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Criação de aves caipiras, Notas de estudo de Administração Empresarial

plantio hidroponico

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 08/02/2013

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jose-joel-bitencourt-2 🇧🇷

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CRIAÇÃO DE AVES CAIPIRAS
1.Sobre a criação de aves caipiras
1.1 Breve Histórico
A relação do homem com as aves vem ainda de tempos remotos e segundo os cientistas assa ave
foi domesticada no continente asiático de onde se espalhou por todo o planeta, chegando ao
Brasil junto com as caravelas portuguesas em 22 de abril de 1500.
Essa atividade representa uma ótima alternativa para a produção de carne e ovos suprindo nossas
necessidades por proteínas e energia de origem animal. As aves produzem esterco de qualidade,
rico em fósforo e nitrogênio que são nutrientes de grande necessidade para se plantar
principalmente hortaliças.
O Manejo semi-intensivo proporciona condições que aumentam o bem estar das aves, reduzem o
custo de produção e aproveitamento de vários tipos de vegetais, tendo influência positiva no
desenvolvimento e qualidade do produto final
1.2 Principais raças de galinhas (Características)
1.2.1 Americana:
a) Pele amarela;
b) Brincos vermelhos;
c) Ovos vermelhos com tamanho médio;
d) Pernas desprovidas de penas;
Ex: Rhode Island Red e New hampshire.
1.2.2.Mediterrânea:
a) Pele amarelada;
b) Brincos de cor branca;
c) Ovos brancos, com tamanho pequeno;
d) Pernas desprovidas de penas;
Ex: Leghorn e Andalusian.
1.2.3 Inglesa
a) Pela branca;
b) Brincos vermelhos;
c) Ovos vermelhos, com tamanho médio e grande;
d) Pernas desprovidas de plumas;
Ex: Orpignton e Redcap.
1.2.4 Asiática
a) Pele amarela
b) Brincos vermelhos
c) Tamanho grande e pernas cobertas por penas
Ex: Brahma e Cochin
1.3 Vantagens e desvantagens do sistema caipira de criação
1.4 A alimentação Alternativa:
Para suprir as necessidades nutricionais das aves a avicultura convencional hoje é extremamente
dependente de rações balanceadas à base de milho e soja, isso torna a atividade inviável se
levarmos em conta os custos agregados pela distância já que esses ingredientes em sua grande
maioria é produzido nas regiões sudeste e centro-este do país. Entretanto podemos oferecer
outras alternativas com material do próprio sitío e que por muitas vezes seriam vistos como lixo
e não recurso.
Farinha de mandioca – Na alimentação das aves pode ser utilizada como fonte de energia e a
parte aérea (folhas e caule) como fonte de minerais e vitaminas.
Em rações de pintos, utiliza-se até 20% de farelo da raiz, já para frangos em idade de
crescimento recomenda-se utilizar até 50% da raiz e até 20% da parte aérea.
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CRIAÇÃO DE AVES CAIPIRAS

1.Sobre a criação de aves caipiras

1.1 Breve Histórico

A relação do homem com as aves vem ainda de tempos remotos e segundo os cientistas assa ave foi domesticada no continente asiático de onde se espalhou por todo o planeta, chegando ao Brasil junto com as caravelas portuguesas em 22 de abril de 1500.

Essa atividade representa uma ótima alternativa para a produção de carne e ovos suprindo nossas necessidades por proteínas e energia de origem animal. As aves produzem esterco de qualidade, rico em fósforo e nitrogênio que são nutrientes de grande necessidade para se plantar principalmente hortaliças.

O Manejo semi-intensivo proporciona condições que aumentam o bem estar das aves, reduzem o custo de produção e aproveitamento de vários tipos de vegetais, tendo influência positiva no desenvolvimento e qualidade do produto final

1.2 Principais raças de galinhas (Características)

1.2.1 Americana:

a) Pele amarela; b) Brincos vermelhos; c) Ovos vermelhos com tamanho médio; d) Pernas desprovidas de penas;

Ex: Rhode Island Red e New hampshire.

