Baixe Como escrever artigos científicos e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Pesquisa Qualitativa, somente na Docsity! Italo de Souza Aquino, Ph.D.
COMO
ESCREVER
“ARTIGOS
CIENTÍFICOS
Sem 1 artodeio e sem medo
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Www-saraivauni. com. br —
(Siva
Fam Henrquo Schaumenn, 270 — CE2: 05418-030
Pinheiros — Tel: PABX (0011) 361352000
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Rua Costa Azaveco, 58 — Centro
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BAHIASERGIPE
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Fere: [DXX71) 8281-5854 7 2881-5805 / 2389-0859 — Salvador
Aquino, ltato de Souza
É como escrever artigos científicos : sem “arrodelo" e sem medo
É da ABNT / Italo de Souza Aquino. - São Paulo : Saraiva, 2010.
ISBN 978-85-02-09547-2
BAURUSÃO PALLO É + Redação técnica. 2. Publicações científicas - Normas -Brasil
sala dos professoras) 4 3. Pesquisa - Metadologia. |. Título.
Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 — Cantro
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CAMPINASISÃO PAULO
isa dos professores)
lua Damergo Pimenta, 689 — el Guanabara
ocê: (ONX19] 3249.0004 3245-058 — Campinas
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Fone: (0XXB5) 4238-2928 ! 2238-489" — Forialeza
DISTRITO FEDERAL
SINSUL Trena 2 Lote 850 — 71200020 — Setor de Industria e Abastecimento
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Fome OK) 3225-2682 / 3212-2806 é 3224-2016 — oitia
MATO GROSSO DO SULHATO GROSSO
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Fone: (OXX21] 3429-4300 — Belo Horizonte
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Tiavessa Apinagés, 186 — Batista Campos
Fora: (01) 3209-0084 1024-908 / 9241-0499 — Betém
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Fays Gonseleio Laurngo, 2495 — Prado Vaho
Fer: (DXX) 3332-4894 — Cutha
PEANAMBUCOIALAGORSIPERAÍBAIR. 6. DO NORTE
Fu Corredor do Bispo, 185 - Ba Vista
Fone: (DXXBI) 24248 730214610 — Recta
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Av. Francisco Junqueira, 1255 “=Carho
Fone: (DATE 0610-3048 0610-234 — Fiber Preto
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ua Visconde de Santa lb, 1132 149 — Via abel
Font: (OXK21) 2577-9496! 2577-8867 é 2577-9565 — Ra de Janeiro
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FoniFa: DKK) 9871-4001 3871-487 19571-1567 — Porto Mgre
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Fones PABX [DXK1) 361353000 361 -3308 — São Pasdo
Impres 6 acabamento: Corp Gráfica « Editora La.
CAPÍTULO CAPÍTULO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
CAPÍTULO
i 3 Como Escrever: Conclusão | 79
i 4 Como Escrever: Agradecimentos | 83
l 5 Como Escrever: Referências Bibliográficas | 87
l
l
6
Co
Conheça o MORE | 88
Como Escrever: Projetos | 91
Cronograma de Execução (Modelo) | 92
Orçamento | 92
Orçamento (Modelo) | 93
E os Extras? | 94
E os Projetos de Internet? | 95
Como Escrever: TCC, Monografia, Dissertação e Tese | 99
Eureka! Achei a Fórmula da Rapidez para Publicar | 100
Modelo de Prefácio | 101
Os Erros Mais Frequentes | 105
Capa | 106
Título | 106
Resumo | 106
Abstract | 107
Introdução | 107
Objetivo | 107
Matcrial e Métodos | 107
Resultados | 107
Discussão | 108
Conclusão | 108
Agradecimentos | 108
Referências Bibliográficas | 108
Outros Erros... | 108
1 9 Estratégias Adicionais | 113
CAPÍTULO
Positivas | 114
Negativas | 115
Fundamentais | 115
2 ) Por que Publicar | 123
CAPÍTULO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | 125
“01 fr
Vários assuntos da escrita científica e seus detalhes serão abordados
nos capítulos seguintes; todavia, para um relaxamento de sua leitura
gostaria de sugerir que respondesse aos pequenos exercícios propostos
neste livro-manual. Não hesite em escrever no seu livro e de fazer
anotações que você considera importantes.
No caso do Nome do autor há muitas maneiras de se abreviar,
porém apenas 3 (três) são as mais apropriadas em artigos científicos.
Em uma sala de aula, por exemplo, foi dado o nome hipotético de
uma autora e alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado)
forneceram 20 (vinte) maneiras de se abreviar um único nome (Muitas
abreviações são absurdas, especialmente a 18).
No espaço abaixo coloque seu nome e tente fazer 3 (três) abre-
viações; depois, na página seguinte, olhe as várias formas de abreviação
fornecidas em 2004, pela turma de Pós-Graduação em Agronomia
(UFPB) durante a disciplina Metodologia da Pesquisa.
posse, Wa - SODHNU3| SOB IC 1949.Ds2 OO) j
Seu Nome:
m
Abreviação
Abreviação 2:
NSY ?p opaw was a
Abreviação 3:
No caso da Profissão/Titulação há certas inconsistências na
maneira de abreviar. Se você já é formado, gostaria que escrevesse
a abreviação de sua profissão: - Como
são várias as profissões sugiro que, caso tenha dúvida, consulte um
dicionário e veja a forma mais adequada de se abreviar.
Nome
Maria das Dores Françoise da Silva
Abreviação 1: Silva, Maria das Dores Françoise da
Abreviação 2: Silva, M.1D.E da
no
Abreviação 3: SILVA, Maria D. E
Abreviação 4: Silva, Mº das Dores Françoise da
Abreviação 5: Silva, M. das D. F da
Abreviação 6: M.D.D.F SILVA
Abreviação 7: Mº das Dores E da Silva
Abreviação 8: Maria das Dores F da Silva
Abreviação 9: Maria das DD. Françoise da Silva
Abreviação 10: Maria das D. E da Silva
Abreviação 11: Maria D., E Silva
Abreviação 12: SILVA, M. DD. E
Abreviação 13: Silva, M. D. E
ogsnponul ) :
Abreviação 14: Maria Silva* Deve-se ter cuidado para abreviar
a . nomes de autores de forma
Abreviação 15: Maria D. E Silva* . adequada.
Abreviação 16: Silva, M.D.E* Cllinnas om
Abreviação 17: Silva, M. d. D. E d.
Abreviação 18: M.DD.ED..
Abreviação 19:M. D. E Silva*
Abreviação 20: M. Silva
Profissão:
Abreviação 1:
Abreviação 2:
Observe que as abreviações 13 e 16 são semelhantes, diferindo
apenas no espaçamento das letras iniciais do nome e prenomes. Em
relação à abreviação da titulação, as opções são menores ou únicas.
A seguir, tente abreviar profissões e titulações sem olhar as respostas
(abaixo). Após o preenchimento, confira.
* Formas mais apropriadas para trabalhos científicos.
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Titulação
Graduação: Engenheiro Agrônomo
Abreviação 1:
Abreviação 2:
Mestrado:
Abreviação 3:
Master of Science:
Abreviação 4:
Doutorado ou Doutor em Ciências:
Abreviação 5: (Depois do Nome)
Abreviação 6: (Antes do Nome)
Doctor of Philosophy ou Philosophy Doctor:
Abreviação 7: (Depois do Nome)
Abreviação 8: (Antes do Nome)
Respostas ao preenchimento das lacunas:
Abreviação 1: Eng. Agrônomo
Abreviação 2: Engº. Agrônomo
Abreviação 3: Ms
Observe que sempre é utilizada
Abreviação 4: MSc a abreviação Dr. antes do nome,
Abreviação 5: Ds independente se a titulação do doutorado
. foi obtida no Brasil au no exterior.
Abreviação 6: Dr.
Abreviação 7: Ph.D.
Abreviação 8: Dr.
