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Guias e Dicas
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Criaçao de aves SISTEMA CAGE-FREE, Notas de estudo de zootecnia

SISTEMA DO FUTURO

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 04/09/2010

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vitor-hugo-penariol-morante-2 🇧🇷

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Adotando uma Política de Produção Livre de Gaiolas
para Produtos de Origem Animal no Brasil: Um relatório da HSI
Resumo
A consideração do bem-estar dos animais de produção vem se tornando uma grande preocupação de
governantes, produtores e consumidores de todo o mundo. Sistemas de confinamento intensivo como as
gaiolas em bateria e as celas de gestação, particularmente, têm sido reconhecidos como causadores de graves
prejuízos ao conforto físico e à expressão de comportamentos naturais dos animais. A União Européia e
determinados estados dos Estados Unidos já aprovaram regulamentações que eliminam estes sistemas de
alojamento no prazo de alguns anos. Inúmeras empresas internacionais de produção e varejo alimentar,
incluindo Burger King (América do Norte), Smithfield Foods e McDonald’s (Europa), comprometeram-se a
eliminar gradativamente o uso e a venda de ovos ou carne suína produzidos em sistemas intensivos. Esta
tendência está também influenciando o Brasil, onde pesquisas já indicam que 88% dos consumidores acham
que o tratamento dos animais de produção precisa melhorar. Por esta razão, tecnologias de alojamento sem
gaiolas para granjas comerciais de galinhas poedeiras e porcas reprodutoras estão se revelando uma
oportunidade de negócios de grande potencial no Brasil. Embora os produtores se deparem com alguns
obstáculos para adotar o novo sistema, a maioria das dificuldades pode ser resolvida com determinadas
adaptações nas instalações, nas linhagens animais e nas práticas de manejo. Neste artigo, mostramos que é
possível neutralizar estes obstáculos de forma a garantir baixa mortalidade, escala comercial de produção,
alto nível de segurança alimentar e custos acessíveis. Os produtores têm, portanto, a possibilidade de tratar os
animais de forma mais adequada atendendo às expectativas dos consumidores , permanecer competitivos
e até mesmo conquistar novos mercados.
Introdução
É extensa a literatura científica que demonstra que animais confinados intensivamente vivem frustrados, são
estressados e sofrem nos sistemas de produção modernos,1,2,3,4,5,6 substanciando o argumento de que gaiolas
em bateria para galinhas poedeiras e celas individuais para suínos ou bezerros não podem ser ambientes
adequados. Algumas das principais instituições brasileiras do setor produtivo, como a União Brasileira de
Avicultura (UBA), já reconhecem que o bem-estar animal constitui uma preocupação muito importante no
agronegócio, ao lado da preservação ambiental, da segurança alimentar e das boas condições de trabalho.7
Um conceito amplamente aceito de bem-estar de animais de produção, proposto pelo Conselho de Bem-estar
de Animais de Produção (FAWC, em inglês), órgão consultivo para o governo britânico, engloba cinco
liberdades essenciais que devem ser atendidas para que um animal seja “protegido do sofrimento
desnecessário”. O animal, para tanto, deve estar (a) livre de fome e sede, (b) livre de desconforto, (c) livre de
dor, injúria ou doença, (d) livre para expressar um comportamento normal e (e) livre de medo e estresse.8
Sistemas de alojamento industrial de animais têm implicações particularmente graves no bem-estar animal.
O bem-estar das aves, porcas e bezerros intensivamente confinados fica significativamente comprometido,
uma vez que os animais são continuamente impedidos de se exercitar, estender seus membros
completamente, girar o seu corpo ou desenvolver outros comportamentos que lhes são naturais e instintivos.9
A restrição quase total dos movimentos pode ter um alto custo para o seu bem-estar físico e psicológico,
resultando em psicose decorrente do extremo tédio e frustração e em problemas fisiológicos.10
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Adotando uma Política de Produção Livre de Gaiolas

para Produtos de Origem Animal no Brasil: Um relatório da HSI

Resumo

A consideração do bem-estar dos animais de produção vem se tornando uma grande preocupação de

governantes, produtores e consumidores de todo o mundo. Sistemas de confinamento intensivo como as

gaiolas em bateria e as celas de gestação, particularmente, têm sido reconhecidos como causadores de graves

prejuízos ao conforto físico e à expressão de comportamentos naturais dos animais. A União Européia e

determinados estados dos Estados Unidos já aprovaram regulamentações que eliminam estes sistemas de

alojamento no prazo de alguns anos. Inúmeras empresas internacionais de produção e varejo alimentar,

