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Guias e Dicas
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Como escrever artigos científicos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Pesquisa Qualitativa

Um manual para pessoas que desejam construir uma vida acadêmica

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 25/08/2019

camila-de-lima-6
camila-de-lima-6 🇧🇷

4.7

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Baixe Como escrever artigos científicos e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Pesquisa Qualitativa, somente na Docsity! Italo de Souza Aquino, Ph.D. COMO ESCREVER “ARTIGOS CIENTÍFICOS Sem 1 artodeio e sem medo NT E “qo SS E Www-saraivauni. com. br — (Siva Fam Henrquo Schaumenn, 270 — CE2: 05418-030 Pinheiros — Tel: PABX (0011) 361352000 Fax: (11) 9811-2308 — Televendas: (0XK11) 3613-2344 Fax Ventias: (9XX11] 3611-0268 —» São Paulo — SP Endereço Imemet ht eitoraearlv Flats: AMAZONAS;RONDÔNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azaveco, 58 — Centro FoneiFay: (0/02) 3633-4207 é 3539-4780 — Manaus BAHIASERGIPE Rua Agripino Dóres, 23 — Brozas. Fere: [DXX71) 8281-5854 7 2881-5805 / 2389-0859 — Salvador Aquino, ltato de Souza É como escrever artigos científicos : sem “arrodelo" e sem medo É da ABNT / Italo de Souza Aquino. - São Paulo : Saraiva, 2010. ISBN 978-85-02-09547-2 BAURUSÃO PALLO É + Redação técnica. 2. Publicações científicas - Normas -Brasil sala dos professoras) 4 3. Pesquisa - Metadologia. |. Título. Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 — Cantro Fone: [DRK14] 3234-5583 3234-7401 - Bauru 10-1039. CDD; 808.066 CAMPINASISÃO PAULO isa dos professores) lua Damergo Pimenta, 689 — el Guanabara ocê: (ONX19] 3249.0004 3245-058 — Campinas CEARÁRIAUEMARANHÃO Au. Fiomeno Gomes, 670 — Jacarecanga Fone: (0XXB5) 4238-2928 ! 2238-489" — Forialeza DISTRITO FEDERAL SINSUL Trena 2 Lote 850 — 71200020 — Setor de Industria e Abastecimento Fome: [0XX81) 3244-2820 / 2344-2081 / 2344-1709 — Braslia GolisTOCANTINS Av. Independência, 5430 — sor dermponio Fome OK) 3225-2682 / 3212-2806 é 3224-2016 — oitia MATO GROSSO DO SULHATO GROSSO ua tá de Juho, 3148 — Corto Fone [0XX67) 382 682 / 33820112 — Campo Grande MINAS GERAIS fue é Pasalba, 449 — Lagoinha Fone: (OXX21] 3429-4300 — Belo Horizonte PARiAMAPÁ Tiavessa Apinagés, 186 — Batista Campos Fora: (01) 3209-0084 1024-908 / 9241-0499 — Betém PARANÁSANTA CATARINA, Fays Gonseleio Laurngo, 2495 — Prado Vaho Fer: (DXX) 3332-4894 — Cutha PEANAMBUCOIALAGORSIPERAÍBAIR. 6. DO NORTE Fu Corredor do Bispo, 185 - Ba Vista Fone: (DXXBI) 24248 730214610 — Recta RIBEIRÃO PRETGISÃO PAULO Av. Francisco Junqueira, 1255 “=Carho Fone: (DATE 0610-3048 0610-234 — Fiber Preto RIO DE JANEIRESPÍRITO SANTO ua Visconde de Santa lb, 1132 149 — Via abel Font: (OXK21) 2577-9496! 2577-8867 é 2577-9565 — Ra de Janeiro BIO GRINDE DO SUL Ay. A. Pon, 281 -- Fariepos FoniFa: DKK) 9871-4001 3871-487 19571-1567 — Porto Mgre SÃO JOSÉ DO RIO PRETOISÃO PAULO (sata dos getessores) An. Big Faia Lica, 5863 — Rio Preto Shopping Center — V. São José Fone: (DK I7) 2273819; 227-0080 4227-5248 — São case o Alo Preto São JOSÉ DOS campos:são PAULO sata dos professa Eua Santa Luzia, 106 — Jd Santa Modeicno Fone: OXK2) 3821-0742 — São José dos Campos SÃO PAULO Av. Aniâica, S2 Barra Funda Fones PABX [DXK1) 361353000 361 -3308 — São Pasdo Impres 6 acabamento: Corp Gráfica « Editora La. CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO CAPÍTULO i 3 Como Escrever: Conclusão | 79 i 4 Como Escrever: Agradecimentos | 83 l 5 Como Escrever: Referências Bibliográficas | 87 l l 6 Co Conheça o MORE | 88 Como Escrever: Projetos | 91 Cronograma de Execução (Modelo) | 92 Orçamento | 92 Orçamento (Modelo) | 93 E os Extras? | 94 E os Projetos de Internet? | 95 Como Escrever: TCC, Monografia, Dissertação e Tese | 99 Eureka! Achei a Fórmula da Rapidez para Publicar | 100 Modelo de Prefácio | 101 Os Erros Mais Frequentes | 105 Capa | 106 Título | 106 Resumo | 106 Abstract | 107 Introdução | 107 Objetivo | 107 Matcrial e Métodos | 107 Resultados | 107 Discussão | 108 Conclusão | 108 Agradecimentos | 108 Referências Bibliográficas | 108 Outros Erros... | 108 1 9 Estratégias Adicionais | 113 CAPÍTULO Positivas | 114 Negativas | 115 Fundamentais | 115 2 ) Por que Publicar | 123 CAPÍTULO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | 125 “01 fr Vários assuntos da escrita científica e seus detalhes serão abordados nos capítulos seguintes; todavia, para um relaxamento de sua leitura gostaria de sugerir que respondesse aos pequenos exercícios propostos neste livro-manual. Não hesite em escrever no seu livro e de fazer anotações que você considera importantes. No caso do Nome do autor há muitas maneiras de se abreviar, porém apenas 3 (três) são as mais apropriadas em artigos científicos. Em uma sala de aula, por exemplo, foi dado o nome hipotético de uma autora e alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado) forneceram 20 (vinte) maneiras de se abreviar um único nome (Muitas abreviações são absurdas, especialmente a 18). No espaço abaixo coloque seu nome e tente fazer 3 (três) abre- viações; depois, na página seguinte, olhe as várias formas de abreviação fornecidas em 2004, pela turma de Pós-Graduação em Agronomia (UFPB) durante a disciplina Metodologia da Pesquisa. posse, Wa - SODHNU3| SOB IC 1949.Ds2 OO) j Seu Nome: m Abreviação Abreviação 2: NSY ?p opaw was a Abreviação 3: No caso da Profissão/Titulação há certas inconsistências na maneira de abreviar. Se você já é formado, gostaria que escrevesse a abreviação de sua profissão: - Como são várias as profissões sugiro que, caso tenha dúvida, consulte um dicionário e veja a forma mais adequada de se abreviar. Nome Maria das Dores Françoise da Silva Abreviação 1: Silva, Maria das Dores Françoise da Abreviação 2: Silva, M.1D.E da no Abreviação 3: SILVA, Maria D. E Abreviação 4: Silva, Mº das Dores Françoise da Abreviação 5: Silva, M. das D. F da Abreviação 6: M.D.D.F SILVA Abreviação 7: Mº das Dores E da Silva Abreviação 8: Maria das Dores F da Silva Abreviação 9: Maria das DD. Françoise da Silva Abreviação 10: Maria das D. E da Silva Abreviação 11: Maria D., E Silva Abreviação 12: SILVA, M. DD. E Abreviação 13: Silva, M. D. E ogsnponul ) : Abreviação 14: Maria Silva* Deve-se ter cuidado para abreviar a . nomes de autores de forma Abreviação 15: Maria D. E Silva* . adequada. Abreviação 16: Silva, M.D.E* Cllinnas om Abreviação 17: Silva, M. d. D. E d. Abreviação 18: M.DD.ED.. Abreviação 19:M. D. E Silva* Abreviação 20: M. Silva Profissão: Abreviação 1: Abreviação 2: Observe que as abreviações 13 e 16 são semelhantes, diferindo apenas no espaçamento das letras iniciais do nome e prenomes. Em relação à abreviação da titulação, as opções são menores ou únicas. A seguir, tente abreviar profissões e titulações sem olhar as respostas (abaixo). Após o preenchimento, confira. * Formas mais apropriadas para trabalhos científicos. = o g ã ã g 2 ê z ê 2 a g ã ã ê ê ' q g 3 Ê 8 ê B. & 2 8 3 3 ã ã õ 2 g = E Ez 5 Titulação Graduação: Engenheiro Agrônomo Abreviação 1: Abreviação 2: Mestrado: Abreviação 3: Master of Science: Abreviação 4: Doutorado ou Doutor em Ciências: Abreviação 5: (Depois do Nome) Abreviação 6: (Antes do Nome) Doctor of Philosophy ou Philosophy Doctor: Abreviação 7: (Depois do Nome) Abreviação 8: (Antes do Nome) Respostas ao preenchimento das lacunas: Abreviação 1: Eng. Agrônomo Abreviação 2: Engº. Agrônomo Abreviação 3: Ms Observe que sempre é utilizada Abreviação 4: MSc a abreviação Dr. antes do nome, Abreviação 5: Ds independente se a titulação do doutorado . foi obtida no Brasil au no exterior. Abreviação 6: Dr. Abreviação 7: Ph.D. Abreviação 8: Dr. Outras Abreviações Especialmente em dissertações e teses é comum se ter uma seção (uma página) com o título ABREVIAÇÕES USADAS. Nela, você lista todas as abreviações presentes em seu trabalho, em ordem alfabé- tica. Por exemplo: CNPq — Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CAPÍTULO 072 ÉTICA NA ESCRITA / T) fundamental a fidelidade na escrita científica (projeto, mono- Aus grafia, dissertação, tese ou artigo) e em qualquer escrita. Se alguém é ético em sua forma, tem tudo para ser ético na fala e vice-versa, PEQUENOS SÍMBOLOS DE GRANDE VALOR Há, na escrita, além de letras, palavras e sinais, símbolos impor- tantes (caracteres especiais) que também aparecem em publicações: & Marca Registrada O Copyright IM Marca Esses símbolos são de proteção da propriedade intelectual de uma marca ou produto de alguém que possui tal registro (pessoa física ou jurídica). É oportuno não omitir tais símbolos. CITAÇÕES Ao usarmos um livro, uma fita cassete, uma fita de vídeo, um disquete, um CD, uma apostila, um panfleto ou qualquer outra forma de material publicado ou gravado, devemos ter o cuidado para não “roubar” o material de outra pessoa. Há formas legais de fazer referência ao que outra pessoa descobriu, escreveu ou falou. Para se evitar “infrações” na escrita, deve-se utilizar mecanismos legais de citações tais como: 1, Citação Formal, Direta ou Transcrição: ÉÊa citação onde você transcreve tudo do autor consultado, palavra por palavra. > Aquino (2006), esclarece: “bla, bla, bla, bla” (p. 5). Esta citação pode ser de dois tipos: a) Até 3 linhas: utilizar aspas. Exemplo: Segundo Aquino (2006, p. 23): “As abelhas são criaturas fascinantes. Elas estão presentes na vida do homem desde a antiguidade até os dias modernos” b) Mais de 3 linhas: não utilizar aspas; utiliza-se uma fonte menor (Tamanho 10), com espaçamento simples e justificado. Exemplo: Segundo Aquino (2006, p. 23): As abelhas são criaturas fascinantes. Elas estão presentes na vida do homem desde a antiguidade até os dias modernos. Hoje, mais do que nunca, os produtos das abelhas, especialmente do gêncro Apis, fazem parte da dieta do homem. Mel, geleia real, pólen, são utilizados como alimento e complemento alimentar, enquanto a cera o é na indústria de cosméticos e a apitoxina (veneno) e própolis, na farmacológica, isto sem contar com o maior benefício das abelhas para a humanidade: a polinização. 2. Citação Indireta ou Paráfrase: Aqui não precisa de aspas. Você escreve a ideia do autor consultado com as suas próprias palavras. Esta é a citação mais comum e o tipo de citação torna seu texto melhor de se ler. > Aquino (2006) explica que a presença das abelhas na vida do homem atual se faz presente através dos vários produtos apícolas, tais como o mel, geleia real, pólen, entre outros (p. 23). Você pode dinamizar ainda mais o parágrafo utilizando a Paráfrase numa forma de Citação Incorporada: — Aquino (2006) disse que dos produtos apícolas a polinização é “o maior bencficio das abelhas para a humanidade” (p. 5), algo verdadeiro e que aumenta mais a responsabilidade de todos em relação à preservação desses animais. Na Citação Indireta, a paginação, para artigos científicos, pode ser omitida, o que melhora a leitura. 3. Citação de Citação: Este modo de citação é utilizado quan- do você não tem o artigo em suas mãos. Você menciona determinado autor só pelo fato de tê-lo encontrado em uma referência que está utilizando, então, você cita “José, citado por João”. Utiliza-se a expressão em latim apud para indicar “citado por”. — Segundo Kerr (1996) apud Aquino (2006), bá quatorze motivos para se implantar a meliponicultura. = E 8 a 5 & g linguagem e a comunicação na pesquisa científica são objetivas. Não se pode colocar termos subjetivos nem “prosa nem poesia”. À pesquisa, após sua conclusão, deve — como consequência — ser aprescntada à sociedade, quer seja escrita (papers, livros etc.) ou falada (seminário, palestra etc.). Em qualquer que seja a modalidade da apresentação (produto final da pesquisa), a linguagem é a mesma: TÉCNICA e a comunicação é a mesma: OBJETIVA. COMO ESCREVER: Escrever é fácil! Todavia, necessitamos saber algumas regras para poder escrever bem. Littell (1984) enfatiza a necessidade de se escrever bem: “Quando você lê uma estória ou um livro, provavelmente não pensa na maneira como está escrito. Todavia, o jeito de escrever é, normalmente, a chave para o sucesso. Uma boa escrita é interessante para se ler. Algo bem escrito é, também, bem organizado. As ideias são apresentadas de maneira que o leitor pode entender o que o escritor está tentando dizer” (p. 91). Na realidade, o elemento fundamental na escrita é a palavra (sem ela, não há escrita), mas o ingrediente estrutural na escrita é o parágrafo. E o que é um parágrafo? Parágrafo é um conjunto de frases (sentenças) que, unidas harmoniosamente, descrevem a ideia do escritor. Vejamos o exemplo seguinte: Quem domina o nosso planeta? Provavelmente, a primeira resposta à pergunta seria o homem ou, talvez, os peixes, que estão presentes nos rios, lagos, oceanos.... Os insetos são as mais abundantes criaturas espalhadas em nosso planeta... À abelha é um inseto muito comum e é um dos mais importantes animais para o homem; seu grande valor não é apenas por seus produtos: mel, pólen, própolis, geleia real, cera e apitoxina (veneno) mas, principalmente, a polinização. * FONTE: Aquino, LS. Honeybee: a ssreet insect. Stilvater: Oklahoma State Universiry, 1997. 6 p. (Aposdla). O parágrafo anterior nos mostra claramente que se trata de um parágrafo introdutório, visto que suas sentenças harmoniosamente se completam. Esse tipo de parágrafo, tipo 'cone invertido" ou 'triân- gulo invertido” (Figura 1), parte de uma ideia global até se chegar a um enfoque específico: a polinização das abelhas. A arte de escrever artigos científicos pode ser aprimorada com o dia a dia. Há, porém, requisitos importantes que podemos incorporar à escrita, como a prática de escrever parágrafos. DOMINIO INSETOS ABELHAS BENEFÍCIO DAS ABELHAS Polinização das abelhas Figura? - Diagrama de um parágrafo introdutório tipo 'cone invertido'ou “triângulo invertido” Um parágrafo possui um corpo: Introdução: Inicie seu parágrafo com uma frase principal (tópico) Desenvolvimento: Coloque ideias secundárias em 2 ou 3 frases (com harmonia ao tópico) me > esmbsad eu opSe>junuioa e à wabenbui a 8 3 õ & á 8 E 8 a Ê 2 a 5 a E & 1 a & 3 g 5 a 2 ã a 8 3 3 ê a 5 e 5 > m z ã Conclusão; Elabore o fecha o do tópico Ao mudar de assunto, muda-se de parágrafo. E para melhorar a visibilidade dessa cadência que há entre as orações de um parágrafo e entre um parágrafo e outro, nada melhor do que dar uma olhada em alguns artigos científicos publicados em revistas de bom conceito. A leitura científica ajudará a incorporar essa maneira de escrever. Introdução Atividades da Manhã Atividades da Tarde ' Atividades da Noite : Conclusão Esta é a maneira lógica para uma escrita científica. Porém, de vez em quando, é comum encontrar pessoas que tentam escrever de forma diferente, o que pode ser observado na leitura da página seguinte. Por favor, tente ler o trecho a seguir e, logo depois, responda à pergunta formulada. METONOLOCIA DA ELSQUISA CIENTÍFICA ME TONOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍLICA METODOLOGIA DA HHSQUISA CENTÍNICA METODO- LOCIA DA PESQUISA CIENTICA - METODOLOGIA DR PESQUISA CIENTÂICA METODOLOGIA DA PESQUISA GIENTÍPICA METODOLOGIA DA PLSQUISA CHENTÍFICA - MEIODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA e nSQUISA CIENTÍBICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA MESCOIOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA ESCUTA SEM VALOR - METODOLOGIA Dt PESQUISA CIENTÍFICA -MLODOLOGEA DA EESQUISA CEENTÍFICA -MESCOIDOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA Da PESCUISA CIENTÍFICO &METONOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - MIEODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA DA PESQUISA CiEM- TÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DR PESUNISA CIENTÍNCA METODOLOGIA 1a PESQUISA CIENTÍHCA = METONOLOIGIA DA PESQUISA CIENTÍTICA - METODOLOGIA DA IESOUISA CIENTÍLICA METODOLOGIA A PESQUISA CHENTÍNICA METO- DOLOGIA DA PISQUISA CIENTÍFIC AMETODOLOGIA Di MESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍNCIA METODOLOGIA Dá PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA VENQLISA CIENTÍFICA -METODOLOGIA 1 1 PESQUISA CSENSTÍFICA -METODOLOGA 1a PES- CQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. METODOLOGIA DA PESQUISA ermmevítica extuspr usa | ossed e ossed LEITURA PERGUNTA: O que você pode deduzir do texto a seguir? : ' Os valores conceituais emergentes da interação espacial e temporal deduzem formas de ensino de princípios elementares de justiça so- cial, igualdade política, consciência cívica e solidariedade humana, alicerçadas em parâmetros conflitantes entre o conhecer e o intervir ! 