Outras Abreviações
Especialmente em dissertações e teses é comum se ter uma seção
(uma página) com o título ABREVIAÇÕES USADAS. Nela, você
lista todas as abreviações presentes em seu trabalho, em ordem alfabé-
tica. Por exemplo:
CNPq — Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico
CAPÍTULO
072 ÉTICA NA ESCRITA
/
T) fundamental a fidelidade na escrita científica (projeto, mono-
Aus grafia, dissertação, tese ou artigo) e em qualquer escrita. Se
alguém é ético em sua forma, tem tudo para ser ético na fala e
vice-versa,
PEQUENOS SÍMBOLOS DE GRANDE VALOR
Há, na escrita, além de letras, palavras e sinais, símbolos impor-
tantes (caracteres especiais) que também aparecem em publicações:
& Marca Registrada
O Copyright
IM Marca
Esses símbolos são de proteção da propriedade intelectual de
uma marca ou produto de alguém que possui tal registro (pessoa física
ou jurídica). É oportuno não omitir tais símbolos.
CITAÇÕES
Ao usarmos um livro, uma fita cassete, uma fita de vídeo, um
disquete, um CD, uma apostila, um panfleto ou qualquer outra forma
de material publicado ou gravado, devemos ter o cuidado para não
“roubar” o material de outra pessoa. Há formas legais de fazer referência
ao que outra pessoa descobriu, escreveu ou falou. Para se evitar
“infrações” na escrita, deve-se utilizar mecanismos legais de citações
tais como:
1, Citação Formal, Direta ou Transcrição: ÉÊa citação onde
você transcreve tudo do autor consultado, palavra por palavra.
> Aquino (2006), esclarece: “bla, bla, bla, bla” (p. 5).
Esta citação pode ser de dois tipos:
a) Até 3 linhas: utilizar aspas.
Exemplo: Segundo Aquino (2006, p. 23): “As abelhas
são criaturas fascinantes. Elas estão presentes na vida do
homem desde a antiguidade até os dias modernos”
b) Mais de 3 linhas: não utilizar aspas; utiliza-se uma fonte
menor (Tamanho 10), com espaçamento simples e justificado.
Exemplo: Segundo Aquino (2006, p. 23):
As abelhas são criaturas fascinantes. Elas estão presentes na vida
do homem desde a antiguidade até os dias modernos. Hoje,
mais do que nunca, os produtos das abelhas, especialmente
do gêncro Apis, fazem parte da dieta do homem. Mel, geleia
real, pólen, são utilizados como alimento e complemento
alimentar, enquanto a cera o é na indústria de cosméticos e
a apitoxina (veneno) e própolis, na farmacológica, isto sem
contar com o maior benefício das abelhas para a humanidade:
a polinização.
2. Citação Indireta ou Paráfrase: Aqui não precisa de aspas.
Você escreve a ideia do autor consultado com as suas próprias
palavras. Esta é a citação mais comum e o tipo de citação torna
seu texto melhor de se ler.
> Aquino (2006) explica que a presença das abelhas na vida
do homem atual se faz presente através dos vários produtos
apícolas, tais como o mel, geleia real, pólen, entre outros
(p. 23).
Você pode dinamizar ainda mais o parágrafo utilizando a Paráfrase
numa forma de Citação Incorporada:
— Aquino (2006) disse que dos produtos apícolas a polinização
é “o maior bencficio das abelhas para a humanidade” (p. 5),
algo verdadeiro e que aumenta mais a responsabilidade de
todos em relação à preservação desses animais.
Na Citação Indireta, a paginação, para artigos científicos, pode
ser omitida, o que melhora a leitura.
3. Citação de Citação: Este modo de citação é utilizado quan-
do você não tem o artigo em suas mãos. Você menciona
determinado autor só pelo fato de tê-lo encontrado em uma
referência que está utilizando, então, você cita “José, citado
por João”. Utiliza-se a expressão em latim apud para indicar
“citado por”.
— Segundo Kerr (1996) apud Aquino (2006), bá quatorze
motivos para se implantar a meliponicultura.
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linguagem e a comunicação na pesquisa científica são objetivas.
Não se pode colocar termos subjetivos nem “prosa nem
poesia”. À pesquisa, após sua conclusão, deve — como consequência
— ser aprescntada à sociedade, quer seja escrita (papers, livros etc.) ou
falada (seminário, palestra etc.). Em qualquer que seja a modalidade
da apresentação (produto final da pesquisa), a linguagem é a mesma:
TÉCNICA e a comunicação é a mesma: OBJETIVA.
COMO ESCREVER: Escrever é fácil! Todavia, necessitamos
saber algumas regras para poder escrever bem.
Littell (1984) enfatiza a necessidade de se escrever bem:
“Quando você lê uma estória ou um livro, provavelmente
não pensa na maneira como está escrito. Todavia, o jeito
de escrever é, normalmente, a chave para o sucesso. Uma
boa escrita é interessante para se ler. Algo bem escrito é,
também, bem organizado. As ideias são apresentadas de
maneira que o leitor pode entender o que o escritor está
tentando dizer” (p. 91).
Na realidade, o elemento fundamental na escrita é a palavra
(sem ela, não há escrita), mas o ingrediente estrutural na escrita é
o parágrafo. E o que é um parágrafo? Parágrafo é um conjunto de
frases (sentenças) que, unidas harmoniosamente, descrevem a ideia
do escritor.
Vejamos o exemplo seguinte:
Quem domina o nosso planeta? Provavelmente, a primeira resposta
à pergunta seria o homem ou, talvez, os peixes, que estão presentes
nos rios, lagos, oceanos.... Os insetos são as mais abundantes criaturas
espalhadas em nosso planeta... À abelha é um inseto muito comum e
é um dos mais importantes animais para o homem; seu grande valor
não é apenas por seus produtos: mel, pólen, própolis, geleia real, cera e
apitoxina (veneno) mas, principalmente, a polinização.
* FONTE: Aquino, LS. Honeybee: a ssreet insect. Stilvater: Oklahoma State Universiry, 1997. 6 p. (Aposdla).
O parágrafo anterior nos mostra claramente que se trata de um
parágrafo introdutório, visto que suas sentenças harmoniosamente
se completam. Esse tipo de parágrafo, tipo 'cone invertido" ou 'triân-
gulo invertido” (Figura 1), parte de uma ideia global até se chegar a um
enfoque específico: a polinização das abelhas.
A arte de escrever artigos científicos pode ser aprimorada com o
dia a dia. Há, porém, requisitos importantes que podemos incorporar
à escrita, como a prática de escrever parágrafos.
DOMINIO
INSETOS
ABELHAS
BENEFÍCIO
DAS ABELHAS
Polinização das abelhas
Figura? - Diagrama de um parágrafo introdutório tipo 'cone invertido'ou
“triângulo invertido”
Um parágrafo possui um corpo:
Introdução: Inicie seu parágrafo com uma frase
principal (tópico)
Desenvolvimento: Coloque ideias secundárias em 2 ou 3
frases (com harmonia ao tópico)
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esmbsad eu opSe>junuioa e à wabenbui
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Conclusão; Elabore o fecha
o do tópico
Ao mudar de assunto, muda-se de parágrafo. E para melhorar a
visibilidade dessa cadência que há entre as orações de um parágrafo e
entre um parágrafo e outro, nada melhor do que dar uma olhada em
alguns artigos científicos publicados em revistas de bom conceito. A
leitura científica ajudará a incorporar essa maneira de escrever.
Introdução
Atividades da Manhã
Atividades da Tarde '
Atividades da Noite :
Conclusão
Esta é a maneira lógica para uma escrita científica. Porém, de vez
em quando, é comum encontrar pessoas que tentam escrever de forma
diferente, o que pode ser observado na leitura da página seguinte. Por
favor, tente ler o trecho a seguir e, logo depois, responda à pergunta
formulada.