incluindo Burger King (América do Norte), Smithfield Foods e McDonald’s (Europa), comprometeram-se a

eliminar gradativamente o uso e a venda de ovos ou carne suína produzidos em sistemas intensivos. Esta

tendência está também influenciando o Brasil, onde pesquisas já indicam que 88% dos consumidores acham

que o tratamento dos animais de produção precisa melhorar. Por esta razão, tecnologias de alojamento sem

gaiolas para granjas comerciais de galinhas poedeiras e porcas reprodutoras estão se revelando uma

oportunidade de negócios de grande potencial no Brasil. Embora os produtores se deparem com alguns

obstáculos para adotar o novo sistema, a maioria das dificuldades pode ser resolvida com determinadas

adaptações nas instalações, nas linhagens animais e nas práticas de manejo. Neste artigo, mostramos que é

possível neutralizar estes obstáculos de forma a garantir baixa mortalidade, escala comercial de produção,

alto nível de segurança alimentar e custos acessíveis. Os produtores têm, portanto, a possibilidade de tratar os

animais de forma mais adequada – atendendo às expectativas dos consumidores – , permanecer competitivos

e até mesmo conquistar novos mercados.

Introdução

É extensa a literatura científica que demonstra que animais confinados intensivamente vivem frustrados, são

estressados e sofrem nos sistemas de produção modernos,^1 ,2,3,4,5,6^ substanciando o argumento de que gaiolas

em bateria para galinhas poedeiras e celas individuais para suínos ou bezerros não podem ser ambientes

adequados. Algumas das principais instituições brasileiras do setor produtivo, como a União Brasileira de

Avicultura (UBA), já reconhecem que o bem-estar animal constitui uma preocupação muito importante no

agronegócio, ao lado da preservação ambiental, da segurança alimentar e das boas condições de trabalho.^7

Um conceito amplamente aceito de bem-estar de animais de produção, proposto pelo Conselho de Bem-estar

de Animais de Produção (FAWC, em inglês), órgão consultivo para o governo britânico, engloba cinco

liberdades essenciais que devem ser atendidas para que um animal seja “protegido do sofrimento

desnecessário”. O animal, para tanto, deve estar (a) livre de fome e sede, (b) livre de desconforto, (c) livre de

dor, injúria ou doença, (d) livre para expressar um comportamento normal e (e) livre de medo e estresse.^8

Sistemas de alojamento industrial de animais têm implicações particularmente graves no bem-estar animal.

O bem-estar das aves, porcas e bezerros intensivamente confinados fica significativamente comprometido,

uma vez que os animais são continuamente impedidos de se exercitar, estender seus membros

completamente, girar o seu corpo ou desenvolver outros comportamentos que lhes são naturais e instintivos.^9

A restrição quase total dos movimentos pode ter um alto custo para o seu bem-estar físico e psicológico,

resultando em psicose – decorrente do extremo tédio e frustração – e em problemas fisiológicos.^10

Tendência Mundial

Vimos um aumento notável nas exigências éticas dos mercados consumidores europeu e norte-americano nos

últimos anos. A mídia e as organizações não-governamentais estão fornecendo aos cidadãos comuns cada

vez mais informações a respeito dos métodos industriais da agricultura animal. Isto leva os consumidores a

recusarem alimentos produzidos sem um certo nível de bem-estar. O aumento do acesso à informação pelo

consumidor vem, assim, pressionando toda a cadeia produtiva e o poder público a adotar políticas mais

amigáveis para com os animais, principalmente aquelas que levem em conta de forma séria a importância de

se lhes garantir um bem-estar apropriado.

Legislação

Motivada pelo alto nível de exigência ética dos seus consumidores nos anos 90, a União Européia (UE)

aprovou a Diretiva 1999/74/CE, que prevê a proibição completa das gaiolas em bateria convencionais a

partir de 2012.^11 O uso rotineiro de celas de gestação também será banido em 2013.^12 Quanto às gaiolas de

vitelo (forma de confinamento intensivo de bezerros), a proibição já está em vigor.^13 Estas diretivas aplicam-

se a todos os 27 países membros da UE; contudo, alguns países europeus preferiram adotar legislações

próprias mais rigorosas, levando o bem-estar animal ainda mais a sério. O Reino Unido já baniu as celas de

gestação para suínos,^14 além de ter rigorosos códigos de bem-estar para os demais animais de produção.^15 ,16,

Na Suíça, as gaiolas em bateria e o confinamento intensivo contínuo de suínos são proibidos desde 1992.^18 A

