação!–!Estado!ou!Administração!Pública.! 12.!A!TAP!produz!serviços!não!financeiros.! ! ! ! AVALIAÇÃO## Págs.#40#a#43# # Grupo#I# 1.!C!!!!!2.!B!!!!!3.#B!!!!!4.#A!!!!!5.#C! ! Grupo#II# 1.1 Poderia! recorrer!entre!outras!à!Economia,!à!História!e!à!Geografia.!O! Direito!estuda,!por!exemplo,!a!regulamentação!jurídica!relativa!ao!uso! e!porte!de!armas,!as!violações!dos!direitos!humanos!provocados!pela! violência!armada.!A!História!permiteInos!conhecer!a!violência!armada! e!o!seu!desenvolvimento!noutras!épocas.!A!Geografia!permiteInos,!por! exemplo,!conhecer!as!regiões!do!mundo!onde!se!verifica!este!fenómeI no,!por!exemplo.! 1.2 A! Economia! estuda! os! gastos! em! «armas! ligeiras,! armas! de! pequeno! porte!e!outro!equipamento!policial!e!militar»,!os!gastos!na!reconstruI ção!do!aparelho!produtivo!das!regiões!ou!países!devastados!pelos!conI flitos! armados!e!os! gastos!em!saúde,!pois!«Todos!os!dias!milhões!de! pessoas!vivem!com!medo!da!violência!armada.!Todos!os!anos,!centeI nas! de!milhares! de! homens,!mulheres! e! crianças! são!mortas,!mutilaI das,! torturadas! e!obrigadas! a! fugir! das! suas! casas»! e! a! intensificação! «da!pobreza».! 1.3 A!atitude!metodológica!necessária!à!explicação!da!realidade!social!é!a! interdisciplinaridade,! pois! todas! as! ciências! sociais! estudam!a!mesma! realidade! só!que!a!partir! de!perspetivas!diferentes,! de! acordo! com!o! seu!objeto!de!estudo!específico,!conceitos,!metodologia!e! teoria!próI prias.! A! partir! do! texto,! podemos! concluir! que!o!Direito,! a! Política,! a! Economia,!a!Sociologia,!a!Geografia,!a!Psicologia,!entre!outras!ciências,! estudam!o!fenómeno!social!da!«violência!armada».! 2.1! Escassez!é!a!falta!de!recursos!que!são!limitados!para!satisfazermos!as! nossas!necessidades!que!são!ilimitadas.! 2.2! Por!exemplo,!pretender!adquirir!um! jogo,! fazer!uma!viagem!ou!comI prar!roupa!e!não!ter!dinheiro!para!todas!essas!despesas.! 2.3! A!Economia!é!a!ciência!das!escolhas,!pois!como!refere!o!texto!não!poI demos!«satisfazer!todas!as!nossas!necessidades.!Vivemos!num!mundo! de!escassez»,!desta!forma!temos!de!efetuar!escolhas!e!decidir!que!neI cessidades!satisfazemos!e!que!necessidades!deixamos!por!satisfazer.! 3.1! O!problema!económico!decorre!da!escassez!de!recursos!face!às!necesI sidades!ilimitadas!e!da!necessidade!de!se!efetuarem!escolhas.! ! ! ! 83# 3.2! A! expressão!destacada! refere2se! à! necessidade!de! racionalidade! eco2 nómica,!pois!face!ao!problema!económico!«as!sociedades!têm!que!op2 tar!pela!melhor!canalização!dos!recursos…!e!ainda!decidir!como!deverá! ser!organizada!a!atividade!económica»,!ou!seja,!é!necessária!uma!ges2 tão!eficiente!dos!recursos!(limitados)!a!fim!de!se!obter!o!máximo!bene2 fício!com!o!menor!gasto!de!recursos.! 3.3! Por!exemplo,!quando!sacrifico!uma!ida!ao!cinema!para!ir!lanchar!com! amigas!ou!quando!deixo!de!comprar!uma!camisola!para!adquirir!um!li2 vro.! 3.4! Objeto! da! Economia:! «optar! pela! melhor! canalização! dos! recursos! e! decidir!como!deverá!ser!organizada!a!atividade!económica».! 3.5! A! Economia! é! uma! ciência! social! porque! o! seu! objeto! de! estudo! é! a! realidade!social,!a!partir!da!perspetiva!económica,!ou!seja,!a!dimensão! económica!da!realidade!social!–!os!fenómenos!económicos.! 4.1! Recursos!são!os!meios!que!permitem!satisfazer!as!necessidades.! 4.2! Três!exemplos!de!recursos!renováveis:!as!marés,!o!vento!e!o!Sol,!e!de! recursos!não!renováveis:!o!gás!natural,!o!petróleo!e!o!ouro.! 4.3! A! economia! moderna! consome! desenfreadamente! os! recursos! não! renováveis,!esgotando2os!e!os!renováveis!sem!dar!tempo!que!se!reno2 vem,!pondo!em!causa!o!equilíbrio!ecológico,!a!sustentabilidade.! 4.4! É! necessária! uma! utilização! sustentável! dos! recursos! ou! um! combate! efetivo!à!poluição!para!se!promover!a!sustentabilidade,!ou!seja,!o!não! esgotar!os!recursos,!promovendo!o!equilíbrio!ecológico,!e!não!pôr!em! causa! a! vida! no! planeta! e! o! desenvolvimento! humano! das! gerações! atuais!e!das!futuras!gerações.! 5.1! Recursos!escassos/Otimização!dos! recursos/Benefício/!Custo!de!opor2 tunidade.! 5.2! Perante!a!escassez!de!recursos!para!satisfazer!as!necessidades!ilimita2 das!é!necessário!escolher.!Assim,!escolho!almoçar!na!cantina!(de!acor2 do! com! o! princípio! da! racionalidade),! pois! satisfaço! com! mais! qualidade!(alimentação!variada)!e!com!menores!gastos!a!minha!neces2 sidade! de! alimentação! do! que! se! for! comer! um! cachorro! ou! um! hambúrguer! perto! da! escola.! O! benefício! é! o! almoço! na! cantina! e! o! custo! de! oportunidade! é! a! opção! sacrificada:! comer! um! cachorro! ou! um!hambúrguer!perto!da!escola.! 6.! Famílias/Função!principal:!consumir.! Agente!económico:!Resto!do!Mundo/!Trocar!bens,!serviços!e!capitais.! Administração! Pública/Função! principal/Garantir! a! satisfação! das! ne2 cessidades!coletivas!e!redistribuir!o!rendimento.! 7.1! Agente!económico!é!toda!a!entidade!autónoma!com!capacidade!para! realizar! operações! económicas! e! com! uma! função! principal,! isto! é,! «que! realizam! uma! função! análoga»! permitindo! «obter! uma! função! global!da!atividade!económica.»! 7.2! No! agente! económico! Famílias! uma! vez! que! a! sua! principal! função! é! consumir.! 8.1!Os!4!países!são:!Chipre,!Espanha,!Grécia!e!Portugal.! 8.2!O!país!é!a!Irlanda.! 8.3!Os!países!são:!Áustria,!Alemanha,!Holanda,!Eslovénia!e!Bélgica.! 8.4!As!técnicas!matemáticas!permitem!quantificar!os!fenómenos!económi2 cos,!efetuar!comparações,!analisar,!explicar!e!fazer!previsões.! ! ! ECONOMIA#APLICADA# Págs.#44#e#45# 1.1 Três!fenómenos!sociais!poderão!ser,!por!exemplo,!a!educação,!o!con2 sumo!e!o!emprego.! 1.2 Fenómeno!económico!é!uma!abstração!da!realidade!social,!consiste!na! dimensão!económica!dessa!realidade!que!é!o!objeto!de!estudo!especí2 fico!da!Economia.! 1.3 Para!se!analisar!a!realidade!social!na!sua!complexidade!é!necessário!o! contributo! de! todas! as! ciências! sociais! (interdisciplinaridade).! A! Eco2 nomia,!ao!estudar!a!dimensão!económica!dessa!realidade,!permite!es2 tudar! a! pobreza,! tendo! em! conta! a! atividade! económica! (produção,! distribuição,! consumo,! repartição! dos! rendimentos! e! acumulação).! Deste!modo,!explica!a!situação!das!pessoas!que!vivem!«com!menos!de! 1!dólar!por!dia»!que!não!satisfazem!as!necessidades!básicas!afirmando! que!«quem!não!tem!recursos,!não!tem!água!potável,!alimentação!(…)! não!tem!garantia!de!respeito!pela!sua!dignidade!humana»!e!defende!a! necessidade!de!se!«romper!o!ciclo!vicioso!de!situações!que!fogem!ao! controlo!das!vítimas!de!pobreza.»! 2.1! Os! exemplos! referidos! ilustram!o! protagonismo!de! três!mulheres! ga2 lardoadas!com!o!Prémio!Nobel!da!Paz!em!2011!por!participarem!na!es2 fera! pública,! acederem! ao! poder! político! (caso! da! Presidente! da! Libéria)! e! defenderam! os! direitos! das! mulheres! condição! necessária! para!a!igualdade!entre!mulheres!e!homens.! 