METONOLOCIA DA ELSQUISA CIENTÍFICA ME TONOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍLICA METODOLOGIA DA HHSQUISA CENTÍNICA METODO-
LOCIA DA PESQUISA CIENTICA - METODOLOGIA DR PESQUISA CIENTÂICA METODOLOGIA DA PESQUISA GIENTÍPICA METODOLOGIA DA
PLSQUISA CHENTÍFICA - MEIODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA e nSQUISA
CIENTÍBICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA MESCOIOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA ESCUTA SEM VALOR - METODOLOGIA Dt
PESQUISA CIENTÍFICA -MLODOLOGEA DA EESQUISA CEENTÍFICA -MESCOIDOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA Da PESCUISA
CIENTÍFICO &METONOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - MIEODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA DA PESQUISA CiEM-
TÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DR PESUNISA CIENTÍNCA METODOLOGIA 1a PESQUISA CIENTÍHCA
= METONOLOIGIA DA PESQUISA CIENTÍTICA - METODOLOGIA DA IESOUISA CIENTÍLICA METODOLOGIA A PESQUISA CHENTÍNICA METO-
DOLOGIA DA PISQUISA CIENTÍFIC AMETODOLOGIA Di MESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍNCIA METODOLOGIA
Dá PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA VENQLISA CIENTÍFICA -METODOLOGIA 1 1 PESQUISA CSENSTÍFICA -METODOLOGA 1a PES-
CQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. METODOLOGIA DA PESQUISA ermmevítica
extuspr usa |
ossed e ossed
LEITURA
PERGUNTA: O que você pode deduzir do texto a seguir? :
'
Os valores conceituais emergentes da interação espacial e temporal
deduzem formas de ensino de princípios elementares de justiça so-
cial, igualdade política, consciência cívica e solidariedade humana,
alicerçadas em parâmetros conflitantes entre o conhecer e o intervir !
1
no real e, principalmente, no imaginário, o que torna o processo Í
: indutivo totalmente desassociado das experiências culturais, com !
foco no caráter da neutralidade dos pressupostos teóricos oriundos |
do povo mas emanados, sutil e danosamente, da elite capitalista, |
corresponsável desse processo inacabado dos instrumentos políti-
co-pedagógicos que se entrelaçam na sequenciação das estratégias
que buscam respostas às questões e hipóteses levantadas na proble-
)
JUS] SOB/HE 1949/1059 QUIO)
matização de toda concepção construtivista entre a dicotomia do
“ser e “não ser, ressaltadas em dimensões utilitaristas do conhe-
cimento, o que induz as possibilidades de ordenação meramente |
técnica para uma forma única, abrangente, etnocentrista e unidi- |
recional dos enfoques formalistas de caráter essencialista para um
percurso trôpego de intenções e funções relevantes à ambiguidade
: da fala ou da escrita sem valor.
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METODOLOGIA PA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CHENTÍLICA “METODOLOGIA DA PESQUISA CIPA
= ME INIOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA « METODO! OGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA 13 BESQUISA CIENTÍFICA
LOGIA DÁ PESQUISA CHRN CÍVICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA -METOOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA
PESQUISA CIENTÍFICA METODGLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA “METODOLOGIA DA PESQUISA CILNTÍBICA -ESCIITA SEM VALOR. METO.
DOLENIA DA PESQUISA CIENTÍTICA «METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA.
DA PESQUISA CIENTÍME: à-METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METOBOLGUIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOCRA DA pES-
QUIISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA IA PESQUISA CIENTÍNICA - METODOLOGEA DA PESQUISA
ÍSICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - MELODOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA PA PESQUISA GIEN-
TÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFIC A-METODOLOGIA La PESQUISA CIENTÍTICA - METODOLOGIS DA PESQUISA Cara ÍtICA
-METONOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍMECA AUFIOBOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA -METONCALOEIA 3 DA PESQUISA CIENTÍFICA «METO.
DOLNIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
TOPOLOGIA DA PESCUISA CHEN HÍmICA
Já respondeu? Na realidade, a resposta se encontra camuflada nes-
sas frases minúsculas, na quarta linha: ESCRITA SEM VALOR. (Além
de precisarmos de oxigênio extra para conseguir ler). Escrevi esta frase
longa num dia em que preparava uma aula. Decidi escrever um trecho
numa redação sem ponto, com palavras incomuns e com um Jeitão”
de linguagem demagógica de quem não vai direto ao assunto. O que
pode parecer algo de grande profundidade intelectual é, na realidade,
um conjunto de palavras sem objetividade. Lembre-se: NUNCA
ESCREVA UMA FRASE SEM SENTIDO. À ESCRITA DA CIÊN-
CIA É CLARA, OBJETIVA E COM FRASES CURTAS.
Espaço reservado para suas anotações sobre Escrita técnica: passo a passo E
ossed v ossed :2>/UD53 eu053
Um Título, quando de uma crônica científica, por exemplo, deve
ser cativante” e, conciso:
BICUDO: FROM CAMPINAS TO CAMPINA*
Esta crônica foi escrita pelo autor, tão logo o bicudo do algodoeiro
(Anthonomus grandis Boheman) chegou à Paraíba. O momento his-
tórico era o seguinte: Como só havia bicudo em Campinas, SP, era de
se esperar sua migração natural, estado por estado, até chegar um dia
em Campina Grande, PB. Ainda não se sabe se a praga do algodoeiro
entrou no Brasil de forma acidental nem, tampouco, se o motivo foi
o mesmo de tê-lo em Campina, “pulando” os estados entre São Paulo
e a Paraíba. Assim, este título sc constitui no “supra-sumo” da questão:
Migração do bicudo do algodoeiro de Campinas, SP, para Campina
Grande, PB. O título ficou resumido e com um jogo de palavras entre
duas cidades. Atenção: Como se trata de uma crônica, não se torna
obrigatório o uso do nome científico do bicudo no título.
AUTOR(ES)
O(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) seguir as normas da editora
ou do comitê científico. Deve-se colocar apenas coautor(es) que
tenha(m) algum trabalho relevante na pesquisa. Quando a colaboração
é mínima, não deve ser colocado o nome (do colaborador) como
coautor. Deve-se fazer menção desta colaboração nos Agradecimentos.
Quando houver mais de um autor os nomes devem ser ordenados
de acordo com quem trabalhou mais durante a pesquisa (preparo do
projeto, condução do experimento, análise estatística, escrita). No caso
de trabalho envolvendo professor-orientador e aluno(s), é comum
utilizar o(s) nome(s) do(s) aluno(s) primeiro, seguido do orientador,
quando se tratar de um projeto do aluno (bolsista, por exemplo). Nos
casos, porém, em que o projeto é de responsabilidade do orientador
vinculado a alguma agência de fomento, o nome do orientador vem
primeiro, seguido do nome do aluno.
* Título de artigo pubficado pelo autor no Diário da Borborema. em 1984
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Muitos defendem que a ordem alfabética deveria ser instituída
no caso de mais de um autor; assim nunca se iria saber se foi Araújo ou
Zeferino quem coordenou o projeto; ter-se-ia que buscar essa infor-
mação em algum rodapé do trabalho. Este método tendc a deixar em
mais evidência o(s) autor(es) com nome (ou sobrenome) que possua(m)
as letras iniciais do alfabeto. Em se tratando de um grupo de pesquisa
composto por pessoas de mesma qualificação e com atividades rela-
cionadas ao projeto/pesquisa bem distribuídas, é possível adotar a
ordem alfabética dos autores, sem constrangimento para os pares.
AFILIAÇÃO
É fundamental ter, após o nome do autor ou em algum lugar (apro-
priado) na primeira página (paper), a afiliação do mesmo (Órgão:
universidade, departamento, centro de pesquisa etc., seguido do e-mail).
Em alguns artigos científicos, por exemplo, recomenda-se colocar, no
rodapé, o endereço completo do autor principal para eventual contato
por quem tiver interesse.
Exemplo (Afiliação correta):
TTALO DE SOUZA AQUINO
Professor CCHSA/UFPB
italo.aquino(Dpg.enpg.br
CAPÍTULO
06
COMO ESCREVER: RESUMO,
ABSTRACT/RESUMEN
a,
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MEU PRIMEIRO RESUMO
Meu primeiro Resumo* foi apresentado na III Reunião Nacional
do Algodão, em 1984, quando estudante de Agronomia. Quando este
livro já estava a caminho da editora, tive a curiosidade de dar uma
olhada nesse Resumo histórico. Para minha surpresa, passados 23 anos
encontrei-o nos padrões atuais e, por isso, resolvi apresentá-lo a seguir,
porém há dois erros. Gostaria, como prática, de desafiar você a
encontrar esses dois erros; em seguida, apresentá-los-ei e veremos se
são os mesmos encontrados por você. Vejamos:
Após a introdução do Anthonomus grandis no Brasil, a armadilha
de feromônio, modelo Hardee, tem sido utilizada em grande
escala no monitoramento desta praga; entretanto, verifica-se
que o bulbo, após alguns meses de uso, muda de coloração,
passando de claro a escuro. Devido a este fato, procurou-se desen-
volver esta pesquisa no sentido de determinar a eficiência dessas
armadilhas de feromônio, novas e usadas, na captura do bicudo
do algodociro. Utilizou-se um fatorial (2 x 2 x 2) completo
em blocos casualizados, cujos fatores foram: tipos de armadilha
(novas e usadas), período (3 e 7 dias) e inseticida (com e sem),
em 10 repetições. O inseticida usado foi o Propoxur 10. Os
resultados obtidos evidenciam. que as armadilhas de feromônio
usadas (bulbos escuros) são tão eficientes quanto as novas na
captura do A. grandis, e que o inseticida aumenta a sua cfi-
ciência. Constatou-se que, além do bicudo do algodoeiro, as
armadilhas capturam outros artrópodos das ordens: Homóptera,
Hemiptera, Hymenóptera, Coleóptera, Díptera, Lepidóptera e
Araneida. Os araneídeos tecem teias no orifício do funil da
armadilha, que dá acesso ao bulbo, impossibilitando a captura
de insetos.