1 no real e, principalmente, no imaginário, o que torna o processo Í : indutivo totalmente desassociado das experiências culturais, com ! foco no caráter da neutralidade dos pressupostos teóricos oriundos | do povo mas emanados, sutil e danosamente, da elite capitalista, | corresponsável desse processo inacabado dos instrumentos políti- co-pedagógicos que se entrelaçam na sequenciação das estratégias que buscam respostas às questões e hipóteses levantadas na proble- ) JUS] SOB/HE 1949/1059 QUIO) matização de toda concepção construtivista entre a dicotomia do “ser e “não ser, ressaltadas em dimensões utilitaristas do conhe- cimento, o que induz as possibilidades de ordenação meramente | técnica para uma forma única, abrangente, etnocentrista e unidi- | recional dos enfoques formalistas de caráter essencialista para um percurso trôpego de intenções e funções relevantes à ambiguidade : da fala ou da escrita sem valor. ê , “ E 3 & ê & 2. a a 8 3 3 ê ê 5 2 5 = 3 < á METODOLOGIA PA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CHENTÍLICA “METODOLOGIA DA PESQUISA CIPA = ME INIOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA « METODO! OGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA 13 BESQUISA CIENTÍFICA LOGIA DÁ PESQUISA CHRN CÍVICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA -METOOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODGLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA “METODOLOGIA DA PESQUISA CILNTÍBICA -ESCIITA SEM VALOR. METO. DOLENIA DA PESQUISA CIENTÍTICA «METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA. DA PESQUISA CIENTÍME: à-METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METOBOLGUIA DA PESQUISA CIENTÍFICA METODOLOCRA DA pES- QUIISA CIENTÍFICA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA IA PESQUISA CIENTÍNICA - METODOLOGEA DA PESQUISA ÍSICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - MELODOLOCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA «METODOLOGIA PA PESQUISA GIEN- TÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFIC A-METODOLOGIA La PESQUISA CIENTÍTICA - METODOLOGIS DA PESQUISA Cara ÍtICA -METONOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍMECA AUFIOBOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA -METONCALOEIA 3 DA PESQUISA CIENTÍFICA «METO. DOLNIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA TOPOLOGIA DA PESCUISA CHEN HÍmICA Já respondeu? Na realidade, a resposta se encontra camuflada nes- sas frases minúsculas, na quarta linha: ESCRITA SEM VALOR. (Além de precisarmos de oxigênio extra para conseguir ler). Escrevi esta frase longa num dia em que preparava uma aula. Decidi escrever um trecho numa redação sem ponto, com palavras incomuns e com um Jeitão” de linguagem demagógica de quem não vai direto ao assunto. O que pode parecer algo de grande profundidade intelectual é, na realidade, um conjunto de palavras sem objetividade. Lembre-se: NUNCA ESCREVA UMA FRASE SEM SENTIDO. À ESCRITA DA CIÊN- CIA É CLARA, OBJETIVA E COM FRASES CURTAS. Espaço reservado para suas anotações sobre Escrita técnica: passo a passo E ossed v ossed :2>/UD53 eu053 Um Título, quando de uma crônica científica, por exemplo, deve ser cativante” e, conciso: BICUDO: FROM CAMPINAS TO CAMPINA* Esta crônica foi escrita pelo autor, tão logo o bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman) chegou à Paraíba. O momento his- tórico era o seguinte: Como só havia bicudo em Campinas, SP, era de se esperar sua migração natural, estado por estado, até chegar um dia em Campina Grande, PB. Ainda não se sabe se a praga do algodoeiro entrou no Brasil de forma acidental nem, tampouco, se o motivo foi o mesmo de tê-lo em Campina, “pulando” os estados entre São Paulo e a Paraíba. Assim, este título sc constitui no “supra-sumo” da questão: Migração do bicudo do algodoeiro de Campinas, SP, para Campina Grande, PB. O título ficou resumido e com um jogo de palavras entre duas cidades. Atenção: Como se trata de uma crônica, não se torna obrigatório o uso do nome científico do bicudo no título. AUTOR(ES) O(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) seguir as normas da editora ou do comitê científico. Deve-se colocar apenas coautor(es) que tenha(m) algum trabalho relevante na pesquisa. Quando a colaboração é mínima, não deve ser colocado o nome (do colaborador) como coautor. Deve-se fazer menção desta colaboração nos Agradecimentos. Quando houver mais de um autor os nomes devem ser ordenados de acordo com quem trabalhou mais durante a pesquisa (preparo do projeto, condução do experimento, análise estatística, escrita). No caso de trabalho envolvendo professor-orientador e aluno(s), é comum utilizar o(s) nome(s) do(s) aluno(s) primeiro, seguido do orientador, quando se tratar de um projeto do aluno (bolsista, por exemplo). Nos casos, porém, em que o projeto é de responsabilidade do orientador vinculado a alguma agência de fomento, o nome do orientador vem primeiro, seguido do nome do aluno. * Título de artigo pubficado pelo autor no Diário da Borborema. em 1984 a 8 3 8 g ã g z E s o E 8 2 a õ a 2 a 5 2 8 ê E B a ê 2 a 5 a & 8 1 a ê 3 $ 3 & » INGY Pp opa asa, Muitos defendem que a ordem alfabética deveria ser instituída no caso de mais de um autor; assim nunca se iria saber se foi Araújo ou Zeferino quem coordenou o projeto; ter-se-ia que buscar essa infor- mação em algum rodapé do trabalho. Este método tendc a deixar em mais evidência o(s) autor(es) com nome (ou sobrenome) que possua(m) as letras iniciais do alfabeto. Em se tratando de um grupo de pesquisa composto por pessoas de mesma qualificação e com atividades rela- cionadas ao projeto/pesquisa bem distribuídas, é possível adotar a ordem alfabética dos autores, sem constrangimento para os pares. AFILIAÇÃO É fundamental ter, após o nome do autor ou em algum lugar (apro- priado) na primeira página (paper), a afiliação do mesmo (Órgão: universidade, departamento, centro de pesquisa etc., seguido do e-mail). Em alguns artigos científicos, por exemplo, recomenda-se colocar, no rodapé, o endereço completo do autor principal para eventual contato por quem tiver interesse. Exemplo (Afiliação correta): TTALO DE SOUZA AQUINO Professor CCHSA/UFPB italo.aquino(Dpg.enpg.br CAPÍTULO 06 COMO ESCREVER: RESUMO, ABSTRACT/RESUMEN a, a 9 3 5 2 8 : 8 2 & & a. z & E 8 & 1 Y $ 3 g 8 8 ER º » 8 a 3 2 ã 3 a 3 >» 3 & 4 MEU PRIMEIRO RESUMO Meu primeiro Resumo* foi apresentado na III Reunião Nacional do Algodão, em 1984, quando estudante de Agronomia. Quando este livro já estava a caminho da editora, tive a curiosidade de dar uma olhada nesse Resumo histórico. Para minha surpresa, passados 23 anos encontrei-o nos padrões atuais e, por isso, resolvi apresentá-lo a seguir, porém há dois erros. Gostaria, como prática, de desafiar você a encontrar esses dois erros; em seguida, apresentá-los-ei e veremos se são os mesmos encontrados por você. Vejamos: Após a introdução do Anthonomus grandis no Brasil, a armadilha de feromônio, modelo Hardee, tem sido utilizada em grande escala no monitoramento desta praga; entretanto, verifica-se que o bulbo, após alguns meses de uso, muda de coloração, passando de claro a escuro. Devido a este fato, procurou-se desen- volver esta pesquisa no sentido de determinar a eficiência dessas armadilhas de feromônio, novas e usadas, na captura do bicudo do algodociro. Utilizou-se um fatorial (2 x 2 x 2) completo em blocos casualizados, cujos fatores foram: tipos de armadilha (novas e usadas), período (3 e 7 dias) e inseticida (com e sem), em 10 repetições. O inseticida usado foi o Propoxur 10. Os resultados obtidos evidenciam. que as armadilhas de feromônio usadas (bulbos escuros) são tão eficientes quanto as novas na captura do A. grandis, e que o inseticida aumenta a sua cfi- ciência. Constatou-se que, além do bicudo do algodoeiro, as armadilhas capturam outros artrópodos das ordens: Homóptera, Hemiptera, Hymenóptera, Coleóptera, Díptera, Lepidóptera e Araneida. Os araneídeos tecem teias no orifício do funil da armadilha, que dá acesso ao bulbo, impossibilitando a captura de insetos. * FONTE: AQUINO, Italo de Souza; RAMALHO, ES; JESUS, E M.M.; MENEZES NETO]. Eficiência de armadilhas de feromônio novas e usadas 1a caprura do bicudo do algodoeiro. HI Reusião Nacional do Algodão, Recife, p. 131. 