1.2.2.Mediterrânea:

a) Pele amarelada; b) Brincos de cor branca; c) Ovos brancos, com tamanho pequeno; d) Pernas desprovidas de penas;

Ex: Leghorn e Andalusian.

1.2.3 Inglesa a) Pela branca; b) Brincos vermelhos; c) Ovos vermelhos, com tamanho médio e grande; d) Pernas desprovidas de plumas;

Ex: Orpignton e Redcap.

1.2.4 Asiática

a) Pele amarela b) Brincos vermelhos c) Tamanho grande e pernas cobertas por penas

Ex: Brahma e Cochin

1.3 Vantagens e desvantagens do sistema caipira de criação

1.4 A alimentação Alternativa:

Para suprir as necessidades nutricionais das aves a avicultura convencional hoje é extremamente dependente de rações balanceadas à base de milho e soja, isso torna a atividade inviável se levarmos em conta os custos agregados pela distância já que esses ingredientes em sua grande maioria é produzido nas regiões sudeste e centro-este do país. Entretanto podemos oferecer outras alternativas com material do próprio sitío e que por muitas vezes seriam vistos como lixo e não recurso.

Farinha de mandioca – Na alimentação das aves pode ser utilizada como fonte de energia e a parte aérea (folhas e caule) como fonte de minerais e vitaminas.

Em rações de pintos, utiliza-se até 20% de farelo da raiz, já para frangos em idade de crescimento recomenda-se utilizar até 50% da raiz e até 20% da parte aérea.

Farinha do residuo da castanha-do-Brasil – O resíduo obtido a partir da extração do óleo possui cerca de 44% de protéina bruta e pode substitutir integralmente o farelo de soja, pode compor em até 30% da ração das aves.

Castanha-de-Galinha – pode ser consumida in natura pelas aves pois suas amendoas possuem cerca de 75% de proteína, 10% de fibras brutas e 9% de cinza (minerais).

Castanha-de-Cutia – Suas amendoas possuem cerca de 73% de óleo, 13% de proteína e 6% de minerais. Pode ser consumida in natura.

Farinha de pupunha – Rica em casbohidratos, lipideos e vitamina A. A farinha pode ser obtida da polpa sem casca. Pode substitutir integralmente o milho como fonte de energia, para as galinhas poedeiras também ajuda na pigmentação da gema dos ovos.

Óleo e torta do dendê – Ótima fonte de proteínas e vitamina A. recomenda-se utilizar o óleo em até 5% da ração (atua na pigmentação da carne e da gema dos ovos). A torta possui cerca de 19% de proteína bruta podendo substitutir em parte o farelo de soja, sendo que se a torta for obtida a partir da polpa poderá substituir integralmente o farelo de soja.

Farinha de peixe – É uma ótima fonte de proteína (58 a 65%) com grande disponibilidade de aminoácidos essenciais e boa composição mineral. Em rações recomenda-se em até 5% do total.

Rami – Produz até 60 toneladas de massa verde por hectare, as folhas contém 24% de proteína e devem ser servidas in natura para as aves. Os ovos das galinhas alimentadas com rami, apresentam gema mais alarajada devido a grande composição de caroteno e a casca torna-se mais forte em virtuda de a planta possuir em torno de 6% de cálcio.

Quicuio da Amazônia e puerária – Para as as aves de regime semi-confinado as pastagens devem ser formadas utilizando-se forrageiras adaptdas e resistentes.

Folha de bananeira – Além de auxiliarem na alimentação servem para o controle de vermes, deve-se tomar cuidado com excesso pois a folha de bananeira é rica em tanino, substância que pode causar mau funcionamento.

2 Sistema semi-intensivo de criação de galinhas caipiras

O sistema semi-intensivo de criação de galinhas caipiras alia algumas inovações do sistema intensivo visando o aumento da produtividade e a praticidade do sistema extensivo, determinando a diminuição do custo de produção principalmente com o fornecimento de ração alternativa aproveitando ingredientes que poderão ser facilmente encontrados na sua região, passando algumas vezes até despercebido.