Bélgica, por sua vez, já estabeleceu um prazo para que todo e qualquer tipo de gaiola passe a ser proibido na

produção de ovos.^19

Nos Estados Unidos, já são sete os estados que sancionaram leis semelhantes. A partir de 2015, a California

proibirá formas de confinamento que não permitam aos animais deitar-se, levantar-se, virar-se livremente e

estender seus membros completamente.^20 Os parlamentares do estado de Michigan, por sua vez, aprovaram

em outubro de 2009 uma lei muito semelhante, proibindo o confinamento intensivo de bezerros já em

outubro de 2010 e o de suínos e galinhas poedeiras a partir de 2019.^21

Empresas

Não só os legisladores e o governo, mas também as empresas particulares têm sentido os efeitos da pressão

pública por um aumento do bem-estar na produção. Isso pode ser ilustrado pelo aumento nas vendas de ovos

produzidos sem gaiolas nos Estados Unidos em aproximadamente 150%, entre 2000 e 2008.^22 ,23,24^ A

reprovação dos consumidores acerca dos sistemas de criação intensiva, assim, cresceu a ponto de obrigar

grandes produtores e redes varejistas a adotar políticas de bem-estar animal significativas, a fim de não

perder clientes.

Respondendo a esta demanda, um crescente número de empresas do varejo alimentar da Europa já está

oferecendo carne e ovos produzidos em sistemas sem o uso de gaiolas. Uma tendência semelhante é

verificada nos Estados Unidos, onde importantes redes de restaurantes e supermercados estão adotando

políticas favoráveis a fornecedores que não utilizam gaiolas ou celas.

Em março de 2007, a Burger King , segunda maior cadeia de restaurantes fast-food dos Estados Unidos,

anunciou que reduziria gradativamente os produtos oriundos de gaiolas em todas as suas franquias na

América do Norte. Também passou a dar preferência aos produtores suínos que não confinam suas porcas

reprodutoras em celas de gestação. A empresa afirmou que esta decisão foi tomada não apenas pelo seu

desejo de estar à frente das tendências da indústria, mas também para encorajar os produtores a adotarem

métodos de produção mais humanitários.^25 Outras grandes redes de restaurantes e lanchonetes dos EUA, tais

como Wendy’s , Red Robin, Hardee's e Carl's Jr. ,^26 seguiram os mesmos passos.

A Wal-Mart e a McDonald’s dos Estados Unidos, por sua vez, passaram a pressionar seu fornecedor

Smithfield Foods – maior produtor mundial de suínos – a adotar um programa de eliminação das celas de

gestação.^27 A Maple Leaf Foods , líder em carne suína no Canadá, assumiu também o compromisso de

eliminar gradualmente o uso do sistema intensivo.^28 De forma semelhante, a Associação Americana de Vitela

votou por encerrar definitivamente o uso de gaiola de vitelo em 2017, a fim de estimular toda a indústria

americana do produto.^29

Existem várias alternativas às gaiolas em bateria, de forma que os produtores podem escolher a que funciona

melhor para eles e para as aves. Os diferentes sistemas podem ser agrupados em três categorias básicas:

galpões simples, sistemas de aviários e sistemas abertos (caipiras, ou free-range em inglês).^46

Galpões Simples

Galpões simples podem ter piso de cama – semelhante ao usado para criação de frangos de corte – ou piso

perfurado. Em qualquer dos casos, estes sistemas devem ter também caixas-ninho e, ao contrário das gaiolas

em bateria, permitir às aves que caminhem pelo recinto. No caso do sistema com cama, o chão da construção

é sólido e duro, mas sobre ele é colocada uma camada de material absorvente, como palha, serragem, bagaço

de cana, capim seco, cascas de arroz ou areia. É preferível que os dejetos e o material de cama usado sejam

removidos sempre que possível. No sistema de piso perfurado, não há material de cama, e o piso vazado

permite que os excrementos caiam em um poço abaixo das aves, de forma semelhante ao que ocorre nos

sistemas de gaiolas.

Sistemas de Aviários

Sistemas de aviários para poedeiras são aqueles galpões em que há vários níveis (andares) de ocupação. Têm

cama para exercício e banhos de areia, caixas-ninho suspensas para a postura, e poleiros nos andares mais

altos para descanso. Preferivelmente, pode-se colocar bebedouros e comedouros em cada andar, o que

estimula as aves a usar o sistema inteiro. Isto também garante que a maioria dos excrementos cairá em poços

ou calhas de coleta colocados abaixo dos poleiros mais altos, e não na cama ou nas áreas de nidificação. A

densidade de alojamento é geralmente maior do que nos galpões simples. Nos Estados Unidos, a maioria dos

sistemas comerciais de produção de ovos sem gaiolas emprega o sistema de aviários.