2.2! Os!assentos!no!parlamento!nacional!são!um!indicador!de!desigualdade! de! género! uma! vez! que! em! Portugal! (com! um! valor! superior! ao! da! França,! mas! inferior! ao! da! Suécia)! na! Assembleia! da! República! só! 27,4%!do!total!de!deputados!são!mulheres,!quando!existem!mais!licen2 ciadas!do!que! licenciados!e!a! lei!da!paridade!estabelece!que!os!parti2 dos! têm!de! incluir!pelo!menos!um!terço!de!um!dos!sexos!em! lugares! elegíveis! nas! listas! para! eleições! legislativas,! autárquicas! e! europeias.! No!que!respeita!à!taxa!de!mortalidade!materna,!embora!sendo!um!fa2 tor!biológico,!os!cuidados!de!saúde!em!geral!e!com!as!grávidas!em!par2 ticular!são!construções!sociais,!ou!seja,!dependem!do!que!a!sociedade! fizer! no! sentido! de! satisfazer! as! necessidades! de! saúde.! As! taxas! de! mortalidade!materna!podem!sempre!ser!reduzidas!ao!mínimo!se!as!so2 ciedades!lhes!derem!importância,!constituindo,!assim,!também!um!in2 dicador! de! desigualdade! de! género,! quando! essas! taxas! não! são! as! mais! reduzidas! em! comparação! com! outros! países.! Portugal! ocupa! também!uma!posição!melhor!do!que!a!da!França,!mas!pior!do!que!a!da! Suécia,!tendo!registado!em!2012,!por!cada!100!000!nados!vivos,!7!mor2 tes!de!mulheres!devido!a!complicações!da!gravidez,!parto!ou!período! pós2parto!(puerpério).! 2.3! Quatro! ciências! sociais! poderiam! ser,! entre! outras:! a! Economia! que! analisa!as!diferenças!de!salários,!pensões,!trabalho!doméstico!(não!pa2 go)!entre!mulheres!e!homens;!a!Sociologia!que!estuda,!por!exemplo,!a! reprodução!de!estereótipos!e!de!papéis!de!género,!as!causas!da!subal2 ternização!das!mulheres,!a!situação!das!mulheres!em!diferentes!cultu2 ras;!e!o!Direito!que!analisa!as!normas!jurídicas!relativas!à!igualdade!de! direitos!entre!mulheres!e!homens.! 2.4! A!desigualdade!de!género!é!um!fenómeno!social!que!decorre!da!vida! social,!sendo!estudado!por!todas!as!ciências!sociais.!Por!exemplo,!a!Po2 lítica! e! o! Direito! no! que! respeita! a! «Ellen! Johnson! Sirleaf,! a! primeira! chefe!de!Estado!no!continente!africano»,!Leymmah!Gbowee!que!lutou! também!«contra!a!guerra!civil»!e!«a!iemenita!Tawakkul!Karman![que]! foi!galardoada!(…)!pelos!direitos!das!mulheres!e!pelo!ativismo!em!prol! da!democracia.»!A!Economia!no!que!respeita!às!despesas!com!a!saúde! e! educação!no! que! respeita! às! taxas! de!mortalidade!materna! e! tam2 bém! o! Direito,! a! História,! a! Sociologia,! a! Economia,! entre! outras,! no! que!se!refere!aos!assentos!de!mulheres!nos!parlamentos!nacionais.! 3.1! O!objeto!de!estudo!da!ciência!económica!é!a!dimensão!económica!da! realidade!social,!ou!seja,!o!problema!económico.! 3.2!A! Economia! é! uma! ciência! social! porque! o! seu! objeto! de! estudo! é! a! «atividade!económica![que]!não!é!mais!do!que!um!aspeto!da!atividade! humana»,!isto!é,!da!vida!em!sociedade.! 3.3! A!atitude!metodológica!é!a!interdisciplinaridade.! 4.1! O!problema!económico!consiste!na!escassez!de!recursos!face!às!neces2 sidades! ilimitadas.! Este! exemplo! ilustra! a! escassez! de! recursos! «das! pessoas! sem2abrigo»! para! fazerem! face! à! sua! necessidade! básica! de! alojamento.! 4.2! As! técnicas! matemáticas! permitem! quantificar! os! fenómenos! sociais.! No!que!se!refere!às!pessoas!sem2abrigo!permite!conhecer!o!seu!núme2 ro,!a!sua!repartição!por!sexo,!idades,!profissão!e!a!esperança!média!de! vida,!por!exemplo,!a!fim!de!se!explicar,!prever,!prevenir!e!encontrar!so2 luções,!dando!«uma!dimensão!estatística!ao!fenómeno.»! 5.1! Custo!de!oportunidade!é!a!necessidade!que!foi!sacrificada!para!se!sa2 tisfazer! outra! (benefício)! porque! os! recursos! que! são! escassos! não! permitem!a!satisfação!de!todas!as!necessidades.! 5.2! Racionalidade! consiste! na! gestão! eficiente! dos! recursos! a! fim! de! se! obter!o!máximo!benefício.!Neste!caso!o!gasto!de!recursos!na!produção! ! 84# de!corante!integrado!nas!guloseimas!não!constitui!exemplo!de!raciona3 lidade,!pois!«ricos!em!açúcar!contribuem!para!a!formação!de!cáries!e! para!a!obesidade»!o!que!representa!custos!suplementares,!isto!é,!mai3 ores!gastos!de!recursos.! 6.1! Agente!económico!é!todo!o!interveniente!na!atividade!económica!que! exerce!uma!função!principal,!apresentando!no!âmbito!de!um!conjunto! de!agentes!«um!comportamento!tipificado.»! 6.2! Os! elementos! são:! Famílias,! Empresas! (Não! Financeiras),! Instituições! Financeiras,!Estado!(Administração!Pública)!e!Resto!do!Mundo.! 6.3! Petrogal!–!Empresa!Não!Financeira;!Cosec!–!Instituição!Financeira;!Câ3 mara!Municipal!do!Porto!–!Estado;!Família!Silva!–!Famílias;!Espanha!–! Resto!do!Mundo.! ! ! ! UNIDADE#2#–#NECESSIDADES#E#CONSUMO# QUESTÕES# # Pág.#49# 1.!! Necessidade!é!um!estado!de!carência.! 2.! Todos! os! indivíduos! sentem! necessidades! de! alimentação,! vestuário,! habitação,! saúde,! transporte,! informação,! estudo,! lazer! e,! também,! necessidade!de!segurança,!de!trabalho,!de!se!relacionar!com!os!outros! e!de!realização!pessoal,!por!exemplo.!As!necessidades!dos! indivíduos! são,!efetivamente,!múltiplas!e!diversificadas.! 3.! Necessidade!de!alimentação!e!de!ostentação.! 4.! A!sociedade!industrial!assenta!na!criação!de!novos!bens!que!terão!de! ser!escoados.!Assim,!através!de!estratégias!de!venda!específicas,!tor3 na3se!necessário!criar!nos!potenciais!consumidores!o!desejo!da!aquisi3 ção!desses!novos!bens.!Fazer!o!consumidor!sentir!essas!necessidades! é,!então,!fundamental.! 5.! Necessidade!fisiológica:!de!alimentação!ou!repouso,!por!exemplo.! Necessidade!de!segurança:!de!abrigo,!defesa!ou!proteção!policial,!por! exemplo.! Necessidades!emocionais:!de!nos!relacionarmos!com!os!outros!na!fa3 mília,!no!trabalho!ou!na!vida!social,!por!exemplo.! Necessidade!de!reconhecimento!pessoal:!de!vermos!o!nosso!trabalho! reconhecido,!por!exemplo.! Necessidade! de! realização! pessoal:! de! nos! sentirmos! felizes! com! as! nossas!tarefas!profissionais,!por!exemplo.! 6.! De! facto,!se!um!trabalhador!não!conseguir!satisfazer!as!suas!necessi3 dades!básicas,!por!auferir!um!salário!baixo,!por!exemplo,!não!conse3 guirá! dar! a! importância! necessária! à! sua! segurança! no! trabalho! ou! relacionar3se! com! os! outros! de! forma! adequada! e! cooperativa.! De! igual!modo,!não!será!concebível!que!esse!trabalhador!se!possa!sentir! autorrealizado!ou!esperar!a!valorização!do!seu!trabalho.! 7.! A!característica!é!a!substituibilidade.!A!mesma!necessidade!(sede)!po3 de! ser! satisfeita! por! intermédio! de! bens! alternativos! ou! substitutos! (água!ou!sumo).! 8.! Café/descafeinado;!açúcar/adoçante;!automóvel!particular/transporte! público.! ! Pág.#50! 9.! Se! tivermos! sede,! por! exemplo,! podemos! eliminá3la! com! sucessivos! copos!de!água!até!atingirmos!a!saciabilidade!(não!ter!mais!sede).! 10.! Ao!fim!do!terceiro!copo!foi!atingida!a!saciabilidade!total!