2.1 Local e instalações

Para se instalar o galpão, deve-se dar preferência a terrenos livres de encharcamento no período de chuvas e possibilite o crescimento de gramíneas para o pastejo.

Os piquetes poderão ser cercados com telas de arame ou madeira (pau-a-pique) com no mínimo 1,5 m de altura, outros materiais poderão ser usados desde que possam evitar o ataque de predadores (mucuras, ratos e pequenos felinos) e fuga das aves

O galpão deverá ser construído de maneira a se evitar excesso de sol e com abertura de acesso aos piquetes, a capacidade de suporte do galpão deverá ser de 06 aves/ m 2 e dos piquetes de 02 aves/ m 2.

Para se evitar o desgaste da pastagem dos piquetes pode-se adotar a rotação das aves entre eles, isso ajuda a evitar a deterioração por pisoteio e controle de enfermidades. Arvores podem ser plantadas para garantir sombra, tomando-se o devido cuidado para não posicioná-las muito próximo às cercas, dessa forma também evitamos a fuga das aves.

2.2 Manejo alimentar

Os cuidados na escolha do local do piquete e o tipo de forragem devem ser levados em consideração pois em alguns momentos esta fonte poderá reduzir os gastos com ração em até 60%.

A adubação do solo do piquete será efetuada pelas próprias galinhas que estarão também criando ótimo ambiente para as minhocas e pequenos insetos que também servirão de alimentos. As forrageiras do tipo estolonífera (batatais), que melhor resistem à característica intrínseca de bicar e ciscar das galinhas.

Dentro dos piquetes à presença de pequenos arbustos frutíferos ( murta, acerola ) podem oferecer ótima fonte de proteínas e vitaminas, também é um excelente espaço sombreado para colocar

Número de aves Inicial do lote

2.5 Manejo dos Pintinhos

Nas duas primeiras semanas os pintinhos não possuem aparelho termorregulador bem desenvolvido e, por isso, necessitam de cuidados especiais de controle de temperatura dos aviários. Para tanto, necessitam de uma fonte de aquecimento suplementar, de forma a atender suas necessidades térmicas.

A fonte de aquecimento poderá ser de campânulas com aquecedores a gás, aquecedores a lenha, lâmpadas, resistências elétricas e as próprias galinhas chocadeiras.

No caso de você comprar um grande lote de pintos,será necessário alojá-los em um circulo de proteção de acordo com a figura abaixo.

O circulo de proteção é um anteparo para manter os pintinhos sempre agrupados próximo às fontes de calor, água e ração.

Este círculo poderá ser de folhas zincadas, eucatex, papelão ou qualquer outro material disponivel, desde que possua uma altura de 40 a 60 cm e proteja os pintinhos de corente de ar.

O circulo deverá conter comedouros e bebedouros de acordo com a quantidade de pintinhos a serem alojados, na chegada esta proporçào é de 1:100 e se aumenta a quntidade à medida que se expande o circulo até que os pintinhos completem 2 ou 3 semanas de idade.

Dentro do aviário, o criador deverá colocar uma forração que servirá para dar mais conforto aos pintinhos e evitar a sujeira e o empastamento causado pelas fezes, esta forração é chamada de “cama” e poderá ser feita com serrapilha, casca de arroz, palha de milho ou folhas secas

2.6 Aspectos sanitários

A higiene é fundamental em qualquer tipo de criação, pois em se tratando de doença, o que de melhor pode ser feito é prevenir.

Após a retirada de um lote velho deve-se retirar todas as fezes, cama, restos de ração, lavagem dos equipamentos, instalação e desinfecção das mesmas.

a) Aves estranhas: Deve-se evitar a presença de outras espécies de aves junto às galinhas, pois, patos, marrecos e gansos geralmente são portadores de doenças que podem ser transmitidas aos frangos, galinhas e pintinhos.

b) Vacinação: Por estarmos em uma região onde é comum a incidência de diversos tipos de doenças, é extremamente necessário a vacinação como medida preventiva assim evitaremos

mortes e economizaremos no uso de medicamentos para remediação.