1984. COMEÇANDO ERRADO Começar errado um Resumo é algo que não deve acontecer. O Resumo é a parte de um artigo científico que é vista primeiro por revisores e, sendo publicado, será a porção mais visível do artigo, haja vista que muitos bancos de dados divulgam os artigos apenas pelo Resumo. O meu primeiro Resumo tem dois erros básicos: 1. Não tem nome científico no título; 2. Não está escrito onde a pesquisa foi conduzida. Algo poderia ser escrito, como: O trabalho de campo foi realizado na Estação Experimental da Embrapa Algodão e a identificação das ordens no Laboratório de Entomologia dessa unidade em Campina Grande, PB. Agora, observe o início de dois Resumos fictícios. Eles são exemplos do que é mais visto em Anais de Congresso: + Resumo 1: Instalou-se o ensaio no município de Cornélio Procópio, PR, com a variedade LAC-17, espaçamento de 1,0 metro entre linhas... — Erros: Não tem introdução nem objetivo. O Resumo começa logo com Material e Métodos. * Resumo 2: Com o objetivo de verificar a eficiência de alguns inseticidas no controle do bicudo do algodoeiro, realizou-se um expe- rimento no campus da Universidade... — Erros; Não tem introdução nem nome científico do animal estudado. Este Resumo começa logo com o objetivo e não coloca o nome científico após o nome vulgar (comum) do inseto. COMEÇANDO CERTO... TERMINANDO CERTO Começar um Resumo de maneira correta cativa o leitor, especial- mente aquele mais exigente, que não tolera erros. Após meu primeiro Resumo, melhorias têm sido feitas. A seguir, encontra-se um dos mais recentes apresentados em Congresso: pa a g ê 3 2 o ê 5 ê Ê É ê ê a z ã ã ê Ê ã ê 8 EFEITO DA COMBUSTÃO DE CIGARRO COMERCIAL NO APRENDIZADO DE ABELHAS OPERÁRIAS (Apis mellifera L.) TS. Aquino*, C.I. Abramson & A.C. Fernandes Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Agropecuária italo aquino(Bpesquisador.enpq br O reflexo da extensão da probóscide (PER) é um dos indicadores na medição de níveis de aquisiç o e extinção de informação em estudos de condicionamento clássico (CC). Fatores ambientais, por exemplo, têm influência direta no comportamento de aprendizado. O cigarro, produto de consumo largamente utilizado no mundo, é conhecido como um dos grandes causadotes de várias doenças em seres humanos, inclusive em “fumantes passivos”. O objetivo desta pesquisa foi baseado na eficiência do vso de abelhas em bioensaios como indicadores de preferência, contaminação ambiental etc., determinar os efeitos da combustão de cigarro comercial no comportamento de aprendizado de abelhas operárias africanizadas (Apis melifera L.) |AOA]. Utilizaram-se 40 (quarenta) abelhas fornecidas pelo apiário do Centro de Formação de Tecnólogos (CET), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Dividiram-se as abelhas em dois grupos (20 abelhas cada um). Grupo 1: Com cigarro (em combustão): Grupo 2: Sem cigarro (oxigênio ambiente). INSY ep Opa was à ,olapouie, Las - SOD]juar sobe 1aA9/059 OuIO) ) Utilizaram-se 43 cigarros durante o experimento, cerca de 8 horas. As abelhas foram coletadas pela manhã (7:00 hrs), acondicionadas em tubos de metal (antena de TV) [3,5em de altura x 1,0cm de diâmetro], afixadas com fita adesiva (3,5mm) Duck* Tape, na região intermediária entre a cabeça e o tórax, alimentadas com solução de água e açúcar (1:1) até saciamento c testadas 2 horas após a alimentação. Após 8 horas de exposição dos grupos, as abelhas foram colocadas para descanso, durante 2 horas, em ambiente livre de odores. Utilizou-se Hexanal (Sigma, produto químico número E-9008) como Estímulo Condicionante (EC) e sacarose (50%) como Estímulo Incondicionante (EI). O Hexanal foi administrado com uma seringa descartável (20cc), sem agulha, com o odor colocado sobre um pequeno pedaço de papel filtro, preso internamente no êmbulo, através de uma tacha. Realizaram-se 12 tentativas de aquisição e 12 tentativas de extinção para ambos os grupos. O intervalo CAPÍTULO 07 COMO ESCREVER: PALAVRAS-CHAVE pose é a menor parte de uma escrita científica (prati- camente presente apenas em artigos científicos). Em algumas revistas, o termo Palavras-chave é substituído por Uniternos ou Termos para indexação. Em Palavras-chave deve-se utilizar 3 ou 4 (no máximo 6) palavras importantes relacionadas à sua pesquisa — palavras que representam o conteúdo do artigo. Deve-se evitar o uso de palavras presentes no Título, mas não é errado usar uma ou duas (se forem muito importantes). Essas palavras servirão de base para posterior elaboração de um índice por assunto, ou seja, server para indexar o artigo em bases de dados. Cada palavra-chave deve ser separada por vítgula e iniciada com Jetra maiúscula. Keywords ou Index terms é a tradução de Palavras-chave para o Inglês. CAPÍTULO 08 COMO ESCREVER: INTRODUÇÃO CAPÍTULO 09 COMO ESCREVER: OBJETIVO O (s) Objetivo(s) contido(s) no último parágrafo de sua Introdução, constitui-se na parte mais importante de seu trabalho. Uma Introdução convincente culmina com um objetivo claro. Mesmo fazendo parte do “corpo” da Introdução , É Importante escrever um “objetivo com objetividade” (Esta redundância é preciso, pois há muitos objetivos sem direção, sem clareza, cheios de arrodeio). Deve-se evitar, neste último parágrafo: 1) Fazer citação bibliográfica e 2) Escrever algum detalhe da pesquisa que seja exclusivo da seção Material e Métodos. Uma vez que o Objetivo é a especificidade do “alvo” de sua tese (hipótese) a ser testada, você deve ter o cuidado de mencionar, se for o caso, o nome científico do ser vivo a ser pesquisado. No Objetivo, você tem a opção de colocar, nas duas últimas frases (último parágrafo) da Introdução, a hipótese e o objetivo, respectivamente. Exemplo 1: Objetivo com hipótese presente* Um estudo conduzido por Aquino et al. (1993) sugere que à cera de abelha pode ser uma alternativa plausível na criação de parasitoides. O uso de abelhas em controle biológico é, hoje, uma realidade; as abelhas têm sido utilizadas indiretamente como agente transportador de bactéria e, também, como produtora de cera na fabricação de película para a produção de parasitoides. As abelhas têm sido reportadas como agentes eficientes no controle de uma praga severa em macieira, Envínia amylovora, uma bactéria que causa a doença 'fire blight' (Southsvich 1992). A abelha transporta a bactéria para as flores da macieira, combatendo esta doença. A venda de cera pode ser um mercado potencial em expansão para a apicultura e para melhorar o status econômico dos apicultores no Brasil. Atualmente, os apicultores do nordeste do Brasil utilizam apenas a cera para a produção de cera alveolada; entretanto se propõe neste trabalho, testar a hipótese de que a cera de abelha pode prover um filme alternativo para a criação de parasitoides. O objetivo desse estudo é determinar o custo de produção para este filme alternativo, bem como sua eficiência na produção massa! de Catolaceus grandis em laborato: * FONTE: AQUINO, 5. Waxfilm (Pat. Pending): An alternative fin