–!o!indivíduo! não!tem!mais!sede.! 11.! Um! computador! ou!um! telemóvel! são!necessidades! dos! nossos! dias,! não!fazendo!sentido!há!algumas!décadas.!As!necessidades,!como!fenó3 menos! sociais,! são,! portanto,! relativas,! variando! no! tempo.! O!mesmo!! sucede!com!o!espaço!geográfico!ou!a!idade!ou!género!dos!indivíduos!–! o!vestuário!dos!jovens,!por!exemplo,!não!é!desejado!pelos!mais!velhos! e!vice%versa.! ! Pág.#51! 12.! A!saúde!e!a!informação!são!necessidades!primárias.! 13.! De!facto,!a!classificação!das!necessidades,!quanto!à!sua!importância,!é! relativa! dado! que! estamos! no! campo! dos! fenómenos! sociais.! Assim,! jovens! têm! necessidades! diferentes! das! de! outras! gerações! (tipo! de! alimentação,! vestuário,! música,! ocupação! dos! tempos! livres,! por! exemplo).!O!mesmo! se! passa! quanto! ao! género!ou! grupo! social! (um! indivíduo!que!ocupe!um!posição!de!chefia!numa!grande!empresa!terá! preocupações!de!apresentação!que!não!se!justificam!para!outras!pro3 fissões,!por!exemplo).! 14.! A! necessidade! de! alimentação! é! uma! necessidade! individual! porque! todos!a!sentimos,!independentemente!de!vivermos!em!coletividade;!já! a!necessidade!de!segurança!é!uma!necessidade!coletiva,!pois!decorre! do!facto!de!vivermos!com!outros!indivíduos.! ! Pág.#52! 15.! No! essencial,! um! bem! público! distingue3se! de! um! bem! privado! pelo! facto!do!primeiro!ser!propriedade!da!coletividade!enquanto!que!o!se3 gundo!constitui!propriedade!privada!não!podendo!ser!partilhado.!! Relativamente!ao!conteúdo!do!texto,!e!reconhecendo!que!a!investiga3 ção!e!o!conhecimento!dela!resultante!são!fatores!fundamentais!para!o! crescimento!e!desenvolvimento!das!economias!e!sociedades,!pode3se! sempre!questionar! se!o! incentivo!à! investigação!não!será!uma!tarefa! fundamental!do!Estado,!a!par!de!outras!também!importantes!como!a! defesa! ou! a! segurança! nacionais.! Todavia,! os! particulares! deverão,! igualmente,! investir! em! pesquisa! e! conhecimento,! indispensáveis! à! criação!de!novos!bens!e!serviços,!pois!é!da!aplicação!das!descobertas!à! indústria! que! as! empresas! e! a! economia! no! seu! conjunto! se! tornam! competitivas.! ! Pág.#53# 16.! O! vendedor! presta! um! serviço,! pondo! ao! dispor! dos! consumidores! frutas!e!legumes.! 17.! É!através!do!consumo,!isto!é,!através!da!destruição!ou!uso!de!bens!e! serviços!que!os!indivíduos!anulam!a!carência!ou!necessidades!que!sen3 tiam.!! ! Pág.#54# 18.! O!consumo!é!um!ato!económico!porque,!ao!consumirmos,!estaremos! a!dar!ordens!de!produção!à!empresa!produtora!desse!bem.!Essa!em3 presa!produzirá!mais,!dará!mais!emprego,!distribuirá!mais! rendimen3 tos,!investirá!mais,!originando!um!círculo!virtuoso!de!crescimento.! 19.! Ao!optarmos! por! consumir! certos! bens,! estaremos! a! estimular! a! sua! produção.!As!empresas!que!os!produzem!terão!de!empregar!mais!tra3 balhadores,!aumenta!o!rendimento!que,!deste!modo,!criará!condições! para! a! procura! e! consumo.! O! esquema! ilustra! o! círculo! virtuoso! do! crescimento!e!o!papel!do!consumo!na!economia.!! 20.1!O!quadro!ilustra!a!relação!entre!a!quebra!do!consumo!e!a!retração!da! economia.! Tanto!o! consumo!privado,! como!o! consumo!público! (que! no! conjunto! representam! 86,5%! do! PIB)! quando! se! retraem! (entre! 2011!e!2013!apresentaram!taxas!de!crescimento!negativas)!arrastam! consigo!o!PIB!(que!apresenta!taxas!de!crescimento!igualmente!negati3 vas! ou! nulas).! Existem! outras! variáveis! económicas! que! contribuem! para!o!valor!do!PIB.!No!entanto,!o!consumo!é,!sem!dúvida,!uma!par3 cela!muito! importante.!Ou!seja,!os!valores!do!quadro!demonstram!a! importância!do!consumo!como!ato!económico.! 20.2!A!realizar!pelo!aluno.! ! ! ! 87# Também!é!de! registar! a! preferência! pelas!marcas!próprias,! passando! de!35%!para!45%,!nos!dois!períodos!em!análise.!! Por! último,! verificouBse,! igualmente,! uma!diminuição!do! consumo!de! bens!duradouros,!atingindoBse!em!2011!o!mesmo!valor!que!em!1960!e,! naturalmente,!um!aumento!do!consumo!de!bens!não!duradouros.! Quanto!às!dificuldades!em!pagar!contas,!verificaBse!um!elevado!valor! dos!que!afirmam!ter!algumas!ou!muitas!vezes!essa!dificuldade.! Estes!valores!demonstram!orientações!diferentes!no!consumo!das! faB mílias!portuguesas!como!sejam:! • menos!consumo;! • consumo!de!bens!não!duradouros!(porventura,!essenciais);! • desvio!do!consumo!para!os!super!e!hipermercados!(com!preços!mais! baixos);! • grande!dificuldade!em!pagar!contas.! # Pág.!74! 55.! A! sociedade! de! consumo! resultou! do! desenvolvimento! da! sociedade! industrial!e!assenta!em!três!pilares:! • produção!de!grande!quantidade!de!bens!e!serviços;! • estímulo!ao!crédito;! • arte!da!comercialização;! • cultura!de!consumo.! 56.!Predispor!ao!consumo!é!a!condição!para!o!funcionamento!da!sociedade! industrial.!Só!através!de!estratégicas!formas!de!persuasão!é!que!é!posB sível!escoar!a!produção.!Assim,!produzir!comportamentos!consumistas! é!a!lógica!que!sustenta!a!sociedade!de!consumo.! # Pág.#75! 57.!A!realizar!pelo!aluno.! # Pág.!76! 58.! Os!textos!referem!as!principais!características!da!sociedade!de!consuB mo,!como!seja:! • a!transformação!do!ato!de!comprar!numa!festa,!a!venda!numa!arte!e! o!consumo!num!espetáculo;! • a!transformação!do!consumo!em!desejo,!felicidade!e!juventude;! • o!encurtar!o!ciclo!de!vida!dos!produtos,!tornandoBos!efémeros;! • a!transformação!da!família!de!unidade!de!produção!para!unidade!de! consumo;! • a! transformação! da! família! alargada! em! família! urbana! e! nuclear,! mais!sujeita!às!técnicas!de!persuasão!social;! • a!emergência!de!uma!cultura!massificada,!de!rápido!e!efémero!conB sumo.! ! Pág.#77! 59.! O! hiperconsumo! corresponde! a! uma!nova! fase! da! sociedade! de! conB sumo.!A!«tradicional»! sociedade!de! consumo!assentava!em!produtos! estandardizados! de! qualidade!média! ou! inferior;! as! preocupações! de! venda!eram!postas!na!valorização!do!produto.!Na!nova! sociedade!de! consumo,!os!bens!são!variados!e!de!qualidade,!adaptados!a!diferentes! segmentos!da!população.!As!preocupações!passaram!do!produto!para! o!consumidor.!Fidelizar!e! satisfazer!o!consumidor!através!de!uma!coB municação!eficiente!e!da!valorização!da!marca!são!exemplos!de!novas! práticas!comerciais!e!de!marketing.!! # Pág.#78! 60.1! O! consumismo! consubstancia! uma! predisposição! para! um! consumo! impulsivo,!pouco!ponderado!e!irresponsável!como!resposta!a!estímuB los!cientificamente!estudados!para!essa!finalidade.! 60.2! Seguir! acriticamente!modas! ou! adquirir! bens! novos! em! substituição! de! outros! que! ainda! respondam! às! mesmas! necessidades! são! dois! exemplos!de!comportamentos!consumistas.! Pág.#80! 61.!A!sustentabilidade!do!Planeta!deverá!ser!uma!das!principais!preocupaB ções!de!homens!e!mulheres!esclarecidos!e! responsáveis.!A!destruição! da!biodiversidade,!a!delapidação!dos!recursos!naturais,!as!emissões!de! gases!com!efeito!de!estufa,!entre!outros!comportamentos! resultantes! do!modelo! de! crescimento! económico!dominante,! têm!originado! graB ves!consequências!para!a!natureza!pondo!em!causa!a!sustentabilidade! do!Planeta.!Corrigir!estes!comportamentos,!gastando!menos!e!seguinB do!valores!ambientais!e!sociais,!ou!seja,!contribuir!para!uma!economia! sustentável! que! respeite! não! só!o! ambiente,!mas! também!os! direitos! das!populações!