* FONTE: AQUINO, Italo de Souza; RAMALHO, ES; JESUS, E M.M.; MENEZES NETO]. Eficiência
de armadilhas de feromônio novas e usadas 1a caprura do bicudo do algodoeiro. HI Reusião Nacional do
Algodão, Recife, p. 131. 1984.
COMEÇANDO ERRADO
Começar errado um Resumo é algo que não deve acontecer. O
Resumo é a parte de um artigo científico que é vista primeiro por
revisores e, sendo publicado, será a porção mais visível do artigo,
haja vista que muitos bancos de dados divulgam os artigos apenas
pelo Resumo.
O meu primeiro Resumo tem dois erros básicos: 1. Não tem
nome científico no título; 2. Não está escrito onde a pesquisa foi
conduzida. Algo poderia ser escrito, como: O trabalho de campo foi
realizado na Estação Experimental da Embrapa Algodão e a identificação
das ordens no Laboratório de Entomologia dessa unidade em Campina
Grande, PB.
Agora, observe o início de dois Resumos fictícios. Eles são
exemplos do que é mais visto em Anais de Congresso:
+ Resumo 1: Instalou-se o ensaio no município de Cornélio
Procópio, PR, com a variedade LAC-17, espaçamento de 1,0 metro
entre linhas...
— Erros: Não tem introdução nem objetivo. O Resumo começa
logo com Material e Métodos.
* Resumo 2: Com o objetivo de verificar a eficiência de alguns
inseticidas no controle do bicudo do algodoeiro, realizou-se um expe-
rimento no campus da Universidade...
— Erros; Não tem introdução nem nome científico do animal
estudado. Este Resumo começa logo com o objetivo e não
coloca o nome científico após o nome vulgar (comum)
do inseto.
COMEÇANDO CERTO... TERMINANDO CERTO
Começar um Resumo de maneira correta cativa o leitor, especial-
mente aquele mais exigente, que não tolera erros. Após meu primeiro
Resumo, melhorias têm sido feitas. A seguir, encontra-se um dos mais
recentes apresentados em Congresso:
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8
EFEITO DA COMBUSTÃO DE CIGARRO COMERCIAL
NO APRENDIZADO DE ABELHAS OPERÁRIAS
(Apis mellifera L.)
TS. Aquino*, C.I. Abramson & A.C. Fernandes
Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Agropecuária
italo aquino(Bpesquisador.enpq br
O reflexo da extensão da probóscide (PER) é um dos indicadores
na medição de níveis de aquisiç
o e extinção de informação em
estudos de condicionamento clássico (CC). Fatores ambientais, por
exemplo, têm influência direta no comportamento de aprendizado.
O cigarro, produto de consumo largamente utilizado no mundo, é
conhecido como um dos grandes causadotes de várias doenças em
seres humanos, inclusive em “fumantes passivos”. O objetivo desta
pesquisa foi baseado na eficiência do vso de abelhas em bioensaios
como indicadores de preferência, contaminação ambiental etc.,
determinar os efeitos da combustão de cigarro comercial no
comportamento de aprendizado de abelhas operárias africanizadas
(Apis melifera L.) |AOA]. Utilizaram-se 40 (quarenta) abelhas
fornecidas pelo apiário do Centro de Formação de Tecnólogos
(CET), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Dividiram-se
as abelhas em dois grupos (20 abelhas cada um). Grupo 1: Com
cigarro (em combustão): Grupo 2: Sem cigarro (oxigênio ambiente).
INSY ep Opa was à ,olapouie, Las - SOD]juar sobe 1aA9/059 OuIO) )
Utilizaram-se 43 cigarros durante o experimento, cerca de 8 horas.
As abelhas foram coletadas pela manhã (7:00 hrs), acondicionadas
em tubos de metal (antena de TV) [3,5em de altura x 1,0cm de
diâmetro], afixadas com fita adesiva (3,5mm) Duck* Tape, na região
intermediária entre a cabeça e o tórax, alimentadas com solução
de água e açúcar (1:1) até saciamento c testadas 2 horas após
a alimentação. Após 8 horas de exposição dos grupos, as abelhas
foram colocadas para descanso, durante 2 horas, em ambiente livre
de odores. Utilizou-se Hexanal (Sigma, produto químico número
E-9008) como Estímulo Condicionante (EC) e sacarose (50%) como
Estímulo Incondicionante (EI). O Hexanal foi administrado com uma
seringa descartável (20cc), sem agulha, com o odor colocado sobre
um pequeno pedaço de papel filtro, preso internamente no êmbulo,
através de uma tacha. Realizaram-se 12 tentativas de aquisição e
12 tentativas de extinção para ambos os grupos. O intervalo
CAPÍTULO
07
COMO ESCREVER:
PALAVRAS-CHAVE
pose é a menor parte de uma escrita científica (prati-
camente presente apenas em artigos científicos). Em algumas
revistas, o termo Palavras-chave é substituído por Uniternos ou Termos
para indexação.
Em Palavras-chave deve-se utilizar 3 ou 4 (no máximo 6) palavras
importantes relacionadas à sua pesquisa — palavras que representam
o conteúdo do artigo. Deve-se evitar o uso de palavras presentes no
Título, mas não é errado usar uma ou duas (se forem muito importantes).
Essas palavras servirão de base para posterior elaboração de um índice
por assunto, ou seja, server para indexar o artigo em bases de dados.
Cada palavra-chave deve ser separada por vítgula e iniciada com
Jetra maiúscula.
Keywords ou Index terms é a tradução de Palavras-chave para o Inglês.
CAPÍTULO
08
COMO ESCREVER:
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO
09
COMO ESCREVER:
OBJETIVO
O (s) Objetivo(s) contido(s) no último parágrafo de sua Introdução,
constitui-se na parte mais importante de seu trabalho. Uma
Introdução convincente culmina com um objetivo claro. Mesmo fazendo
parte do “corpo” da Introdução
, É Importante escrever um “objetivo com
objetividade” (Esta redundância é preciso, pois há muitos objetivos
sem direção, sem clareza, cheios de arrodeio). Deve-se evitar, neste
último parágrafo: 1) Fazer citação bibliográfica e 2) Escrever algum
detalhe da pesquisa que seja exclusivo da seção Material e Métodos.
Uma vez que o Objetivo é a especificidade do “alvo” de sua tese
(hipótese) a ser testada, você deve ter o cuidado de mencionar, se for o
caso, o nome científico do ser vivo a ser pesquisado. No Objetivo, você
tem a opção de colocar, nas duas últimas frases (último parágrafo) da
Introdução, a hipótese e o objetivo, respectivamente.
