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Controle Tecnológico do Concreto, Resumos de Materiais

Informações sobre o controle tecnológico do concreto, desde a tomada de conhecimento do projeto até a produção e controle do concreto em obra. São abordados temas como controle de qualidade, dosagem, verificação, ensaios necessários, cura, métodos de amostragem, produção e controle de concreto dosado em central, entre outros. O documento também apresenta informações sobre a importância da mão de obra disponível e dos cuidados na produção do concreto.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 19/01/2024

ysadora-ignacio-6
ysadora-ignacio-6 🇧🇷

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Baixe Controle Tecnológico do Concreto e outras Resumos em PDF para Materiais, somente na Docsity! Controle tecnológico do concreto Controle de qualidade Tomada de conhecimento: do projeto, das condições de exposição e da ação de agentes externos, dos materiais disponíveis, dos equipamentos disponíveis e da cura a ser empregada, da mão de obra disponível. Fornecimento das dosagens que atendam às condições anteriores: estudo da deformação do concreto. Verificação: periódica dos materiais empregados, do estado do equipamento de preparo, transporte e adensamento, dos métodos de cura. Realização dos ensaios necessários: controle estatístico, eventual correção das recomendações iniciais. Tomada de conhecimento do projeto Atenção prioritária às resistências a esforços mecânicos especificados pelos projetistas estruturais. Resistência a esforços mecânicos • Agregados empregados • Relação a/c • Idade do concreto • Densidade da armadura (dificuldades de concretagem) Materiais disponíveis e suas características • Tipo de cimento: Portland comum, Portland pozolânico, ARI, resistentes a sulfatos. • Agregados: granulometria, índice de matéria orgânica, coeficiente de forma, materiais pulverulentos, torrões de argila, curva de inchamento. Cura A cura tem importância preponderante nas características de resistências. A cura do concreto submerso em água permite a progressiva formação de gel na parte do cimento, tornando-o mais resistente e impermeável. Para a obtenção de um concreto impermeável, além de um baixo fator a/c, é indispensável a proteção contra a evaporação. Em coberturas é aconselhável a colocação de um lençol de água sobre a laje, ou películas químicas, mantas, lonas ou lençóis plásticos impermeáveis, molhar o concreto por aspersão de água (mangueira). A cura em água reduz a retração da peça e evita a formação de fissuras. Métodos de amostragem, ensaios de agregados e recepção Análise de areia: 1 para cada 30 m3 de concreto Análise de agregado: 1 para cada 50 m3 de concreto Ensaio cimento: 1 para cada 2000 sacos consumidos Compressão: 4 para cada 30 m3 de concreto Tração: 1 para cada 100 m3 de concreto Aços: 1 para cada 5 toneladas Água: é necessário verificar a sua ação sobre a resistência e durabilidade do concreto. Deve ser potável. Aditivo: Ensaios de adequação (verificação dos efeitos). Utilizar dois tipos de aditivos. Aditivos polifuncionais. Mão de obra disponível É um dos elementos básicos na qualidade do concreto produzido. O aspecto do concreto deve satisfazer o projeto arquitetônico. Concreto Aparente • Pedreiro experiente e bom carpinteiro • Forma da madeira (tipo texturizado), metálicas ou madeirite emborrachado (superfície uniforme e mais lisa) etc. As placas de madeira ficam em contato com o concreto enquanto o material endurece, marcando sua superfície e definindo a aparência da parede. • Como é poroso, o material precisa de proteção de vernizes acrílicos ou resinas. • É uma alternativa barata, pois não necessita de trabalho pós aplicação, como reboco e emboço. • Não é indicado usar sabão, detergente ou demais produtos removedores e nocivos. Apenas água sob pressão. Produção e controle de concreto dosado em central Concreto dosado em central Objetivo de atender às obras de infraestrutura que necessitam de grandes volumes de concreto em curto período e com uma menor variabilidade de suas resistências mecânicas. Normatização ABNT NBR 7212: etapas e cuidados para fornecimento de concreto e obrigatoriedade dos fornecedores informarem a quantidade de cada material nas notas fiscais. Procedimento: Requisitos para a execução de concreto dosado em central. Inclui as operações de armazenamento dos materiais, dosagem, mistura, transporte, recebimento, controle de qualidade e inspeção, incluindo critérios de aceitação e rejeição do controle interno da central de concreto. Vantagens • Velocidade: grandes quantidades podem ser preparadas e transportadas ao mesmo tempo em curto espaço de tempo. • Racionalização