é!ter!uma!atitude!que!tem!em!vista!um!mundo!futuro! onde!seja!possível!viver!com!bemBestar.! # Pág.!81! 62.!O! que! a! frase! pretende! afirmar! é! que! a! atual! sociedade! de! consumo! subverteu!a!função!consumo!dado!que!a!satisfação!do!consumidor!deB verá!estar!no!efeito!do!consumo!(satisfação!de!necessidades)!e!não!na! compra.!É!uma!chamada!de!atenção!para!atitudes!consumeristas,!mais! responsáveis,!racionais!e!contidas.! # Pág.#82! 63.! Área! da! saúde! e! segurança;! área! da! economia,! finanças! e! questões! sociais;!área!da!informação,!educação!e!formação!e!área!da!reparação! de!danos!e!prejuízos.!! # ! ! ! AVALIAÇÃO# Págs.#86#a#89# # GRUPO#I# 1.!A!!!2.!C!!!3.!B!!!4.!D!!!5.!D! # GRUPO#II# 1.! As!necessidades!são!relativas!ao!espaço!e!tempo!em!que!são!sentidas.! Ter! telemóvel! é! uma!necessidade! dos! tempos! atuais,! por! exemplo.! As! necessidades! também!têm!como!característica!a! substituibilidade,!pois! podemos!ocupar!os!nossos!tempos!de!lazer!a!ver!um!filme!no!cinema!ou! a!alugar!um!vídeo!para!ver!em!casa;!as!necessidades!são!saciáveis!dado! que! as! podemos! satisfazer! com!a! destruição! sucessiva! de! quantidades! dos!bens!apropriados!para!tal.!! 2.!! Necessidades# Primárias# Secundárias# Terciárias# Individuais# Coletivas# Alimentação# X! ! ! X! ! Transporte# ! X! ! X! ! Férias#no#estrangeiro# ! ! X! X! ! Segurança# X! ! ! ! X! Transportes#públicos# ! X! ! ! X! ! 3.! Exemplos#de# consumo# Consumo# essencial# Consumo# supérfluo# Consumo# final# Consumo# intermédio# Consumo# privado# Consumo# público# Consumo# individual# Consumo# coletivo# Uso#de#joias# ! X! X! ! X! ! X! ! Fornecimento# de#iluminação# pela#Câmara## Municipal# local# X! ! X! ! ! X! ! X! Ingestão#de# bens#alimentaY res#pelas# famílias# X! ! X! ! X! ! X! ! Utilização#de# fruta#numa# fábrica#de# sumos# X! ! ! X! X! ! X! ! ! ! ! ! 88" 4.! a.! As!necessidades!são!relativas!e!condicionadas!pelas!estratégias!de!mar$ keting.! b.! Na!competitiva!sociedade!atual,!a!qualificação!dos!recursos!humanos!é! uma!necessidade!primária.! c.! As! necessidades! individuais! são! aquelas! que! são! satisfeitas! de! forma! pessoal,!embora!digam!respeito!a!outros!membros!da!coletividade.! f.! O!consumo!sustentável!tem!a!sua!imagem!no!consumerismo.! ! 5.1!! Estrutura"da" despesa" Família"Pereira" Família"Sousa" Euros" Coeficientes" orçamentais" Euros" Coeficientes" orçamentais" Alimentação" 500! 50%! 1000! 20%! Vestuário" 100! 10! 1000! 20! Habitação" 200! 20! 750! 15! Saúde," educação" 150! 15! 1000! 20! Diversos" 50! 5%! 1250! 25! Rendimento" mensal" 1000! 100%! 5000! 100%! 5.2! Considerando!que!a!família!Pereira!dispõe!de!um!rendimento!inferior!à! família!Sousa!e!tem!um!coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação! de!50%,!então!a! família!Sousa,!de!acordo!com!a!Lei!de!Engel,!deverá! ter!um!coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação!inferior.!! 5.3! No! entanto,! em! termos! absolutos,! é! natural! que! a! família! Sousa,! de! maior!rendimento,!gaste!mais!na!alimentação!do!que!a!família!Pereira.! 5.4! A!família!que!gasta!mais,!em!termos!percentuais,!terá!de!ser!a!família! Pereira,!a!que!aufere!um!rendimento!menor.! 5.5! A!Lei!de!Engel!relaciona!o!rendimento!das!famílias!com!o!coeficiente!orO çamental!relativo!à!alimentação,!afirmando!que!essa!relação!é!inversa.! 5.6! O! preço! dos! bens! e! o! rendimento! das! famílias! são! dois! dos! fatores! económicos!que!podem!influenciar!o!consumo.! 5.7! A!inovação!tecnológica,!ao!criar!novos!bens,!por!exemplo,!constitui!um! estímulo!ao!consumo.!A!apetência!pelo!«novo»,!comportamento!típico! da!sociedade!de!consumo,!é!um!fator!que!leva!ao!desejo!e!aquisição.! 6.1! Sociedade!de!consumo!é!a!sociedade!da!2.a!Revolução!Industrial,!nasO cida!do!pós!Segunda!Guerra!Mundial.!CaracterizaOse:! • pelo!excesso!de!produção!que!é!necessário!escoar,!através!das!moO dernas!estratégias!de!marketing;! • pelo!tipo!de!bens!–!produzidos!em!série,!baratos!e!de!duração!limiO tada;! • por!comportamentos!de!consumo!massificados.! 6.2! Os!bens!são!produzidos!em!série,!de!preço!acessível!e!de!qualidade!e! duração!limitadas.! 6.3! Foi! a! industrialização! que,! ao! produzir! grandes! quantidades,! criou! o! problema! da! sua! venda.! Então! a! industrialização! exigiu! a! criação! de! modelos!de!comportamento!nos!consumidores!de!modo!a!escoar!essa! produção.!Estava!criada!a!sociedade!de!consumo.! 6.4! A! frase! refere!que!a! sociedade!de!consumo!cria!modelos!de!comporO tamento!assentes!na!massificação!dos!consumos!e!lazeres.!No!entanto,! se,!por!um! lado,!a!massificação!cria!a! ilusão!de! igualdade,!por!consuO mirmos! todos;! por! outro! lado,! esses! consumos! não! anulam! as! desiO gualdades!sociais!existentes.!A!sociedade!de!consumo!é!uma!ilusão!de! equidade!social.! 7. O!economista!americano!John!K.!Galbraith!refere!a!mudança!operada! no! sentido! do! funcionamento! da! economia,! após! o! final! da! Segunda! Guerra!Mundial.!Dantes,!o!consumidor!dava!«ordens!de!produção»!às! empresas,!através!da!sua!procura;!agora!são!as!empresas!que!produO zem!e!pressionam!os!consumidores!para!a!aquisição.!É!o!fenómeno!da! «fileira!inversa».! 8.1.!O!consumerismo!é!um!movimento!de!crítica!aos!excessos!da!sociedade! de!consumo.!Os!modelos!de!comportamento!consumeristas,!ao!precoO nizarem!o!combate!ao!esbanjamento,!ao!desperdício,!à!poluição,!etc.,! reconhecem!a!necessidade!de!proteção!do!Planeta!e!contribuem!para! a!sua!sustentabilidade.! 8.2.!Reciclar!e!poupar.! 9.! O!texto!chama!a!atenção!para!a!necessidade!do!consumidor!assumir!a! atitude!de!responsabilidade.!De!facto,!hoje,!todos!estamos!informados! acerca!das! consequências!dos!nossos!atos! sobre!o!ambiente,! sobre!a! sociedade! em! geral! e! sobre! as! gerações! mais! novas.! Deste! modo,! quando!optamos!pela! compra!de!um!bem!deveremos! saber! se! a! sua! produção!e!venda! respeitaram!direitos! fundamentais;! e! refletir! sobre! comportamentos!menos!corretos!quando!desperdiçamos!ou!não!reciO clamos.!! " " ECONOMIA"APLICADA" Págs."90"a"91" 1.1 Habitação.! 1.2 R.!A.!Açores.! 1.3 Pelo!facto!do!coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação!ser!o!mais! elevado!relativamente!às!outras!regiões!do!país,!permite!concluir,!seO gundo!a!Lei!de!Engel,!que!a!R.!A.!Açores!é!aquela!que!apresenta!menor! nível!de!rendimentos.! 2.1! De!acordo! com!a! Lei!de!Engel,! Portugal! tem!um!nível!de! rendimento! inferior!ao!da!média!dos!países!da!UEO27!porque! tem!um!coeficiente! orçamental!relativo!à!alimentação!mais!elevado.! 2.2! Teria!de!ter!um!coeficiente!orçamental!relativo!à!alimentação!de!valor! inferior!ao!de!Portugal,!isto!