for rearing parasitoids. In: Beeswax. based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 1/1 £Thesis (Ph.D. em Entomologia). Oklahoma State University, OK, Observe que a hipótese (negrito) aparece depois de uma Introdu- ção convincente (aqui só se encontra o último parágrafo da Introdução) e, na frase seguinte (última), o objetivo (itálico). Tanto a hipótese quanto o objetivo estão diferenciados para melhor visualização. Exemplo 2: Objetivo sem hipótese (hipótese diluída em todo o parágrafo)J** Insetos podem perceber cores (Wigglesworth 1964) e, além disso, apresentam atratividade a diferentes espectros (Borror & DeLong 1971; Chapman 1971). Homópteros, por exemplo, são atraídos pela cor amarela (Ramalho & Albuquerque 1979), moscas das fru- tas (Drosophila sp.) por amarelo e verde (Robacker et al. 1990) e o himenóptero Bracon heberor a ultra violeta (UV) [Cline 1989]; entretanto, cores de filmes podem afetar a atratividade de para- sitoides. Adicionalmente, pode ser um substituto mais em conta quando Waxfilm (Par. Pend.) e/ou Parafilmê M estiver(em) em falta no mercado. Além disso, uma vez que cera de abelha colo- rida tem mercado sazonal, confeccionar filmes de cera de abelha colorida pode ajudar os fabricantes nas épocas de baixa. Por essas razões, o propósito deste estudo foi avaliar o uso de folhas coloridas de cera na produção de filmes para a criação de parasitoides. Geralmente, o leitor lê o artigo na sequência: Título, Resumo, Introdução e Objetivo (TRIO) sem querer saber, de imediato, o que está no “miolo” do texto. Se o TRIO é cativante ele tende a ir para a Conclusão para uma “checagem” do que foi obtido na pesquisa e, se a Conclusão mostrar com clareza os “achados” abordados no objetivo, então, o leitor será motivado a buscar mais informações em seu trabalho. ** FONTE/AQUINO,1.S. Use of colored beeswax shects in the production of flms for rearing parasitoids. Ia: Beeswax based Glms as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotron boll «weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 101 É Thesis (Ph.D. em Entomologia). Oklahoma State University, OK onnafgo :ianaiso ouos ) o condição de realizar a mesma pesquisa que você está demonstrando nesta seção. MATERIAL Os nomes de seres vivos (plantas, animais, microrganismos) devem conter o nome do gênero e da espécie e, quando aplicado, o nome da raça ou subespécie. Tenha cuidado para não ficar repetitivo. Quando utilizar um nome científico pela primeira vez, ele deve ser completo, por exemplo: Anthonomus grandis Boheman. Nos parágrafos seguintes, deve-se colocar apenas a espécie: A. grandis. Deve-se ter o máximo cuidado para identificar corretamente algum equipamento. O tipo de equipamento, modelo e marca (fabri- cante) são suficientes. Não se deve colocar informação demais nem de menos. Uso correto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera digital modelo MVC-FD75, Sony*. a a 2 â õ g ê : 5 3 E Ê ê > 3 ê g & 2 2 2 3 ã g ê 2 3 8 é Uso incorreto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera digital, que utiliza disquete, modelo MVC-FD75, um dos mais novos lançamentos da Sonyº, adquirida no Bompreço (Informação demais). Uso incorreto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma câmera digital (Informação de menos). MÉTODOS Os Métodos utilizados na condução de sua pesquisa devem ser detalhados (não em excesso), levando em conta que pessoas da área entendem e podem, se desejar, repetir seu experimento. Não se deve colocar informação superdetalhada para quem é leigo no assunto nem, tampouco, omitir passos importantes para os estudiosos da área. Se um método for bem conhecido basta indicar: o método utili- zado foi o proposto por Abramson et. al (1997). Porém, se o método não é bem conhecido, alguma informação adicional deve ser fornecida como, por exemplo, um esclarecimento visual, através de um diagra- ma (Figura 1). INSY ep opa was a ojapoue, tas - SO>juap sObjue 1919059 OuO) | Apis meliifera L. Anthonomus grandis Boheman Cera Parasitoide im (Pat. Pers Figura 1 + Diagrama esquemático mostrando o controle biológico indireto do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman) por um subproduto da abelha (Apis mellifera L.). Cera: fornecida por favos de mel; Waxfilm (Pat. Pend): usada como folha para encapsular larvas de bicudo e o parasitoide: Catolaccus grandis Burks e Bracon sp. produzidos e liberados em massa para controlar o bicudo-do-algodoeiro*+*+* A estatística apresentada, também, não deve conter excessos de chavões da área. Informações adicionais sobre o método estatístico devem ser apresentadas com um mínimo de esclarecimento (indicação de um método com referência cai bem”). Neste caso, você pode escrever uma frase assim: o método alterna- tivo de controle biológico (Figura 1) utilizado foi o proposto por Aquino (1997). O uso de um diagrama facilita a compreensão do processo envolvido e não é preciso escrever vários parágrafos sobre a nova metodologia. *+* FONTE:AQUINO.L.S. Use of colored beeswax sheets in the production of films for rearing parasitoids. In: Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Authonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae). 1997. 1D1 £ Thesis (Ph.D. em Entomologia). Oklahoma State University OK. CAPÍTULO 1 COMO ESCREVER: RESULTADOS a 8 3 5 2 ê : 2 2 ê & a ã 8 & 1 w 8 3 » 3 8 2 a o ê 3 3 õ 2 5 e 5 > a Eq s A Figura 1 (página anterior) é light. Toda informação necessária está apresentada com leveza, contendo apenas os dados referentes ao eixo X e ao eixo Y, com legenda incorporada, sem linhas horizontais, sem fundo acinzentado, sem moldura e sem 3-D. Por outro lado, a Figura 2, muito comum em dissertações e teses, é pesada. O objetivo de uma Figura é facilitar a visualização do conteúdo apresentado ao leitor. Todos os recursos “extras” da Figura 2 são desnecessários. As Figuras devem ser autoexplicativas e só devem estar presentes no artigo quando forem extremamente necessárias ao entendimento dos dados obtidos. Já fiz a seguinte pergunta aos alunos: Por que utilizar figura em 3 dimensões se não há dados para isso? Uma resposta comum dos alunos é:“ Porque parece mais profissional, mais ciência” Porém, não é eficiente. Quando se trata de uma fotografia, esta Figura pode ter algum recurso “extra como, por exemplo, uma seta, para enfatizar um ponto abordado. Isto pode ser visto na Figura 3. No caso de fotografias ou desenhos deve-se dar o crédito ao autor colocando o nome ao lado ou abaixo da figura (em fonte menor do que a utilizada no texto). 1.8. Aquino Figura 3 » Abelha operária (A. mellifera L.), acondicionada em tubo de metal, regurgitando alimento durante combustão de cigarro comercial TABELAS As Tabelas devem ser de fácil assimilação. Os dados de uma Tabela podem ser convertidos em Figura Você é quem deve escolher a forma como apresentar os seus dados: Figura ou Tabela, Um trabalho pode conter esses dois tipos de apresentação, porém com dados diferentes. Enquanto o título de figuras deve ser escrito na parte inferior das mesmas (ver exemplo das Figuras 1,2 e 3), 0 título da Tabela deve ser colocado em sua parte superior. Uso correto -m 9 8 3 ê 2 A ê ê 2 ê E 5 ã ê Tabela 1 « Comparação de percentagem de resposta positiva de mobilidade dos apêndices e viabilidade do ferrão entre abelhas europeias (EHB) e abelhas africanizadas (AHB) depois de decapitadas (Stillwater, OK 2004) Mobilidade Viabilidade Tempo(horas) EHB AHB pvalue df EHB AHB pvalue df 1 9840 9840 1000 1 9840 9360 00528 1 8 84.80 7780 00254 1 6320 7040 02268 1 16 2800 6180 <0.0001 1 2800 5280 <0.0001 1 24 560 3920 <0.0001 1 560 3440 <00001 1 36 000 2240 <0.0001 1 0.00 1680 <0.0001 1 Uso incorreto O uso incorreto da Tabela pode ser de várias maneiras (Tabela 2). Os erros mais comuns, detectados em práticas de sala de aula, são: fonte pequena, informação demasiada, traços verticais e horizontais, falta de alinhamento, uso de mais de um tipo de fonte e presença de moldura. Tabela 2 + Comparação de