Exemplo 1: Objetivo com hipótese presente*
Um estudo conduzido por Aquino et al. (1993) sugere que à
cera de abelha pode ser uma alternativa plausível na criação de
parasitoides. O uso de abelhas em controle biológico é, hoje, uma
realidade; as abelhas têm sido utilizadas indiretamente como agente
transportador de bactéria e, também, como produtora de cera na
fabricação de película para a produção de parasitoides. As abelhas
têm sido reportadas como agentes eficientes no controle de uma
praga severa em macieira, Envínia amylovora, uma bactéria que
causa a doença 'fire blight' (Southsvich 1992). A abelha transporta
a bactéria para as flores da macieira, combatendo esta doença. A
venda de cera pode ser um mercado potencial em expansão para a
apicultura e para melhorar o status econômico dos apicultores no
Brasil. Atualmente, os apicultores do nordeste do Brasil utilizam
apenas a cera para a produção de cera alveolada; entretanto se
propõe neste trabalho, testar a hipótese de que a cera de
abelha pode prover um filme alternativo para a criação
de parasitoides. O objetivo desse estudo é determinar o custo de
produção para este filme alternativo, bem como sua eficiência na produção
massa! de Catolaceus grandis em laborato:
* FONTE: AQUINO, 5. Waxfilm (Pat. Pending): An alternative fin for rearing parasitoids. In: Beeswax.
based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Anthonomus
grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 1/1 £Thesis (Ph.D. em Entomologia). Oklahoma
State University, OK,
Observe que a hipótese (negrito) aparece depois de uma Introdu-
ção convincente (aqui só se encontra o último parágrafo da Introdução)
e, na frase seguinte (última), o objetivo (itálico). Tanto a hipótese quanto
o objetivo estão diferenciados para melhor visualização.
Exemplo 2: Objetivo sem hipótese (hipótese diluída em todo
o parágrafo)J**
Insetos podem perceber cores (Wigglesworth 1964) e, além disso,
apresentam atratividade a diferentes espectros (Borror & DeLong
1971; Chapman 1971). Homópteros, por exemplo, são atraídos
pela cor amarela (Ramalho & Albuquerque 1979), moscas das fru-
tas (Drosophila sp.) por amarelo e verde (Robacker et al. 1990) e
o himenóptero Bracon heberor a ultra violeta (UV) [Cline 1989];
entretanto, cores de filmes podem afetar a atratividade de para-
sitoides. Adicionalmente, pode ser um substituto mais em conta
quando Waxfilm (Par. Pend.) e/ou Parafilmê M estiver(em) em
falta no mercado. Além disso, uma vez que cera de abelha colo-
rida tem mercado sazonal, confeccionar filmes de cera de abelha
colorida pode ajudar os fabricantes nas épocas de baixa. Por essas
razões, o propósito deste estudo foi avaliar o uso de folhas coloridas de cera
na produção de filmes para a criação de parasitoides.
Geralmente, o leitor lê o artigo na sequência: Título, Resumo,
Introdução e Objetivo (TRIO) sem querer saber, de imediato, o que
está no “miolo” do texto. Se o TRIO é cativante ele tende a ir para a
Conclusão para uma “checagem” do que foi obtido na pesquisa e, se
a Conclusão mostrar com clareza os “achados” abordados no objetivo,
então, o leitor será motivado a buscar mais informações em seu trabalho.
** FONTE/AQUINO,1.S. Use of colored beeswax shects in the production of flms for rearing parasitoids.
Ia: Beeswax based Glms as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotron boll
«weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 101 É Thesis (Ph.D. em
Entomologia). Oklahoma State University, OK
onnafgo :ianaiso ouos )
o
condição de realizar a mesma pesquisa que você está demonstrando
nesta seção.
MATERIAL
Os nomes de seres vivos (plantas, animais, microrganismos)
devem conter o nome do gênero e da espécie e, quando aplicado, o
nome da raça ou subespécie. Tenha cuidado para não ficar repetitivo.
Quando utilizar um nome científico pela primeira vez, ele deve ser
completo, por exemplo: Anthonomus grandis Boheman. Nos parágrafos
seguintes, deve-se colocar apenas a espécie: A. grandis.
Deve-se ter o máximo cuidado para identificar corretamente
algum equipamento. O tipo de equipamento, modelo e marca (fabri-
cante) são suficientes. Não se deve colocar informação demais nem
de menos.
Uso correto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera digital
modelo MVC-FD75, Sony*.
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Uso incorreto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera
digital, que utiliza disquete, modelo MVC-FD75, um dos mais novos
lançamentos da Sonyº, adquirida no Bompreço (Informação demais).
Uso incorreto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera
digital (Informação de menos).
MÉTODOS
Os Métodos utilizados na condução de sua pesquisa devem ser
detalhados (não em excesso), levando em conta que pessoas da área
entendem e podem, se desejar, repetir seu experimento. Não se deve
colocar informação superdetalhada para quem é leigo no assunto nem,
tampouco, omitir passos importantes para os estudiosos da área.
Se um método for bem conhecido basta indicar: o método utili-
zado foi o proposto por Abramson et. al (1997). Porém, se o método não
é bem conhecido, alguma informação adicional deve ser fornecida
como, por exemplo, um esclarecimento visual, através de um diagra-
ma (Figura 1).
INSY ep opa was a ojapoue, tas - SO>juap sObjue 1919059 OuO) |
Apis meliifera L. Anthonomus grandis Boheman
Cera Parasitoide
im (Pat. Pers
Figura 1 + Diagrama esquemático mostrando o controle biológico indireto
do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman) por um
subproduto da abelha (Apis mellifera L.). Cera: fornecida por favos de
mel; Waxfilm (Pat. Pend): usada como folha para encapsular larvas de
bicudo e o parasitoide: Catolaccus grandis Burks e Bracon sp. produzidos
e liberados em massa para controlar o bicudo-do-algodoeiro*+*+*
A estatística apresentada, também, não deve conter excessos de
chavões da área. Informações adicionais sobre o método estatístico
devem ser apresentadas com um mínimo de esclarecimento (indicação
de um método com referência cai bem”).
Neste caso, você pode escrever uma frase assim: o método alterna-
tivo de controle biológico (Figura 1) utilizado foi o proposto por Aquino (1997).
O uso de um diagrama facilita a compreensão do processo envolvido
e não é preciso escrever vários parágrafos sobre a nova metodologia.
*+* FONTE:AQUINO.L.S. Use of colored beeswax sheets in the production of films for rearing parasitoids.
In: Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll
weevil, Authonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 1D1 £ Thesis (Ph.D.
em Entomologia). Oklahoma State University OK.
CAPÍTULO
1
COMO ESCREVER:
RESULTADOS
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A Figura 1 (página anterior) é light. Toda informação necessária
está apresentada com leveza, contendo apenas os dados referentes ao
eixo X e ao eixo Y, com legenda incorporada, sem linhas horizontais,
sem fundo acinzentado, sem moldura e sem 3-D.
Por outro lado, a Figura 2, muito comum em dissertações e
teses, é pesada. O objetivo de uma Figura é facilitar a visualização do
conteúdo apresentado ao leitor. Todos os recursos “extras” da Figura 2
são desnecessários. As Figuras devem ser autoexplicativas e só devem
estar presentes no artigo quando forem extremamente necessárias ao
entendimento dos dados obtidos. Já fiz a seguinte pergunta aos alunos:
Por que utilizar figura em 3 dimensões se não há dados para isso?
Uma resposta comum dos alunos é:“ Porque parece mais profissional, mais
ciência” Porém, não é eficiente.
Quando se trata de uma fotografia, esta Figura pode ter algum
recurso “extra como, por exemplo, uma seta, para enfatizar um ponto
abordado. Isto pode ser visto na Figura 3. No caso de fotografias ou
desenhos deve-se dar o crédito ao autor colocando o nome ao lado
ou abaixo da figura (em fonte menor do que a utilizada no texto).
1.8. Aquino
Figura 3 » Abelha operária (A. mellifera L.), acondicionada em tubo
de metal, regurgitando alimento durante combustão de
cigarro comercial
TABELAS
As Tabelas devem ser de fácil assimilação. Os dados de uma Tabela
podem ser convertidos em Figura Você é quem deve escolher a forma
como apresentar os seus dados: Figura ou Tabela, Um trabalho pode
conter esses dois tipos de apresentação, porém com dados diferentes.
Enquanto o título de figuras deve ser escrito na parte inferior das
mesmas (ver exemplo das Figuras 1,2 e 3), 0 título da Tabela deve ser
colocado em sua parte superior.