é,!inferior!a!16,9%.! 2.3! O! fator!que! influencia!o!consumo,! segundo!a!Lei!de!Engel,!é!o! rendiO mento.! 2.4! Fator!económico:!crédito.! ! Fator!não!económico:!moda.! 3. Hábitos! alimentares! (juntámos! o! melhor! de! Portugal);! cultura! jovem! (os!jovens!gostam!da!McDonalds)!e!preço!(é!um!bem!acessível).! 4.1! O!crédito,!através!das!suas!políticas,!pode!facilitar!ou!não!o!consumo.! Políticas!de!crédito!baseadas!em!taxas!de!juro!baixas!podem!impulsioO nar!o!consumo,!sendo!o!contrário!igualmente!verdadeiro.!Existe,!pois,! uma!relação!entre!as!duas!variáveis!económicas!–!crédito!e!consumo.! 4.2! O! texto! refere!alguns!dos! fatores!que!podem!condicionar!o! consumo! (taxas!de! juro!baixas!na!concessão!de!crédito)!e!as!consequências!soO bre!o!endividamento!das!famílias.! 5.1! Os!serviços!incluídos!no!quadro!correspondem!a!necessidades!que!não! são!de!primeira!ordem.! 5.2! O!quadro! relativo! a!março!de!2012,! informaOnos!de!que,!no! total,! as! despesas! nesse! tipo! de! serviços! diminuiu! 5%! em! relação! ao! mês! de! março!de!2011.!Desse!total,!as!maiores!diminuições!referemOse!a!gináO sios,!restaurantes!e!saídas!à!noite.!No!entanto,!do!conjunto,!ressalta!o! aumento!de!idas!ao!cinema.!O!quadro!evidencia:! • as!restrições!em!bens!de!cultura!e!lazer!que!a!generalidade!dos!porO tugueses!teve!de!fazer,!por!força!das!dificuldades!que!o!país!estava!a! passar;! • as!maiores!restrições!foram!nos!ginásios,!restaurantes!e!saídas!à!noite! que!correspondem!a!serviços!dispensáveis,!em!tempos!de!crise;! • o!aumento!de!idas!ao!cinema,!espetáculos!e!museus!por!corresponO der!a!consumos!considerados!mais!acessíveis!e!indispensáveis.! 6.1! Os!fatores!referidos!no!texto!são!económicos!e!não!económicos,!como! os!motivacionais.! 6.2! O!marketing!é!a!atividade!que,!através!de!estudos!sofisticados!sobre!o! comportamento!humano,!auxilia!a!função!de!escoamento!da!produção! industrial,!através!do!consumo.! 6.3! O!texto!refere!as!preocupações!que!caracterizam!a!sociedade!de!conO sumo:!a!necessidade!de!conhecer!o!comportamento!dos!consumidores! para!influenciar!os!seus!consumos.! 7.1! O!principal!fator!que!influencia!o!consumo!dos!portugueses!é!o!preço.! 7.2!Enquanto! os! consumidores! europeus! têm! optado! por! bens! de! maior! qualidade,!os!portugueses!orientamOse,!prioritariamente,!pelos!preços.! Já! em! relação! aos! produtos! ecológicos,! os! consumidores! portugueses! encontramOse!numa!posição!superior!relativamente!aos!europeus!(75%! contra!63%),!evidenciando!consciência!e!responsabilidade!social!e!amO biental.! ! ! 89# UNIDADE#3#–#A#PRODUÇÃO#DE#BENS#E#SERVIÇOS# QUESTÕES# # Pág.#94# 1.! Bem!é!um!meio!que!permite!satisfazer!necessidades.! 2.! Um!bem!económico!é!aquele!que!é!escasso.!É!a!escassez!que!transfor< ma! um!bem! livre! num!bem!económico! já! que,! sendo! as! necessidades! superiores!aos!recursos!existentes,!ter<se<á!de!sacrificar!alternativas!que! naturalmente!têm!um!custo!de!oportunidade.!! 3.! O!peixe!é!um!bem!económico!porque!a!sua!pesca/produção!implicou!re< jeitar!a!utilização!dos!equipamentos!e!trabalhadores!para!outras!alternati< vas.! O! valor! da! melhor! opção! rejeitada! representa! o! custo! de! oportunidade!da!pesca!representada!na!figura.!! ! Pág.#95# 4.! Livro,!impressora!e!computador!são!bens!materiais.! Cerimónia!religiosa,!consulta!de!um!advogado!e!ensino!são!serviços!ou! bens!imateriais.! 5.! Bens!de!consumo!destinam<se!ao!consumo!final!das!famílias.!Ex:!fruta!e! computadores.! Bens!de!produção!destinam<se!ao!ato!produtivo!das!empresas.!Ex:!fruta! para!fazer!sumos!e!computadores!que!contribuem!para!o!processo!pro< dutivo!de!qualquer!empresa.! ! Pág.#96! 6.! São!verdadeiras!as!seguintes!afirmações:! b.! O!gás!constitui!um!bem!de!consumo!intermédio!para!a!padaria!X.! c.! A!água!é!um!bem!de!consumo!final!para!uma!família!Sousa.! 7.! Bem!duradouro:!máquina!de!lavar!louça.! ! Bem!não!duradouro:!pó!para!a!máquina!de!lavar!louça.! 8.! ! • azeite!/!óleo!=!bens!sucedâneos!ou!substitutos.! • transporte!público!/!transporte!privado!=!bens!sucedâneos!ou!substi< tutos.! • computador!/!programas!informáticos!=!bens!complementares.! • leitor!de!DVD!/!DVD!=!bens!complementares.! # Pág.#97# 9.! Bens# Natureza# Função# Duração# Automóvel#particular# Material! Bem!de!consumo! Duradouro! Automóvel#ao#serviço#de#uma#empresa# Material! Bem!de!produção! Duradouro! Farinha#para#consumo#caseiro# Material! Bem!de!consumo! Não!duradouro! Farinha#para#o#pasteleiro# Material! Bem!de!produção! Não!duradouro! ! Pág.#98# 10.! Produção! é! um! comportamento! social! que! consiste! na! combinação! de!vários!elementos!com!o!fim!de!se!obter!um!bem!capaz!de!satisfa< zer!necessidades!humanas.!Os!bens!produzidos!dever<se<ão!destinar! ao!mercado!e!o!trabalho!incorporado!ser!objeto!de!remuneração.!! 11.! À!escolha!do!aluno.! ! Pág.#101# 12.! A! estrutura! produtiva! da! economia! portuguesa! corresponde! a! uma! economia!terciarizada!e,!portanto,!desenvolvida.! 13.1! Setor!I!=!172!670!x!0,022!=!3798,74!milhões!de!euros! ! Setor!II!=!172!670!x!0,233!=!40232,11!milhões!de!euros! ! Setor!III!=!172!670!x!0,745!=!128!639,15!milhões!de!euros! 13.2! A!realizar!pelo!aluno.! 14.! Setor!primário:!agricultura!e!silvicultura.! ! Setor!secundário:!construção!e!indústria!vidreira.! ! Setor!terciário:!comércio!e!justiça.! Pág.#102# 15.! Países!desenvolvidos:!Portugal,!Japão!e!Suécia.! ! Países!em!desenvolvimento:!Indonésia.! ! Países!menos!desenvolvidos:!Afeganistão,!Camboja!e!Etiópia.! ! Pág.#104# 16.1! Setor!secundário.! 16.2! Marceneiro,!oficina,!madeira,!cola,!pregos,!ferramentas!e!carrinha.! 16.3! Marceneiro!=!força!de!trabalho.! ! Madeira,!cola!e!pregos!=!objetos!de!trabalho.! ! Oficina,!ferramentas!e!carrinha!=!meios!de!trabalho.! ! Madeira,! cola,! pregos,! oficina,! ferramentas! e! carrinha! =! meios! de! produção!ou!capital.! ! Pág.#105# 17.1! Recurso! renovável! é! aquele! que! é! suscetível! de! ser! renovado! num! período!de! tempo!relativamente!curto,!dependendo!da!natureza!do! bem;!já!um!recurso!não!renovável!é!aquele!que!uma!vez!utilizado!não! pode!ser!substituído.! 17.2! Carvão!mineral!e!petróleo.! 17.3! Petróleo:!América!Central!e!do!Sul,!Médio!Oriente!e!África.!! Carvão!mineral:!Europa!e!Eurásia!e!o!continente!americano.! ! Pág.#106# 18.1! Gás!natural:!Médio!Oriente,!África,!Europa!e!Eurásia.! 18.2! Relativamente! ao! recursos! naturais! petróleo! e! gás! natural,! a! região! que!mais!se!destaca,!em!termos!de!reservas,!é!o!Médio!Oriente;!em! relação!ao!petróleo!e!carvão!é!a!América!do!Sul!e!Central.!! ! No!entanto,!em!termos!gerais,!o!Médio!Oriente!é!a!região!que!con< centra!maiores!reservas.! 19.! EUA!(em!todos!os!tipos!de!energia),!Alemanha!(solar!e!eólica),!Espa< nha!(solar!e!eólica)!e!China!(eólica).! ! Pág.#107# 20.! As!práticas!agrícolas!intensivas,!a!criação!de!gado!em!regime!intensi< vo!ou!a!venda!de!madeiras!para!a!indústria!são!causas!de!destruição! violenta!da!