3 Doenças das aves

As aves poderão ser acometidas por uma série de doenças que podem impedir o sucesso de qualquer tipo de exploração avícola. Apresentamos a seguir alguns tópicos sobre as doenças que mais tem trazido preocupação aos avicultores.

3.1 Gumboro:

Tambem conhecida como bursite, é causada por um vírus que destrói o tecido lifóide, resultando em imunodepressão. Ataca principalmente as aves jovens, a partir da 3ª semana de idade.

Quanto aos sintomas, observa-se tristeza, anorexia, autobicagem na região da cloaca, diarréia, desidratação, palidez acentuada, rins pálidos e bolsa aumentada de aspecto hemorrágico.

A melhor maneira de evitar esta doença é mantendo o vírus longe da granja, uma vez infectada você terá que conviver sempre com ele

3.2 Doença de Newcastle (O mal):

Esta doença ataca jovens e adultos, é causada por vírus, seus principais sintomas são a respiração ofegante, tosse, torcedura do pescoço, cambalhota para trás, caminhar em círculos, rolagem pelo chão, queda brusca na postura e menor ganho de peso das aves. O melhor método de prevenção é a vacinação. Caso haja infecção, podemos empregar tratamentos alternativos:

  • Fornecer as aves uma solução (água, alho e limão), amassar 02 dentes de alhoe misturar com o suco de 01 limão de tamanho médio em 10 l de água.
  • Fornecer as aves uma mistura de alho com farinha de milho (fubá). Amassar 5 dentes de alho e misturar com 3 pratos de fubá.

3.3 Bouba Aviária ( verruga, caroço ou pipoca):

Ataca aves jovens e adultas, é causada por vírus, seus principais sintomas são: Verrugas na crista, barbelas, cabeça, pernas e pés, placas e bolhas na boca, faringe e laringe. Podemos aplicar o seguinte tratamento alternativo:

  • Fornecer as aves uma solução de 8 litros de água para 1 ml de creolina, até desaparecer os síntomas;
  • Passar nas verrugas banha com querosene (3:1), deve-se amornar a banha e acrescentar o querosene e misturar bem. Passar essa mistura na parte afetada uma vez ao dia até secar.
  • Passar abóbora (jerimum) amassado nas partes afetadas, até que sequem

3.4 Coriza Infecciosa:

Ataca aves jovens e principalmente adultas, é causada por uma bactéria (Haemophilus gallinarum), seus principais sintomas são: Respiração difícil, secreção nasal na face e olhos fechados. A forma de prevenção é a vacinação e o tratamento convencional é feito à base de sulfa e como tratamento alternativo o mesmo aplicado para a newcastle

3.5 Coccidiose:

Ataca aves jovens e adultas, é causada por protozoários, seus principais sintomas são: Fezes com manchas de sangue, sonolência e penas arrepiadas, asas caídas e posição característica de pingüim. A melhor maneira de prevenir tal enfermidade é manter uma higiene rigorosa na sua criação. O tratamento convencional é feito à base de sulfas e como tratamento alternativo:

  • Fornecer as aves uma mistura de alho com ração. Amassar 1 dente de alho e misturar com 4 kg de ração ou mistura de alimentos.

Vacinação para aves de corte 1º dia Marek e bolba aviária 10º dia New castle, bronquite e gumboro 35º dia New Castle Vacinação galinhas de postura 1º dia Marek e bolba aviária 35º dia New castle, bronquite e gumboro 7 a 8 semanas Bouba forte (aplicar na mebrana da asa) 4 em 4 meses Newcastle ocular

02 – Modelo de galinheiro FDD/Manaus:

03 – Modelo simples para dedesign da criação:

04 – Modelo de ninho para a postura dos ovos:

35 cm