percentagem de resposta positiva de mobilidade dos apêndices e viabilidade do ferrão entre abelhas europeias (EHB) e abelhas africanizadas (AHB) depois de decapitadas (Stilhwater, OK 2004) Mobilidade Viabilidade Tempo(hors) | Emp | AMB | pvalue | dr] EMB | aHB | pvalue| df 1 9840 | 9840 | 1000 | 1 | 9840 | 9360 | 00528 | 4 8 6480 | 7760 | 00254 | 4 | 6320 | 7040 | 02268 | 1 18 2800 | 6160 | <o.0001 | 1 | 2800 | 5280 |<00001] 1 24 seo [3920] «00001 | 1 | 580 | 3440 |<og001| 1 36 000 |2240 | «00004 | 1 | 000 | 1680 |<o0001) 1 4Nav ep opou was é Olepoue, Was - SONS SOb|uE 49n9,258 OO) ) CAPÍTULO 13 COMO ESCREVER: CONCLUSÃO frisa é parte do artigo científico onde você deve, em L poucas palavras, mostrar ao leitor o que você obteve em sua pesquisa. Aqui não há espaço para frases longas. Utilize frases breves e convincentes. Se honver algum ser vivo (planta, animal, microrganismo), deve-se mencionar seu nome científico. Geralmente, a Conclusão é escrita como se fosse um outline (esboço). Uso correto: “Os resultados encontrados permitem tirar as seguintes conclu- sões: 1. As armadilhas de feromônio, modelo Hardee, somente captam adultos do bicudo-do-algodoeiro (A. grandis), durante o período dino; 2. O período de maior captura dos adultos de A. grandis, por armadilhas de feromônio, é das 9h00 às 12h00; e 3.A eficiência da armadilha de feromônio na captura de A. grandis é diretamente relacionada à radiação solar” (Aquino et al., 1986). Uso incorreto: Após a realização da pesquisa proposta, realizada no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraiba (UFPB), durante o programa de Pós-Craduação a nível de Mestrado, temos os seguintes resultados a apresentar nesta conceituada revista científica: Primeiramente os resultados aqui encontrados nos permitem tivar as seguintes conclusões: t. Durante a condução desta relevante pesquisa cientifica notamos que as armadilhas de feromônio, modelo Hardee, somente e ião somenie capturam os adultos do bicudo-do-algodoeiro (A. grandis), durante o período diurno; 2. Também constatamos que o período de maior captura dos adultos de A. grandis, por armadilhas de feromônio, é das 9h00 às 12h00 e, finalmente, a conclusão de número 3. é que a eficiência da armadilha de feromônio estudada é diretamente relacionada à radiação solar.” (Negrito: Aquino ei al., 1986). CAPÍTULO l4 COMO ESCREVER: AGRADECIMENTOS (Res Bibliográficas é a última parte de um artigo científico. Jeve-se obedecer as normas da revista em que o trabalho será submetido à apreciação para publicação ou da Coordenação do curso (Graduação ou Pós-Graduação). Tente incluir nas Referências Bibliográficas trabalhos recentes (mesmo ano ouanterior),o que mostrará sua atualização sobre o tópico pesquisado. Evite incluir sites da internet ou resumos em demasia, Coloque apenas as referências citadas em seu artigo. No caso de dissertações e tese de algum curso que ainda não tenha uma norma clara quanto ao formato, fale com a bibliotecária de onde você estuda/trabalha e peça para dar uma olhada nas normas da ABNT. Em se tratando de artigos científicos para revistas especializadas, é mais fácil. Na home page de cada revista (journal), você pode ter acesso às NORMAS AOS AUTORES (Instructions to Authors) onde, para cada etapa do artigo, há instruções específicas, inclusive exemplo de cada citação (artigo, livro, tese, monografia cletrônica etc.). Atenção: Em projetos de pesquisa, geralmente com formulários online, não há muito espaço para uma Jonga Introdução. Consequentemente, haverá pouca citação. Nesse caso e, se não honver restrição no Edital, pode-se acrescentar bibliografias não mencionadas no texto e que são consideradas importantes (com grande possibilidade de uso após a realização do projeto, quando já se estiver elaborando um artigo a partir da pesquisa proposta). Neste caso, pode-se acrescentar algo mais ao termo Bibliografia, o qual poderá ser escrito assim: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RELEVANTES A ESTE PROJETO. Sinônimos: Literatura Citada, Referências, Bibliografia. CONHEÇA O MORE O MORE é o Mecanismo online para Referências. É a ferra- menta gratuita e mais prática disponível (http://more.rexlab.ufsc.br/ index jsp) para produção automática de citações no texto c referências no formato ABNT, para quinze (15) tipos de documentos. Este mecanismo foi desenvolvido por Maria Bernardete Martins Alves (bibliotecária) c Leandro Luis Mendes (aluno de graduação em Sistemas de Informação), numa parceria entre a Biblioteca Universitária (BU) e oLaboratório de Experimentação Remota (RExLab),soba coordenação do Prof. João Bosco da Mota Alves (Departamento de Informática e de Estatística/INE), coordenador do RExLab; todos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no âmbito do Projeto ALFA 11-0465-A — RExNet-Yippee (Remote Experimentation Network — Yielding an Inter-university peer-to-peer e-service), do qual a UFSC é uma das 10 universidades envolvidas dos 5 países participantes desta rede. Estes pesquisadores merecem destaque na comunidade científica por tornar disponível, c de mancita prática, um programa com princípio de inclusão social, tão necessário no mundo acadêmico. Lembre-se, o site para acesso ao MORE é http: / /more.rexlab.ufsc.br/. Espaço reservado para suas anotações sobre Como ascrever: referências bibliográficas seDMggaDON GIO SENUBIDJS: 498059 QUO) : CAPÍTULO 16 COMO ESCREVER: PROJETOS Para uma pesquisa complementar ou sequencial, onde já se tem alguns dados, pode-se aplicar um Resumo (Atenção: só em caso de não haver limitação no Edital); + Resultados ou Resultados e Discussão: Nesta seção são apresentados os resultados obtidos na pesquisa. Da mesma forma do Resumo, em uma pesquisa inicial, sem. dados, não existe Resultados a apresentar nem, tampouco, discutir. Porém, se for o caso de um projeto de pesquisa complementar ou sequencial, onde já sc tem alguns resultados, pode-se aplicar uma seção Resultados Parciais (com ou sem discussão, dependendo do que requer o Edital), e + Conclusão: Não há — ainda — o que concluir. EOSEXTRAS? Os editais de fomento à pesquisa estão quase todos dentro de um formato comum, ou seja, todos se parecem, havendo, no entanto, algumas particularidades. Existem editais muito detalhistas que podem até espantar o proponente, mas não se assuste. Se um Edital parece complicado para você, com certeza parece complicado, também, para os outros. Há editais que podem solicitar Resultados Esperados, Impacto da Pesquisa etc. Além das etapas que já vimos, nos capítulos anteriores, aplicados a artigos científicos, há alguns “extras” presentes em cditais, tais como: INSY ep opau ulss é, Ofpposte, tuas - Soxynuap soBiae 42494259 ouioD | * Capa: É a “vitrine” do Projeto, sendo apresentada em capa dura ou plastificada. Deve conter o nome da instituição, o título do Projeto, autor(es), cidade, estado e ano do envio do Projeto. É semelhante à capa de TCC, Monografia, Disser- tação e Tese. + Folha de Rosto: Deve conter as mesmas informações da capa. Exceto para Projetos destinados a agências de fomento, deve conter o nome do orientador, coorientador e a finalidade como, por exemplo: Projeto de Dissertação (Pesquisa) apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba em cumprimento às normas da Coordenação para seleção de bolsistas. + Sumário: É uma lista contendo as principais divisões do Projeto e suas respectivas páginas. + Lista de Tabelas: Apresentar a lista na sequência em que se encontra no Projeto. + Lista de Figuras: Apresentar a lista na sequência em que se apresenta no Projeto. * Lista de Abreviaturas: Aparentemente com pouca signi- ficância, deve-se ter o cuidado para não cometer erros na escrita, Colocar por extenso o significado de cada uma delas. + Lista de Símbolos: Semelhante à lista de Abreviaturas. + Relevância do projeto: Basta escrever a importância do que você está propondo Pesquisar de forma simples e concisa. [Esto não é difícil de escrever e não precisa escrever