área!de!floresta.! ! Pág.#108# 21.1! População!inativa!=!População!residente!–!população!ativa! ! =!5!104!000! 21.2! Reformados,!inválidos,!jovens!e!donas!de!casa!e!outros!trabalhadores! não!remunerados,!ou!seja,!todos!os!que!não!se!incluem!na!população! ativa.! 21.3! A!realizar!pelo!aluno.! ! Pág.#109# 22.1! Taxa!de!atividade!=!População!ativa!/!população!residente!x!100! População!ativa! ! 52,1!=!!——————————!!x!100! 10!647! ! População!ativa!=!5547!milhares! 22.2! O! valor! obtido! significa! que! em! cada! 100! indivíduos! residentes,! 52! trabalham!ou!estão!desempregados.!! 22.3! A!realizar!pelo!aluno.!! 22.4! Indivíduos!empregados!e!desempregados.! 23.1! O!gráfico!evidencia!a!ainda!fraca!qualificação!dos!recursos!humanos.! De! facto,! 62%!da! população! disponível! para! a! produção! não! possui! qualquer! qualificação! (4%)! ou! apenas! possui! a! escolaridade! básica! (58%).!No!entanto,!38%!tem!qualificações!de!nível!secundário!(20%)! ou! superior! (18%),! o! que! indicia! progressos! na! área! da! educação! e! formação!científica!e!tecnológica,!indispensáveis!para!acrescentar!va< lor!à!produção.! 23.2! A!realizar!pelo!aluno.! ! ! ! 92# 6.1! Ponto!A!–!representa!a!produção!de!300!unidades,!combinando!5!uni< dades!de!capital!com!10!trabalhadores.! ! Ponto!B!–!representa!a!produção!de!300!unidades,!combinando!2!uni< dades!de!capital!com!20!trabalhadores.! ! Ponto!C!–!representa!a!produção!de!300!unidades,!combinando!1!uni< dade!de!capital!com!40!trabalhadores.! 6.2! Custo!de!produção!no!ponto!A:! ! Custo!do!capital!=!5!x!100!! ! Custo!do!trabalho!=!10!x!20! ! Custo!total!=!700!u.m.!! ! Custo!de!produção!no!ponto!B:! ! Custo!do!capital!=!2!x!100! ! Custo!do!trabalho!=!20!x!20! ! Custo!total!=!600!u.m.! ! Custo!de!produção!no!ponto!C:! ! Custo!do!capital!=!1!x!100! ! Custo!do!trabalho!=!40!x!20! ! Custo!total!=!900!u.m.! ! A!melhor!opção!técnica!é!no!ponto!B.! 6.3! Custo!de!produção!no!ponto!A:! ! Custo!do!capital!=!5!x!80! ! Custo!do!trabalho!=!10!x!25! ! Custo!total!=!650!u.m.!! ! Custo!de!produção!no!ponto!B:! ! Custo!do!capital!=!2!x!80! ! Custo!do!trabalho!=!20!x!25! ! Custo!total!=!660!u.m.! ! Custo!de!produção!no!ponto!C:! ! Custo!do!capital!=!1!x!80! ! Custo!do!trabalho!=!40!x!25! ! Custo!total!=!1080!u.m.! ! Neste!caso,!a!melhor!opção!seria!o!ponto!A.! 7.1!! Quantidade# produzida# Custos#fixos# (u.m.)# Custos## variáveis# (u.m.)# Custos#totais# (u.m.)# Custos## unitários# (u.m.)# 5! 50# 70! 120# 24# 7! 50! 90# 140! 20# 10! 50# 120! 170# 17! 15! 50# 190# 240# 16! 20! 50# 250! 300# 15# 7.2! O!quadro!ilustra!a!Lei!das!Economias!de!Escala.!À!medida!em!que!au< mentam!as!quantidades!produzidas,!o!valor!de!cada!unidade!produzi< da,!em!média,!vai!diminuindo! (de!24!u.m.!por!bem!produzido!até!15! u.m.).! 7.3! A! empresa! deverá! produzir! ao!mínimo! custo! unitário,! isto! é,! deverá! produzir!20!unidades.! 7.4! A!partir!de!10!unidades,!a!empresa! já!terá! lucro!visto!que!o!custo!de! produção!por!unidade!produzida!(17!u.m.)!é!inferior!ao!preço!de!mer< cado!(18!u.m.).!! 7.5! O!máximo! lucro!ocorre! com!a!produção!de! 20!unidades!porque! cor< responde!ao!menor!custo!unitário.! ! Com!5!ou!7!unidades!produzidas,!a!empresa!terá!prejuízo,!visto!o!preço! de!mercado!ser!inferior!ao!custo!de!produção.! ! Com!10!unidades!produzidas,!o!lucro!será!=!(18!–!17)!x!10!=!10!u.m.! ! Com!15!unidades!produzidas,!o!lucro!será!=!(18!–!16)!x!15!=!30!u.m.! ! Com!20!unidades!produzidas,!o!lucro!será!=!(18!–!15)!x!20!=!60!u.m.! ECONOMIA#APLICADA# Págs.#136#e#137# 1.1! Grupo!X! corresponde!aos!países!do!Médio!Oriente!a!Norte!de!África! porque!são!países!produtores!de!petróleo,!o!que!representa!um!setor! primário!forte,!e!são!menos!desenvolvidos!economicamente,!o!que!se! traduz! num! setor! terciário! menos! forte! do! que! acontece! nos! países! mais!desenvolvidos,!como!os!da!UE.!O!Grupo!Y!corresponde!aos!países! da!União!Europeia!porque!têm!economias!terciarizadas.! 2.! O!gráfico!permite!concluir!que:! • embora!se!verifique!alterações!nos!períodos!analisados,!as!regiões! mais!afetadas!pelo!desemprego!são!o!Alentejo!e!o!Norte.!No!entan< to,!o!Algarve!aparece,!a!partir!de!2009,!como!uma!região!igualmen< te!afetada!pelo!desemprego.! • em!2010,!as!regiões!mais!afetadas!pelo!desemprego!foram!o!Alen< tejo,!o!Algarve!e!o!Norte.! • o!desemprego!acentuou<se!em!todas!as!regiões,!em!particular,!no! Algarve!e!no!Norte.! 3.1! Os!grupos!mais!afetados!pelo!desemprego!são!os!indivíduos!portado< res!do!3.o!ciclo!do!ensino!básico!seguidos!pelos!indivíduos!portadores! do!ensino!secundário.!! 3.2! A!formação!ao!longo!da!vida!pode!constituir!uma!estratégia!de!comba< te!ao!desemprego!porque!qualifica!os!trabalhadores!para!tarefas!mais! exigentes,!indispensáveis!ao!crescimento!económico.! desempregados! 3.3! Taxa!de!desemprego!=!!—————————————!!!x!100! População!ativa! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!população!residente!–!pop.inativa!–!trabalhadores! Taxa!de!desemprego!=!!——————————————————————!!x!100! população!ativa! Taxa!de!desemprego!=!igual!à!expressão!anterior! Produção! 4.1! Produtividade!média!do!trabalho!=!!—————————————!! N.o!de!trabalhadores! 4.2! O! texto,! retirado! do! anuário! do! Eurostat! 2010,! refere! que! Portugal! poderia!subir!no!ranking!da!produtividade!do!trabalho!no!conjunto!dos! países!da!UE!se!investisse!em!I&D!em!articulação!com!um!aumento!do! empreendedorismo.!De!facto,!mais!I&D!permitiria!mais!inovação,!con< dição!indispensável!para!a!obtenção!de!mais!valor!acrescentado.!Este! investimento,! em! articulação! com! mais! empreendedorismo,! poderia! fazer!com!que!Portugal!se!tornasse!mais!produtivo!e!competitivo.!As< sim,!três!medidas!passíveis!de!contribuir!para!a!solução!do!problema! apresentado!poderiam!ser:! • mais!investimento!em!educação;! • mais!I&D;! • facilidades!para!a!criação!de!empresas.! 5.1! Em!2011,!Portugal!apresentou!melhores!resultados!em!TIC!(utilização! e!infraestrutura),!financiamento!e!aplicação!do!conhecimento.!! 5.2! O!pilar!«aplicação!do!conhecimento»!passou!de!2,44!para!2,87,!o!que! significa!que!a!economia!portuguesa!utiliza!mais!o!conhecimento!pro< duzido!integrando<o!na!área!da!produção!empresarial.!! 5.3! O! investimento! em! conhecimento! é! a! estratégia! para! que! a! produção! realizada!possa! ter!mais!valor!acrescentado.!Novos!métodos!de!produ< ção,!novos!bens!com!novas!qualidades!são!fatores!que!podem!aumentar! o!valor!dos!bens!produzidos!e!a!competitividade!da!produção!nacional.! 5.4! O! gráfico! revela! que! no! período! de! um! ano! (2010<2011),! a! economia! portuguesa!apresentou!progressos!no!que!se!refere!às!condições!para!a! inovação.! Todos! os! indicadores! relativos! à! inovação!melhoraram.!Mais! investimento!em!TIC,!mais!financiamento!e!mais!conhecimento!aplicado! podem!constituir!bons! indicadores!para!uma!maior!competitividade!da! economia!portuguesa.!Por!outro!lado,!os!outros!indicadores,!como!a!en< volvente! institucional,! o! capital! humano! e! o! empreendedorismo,! por! exemplo,!embora!tenham!melhorado,!não!se!distanciaram!muito,!no!pe< ríodo!considerado.!De!qualquer!modo,!houve!progressos!na!