Uso correto
-m
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Tabela 1 « Comparação de percentagem de resposta positiva de mobilidade
dos apêndices e viabilidade do ferrão entre abelhas europeias (EHB) e
abelhas africanizadas (AHB) depois de decapitadas (Stillwater, OK 2004)
Mobilidade Viabilidade
Tempo(horas) EHB AHB pvalue df EHB AHB pvalue df
1 9840 9840 1000 1 9840 9360 00528 1
8 84.80 7780 00254 1 6320 7040 02268 1
16 2800 6180 <0.0001 1 2800 5280 <0.0001 1
24 560 3920 <0.0001 1 560 3440 <00001 1
36 000 2240 <0.0001 1 0.00 1680 <0.0001 1
Uso incorreto
O uso incorreto da Tabela pode ser de várias maneiras (Tabela 2).
Os erros mais comuns, detectados em práticas de sala de aula, são: fonte
pequena, informação demasiada, traços verticais e horizontais, falta de
alinhamento, uso de mais de um tipo de fonte e presença de moldura.
Tabela 2 + Comparação de percentagem de resposta positiva de mobilidade
dos apêndices e viabilidade do ferrão entre abelhas europeias (EHB) e
abelhas africanizadas (AHB) depois de decapitadas (Stilhwater, OK 2004)
Mobilidade Viabilidade
Tempo(hors) | Emp | AMB | pvalue | dr] EMB | aHB | pvalue| df
1 9840 | 9840 | 1000 | 1 | 9840 | 9360 | 00528 | 4
8 6480 | 7760 | 00254 | 4 | 6320 | 7040 | 02268 | 1
18 2800 | 6160 | <o.0001 | 1 | 2800 | 5280 |<00001] 1
24 seo [3920] «00001 | 1 | 580 | 3440 |<og001| 1
36 000 |2240 | «00004 | 1 | 000 | 1680 |<o0001) 1
4Nav ep opou was é Olepoue, Was - SONS SOb|uE 49n9,258 OO) )
CAPÍTULO
13
COMO ESCREVER:
CONCLUSÃO
frisa é parte do artigo científico onde você deve, em
L poucas palavras, mostrar ao leitor o que você obteve em sua
pesquisa. Aqui não há espaço para frases longas. Utilize frases breves e
convincentes. Se honver algum ser vivo (planta, animal, microrganismo),
deve-se mencionar seu nome científico. Geralmente, a Conclusão é
escrita como se fosse um outline (esboço).
Uso correto: “Os resultados encontrados permitem tirar as seguintes conclu-
sões: 1. As armadilhas de feromônio, modelo Hardee, somente captam adultos
do bicudo-do-algodoeiro (A. grandis), durante o período dino; 2. O período
de maior captura dos adultos de A. grandis, por armadilhas de feromônio, é das
9h00 às 12h00; e 3.A eficiência da armadilha de feromônio na captura de
A. grandis é diretamente relacionada à radiação solar” (Aquino et al., 1986).
Uso incorreto: Após a realização da pesquisa proposta, realizada no Centro
de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraiba (UFPB),
durante o programa de Pós-Craduação a nível de Mestrado, temos os seguintes
resultados a apresentar nesta conceituada revista científica: Primeiramente os
resultados aqui encontrados nos permitem tivar as seguintes conclusões:
t. Durante a condução desta relevante pesquisa cientifica notamos que
as armadilhas de feromônio, modelo Hardee, somente e ião somenie
capturam os adultos do bicudo-do-algodoeiro (A. grandis), durante o
período diurno; 2. Também constatamos que o período de maior captura dos
adultos de A. grandis, por armadilhas de feromônio, é das 9h00 às 12h00
e, finalmente, a conclusão de número 3. é que a eficiência da armadilha de
feromônio estudada é diretamente relacionada à radiação solar.”
(Negrito: Aquino ei al., 1986).
CAPÍTULO
l4
COMO ESCREVER:
AGRADECIMENTOS
(Res Bibliográficas é a última parte de um artigo científico.
Jeve-se obedecer as normas da revista em que o trabalho será
submetido à apreciação para publicação ou da Coordenação do curso
(Graduação ou Pós-Graduação).
Tente incluir nas Referências Bibliográficas trabalhos recentes (mesmo
ano ouanterior),o que mostrará sua atualização sobre o tópico pesquisado.
Evite incluir sites da internet ou resumos em demasia, Coloque apenas
as referências citadas em seu artigo. No caso de dissertações e tese
de algum curso que ainda não tenha uma norma clara quanto ao
formato, fale com a bibliotecária de onde você estuda/trabalha e
peça para dar uma olhada nas normas da ABNT. Em se tratando de
artigos científicos para revistas especializadas, é mais fácil. Na home
page de cada revista (journal), você pode ter acesso às NORMAS AOS
AUTORES (Instructions to Authors) onde, para cada etapa do artigo, há
instruções específicas, inclusive exemplo de cada citação (artigo, livro,
tese, monografia cletrônica etc.).
Atenção: Em projetos de pesquisa, geralmente com formulários online,
não há muito espaço para uma Jonga Introdução. Consequentemente,
haverá pouca citação. Nesse caso e, se não honver restrição no Edital,
pode-se acrescentar bibliografias não mencionadas no texto e que são
consideradas importantes (com grande possibilidade de uso após a
realização do projeto, quando já se estiver elaborando um artigo a partir
da pesquisa proposta). Neste caso, pode-se acrescentar algo mais ao
termo Bibliografia, o qual poderá ser escrito assim: REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS RELEVANTES A ESTE PROJETO.
Sinônimos: Literatura Citada, Referências, Bibliografia.
CONHEÇA O MORE
O MORE é o Mecanismo online para Referências. É a ferra-
menta gratuita e mais prática disponível (http://more.rexlab.ufsc.br/
index jsp) para produção automática de citações no texto c referências
no formato ABNT, para quinze (15) tipos de documentos. Este
mecanismo foi desenvolvido por Maria Bernardete Martins Alves
(bibliotecária) c Leandro Luis Mendes (aluno de graduação em Sistemas
de Informação), numa parceria entre a Biblioteca Universitária (BU) e
oLaboratório de Experimentação Remota (RExLab),soba coordenação
do Prof. João Bosco da Mota Alves (Departamento de Informática e
de Estatística/INE), coordenador do RExLab; todos da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), no âmbito do Projeto ALFA
11-0465-A — RExNet-Yippee (Remote Experimentation Network —
Yielding an Inter-university peer-to-peer e-service), do qual a UFSC
é uma das 10 universidades envolvidas dos 5 países participantes desta
rede. Estes pesquisadores merecem destaque na comunidade científica
por tornar disponível, c de mancita prática, um programa com princípio
de inclusão social, tão necessário no mundo acadêmico. Lembre-se, o
site para acesso ao MORE é http: / /more.rexlab.ufsc.br/.
Espaço reservado para suas anotações sobre Como ascrever: referências bibliográficas
seDMggaDON GIO SENUBIDJS: 498059 QUO) :
CAPÍTULO
16
COMO ESCREVER:
PROJETOS
Para uma pesquisa complementar ou sequencial, onde já se
tem alguns dados, pode-se aplicar um Resumo (Atenção: só
em caso de não haver limitação no Edital);
+ Resultados ou Resultados e Discussão: Nesta seção são
apresentados os resultados obtidos na pesquisa. Da mesma
forma do Resumo, em uma pesquisa inicial, sem. dados, não
existe Resultados a apresentar nem, tampouco, discutir. Porém,
se for o caso de um projeto de pesquisa complementar ou
sequencial, onde já sc tem alguns resultados, pode-se aplicar
uma seção Resultados Parciais (com ou sem discussão,
dependendo do que requer o Edital), e
+ Conclusão: Não há — ainda — o que concluir.
EOSEXTRAS?
Os editais de fomento à pesquisa estão quase todos dentro de
um formato comum, ou seja, todos se parecem, havendo, no entanto,
algumas particularidades. Existem editais muito detalhistas que podem
até espantar o proponente, mas não se assuste. Se um Edital parece
complicado para você, com certeza parece complicado, também, para
os outros. Há editais que podem solicitar Resultados Esperados,
Impacto da Pesquisa etc. Além das etapas que já vimos, nos capítulos
anteriores, aplicados a artigos científicos, há alguns “extras” presentes
em cditais, tais como:
INSY ep opau ulss é, Ofpposte, tuas - Soxynuap soBiae 42494259 ouioD |
* Capa: É a “vitrine” do Projeto, sendo apresentada em capa
dura ou plastificada. Deve conter o nome da instituição, o
título do Projeto, autor(es), cidade, estado e ano do envio do
Projeto. É semelhante à capa de TCC, Monografia, Disser-
tação e Tese.