dos canteiros de obras: o estoque de materiais é feito fora do local, então o espaço na obra destinado a isso é liberado. • Flexibilidade: a central fornece concretos com diferentes propriedades. • Qualidade: maior controle de qualidade. • Economia: fornecimento em alta escala propicia uma melhor negociação de preço com fornecedores. • Suporte técnico: possui departamento técnico em condições de auxiliar. Para que todas essas vantagens possam ser garantidas, é necessário: • A seleção de materiais adequados • O treinamento da mão de obra Produção e controle do concreto em obra Concreto feito em obra • Betoneiras estacionárias – carregamento em volume • Centrais gravimétricas • Dosadoras • Mistura manual – autoconstrução (não dispões do serviço de uma empresa de concretagem) Critérios de dosagem fcm = fck + (1,65 * sd) Classificação conforme os cuidados na produção: Escolha dos materiais Após a cura do concreto, os elementos pré-fabricados são desformados e mantidos em estoque até atingir a a resistência adequada para o transporte e montagem ou cravação. Adensamento Tipos de vibradores: imersão, superfície (réguas vibratórias-pavimentos, pátios, pisos de concreto superfície plana), vibrador de forma. Vibradores de imersão Composto por três partes distintas: a fonte de energia (pneumática, motor elétrico ou a gasolina), a agulha vibrante (cabeça) e a mangueira. Os vibradores externos são utilizados em fábricas de pré- moldados e em canteiros de obras, em seções delgadas onde não é possível utilizar vibrador interno. São eficazes para seções de até 600 mm de espessura. Efeito do vibrador de imersão: decorrente da rotação de um excêntrico localizado no interior da agulha. A frequência do vibrador, normalmente apresentada em rpm ou vpm, é o número de ciclos do excêntrico na unidade de tempo. NBR 14931:2004: espessura da camada de concreto a ser adensada com vibradores de imersão deve ser aproximadamente igual a ¾ do comprimento da agulha, sempre considerando que o vibrador deve penetrar em torno de 10 cm na camada subjacente de concreto. Cuidados a serem observados: • Utilizar o vibrador e preferência na posição vertical. • Vibrar o maior número possível de pontos ao longo da peça, promovendo um adensamento uniforme de toda a massa de concreto, com atenção aos cantos e arestas para evitar a formação de vazios. • Introduzir e retirar lentamente o vibrador, mantendo-o ligado, para que a cavidade formada pela agulha se feche naturalmente. • Não deixar o vibrador entrar em contato com a forma, a fim de evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peça. • Não vibrar além do necessário, mudando o vibrador de posição quando a superfície se apresentar brilhante. Cura Evitar a fuga prematura da água empregada na produção do concreto: garantia da continuidade das reações de hidratação do cimento, minimização dos efeitos da retração. Tipos de cura: água – molhagem direta ou indireta, produtos químicos – películas de cura, cobertura do concreto – lonas. Cura ativa: interferência na velocidade de reação (vapor, gelo). Controle de qualidade • Em nível de produção • Em nível de recebimento Controle das operações de concretagem (produção): • Dosagem • Mistura • Transporte • Lançamento • Adensamento • Cura Controle do recebimento • Do concreto fresco: trabalhabilidade (abatimento pelo tronco de cone), verificação das informações constantes da nota fiscal, observação do tempo de transporte. • Do concreto endurecido: resistência mecânica, densidade, módulo de deformação. Controle da resistência – NBR 12655:2006 Lote: quantidade de concreto que se supões homogênea. Unidade de produto: quantidade de concreto que se admite ser igual, correspondendo sempre a uma betonada, independentemente do volume produzido. n: número de unidades de produto. Tipos de controle: • Amostragem parcial – retira-se exemplares de algumas betonadas de concreto. • Total – retira-se exemplares de cada amassada de concreto (concreto dosado em central). • Casos excepcionais. Etapa 1: formação de lotes – a amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes (piso, laje ou pilar, mesma classe, mesmos procedimentos, mesmo equipamento). A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes. De cada lote, deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle. Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova da mesma amassada para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos em cada ensaio. Para lotes com números de exemplares entre 6 e 20, o valor estimado da resistência característica à compressão, na idade especificada, é dada por: Número de exemplares entre n ≤ 20 fck,est = f1

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