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Concreto Ensaios de Compressão axial, Manuais, Projetos, Pesquisas de Estruturas e Materiais

Norma de ensaio de controle tecnologico de concfreto

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 09/10/2019

sandro-silva-mjw
sandro-silva-mjw 🇧🇷

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Baixe Concreto Ensaios de Compressão axial e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Estruturas e Materiais, somente na Docsity! edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 9 páginas 5739 Terceira 30.05.2018 Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos Concrete — Compression test of cylindrical specimens 91.100.30 07531-8 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] © ABNT 2018 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br ii ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos 1 Escopo Esta Norma especifica o método de ensaio para a determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto moldados conforme a ABNT NBR 5738 e testemunhos extraídos conforme a ABNT NBR 7680-1. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 7680-1, Concreto – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto – Parte 1: Resistência à compressão axial ABNT NBR 9479, Argamassa e concreto – Câmaras úmidas e tanques para cura de corpos de prova ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/ compressão – Calibração do sistema de medição de força 3 Aparelhagem 3.1 Máquina de ensaios 3.1.1 Generalidades 3.1.1.1 A máquina de ensaios deve atender aos valores máximos admissíveis determinados pela ABNT NBR ISO 7500-1. 3.1.1.2 Para laboratórios de ensaio, a máquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratórios instalados em obras ou centrais de concreto, admite-se a utilização de máquina de ensaio classe 2. 3.1.1.3 A estrutura de aplicação de força deve ter capacidade compatível com os ensaios a serem realizados, permitindo a aplicação controlada da força sobre o corpo de prova colocado entre os pratos de compressão. O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, coaxial ao prato fixo. 3.1.1.4 O corpo de prova cilíndrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro. 3.1.1.5 O acionamento deve ser por meio de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar uma aplicação de força contínua e isenta de choques. ABNT NBR 5739:2018NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] 3.1.1.6 A taxa de aplicação de força fixa ou ajustável ao longo do ensaio deve atender ao prescrito em 5.6. Devem ser previstos meios para a obtenção de taxas menores, compatíveis com os métodos utilizados para a verificação da escala de força. 3.1.1.7 A máquina deve permitir o ajuste da distância entre os pratos de compressão antes do ensaio, com deslocamentos que superem a altura do corpo de prova em no mínimo 15 mm. O ajuste pode ser feito por meio de um mecanismo da máquina, independentemente do sistema de aplicação de força. NOTA O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa facilitar a introdução e o alinhamento do corpo de prova entre os pratos, de forma que o ensaio se desenvolva dentro dos limites do curso útil do equipamento. 3.1.1.8 O sistema de medição de força pode ser analógico ou digital. Em ambos os casos deve ser previsto um meio de indicação da força máxima atingida que possa ser lida após a realização do ensaio. A resolução da escala deve atender à especificada para a classe da máquina de ensaio. 3.1.2 Pratos de compressão 3.1.2.1 A máquina deve ser equipada com dois pratos de aço, cujas superfícies de contato com o corpo de prova tenham sua menor dimensão 4 % superior ao maior diâmetro do corpo de prova que deve ser ensaiado. 3.1.2.2 As superfícies de contato dos pratos de compressão devem apresentar desvio máximo de planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diâmetro dos pratos. Para pratos com diâmetro menor, o desvio máximo de planicidade deve ser de 0,05 mm. 3.1.2.3 Os pratos de compressão devem ser fabricados com no máximo metade da tolerância estabelecida em 3.1.2.2. A dureza superficial destes deve ser de no mínimo 55 HRC (55 Rockwell C). 3.1.3 Prato inferior 3.1.3.1 O prato inferior deve ser removível, a fim de permitir a manutenção das condições da superfície. 3.1.3.2 As suas superfícies superior e inferior devem ser paralelas entre si, não podendo apresentar espessura menor que 10 mm ou 10 % do maior diâmetro do corpo de prova a ser ensaiado. Depois de repetidas operações de recondicionamento da superfície, deve ser tolerada espessura de no mínimo 90 % destes valores. 3.1.3.3 O prato, quando apoiado ou fixado à máquina, deve apresentar rigidez tal que a máxima deformação à qual deve ser submetido durante o ensaio não ultrapasse 25 % da tolerância de planicidade especificada em 3.1.2.2. 3.1.3.4 Com a finalidade de auxiliar na centralização do corpo de prova, o prato inferior pode apresentar um ou mais círculos concêntricos de referência, gravados, com centros na interseção desta superfície com o eixo vertical da máquina. O diâmetro do círculo externo deve ser 4 mm superior ao do corpo de prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar profundidade não superior a 0,7 mm e largura não superior a 1,0 mm. 3.1.3.5 De modo a atender ao disposto em 3.1.1.7, deve ser permitida a utilização de calços metálicos posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da máquina. Estes calços devem obedecer aos mesmos critérios estabelecidos para o prato inferior. 2 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] 3.1.3.6 A face do prato inferior em contato com o corpo de prova deve ser perfeitamente perpen- dicular ao eixo da máquina e permanecer nessa condição durante todo o ensaio. 3.1.4 Prato superior de compressão 3.1.4.1 O prato superior deve ser provido de articulação, tipo rótula esférica. O diâmetro da rótula deve ser no mínimo o diâmetro do corpo de prova a ser ensaiado. A informação referente ao diâmetro da rótula deve constar na especificação do equipamento do fabricante. 