+ Folha de Rosto: Deve conter as mesmas informações da
capa. Exceto para Projetos destinados a agências de fomento,
deve conter o nome do orientador, coorientador e a finalidade
como, por exemplo: Projeto de Dissertação (Pesquisa) apresentado
ao Programa de Pós-Graduação em Zootecnia do Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Paraíba em cumprimento às
normas da Coordenação para seleção de bolsistas.
+ Sumário: É uma lista contendo as principais divisões do
Projeto e suas respectivas páginas.
+ Lista de Tabelas: Apresentar a lista na sequência em que se
encontra no Projeto.
+ Lista de Figuras: Apresentar a lista na sequência em que se
apresenta no Projeto.
* Lista de Abreviaturas: Aparentemente com pouca signi-
ficância, deve-se ter o cuidado para não cometer erros na
escrita, Colocar por extenso o significado de cada uma delas.
+ Lista de Símbolos: Semelhante à lista de Abreviaturas.
+ Relevância do projeto: Basta escrever a importância do
que você está propondo Pesquisar de forma simples e concisa.
[Esto não é difícil de escrever e não precisa escrever muito.)
+ Aspectos gráficos: Tipo de folha (geralmente Ad), Margem,
Tipo de fonte (geralmente Times New Roman ou Arial),
Tamanho de fonte (geralmente 12 ou 10), Páginas (localização
de numeração e quantidade)
+ Anexos: Pode variar desde a planta baixa de um laboratório
a uma cópia do Diploma (Graduação, Especialização, Mestrado
ou Doutorado). Os anexos são sempre colocados após as
Referências Bibliográficas.
Cada etapa solicitada em um edital deve ser atendida pelo solici-
tante. O que vai determinar o seu sucesso em participar da chamada
de um Edital é sua determinação em começar a escrever o Projeto. Com
o Edital em mãos, comece a escrever todos os itens solicitados, um
após o outro. Em seguida, determine o quanto de tempo você vai se
dedicar ao Projeto e, então, comece a escrever, partindo dos itens sobre
os quais você já tem domínio.
E OS PROJETOS DE INTERNET?
Neste século XXI a tendência é se ter todos os projetos de agên-
cias de fomento submetidos via internet, visto que é mais prático e
mais simplificado. Em minutos, por exemplo, um Projeto é enviado
de Fortaleza para Brasília e, automaticamente, redirecionado para
sojaloid J2n8)28a aus )
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dois consultores, um em Porto Alegre e outro em Manaus. Da
forma convencional (correios) isto levaria semanas até chegar às mãos
desses consultores.
Os formulários desses Projetos, disponíveis na home page da
agência financiadora, têm espaços limitados para cada seção. Ao tentar
escrever, o espaço é delimitado e nenhuma letra pode ser adicionada
após determinado número de caracteres (o cursor trava). Se para
escrever artigos científicos é necessário exercitar o poder de síntese,
em formulários eletrônicos é necessário sintetizar ainda mais. Mesmo
com aparente sofisticação desses formulários, a escrita científica não
muda e, muito menos, a maneira exigente de avaliação dos consultores.
Portanto, as etapas da escrita científica aqui apresentadas e em literatura
semelhante, incluindo as normas da ABNT, devem ser consideradas
elementos que podem trazer benefício ao seu sucesso profissional,
como pesquisador.
Quer seja da forma convencional (papel) ou não (internet), os
Projetos bem sucedidos são aqueles que têm mérito (científico) e que
são bem escritos. Assim, quanto mais você se expuser a esse ambiente
da escrita, melhores resultados serão alcançados.
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de seus “achados” científicos. É comum detectar o desânimo de alguns
que têm teses gigantes e que têm que desmembrá-las para publicar
alguns artigos. Conheço trabalhos de Mestrado, por exemplo, que não
foram submetidos à publicação há décadas. E, quanto mais tempo se
passa após a defesa diante da banca examinadora, menor é a proba-
bilidade de se colocar tal trabalho para publicar.
Na Europa, Estados Unidos c já em muitas universidades
brasileiras, está-se adotando a fórmula da rapidez para publicar. Esta
fórmula é simples: basta escrever cada capítulo de sua dissertação ou
tese no formato de uma revista científica. Assim, logo após a sua defesa,
basta imprimir os capítulos e enviá-los a revistas distintas. Além disso,
uma vez que cada capítulo pode ser destinado a revistas diferentes, o
aluno pode exercitar várias maneiras (formatos) de escrever um artigo
científico enquanto elabora a sua tese; isto é mais um benefício para
o aluno e para a Coordenação, que não terá alunos 'encalhados” no
Programa de Pós-graduação.
Para esclarecer este novo e eficicnte formato de se apresentar
uma dissertação ou tese, basta você acrescentar, logo após a folha de
rosto, um Prefácio com tudo bem detalhado. Na página seguinte, apre-
sento o Prefácio de minha tese de doutorado, o qual poderá servir de
modelo para você. Neste exemplo, todos os capítulos foram destinados
a uma só revista.
MODELO DE PREFÁCIO
Prefácio
Esta dissertação é composta de cinco manuscritos para submissão
à revista Southwestern Entomologist. Este Prefácio introduz
o resto da dissertação. Os cinco manuscritos estão completos e
não necessitam de material adicional. Os manuscritos incluem:
Capítulo L, Waxfilm (Pat. Pend.): Um filme alternativo na criação
de parasitoides; Capítulo IH, Uso de folhas de cera de abelha
coloridas na produção de filmes para à criação de parasitoides;
Capítulo III, Uso de cera de camaúba (Copernicia cerifera Arruda
Camara) na criação de um hymenóptero parasita para fins de
59) 8 opjejsassip 'ejeibouous ' 334 :1349,056 OuIO) k
Poe, Ul9S - SO3NU9D SOB] J9A8)D59 QUO) ] :
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controle biológico; Capítulo IV, Comportamento de emergência
de Catolacus grandis Burks (Hymenóptera: Pteromalidae) em células
hospedeiras em laboratório; e Capítulo V, Manejo de umidade e
água para beber em caixas de acrílico para à cri
ção de parasitoides.
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CAPÍTULO
18
OS ERROS MAIS
FREQUENTES
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6. Ausência do nome científico no título de Figura e Tabela;
7. Figuras e Tabelas incompletas;
8. Figura pequena no meio de uma página;
9. Vários gráficos numa única página.
DISCUSSÃO
1. Sem segurança no que está argumentando;
2. Pequena (sem conteúdo).
CONCLUSÃO
1. Ausência de nome científico (e, às vezes, de nome comum);
2. Apresentação em forma de parágrafos longos;
3. Distorcida do objetivo.
AGRADECIMENTOS
1. Ausência ou escrito com “prosa e poesia”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Número elevado de citações (especialmente home pages):
2. Ausência de citações recentes.
OUTROS ERROS...
1. Páginas menores que 10, iniciando com zero (e.g. 01, 02,
03..); não existe numeral “01º; a maneira correta é escrever
“1,2 e assim, sucessivamente. Esta regra se aplica, também, a
toda escrita científica. Vejamos:
Uso correto:
Utilizou-se 3 (três) tipos de inseticida...
Uso incorreto:
Utilizou-se 03 (três) tipos de inseticida...
2. Colocar, durante a paginação, número na primeira página
(não se coloca número, mas se conta).
Em 2006 visitei algumas bibliotecas onde coletci mais de 100
dissertações de mestrado e teses de doutorado já apresentadas em
Programa de Pós-Graduação; resolvi, então, analisé-las, uma a uma,
em relação à quantidade de erros e acertos presentes nesses trabalhos.