muito.) + Aspectos gráficos: Tipo de folha (geralmente Ad), Margem, Tipo de fonte (geralmente Times New Roman ou Arial), Tamanho de fonte (geralmente 12 ou 10), Páginas (localização de numeração e quantidade) + Anexos: Pode variar desde a planta baixa de um laboratório a uma cópia do Diploma (Graduação, Especialização, Mestrado ou Doutorado). Os anexos são sempre colocados após as Referências Bibliográficas. Cada etapa solicitada em um edital deve ser atendida pelo solici- tante. O que vai determinar o seu sucesso em participar da chamada de um Edital é sua determinação em começar a escrever o Projeto. Com o Edital em mãos, comece a escrever todos os itens solicitados, um após o outro. Em seguida, determine o quanto de tempo você vai se dedicar ao Projeto e, então, comece a escrever, partindo dos itens sobre os quais você já tem domínio. E OS PROJETOS DE INTERNET? Neste século XXI a tendência é se ter todos os projetos de agên- cias de fomento submetidos via internet, visto que é mais prático e mais simplificado. Em minutos, por exemplo, um Projeto é enviado de Fortaleza para Brasília e, automaticamente, redirecionado para sojaloid J2n8)28a aus ) e a 2 3 5 2 g Q 8 2 g 2 ê $ 2. ã & 8 & í a g 3 g ã & » & 2 8 3 3 2 ã 5 a 5 » & E g dois consultores, um em Porto Alegre e outro em Manaus. Da forma convencional (correios) isto levaria semanas até chegar às mãos desses consultores. Os formulários desses Projetos, disponíveis na home page da agência financiadora, têm espaços limitados para cada seção. Ao tentar escrever, o espaço é delimitado e nenhuma letra pode ser adicionada após determinado número de caracteres (o cursor trava). Se para escrever artigos científicos é necessário exercitar o poder de síntese, em formulários eletrônicos é necessário sintetizar ainda mais. Mesmo com aparente sofisticação desses formulários, a escrita científica não muda e, muito menos, a maneira exigente de avaliação dos consultores. Portanto, as etapas da escrita científica aqui apresentadas e em literatura semelhante, incluindo as normas da ABNT, devem ser consideradas elementos que podem trazer benefício ao seu sucesso profissional, como pesquisador. Quer seja da forma convencional (papel) ou não (internet), os Projetos bem sucedidos são aqueles que têm mérito (científico) e que são bem escritos. Assim, quanto mais você se expuser a esse ambiente da escrita, melhores resultados serão alcançados. eee or de seus “achados” científicos. É comum detectar o desânimo de alguns que têm teses gigantes e que têm que desmembrá-las para publicar alguns artigos. Conheço trabalhos de Mestrado, por exemplo, que não foram submetidos à publicação há décadas. E, quanto mais tempo se passa após a defesa diante da banca examinadora, menor é a proba- bilidade de se colocar tal trabalho para publicar. Na Europa, Estados Unidos c já em muitas universidades brasileiras, está-se adotando a fórmula da rapidez para publicar. Esta fórmula é simples: basta escrever cada capítulo de sua dissertação ou tese no formato de uma revista científica. Assim, logo após a sua defesa, basta imprimir os capítulos e enviá-los a revistas distintas. Além disso, uma vez que cada capítulo pode ser destinado a revistas diferentes, o aluno pode exercitar várias maneiras (formatos) de escrever um artigo científico enquanto elabora a sua tese; isto é mais um benefício para o aluno e para a Coordenação, que não terá alunos 'encalhados” no Programa de Pós-graduação. Para esclarecer este novo e eficicnte formato de se apresentar uma dissertação ou tese, basta você acrescentar, logo após a folha de rosto, um Prefácio com tudo bem detalhado. Na página seguinte, apre- sento o Prefácio de minha tese de doutorado, o qual poderá servir de modelo para você. Neste exemplo, todos os capítulos foram destinados a uma só revista. MODELO DE PREFÁCIO Prefácio Esta dissertação é composta de cinco manuscritos para submissão à revista Southwestern Entomologist. Este Prefácio introduz o resto da dissertação. Os cinco manuscritos estão completos e não necessitam de material adicional. Os manuscritos incluem: Capítulo L, Waxfilm (Pat. Pend.): Um filme alternativo na criação de parasitoides; Capítulo IH, Uso de folhas de cera de abelha coloridas na produção de filmes para à criação de parasitoides; Capítulo III, Uso de cera de camaúba (Copernicia cerifera Arruda Camara) na criação de um hymenóptero parasita para fins de 59) 8 opjejsassip 'ejeibouous ' 334 :1349,056 OuIO) k Poe, Ul9S - SO3NU9D SOB] J9A8)D59 QUO) ] : 8 3 3 ã 8 e o 5 > B z 5 controle biológico; Capítulo IV, Comportamento de emergência de Catolacus grandis Burks (Hymenóptera: Pteromalidae) em células hospedeiras em laboratório; e Capítulo V, Manejo de umidade e água para beber em caixas de acrílico para à cri ção de parasitoides. x CAPÍTULO 18 OS ERROS MAIS FREQUENTES m 9 3 õ » 2 & g É 2 a ê & a. 5 ê 2 & 1 ” g 3 $ 8 ê 2 e ” B 3 3 2 a 5 e & > g FA ã 6. Ausência do nome científico no título de Figura e Tabela; 7. Figuras e Tabelas incompletas; 8. Figura pequena no meio de uma página; 9. Vários gráficos numa única página. DISCUSSÃO 1. Sem segurança no que está argumentando; 2. Pequena (sem conteúdo). CONCLUSÃO 1. Ausência de nome científico (e, às vezes, de nome comum); 2. Apresentação em forma de parágrafos longos; 3. Distorcida do objetivo. AGRADECIMENTOS 1. Ausência ou escrito com “prosa e poesia”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Número elevado de citações (especialmente home pages): 2. Ausência de citações recentes. OUTROS ERROS... 1. Páginas menores que 10, iniciando com zero (e.g. 01, 02, 03..); não existe numeral “01º; a maneira correta é escrever “1,2 e assim, sucessivamente. Esta regra se aplica, também, a toda escrita científica. Vejamos: Uso correto: Utilizou-se 3 (três) tipos de inseticida... Uso incorreto: Utilizou-se 03 (três) tipos de inseticida... 2. Colocar, durante a paginação, número na primeira página (não se coloca número, mas se conta). Em 2006 visitei algumas bibliotecas onde coletci mais de 100 dissertações de mestrado e teses de doutorado já apresentadas em Programa de Pós-Graduação; resolvi, então, analisé-las, uma a uma, em relação à quantidade de erros e acertos presentes nesses trabalhos. Os erros, mesmo mínimos (ponto, vírgula, hífen etc.) foram considerados. Fiquei surpreso com o que encontrei. A Tabela 1 mostra o resultado obtido: Partes Observadas Erros Acertos TÍTULO 80 10 RESUMO 92 8 INTRODUÇÃO 92 8 MATERIAL E MÉTODOS 100 9 RESULTADOS 100 º DISCUSSÃO 100 º CONCLUSÃO 100 o AGRADECIMENTOS 100 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 90 10 Depois de uma reflexão sobre esses dados, verifiquei que os erros (imínimos) poderiam ser evitados se houvesse mais revisores; portanto, mais uma vez é importante lembrar: Quanto mais pessoas leem seu trabalho, menos erros ele vai ter. Importante: É raro encontrar uma dissertação ou tese, em qualquer lugar do mundo, que não tenha alguma falha, mesmo pequena.Você já percebeu que em livros, após a primeira edição, o autor/editora coloca na capa: edição revista, corrigida ou atualizada? Sabe por que isso? Porgue “errar é humano”. A publi- cação em livros tem esta vantagem: corrigir em novas edições, e é uma pena que em dissertações e em teses não se possa utilizar desses meios corretivos. Mas, já que não se tem esses recursos, é bom enfatizar sempre: revisar é preciso... c revisar muitas vezes. — 2 2 ã 3 & ê â ê 5 ê ã CAPÍTULO ] 9 ESTRATÉGIAS ADICIONAIS NORMAS EDITORIAIS Artigo completo 1. Deverá ser inédito e destinar-se exclusivamente ao periódico Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science. 9 . Limitar-se a um máximo de dez páginas digitadas. 3. Ser escrito em língua portuguesa, na ortografia oficial, ou em língua inglesa. 