área!da!ino< vação,! o! que! é! um! bom! indicador! de! competitividade! da! economia! portuguesa.!! ! ! 93# UNIDADE#4#–#COMÉRCIO#E#MOEDA# QUESTÕES# Pág.#142# 1.1# Produtores!–!hóteis.! ! Grossistas!–!operadores!e!centrais!de!reservas.! ! Retalhistas!–! agências!de! viagens!e!agências!especializadas!em!even< tos.! ! Consumidores!–!Particulares!e!empresas.! # Pág.#145## 2.# Podem!ser!referidas,!entre!outras!marcas!a!Parfois,!Optivisão,!Aeroso/ les,!Pano2Branco,!Império2Bonança!e!Lanidor.! 3.# Proximidade!e!serviço!personalizado.! ! Pág.#146# 4. Possibilidade!de!escolha!dada!a!grande!variedade!de!produtos/marcas! e!preços!atrativos.! ! Pág#147# 5. A!resposta!depende!da!região!onde!a!escola!está!inserida.! # Pág#150# 6.1! Economia!de!tempo!e!comodidade.! 6.2 Falta! de! segurança! no! pagamento! e! impossibilidade! de! ver! e! experi< mentar!o!produto.! ! Pág#152! 7.1 Troca!direta!–!bens!por!outros!bens!e!troca!indireta!–!bens!por!moeda.! 7.2! O!problema!do!valor!dos!bens!a!transacionar!coloca<se!na!troca!direta! quando! os! intervenientes! na! troca! consideram! que! os! bens! a! trocar! apresentam! valores! desiguais.! A! parte! que! considera! que! o! seu! bem! possui!valor!superior!não!aceita!fazer!a!troca.!Já!com!a!intervenção!da! moeda!esse!problema!fica!resolvido.! ! Pág.#153# 8. Como!o!ouro!depositado!era! inferior! ao! valor!das!notas! emitidas,! os! depositantes!corriam!o!risco!de!não!poderem!converter!a!moeda!em! ouro,!caso!um!grande!número!de!pedidos!de!conversão!fossem!feitos! em!simultâneo.! ! Pág.#154# 9. Não,!apenas!constituem!instrumentos!de!movimentação!dos!depósitos! bancários.! ! Pág.#156## 10. Depósito!de!500!euros!em!notas!–!unidade!de!valor!e!reserva!de!valor.! Moeda!de!papel.# ! Emissão!de!cheque!no!montante!de!70!euros!para!pagamento!da!ele< tricidade!–!meio!de!pagamento!e!unidade!de!valor.!Moeda!escritural.! ! Pagamento!de!um!livro!com!cartão!visa!–!meio!de!pagamento.!Moeda! escritural.! # Pág.#160## 11.! O!preço!do!bilhete!para!um!concerto!de!um!artista!muito!conhecido!é! mais!caro!por!duas!razões:!por!um!lado,!a!procura!por!parte!dos!con< sumidores!é!maior!e,!por!outro,!o!custo!do!concerto!(nomeadamente,! o!pagamento!ao!cantor)!é!mais!elevado,!comparativamente!ao!espetá< culo!dado!por!um!artista!menos!famoso.! 12.! O!preço!de! venda! terá! de! cobrir! o! preço!de! custo,! de! forma!a! gerar! lucro!para!o!empresário.!Desta!forma,!se!o!preço!de!custo!de!um!bem! aumentar,!o!preço!de!venda!também!irá!subir.!! # Pág.#161# 13.! A!subida!dos!salários! fez!aumentar!a!procura.!Como!a!oferta!não!au< mentou,!o!excesso!de!procura!fez!subir!os!preços!dos!bens.!A!subida! dos!preços!atingiu!um!valor!significativo!–!30%.! Pág.#162## 14.! A!subida!dos!salários!origina!um!aumento!da!procura!que,!não!sendo! correspondida!pela!oferta,! irá!provocar!subida!dos!preços.!Caso!a!su< bida!dos!salários!seja!superior!ao!aumento!da!produtividade,!o!custo! de!produção!aumentará,!o!que!se!repercutirá!na!subida!dos!preços.! 15.! Os!preços!em!2011!apresentaram!uma!taxa!de!variação!de!2,7%,!com< parativamente!ao!valor!de!2010!(1,6%).!Para!este!aumento!contribuiu! principalmente!a!subida!dos!preços!da!energia!(1.2!p.p.),!tendo!o!pre< ço!variado!de!7,4%,!em!2010,!para!11,9%,!em!2011.!Em!segundo!lugar! verificou<se! um! crescimento! dos! preços! dos! bens! alimentares! trans< formados!em!2011!(3,3%)!comparativamente!ao!ano!de!2010!(0,9%).!! ! Pág#163# 16.# Estando! os! consumidores! na! expectativa! da! descida! generalizada! dos! preços! irão!adiar!as! suas! compras,!o!que!a!médio!e! longo!prazo! se! irá! traduzir! numa! redução! do! consumo! e! portanto! em!maior! quebra! das! vendas!e!da!produção.!Estas!quebras!irão!originar!despedimentos,!falên< cias,!menor!emprego,!ou!seja,!recessão.! # Pág.#164# 17.1 2005,!2007,!2008!e!2009.! 17.2! Como!o!aumento!das!remunerações!foi!superior!ao!aumento!dos!pre< ços,!os!trabalhadores!ganharam!poder!de!compra.! # Pág.#165## 18.1! Habitação,!água,!eletricidade,!gás!e!outros!combustíveis! (1,1%);! trans< portes!(1,0%);!saúde!(0,59%)!e!produtos!alimentares!e!bebidas!não!al< coólicas!(0,4%);# 18.2! Vestuário!e!calçado;!lazer!(<0,21),!recreação!e!cultura!(0,01%).# ! Pág#166# 19.1! Os!valores!revelam!grandes!variações:!uma!descida!da!inflação!em!dez.! de!08! (0,2%)!comparativamente!a!dez.!de!07! (2,7%),!que!se!acentuou! em!dez.!de!09!(0,0%),!verificando<se!um!aumento!da!taxa!de!variação! em!dez.!de!10!(2,4%)!e!que!se!acentuou!em!dez.!de!11!(3,5%).!! 19.2! Entre!dez.!de!07!e!set.!de!08!a!taxa!média!da! inflação!ficou!próxima! dos!3%!verificando<se!até!ago.!de!09!uma!descida!da!inflação!para!va< lores!próximos!dos!0%.!No!último!trimestre!de!09!e!até! junho!de!10! verificou<se!uma!queda!dos!preços!(inflação!negativa),!verificando<se! no!último!trimestre!desse!ano!uma!nova!subida!da!inflação,!manten< do<se!esta!trajetória!de!aumento!até!final!de!2011!(3,9%).! 19.3! Setembro!de!2008!(2,9%)!e!março!de!2009!(0,0%).! 19.4! Sim!pois!entre!março!e!dezembro!de!2009,!a! inflação!(taxa!de!varia< ção!homóloga)!registou!valores!negativos.! ! Pág.#167# 20.! Entre! fev.! de! 2011! e! fev.! de! 2012,! o! valor! do! IHPC! apresentado! na! Zona!Euro!(2,7%)!encontrava<se!acima!do!valor!de!referência!estabe< lecido!para! a! estabilidade!dos! preços! (2%),! refletindo!os! valores! do! IHPC!de!vários!países,!acima!da!média!da!Zona!Euro,!como!a!Estónia! (4,4%),!a!Eslováquia!(4%),!Portugal!(3,6%)!e!Bélgica!(3,3%).! 21.1 Portugal!–!3,8%;!Zona!Euro!–!2,7%.! 21.2 Entre!março!e!setembro!de!08,!a!subida!da!inflação!foi!mais!acentua< da!na!Zona!Euro!do!que!em!Portugal;!de!setembro!de!08!a!dezembro! de! 09! verificou<se! um! período! de! desinflação! acentuada! tanto! em! Portugal! como!na! Zona! Euro,! tendo!Portugal! registado!mesmo!uma! queda!dos!preços.!No!ano!de!2010,!verificou<se!uma!nova!subida!da! inflação! (em!Portugal! apenas! a! partir! de! setembro!de!2010)! que! se! manteve!ao!longo!de!2011,!embora!mais!lentamente!na!Zona!Euro!do! que! em! Portugal.! Em! 2011! o! valor! da! inflação! no! nosso! país! ficou! acima!da!Zona!Euro,!ao!contrário!dos!períodos!anteriores.! 21.3 O!diferencial!mostra!a!diferença!entre!os!valores!da!inflação!entre!a! Zona!Euro!e!Portugal.!Entre!março!de!2008!e!dezembro!de!2010!o!di< ferencial!revela!os!menores!valores!da!inflação!em!Portugal!compara< tivamente!à!Zona!Euro;!os!valores!negativos!do!diferencial!devem<se! à!desaceleração!dos!preços,!mais!significativa!em!Portugal.!Ao!longo! do!ano!de!2011,!o!diferencial!apresenta!valores!positivos,!o!que!tra< duz! uma! aceleração! dos! preços! tanto! em! Portugal! como! na! Zona!! Euro,!mas!com!maior!incidência!em!Portugal,!em!que!o!ritmo!de!cres< cimento!dos!preços!foi!superior.!! ! ! 