3.1.4.2 O centro da calota esférica deve ser situado na interseção do eixo vertical da máquina com a superfície de contato do prato com o corpo de prova. O afastamento máximo permitido após sucessivos recondicionamentos do prato deve ser de ± 5 %. 3.1.4.3 Se o diâmetro da esfera for menor que o do corpo de prova, a porção do prato que se estender além do assentamento esférico deve ter espessura superior à diferença entre os raios da esfera e do corpo de prova. 3.1.4.4 As peças macho e fêmea do assentamento esférico da rótula devem ser fabricadas de tal forma que as superfícies em contato não sofram deformação permanente depois de repetidos usos, até a capacidade de força especificada para o equipamento. 3.1.4.5 O conjunto deve permitir movimentação livre mínima de 4º em qualquer direção, quando submetido a uma força inicial de acomodação de 0,1 % da força estimada de ruptura. 3.1.4.6 Após a aplicação de uma pequena força inicial de acomodação, o prato não pode mais se movimentar em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio. Para isso, as superfícies de assentamento esférico da rótula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina camada de óleo lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes que contenham aditivos para alta pressão de contato. 3.1.5 Calibração A calibração da máquina de ensaio deve ser feita conforme prescrito na ABNT NBR ISO 7500-1, sob condições normais, em intervalos não maiores que 12 meses. Entretanto, recomenda-se que seja executada uma calibração extraordinária sempre que se suspeitar da existência de erro, ou quando for realizada qualquer operação de manutenção, ou quando a máquina for deslocada. 3.2 Paquímetro 3.2.1 O paquímetro utilizado para a determinação das dimensões deve apresentar faixa nominal compatível com a dimensão básica do corpo de prova. 3.2.2 Sua resolução deve ser melhor ou igual a 0,1 mm. 3.2.3 O paquímetro deve ser calibrado em intervalos não maiores que 24 meses. NOTA O uso constante pode provocar desgaste por abrasão na face de medição externa do paquímetro, ocasionando erros na medida. A calibração no intervalo de tempo recomendado em 3.2.3 é a forma adequada de detectar o problema. 4 Preparo dos corpos de prova 4.1 Os corpos de prova moldados devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 5738. 3 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] 6.2 Apresentação dos resultados 6.2.1 O relatório de ensaio de corpos de prova moldados segundo a ABNT NBR 5738 deve conter no mínimo as seguintes informações:  a) número de identificação do corpo de prova;  b) data de moldagem;  c) idade do corpo de prova;  d) data do ensaio;  e) dimensões dos corpos de prova;  f) tipo de capeamento empregado;  g) classe da máquina de ensaio;  h) resultado de resistência à compressão individual dos corpos de prova;  i) resultado de resistência à compressão do exemplar, conforme a ABNT NBR 12655 (opcional);  j) tipo de ruptura do corpo de prova (opcional) (Anexo A). NOTA Quando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem ser identificados e sanados. Geralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se nos tipos F e G do Anexo A. 6.2.2 A apresentação dos resultados de testemunhos extraídos deve estar de acordo com o pres- crito na ABNT NBR 7680-1. 6 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] Anexo A (informativo) Tipo de ruptura de corpos de prova Figura A.1 – Tipo A – Cônica e cônica afastada em 25 mm do capeamento Figura A.2 – Tipo B – Cônica e bipartida e cônica com mais de uma partição Figura A.3 – Tipo C – Coluna com formação de cones Figura A.4 – Tipo D – Cônica e cisalhada Figura A.5 – Tipo E – Cisalhada Figura A.6 – Tipo F – Fraturas no Topo e/ou na base abaixo do capeamento Figura A.7 – Tipo G – Similar ao tipo F – com fraturas próximas ao topo 7 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51] Anexo B (informativo) Avaliação estatística de desempenho do ensaio B.1 Este Anexo apresenta um procedimento para uma avaliação estatística dos resultados obtidos no ensaio de resistência à compressão quanto à sua dispersão, em função das operações de ensaio. B.2 Para a execução desta análise, recomenda-se que a amostra tenha dez ou mais exemplares e os exemplares tenham dois ou mais corpos de prova. B.3 A amplitude de valores de resistência de um exemplar é a diferença entre o maior e o menor resultados dos corpos de prova que representam este exemplar. B.4 A estimativa do desvio-padrão dentro do ensaio (se) é obtida a partir da média das amplitudes dos valores de resistência de todos os exemplares da amostra. A amplitude de cada exemplar deve ser dividida pelo coeficiente d2, relacionado na Tabela B.1, correspondente ao número de corpos de prova que o compõem, de acordo com a seguinte equação: i 1 e 2 n i A s d n == ⋅ ∑ onde Ai é a amplitude de valores de resistência, expressa em megapascals (MPa); n é o número de exemplares da amostra. Tabela B.1 – Coeficiente d2 Quantidade de corpos de prova Coeficiente d2 2 3 4 5 6 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 B.5 O cálculo do coeficiente de variação dentro do ensaio (cve), expresso em porcentagem (%), é feito dividindo-se o desvio-padrão obtido em B.4 pela resistência média (fcm) dos exemplares da amostra, de acordo com a seguinte equação: e e cm 100sCV f = × B.6 A avaliação da eficiência das operações de ensaio é feita pelos conceitos atribuídos ao coeficiente de variação dentro do ensaio (cve), conforme os níveis determinados na Tabela B.2. 8 ABNT NBR 5739:2018 © ABNT 2018 - Todos os direitos reservados Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 0 7/ 06 /2 01 8 08 :1 8: 30 d e us o ex cl us iv o de S W M E N G EN H AR IA E T EC N O LO G IA L TD A [2 4. 17 7. 05 1/ 00 01 -5 1] Arquivo de impressão gerado em 07/06/2018 08:18:30 de uso exclusivo de SWM ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA [24.177.051/0001-51]

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