4, Usar somente nomenclaturas oficiais e abreviaturas consa- gradas, não empregando abreviaturas no título do artigo. um . Ser estruturado dentro dos seguintes itens: a) Página de rosto b) Título em português e inglês c) Introdução d) Material e Método e) Resultados f) Discussão g) Conclusões h) Referências Bibhográficas i) Resumo/Summary e Unitermos/Uniterms. o ê 3 õ g & B z 8 2 ê 2 & 2 B 3 3 & 1 Y g 3 g 3 a 2. ã » 8 3 3 B & 5 a 5 > õ A & Os itens Resultados, Discussão e Conclusões poderão ser colo- cados em uma única seção, salvo entendimento contrário do Corpo Editorial. 6. Apresentar, obrigatoriamente, dois resumos, nos idiomas inglês e português, não devendo ultrapassar 250 (duzentos e cinquenta) palavras, seguidos dos unitermos, limitados a 5 (cinco), que correspondem a palavras ou expressões que identificam o conteúdo do artigo. Os resumos não têm parágrafos c seus unitermos devem estar escritos na forma maiúscula e minúscula. Nota prévia 1. Deverá ser inédita e destinar-se exclusivamente ao periódico Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science. 2. Limitar-se ao máximo de três páginas digitadas. 3. Ser escrita em língua portuguesa, na ortografia oficial, ou em língua inglesa. 4, Usar somente as nomenclaturas oficiais e abreviaturas consa- gradas. 5. Não deverão ser subdivididos em seções separadas (Introdução, Material e Método .), mas deverão apresentar, obrigatoria- mente, dois resumos, com Unitermos, à semelhança do que foi descrito para a apresentação de Artigo completo, além de Referências Bibliográficas. Artigo de revisão Os artigos de revisão só poderão ser publicados por especialistas de renome a convite da Comissão de Publicação. Entretanto, o esboço de um artigo de revisão poderá ser submetido à Comissão de Pobli- cação sem prévia consulta e, se este for considerado apropriado, o(s) autor(es) será(ão) convidado(s) a preparar o artigo para publicação. Esses artigos deverão seguir as normas de Artigo completo, porém sem subdivisão em Introdução, Material e Método, Resultados e Discussão, preservando-se apenas dois resumos, com Unitermos, à semelhança do que foi descrito para a apresentação de Artigo completo, além de Referências Bibliográficas. Apresentação dos trabalhos 1. Digitação: original em disquete 3 1/2” de alta densidade, devidamente identificado com o título do artigo e nome do(s) autor(es) e três cópias impressas, inclusive suas tabelas e referências bibliográficas. Deve ser digitado obrigatoriamente em formato A4 (21,0 x 29,7cm), espaço duplo, em uma só face de papel, margens de 2,5cm, fonte Times New Roman tamanho 10 e numeração consecutiva das páginas. Ilustrações e legendas devem ser relacionadas em folhas separadas. Os sieuopIpe seiborensa : m o 5 ã ê 8 g Q ã g g 8 ê & a & ê 8 7 a g 3 & ã 2 e. 8 q g 3 3 Ê R 8 a 8 > ã z ã artigos deverão ser apresentados ntilizando-se o editor de texto Microsoft Word. . Página de rosto: todo artigo deve ter uma página de rosto com o título do artigo, nome(s) do(s) autor(es) e instituição de origem. O rodapé da página deverá mencionar o ende- reço completo (inclusive e-mail) do autor a quem deverão ser encaminhadas as correspondências. Observar que unica- mente nesta página conste a identificação dos autores, para o devido sigilo e imparcialidade. Se o artigo for subvencio- nado, mencionar a instituição que o patrocinou, assim como os agradecimentos. . Tabelas: devem ser numeradas em algarismos arábicos e enca- beçadas pelo título, seguido de local e data. Na montagem das tabelas, seguir: IBGE. Normas de apresentação tabular. 3.ed Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 61p.. O limite de tabelas por trabalho é de cinco. Em casos excepcionais, conhecida a opinião do Corpo Editorial, este número poderá ser ultra- passado. No texto devem ser indicadas pela abreviatura Tab. 4. Ilustrações (fotografias, gráficos, desenhos ou esque- mas): devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos e citadas como figuras. As fotografias deverão ser iden- tificadas com o título do artigo e o nome do autor principal, além de conter no verso a indicação de seu correto posiciona- mento. Gráficos, desenhos ou esquemas devem ser fornecidos em folha à parte identificada com o título do artigo e o nome do autor principal, além das respectivas legendas. Todas as ilus- trações deverão ser fornecidas em três vias. Os gráficos devem trazer sempre os valores numéricos que lhes deram. origem. Desenhos e esquemas devem apresentar boa qualidade técnica e artística (caso tenham sido gerados com o auxílio do computador, sempre acompanhados dos originais impressos). Aceitar-se-á um número máximo de nove ilustrações por artigo, distribuídas da seguinte forma: três fotografias, três gráficos e três desenhos/esquemas. Acima deste limite as despesas com reprodução correrão por conta do antor. Ilustrações coloridas, independentemente do número, serão cobradas. No texto devem ser indicadas pela abreviatura Fig. CAPÍTULO 2 () POR QUE PUBLICAR po é o resultado de um árduo trabalho desenvolvido no campo ou em laboratório. Esse trabalho complexo, chamado pesquisa, é como uma gestação. E, por analogia, podemos dizer que a publicação é o nascimento de algo incubado e que se completou. O que foi visto neste livro pode servir de alicerce para que você possa tornar público (publicar) o nascimento de algo a que você se dedicou durante meses ou anos (ou ainda vai se dedicar). Além da satisfação pessoal, publicar contribui para o desenvolvimento do conhecimento da humanidade. Portanto, além de escrever um artigo científico, foco maior deste livro, tenha em mente que há inúmeras oportunidades de “dar à luz' o conhecimento do trabalho científico: 1. Aula 9. Folder 17. Patente 2. Cartaz 10. Folheto 18. Pintura 3. CD-Rom 11. Fotografia 19. Relatório Técnico 4. Crônica 12. Livro 20. Resumo 5. Desenho 13. Capítulo delivro 21. Revista 6. Dissertação 14. Mapa 22. Software 7. DVD 15. Monografia 23. Tese 8. Filme 16. Palestra 24. Videocassete Espaço reservado para suas anotações sobre Por que publicar REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMSON, C. 1; AQUINO, [.S.; SILVA, M; PRICE, J. M. Learning in the Africanized honey bee: Apis mellifera L. Physiology & Behavior, v. 62, p. 6537-674, 1997. AQUINO, LS. Abelhas nativas da Paraíba: um convite ao conhecimento e preservação das abelhas sem ferrão. 1º ed. João Pessoa: Editora Universitária, UEPB, 2006. 91 p. AQUINO, 1.S.; RAMALHO, E S.; ARAUJO, L. H. H. Waxfilm(Par. Pend.), uma película alternativa na criação de parasitoides. In: CONGRESSO BRA- SILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 14.,1993, Piracicaba. Anais... p. 292. AQUINO, I. S.; RAMALHO, ES.; JESUS, EM.M.; MENEZES NETO, J. Eficiência de armadilhas de feromônio novas e nsadas na captura do bicudo-do- -algodoeiro. in: REUNIÃO NACIONAL DO ALGODÃO, 3., 1984, Recife. Resumo dos Trabalhos. Campina Grande: Embrapa Algodão, 1984. p. 131. AQUINO, LS. Bicudo: from Campinas to Campina. Diário da Borborema, Campina Grande, PB, 1983. Suplemento Tudo. AQUINO, E. S.; RAMALHO, E S.; MENEZES NETO,)J.; JESUS, EM. M. Período de maior captura do bicudo-do-algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman por armadilhas de feromônio. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 38,n. 6, p. 1038-1040, 1986. AQUINO, L S. Honeybee: a sweet insect. Stillwater: Oklahoma State University, 1997. 6 p. (Apostila) AQUINO, 1.8. Usc of colored beeswax sheets in the production of films for reating parasitoids. In: AQUINO, 1.S. Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleptera: Curculionidae). 1997. 101 f.Thesis (Ph.D. em Entomologia) — Oklahoma State University, Stillwater, OK. AQUINO, 1. S. Waxfilm (Pat. Pending): An alternative film for rearing parasitoids. In: AQUINO, I. S. Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, Anthonomus grandis Boheman (Coleptera: Curculionidae). 1997. 101 f.Thesis (Ph.D. em Entomologia) — Oklahoma State University, Stiliwater, OK... ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Citações em documentos, NBR 10520. Rio de Janeiro, 2002. . Referências bibliográficas, NBR. 6023. Rio de Janeiro, 2002.

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