94# AVALIAÇÃO# Págs.#170#a#173# # Grupo#I# 1.!A!!!!!2.!B!!!!!3.!A!!!!!4.!D!!!!!5.!C! ! Grupo#II# 1.1! Os! cartões! de! débito! e! crédito! constituem! os! meios! de! pagamento! mais!utilizados!(55%).!Em!segundo!lugar,!surge!o!numerário!(moedas!e! notas)!que!representa!37,2%,!sendo!os!restantes!meios!de!pagamento! utilizados!pouco!significativos.!! 1.2! Embora!os!cartões!sejam!o!meio!de!pagamento!mais!utilizado!em!amJ bos!os!tipos!de!retalho,!ele!é!manifestamente!superior!no!retalho!não! alimentar! (65,5%),! possivelmente! pelo!maior! valor! dos! produtos! adJ quiridos! e! pela! existência! de! terminais! eletrónicos.! Relativamente! ao! retalho!alimentar!o!numerário!tem!maior!peso!comparativamente!ao! retalho!não!alimentar!(43,6%!contra!23,2%),!o!que!se!deve!por!um!laJ do,! ao! menor! valor! dos! produtos! em! causa! e,! por! outro,! à! falta! de! terminais!eletrónicos!nas! lojas!de!menor!dimensão,!características!do! comércio!tradicional.! 2.1! Esta!expressão!traduz!o!conjunto!dos!estabelecimentos!comerciais!que! vendem!diretamente!ao!consumidor,!produtos!à!unidade.! 2.2! A!crise!económica!tem!levado!a!uma!redução!da!procura!e!do!consuJ mo,!o!que! tem!afetado!o! comércio.! Para! contornar! esta! situação,!os! retalhistas! que! se! dirigem! preferencialmente! para! uma! classe! com! maior! poder! de! compra,! têm! procurado! localizar! os! seus! estabeleciJ mentos!em!espaços!que!atraem!esse!tipo!de!consumidores!–!centros! comerciais!de!1.a!linha!e!zonas!comerciais!de!prestígio.!! 2.3! Fácil!acesso,!maior!proximidade!e!atendimento!mais!personalizado.! 3.1! Franchising!é!um!contrato!em!que!o!franchisador!cede!ao!franchisado! o!direito!de!este!se!apresentar!sob!a!sua!marca!mediante!o!pagamento! de!uma!renda.! 3.2! Os!negócios!em! franching!contribuem!com!3,1%!para!o!PIB!do!país!e! representam!1,5%!do!emprego!do!país.! 3.3! Em!2010,!73!novas!marcas!de!franchising!entraram!no!país!e!o!conjunJ to!de!negócios,!neste! tipo!de!comércio,! representou!um!crescimento! de!8%!comparativamente!ao!ano!de!2009.!! 3.4! O!setor!dos!serviços!representa!mais!de!50%!do!total!de!empresas!de! franchising!a!operar!no!país.! ! Grupo#III# 1.1! Inflação!é!a!subida!generalizada!e!contínua!dos!preços.!! 1.2! Taxa! de! inflação! homóloga! compara! o! valor! do! IPC! num!mês! com! o! mesmo!mês!do!ano!anterior.! 1.3! Neste!período!os!preços!variaram!entre!3,2%!e!J2%.! 1.4! Uma!das!causas!da!inflação!é!o!aumento!dos!preços!dos!bens!importaJ dos,! com! relevância! para! o! petróleo,! com! repercussões! na! subida! dos! preços!internos!nomeadamente!dos!combustíveis!e!da!energia.!A!subida! dos!preços!destes!bens,!por! sua!vez,!vaiJse! repercutir!no!aumento!dos! preços!dos!bens!finais,!pela!via!do!aumento!dos!custos!de!produção.! 1.5! A!consequência!referida!é!a!queda!do!poder!de!compra!dos!consumiJ dores,!uma!vez!que!os!salários!não!acompanham!a!subida!dos!preços,! dada!a!situação!de!contenção!e!até!de!redução!salarial!que!o!país!tem! registado.!! 2.1! O!valor!do!índice!significa!que!no!país!x,!no!ano!2011,!os!preços!aumenJ taram!2%!em!relação!ao!ano!anterior.! 2.2! IPC!2011!/!2010!=!Cabaz!de!compras!2011!/!cabaz!de!compras!2010!x!100! ! 102!=!X!/!1500!x!100! ! X!=!1530! ! Em!2011!o!cabaz!custou!1530!euros.! 102!–!100!! 2.3! !———————!!x!100! 100! ! A!taxa!de!inflação!foi!de!2%.! Grupo#IV# 1.1! Irlanda!(1,7%)!e!Espanha!(2,9%)! 1.2! Sim!pois!a!média!da!Zona!Euro!cifrouJse!nos!3,!0%!e!Portugal!registou! um!valor!de!3,8%.! 1.3! Sendo!o!objetivo!da!inflação!2%!verificaJse!que,!em!2011,!apenas!MalJ ta!e!Irlanda!estão!dentro!do!parâmetro!(1,5%!e!1,7%).!Todos!os!outros! membros!da!Zona!Euro!apresentaram!um!valor!de!inflação!superior,!o! que!explica!que!a!média!da!Zona!Euro!tenha!ultrapassado!a!meta!deJ sejável!para!a!estabilidade!dos!preços.!! 2.1! O!poder!de!compra!dos!portugueses!em!2011!caiu!mais!de!4%,!o!pior!valor! desde!1984!em!que!este!indicador!registou!uma!queda!de!cerca!de!8%.! 2.2! A!razão!da!queda!do!poder!de!compra!prendeJse!com!a!descida!dos!saláJ rios!ao!mesmo!tempo!que!se!verificou!uma!subida!dos!preços,!em!resulJ tado!do!aumento!dos!custos!de!produção,!em!particular!da!energia.! ! # # ECONOMIA#APLICADA# Págs.#174#e#175# 1.1! O!inquérito!mostra!que,!entre!janeiro!e!março!de!2011,!o!grau!de!saJ tisfação!dos!consumidores,!no!que!toca!a!compras!de!produtos!de!inJ formática,! foi! mais! elevado! nas! lojas! de! cadeias! comerciais! (Fnac! e! Media!Markt),!comparativamente!às!lojas!tradicionais;!no!que!se!refeJ re!a!produtos!de!eletrónica!o!grau!de!satisfação!foi!idêntico!entre!duas! cadeias!comerciais!(Worten!e!Fnac)!e!as! lojas!tradicionais;!nos!eletroJ domésticos!o!grau!de!satisfação!favoreceu!as!lojas!tradicionais,!emboJ ra! com!uma!diferença! pouco! significativa! face! às! cadeias! comerciais.! Nas!telecomunicações!a!questão!não!se!evidenciou,!dado!o!tipo!de!loja! em!questão.! 1.2! Relativamente! aos! eletrodomésticos! a! despesa! média! efetuada! foi! semelhante!entre!os!dois!tipos!de!comércio,!com!maior!peso!nas!lojas! tradicionais! (€502! contra! €460).! Nos! restantes! produtos! a! despesa! média!realizada!foi!maior!nas!cadeias!comerciais!do!que!nas!lojas!traJ dicionais:!em!produtos! informáticos!a!despesa!média!nas!cadeias!coJ mercias! foi! de! €469! e! nas! lojas! tradicionais! foi! de! €386;! nas! área!da! eletrónica!e!telecomunicações!a!despesa!média!nas!cadeias!comerciais! foi!de!€424!contra!€272!nas!lojas!tradicionais.! 1.3! Os!valores!recolhidos!revelam!que!não!há!grande!diferença!no!grau!de! satisfação!dos!consumidores!entre!os!dois!tipos!de!lojas,!com!exceção! na!área!de!informática!onde!a!satisfação!com!uma!das!cadeias!comerJ cias!é!manifesta.!Em!termos!de!despesa!média!podeJse!concluir!que!os! consumidores!efetuaram!maior!valor!de!gastos!nas!cadeias!comerciais,! em!particular!na!área!de!informática,!comparativamente!às!lojas!tradiJ cionais.! 2.1! A!tendência!de!desaceleração!dos!preços!desde!o!final!de!2008,!que!se! acentuou! em! 2009,! em! que! a! taxa! média! atingiu! valores! negativos!! (J2,0%!no!final!do!ano),!inverteuJse!em!2010!e!2011,!tendo,!neste!ano,! a!taxa!de!inflação!média!alcançado!o!valor!de!3,6%.!! 2.2! O! crescimento! dos! preços! em! 2011! verificouJse! em! todos! os! bens! (4,4%)!com!particular!destaque!para!os!produtos!energéticos!(12,8%)!e! bens!alimentares!transformados!(3,1%).! 2.3! Duas! das! razões! da! subida! dos! preços! foi! o! aumento! do! IVA! e! o! auJ mento!dos!preços!administrativos!no!setor!dos!transportes!públicos!e! dos!produtos!farmacêuticos.! # # # UNIDADE#5#–#PREÇOS#E#MERCADOS# QUESTÕES## # Pág.#178# 1.! Mercado! é! toda! a! situação! em! que,! confrontandoJse! as! intenções! opostas!de!compradores!e!vendedores,!se!chega!a!um!acordo!sobre!o! preço!e!a!quantidade!transacionada.! 2.! Sendo!o!mercado!toda!a!negociação!que!permite!chegar!a!um!acordo! (sobre! preço! e! quantidade)! entre! vendedores! e! compradores,! é! fácil!