Os erros, mesmo mínimos (ponto, vírgula, hífen etc.) foram
considerados. Fiquei surpreso com o que encontrei. A Tabela 1 mostra
o resultado obtido:
Partes Observadas Erros Acertos
TÍTULO 80 10
RESUMO 92 8
INTRODUÇÃO 92 8
MATERIAL E MÉTODOS 100 9
RESULTADOS 100 º
DISCUSSÃO 100 º
CONCLUSÃO 100 o
AGRADECIMENTOS 100 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 90 10
Depois de uma reflexão sobre esses dados, verifiquei que os erros
(imínimos) poderiam ser evitados se houvesse mais revisores; portanto,
mais uma vez é importante lembrar: Quanto mais pessoas leem seu
trabalho, menos erros ele vai ter. Importante: É raro encontrar uma
dissertação ou tese, em qualquer lugar do mundo, que não tenha
alguma falha, mesmo pequena.Você já percebeu que em livros, após a
primeira edição, o autor/editora coloca na capa: edição revista, corrigida
ou atualizada? Sabe por que isso? Porgue “errar é humano”. A publi-
cação em livros tem esta vantagem: corrigir em novas edições, e é uma
pena que em dissertações e em teses não se possa utilizar desses meios
corretivos. Mas, já que não se tem esses recursos, é bom enfatizar
sempre: revisar é preciso... c revisar muitas vezes.
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CAPÍTULO
] 9 ESTRATÉGIAS ADICIONAIS
NORMAS EDITORIAIS
Artigo completo
1. Deverá ser inédito e destinar-se exclusivamente ao periódico
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal
Science.
9
. Limitar-se a um máximo de dez páginas digitadas.
3. Ser escrito em língua portuguesa, na ortografia oficial, ou em
língua inglesa.
4, Usar somente nomenclaturas oficiais e abreviaturas consa-
gradas, não empregando abreviaturas no título do artigo.
um
. Ser estruturado dentro dos seguintes itens:
a) Página de rosto
b) Título em português e inglês
c) Introdução
d) Material e Método
e) Resultados
f) Discussão
g) Conclusões
h) Referências Bibhográficas
i) Resumo/Summary e Unitermos/Uniterms.
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Os itens Resultados, Discussão e Conclusões poderão ser colo-
cados em uma única seção, salvo entendimento contrário do Corpo
Editorial.
6. Apresentar, obrigatoriamente, dois resumos, nos idiomas
inglês e português, não devendo ultrapassar 250 (duzentos
e cinquenta) palavras, seguidos dos unitermos, limitados a
5 (cinco), que correspondem a palavras ou expressões que
identificam o conteúdo do artigo. Os resumos não têm
parágrafos c seus unitermos devem estar escritos na forma
maiúscula e minúscula.
Nota prévia
1. Deverá ser inédita e destinar-se exclusivamente ao periódico
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal
Science.
2. Limitar-se ao máximo de três páginas digitadas.
3. Ser escrita em língua portuguesa, na ortografia oficial, ou em
língua inglesa.
4, Usar somente as nomenclaturas oficiais e abreviaturas consa-
gradas.
5. Não deverão ser subdivididos em seções separadas (Introdução,
Material e Método .), mas deverão apresentar, obrigatoria-
mente, dois resumos, com Unitermos, à semelhança do que
foi descrito para a apresentação de Artigo completo, além
de Referências Bibliográficas.
Artigo de revisão
Os artigos de revisão só poderão ser publicados por especialistas de
renome a convite da Comissão de Publicação. Entretanto, o esboço
de um artigo de revisão poderá ser submetido à Comissão de Pobli-
cação sem prévia consulta e, se este for considerado apropriado, o(s)
autor(es) será(ão) convidado(s) a preparar o artigo para publicação.
Esses artigos deverão seguir as normas de Artigo completo, porém
sem subdivisão em Introdução, Material e Método, Resultados e
Discussão, preservando-se apenas dois resumos, com Unitermos,
à semelhança do que foi descrito para a apresentação de Artigo
completo, além de Referências Bibliográficas.
Apresentação dos trabalhos
1. Digitação: original em disquete 3 1/2” de alta densidade,
devidamente identificado com o título do artigo e nome
do(s) autor(es) e três cópias impressas, inclusive suas tabelas e
referências bibliográficas. Deve ser digitado obrigatoriamente
em formato A4 (21,0 x 29,7cm), espaço duplo, em uma só
face de papel, margens de 2,5cm, fonte Times New Roman
tamanho 10 e numeração consecutiva das páginas. Ilustrações
e legendas devem ser relacionadas em folhas separadas. Os
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artigos deverão ser apresentados ntilizando-se o editor de
texto Microsoft Word.
. Página de rosto: todo artigo deve ter uma página de rosto
com o título do artigo, nome(s) do(s) autor(es) e instituição
de origem. O rodapé da página deverá mencionar o ende-
reço completo (inclusive e-mail) do autor a quem deverão
ser encaminhadas as correspondências. Observar que unica-
mente nesta página conste a identificação dos autores, para o
devido sigilo e imparcialidade. Se o artigo for subvencio-
nado, mencionar a instituição que o patrocinou, assim como
os agradecimentos.
. Tabelas: devem ser numeradas em algarismos arábicos e enca-
beçadas pelo título, seguido de local e data. Na montagem
das tabelas, seguir: IBGE. Normas de apresentação tabular.
3.ed Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 61p.. O limite de tabelas
por trabalho é de cinco. Em casos excepcionais, conhecida a
opinião do Corpo Editorial, este número poderá ser ultra-
passado. No texto devem ser indicadas pela abreviatura Tab.
4. Ilustrações (fotografias, gráficos, desenhos ou esque-
mas): devem ser numeradas consecutivamente com algarismos
arábicos e citadas como figuras. As fotografias deverão ser iden-
tificadas com o título do artigo e o nome do autor principal,
além de conter no verso a indicação de seu correto posiciona-
mento. Gráficos, desenhos ou esquemas devem ser fornecidos
em folha à parte identificada com o título do artigo e o nome
do autor principal, além das respectivas legendas. Todas as ilus-
trações deverão ser fornecidas em três vias. Os gráficos devem
trazer sempre os valores numéricos que lhes deram. origem.
Desenhos e esquemas devem apresentar boa qualidade técnica
e artística (caso tenham sido gerados com o auxílio do
computador, sempre acompanhados dos originais impressos).
Aceitar-se-á um número máximo de nove ilustrações por artigo,
distribuídas da seguinte forma: três fotografias, três gráficos e
três desenhos/esquemas. Acima deste limite as despesas com
reprodução correrão por conta do antor. Ilustrações coloridas,
independentemente do número, serão cobradas. No texto
devem ser indicadas pela abreviatura Fig.
CAPÍTULO
2 () POR QUE PUBLICAR
po é o resultado de um árduo trabalho desenvolvido no
campo ou em laboratório. Esse trabalho complexo, chamado
pesquisa, é como uma gestação. E, por analogia, podemos dizer que a
publicação é o nascimento de algo incubado e que se completou. O
que foi visto neste livro pode servir de alicerce para que você possa
tornar público (publicar) o nascimento de algo a que você se dedicou
durante meses ou anos (ou ainda vai se dedicar). Além da satisfação
pessoal, publicar contribui para o desenvolvimento do conhecimento
da humanidade. Portanto, além de escrever um artigo científico, foco
maior deste livro, tenha em mente que há inúmeras oportunidades de
“dar à luz' o conhecimento do trabalho científico:
1. Aula 9. Folder 17. Patente
2. Cartaz 10. Folheto 18. Pintura
3. CD-Rom 11. Fotografia 19. Relatório Técnico
4. Crônica 12. Livro 20. Resumo
5. Desenho 13. Capítulo delivro 21. Revista
6. Dissertação 14. Mapa 22. Software
7. DVD 15. Monografia 23. Tese
8. Filme 16. Palestra 24. Videocassete
Espaço reservado para suas anotações sobre Por que publicar
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMSON, C. 1; AQUINO, [.S.; SILVA, M; PRICE, J. M. Learning in
the Africanized honey bee: Apis mellifera L. Physiology & Behavior, v. 62,
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AQUINO, I. S.; RAMALHO, ES.; JESUS, EM.M.; MENEZES NETO, J.
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Boheman por armadilhas de feromônio. Ciência e Cultura, São Paulo,
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AQUINO, 1. S. Waxfilm (Pat. Pending): An alternative film for rearing
parasitoids. In: AQUINO, I. S. Beeswax based films as alternative
substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Anthonomus
grandis Boheman (Coleptera: Curculionidae). 1997. 101 f.Thesis (Ph.D.
em Entomologia) — Oklahoma State University, Stiliwater, OK...
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Citações
em documentos, NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002.
. Referências bibliográficas, NBR. 6023. Rio de Janeiro, 2002.