Sistemas Abertos (Caipira)

Os sistemas abertos combinam um sistema de galpão (de cama simples ou de aviários) com o contínuo

acesso diurno a uma área externa. A área externa deve conter bastante vegetação e áreas cobertas para

proteger as aves de predadores. Apesar de o descanso, a nidificação e a alimentação ocorrerem usualmente

dentro do galpão, os sistemas caipiras dão às aves a oportunidade de se exercitar ao ar livre e gozar de

estímulos ambientais mais diversos e completos.

Aspectos Gerais da Produção de Ovos Sem Gaiolas

Sistemas de criação sem gaiolas devem oferecer pelo menos áreas separadas para empoleiramento,

nidificação e banho de areia. A densidade de ocupação deve ser suficientemente baixa para evitar

superlotação e para garantir a todas as aves o acesso às diferentes partes do sistema de alojamento.

O acesso a uma área separada para a postura dos ovos, preferivelmente caixas-ninho cobertas, é um aspecto

crítico para o bem-estar das aves. Alguns notáveis cientistas e veterinários concluíram que uma grande fonte

de frustração para galinhas engaioladas é a falta de oportunidade de nidificar. As fêmeas buscam isolamento

no momento da oviposição.^47 De fato, galinhas alojadas em gaiolas em bateria são frequentemente vistas

tentando se esconder por sob suas companheiras de gaiola quando chega este momento.

As galinhas, assim, põem seus ovos quase exclusivamente nas caixas-ninho – tornando a coleta (automática

ou manual) relativamente simples. Galinhas criadas fora de gaiolas podem pôr até 5% dos seus ovos no piso

(em vez de dentro das caixas-ninho),

48

mas nossa pesquisa mostrou produtores brasileiros que adotam boas

práticas de manejo e atingem frequências abaixo de 1%.^49 ,50^ Algumas medidas simples podem desmotivar

este comportamento das aves: coletar os ovos do chão assim que localizados e colocá-los imediatamente

dentro das caixas-ninho; evitar áreas escuras e sombreadas (a não ser o próprio ninho) que atraiam as

galinhas; garantir às aves acesso aos poleiros desde cedo; e colocar água e alimento perto dos ninhos, de

forma que as aves não sejam atraídas para longe das caixas-ninho no momento em que estão prontas para pôr

ovos.

51 ,52,

Promover o ciscar do substrato e o forrageio (busca por alimento) pode mitigar comportamentos anormais.

Se as galinhas não tiverem a oportunidade de bicar e ciscar o chão – parte da sua tendência natural de

forrageio naturais – , elas ficarão mais propensas a expressar o comportamento de bicagem de penas.

Fornecendo um material de cama diversificado para manter as aves ocupadas e satisfeitas, um produtor pode

minimizar as interações negativas. Por exemplo, grãos podem ser misturados ao substrato para promover o

ciscar e a bicagem deste material. Palha e pequenos blocos de calcário também tornam a cama mais

interessante para as aves, desta forma evitando o comportamento destrutivo que elas poderiam expressar.^54 ,

A frequência do comportamento de bicagem entre as galinhas, bem como a taxa de mortalidade, é muito

variável entre os produtores comerciais que não utilizam gaiolas. Para que estes parâmetros atinjam valores

mais baixos, é importante que haja um manejo apropriado^56 ,57,58,59^ e uma boa escolha de linhagem

genética.^60 ,61,62,63,64^ Além disso, uma vez que a produção de ovos sem gaiolas está se tornando uma tendência

mundial, as grandes empresas de genética de poedeiras estão começando a selecionar as galinhas com base

no desempenho e na sobrevivência em ambientes sem gaiolas ,^65 o que deve elevar ainda mais a

adaptabilidade de linhagens industriais a tais sistemas.

Desde cedo, a estrutura de alojamento das frangas deve refletir aquela na qual elas viverão quando na fase de

postura; assim, as aves jovens têm a oportunidade de aprender a usar as diferentes seções do sistema de

alojamento.^66

Aspectos Econômicos da Produção de Ovos Sem Gaiolas

Comparações entre granjas com e sem gaiolas na Europa e nos Estados Unidos sugerem que os sistemas sem

gaiolas têm custos de alimentação e de mão-de-obra maiores.^67 ,68^ Um estudo determinou que o sistema de

aviários gera custos de produção aproximadamente 21% maiores que em gaiolas convencionais.^69 Contudo,

os produtores podem receber um bônus pelos ovos produzidos sem gaiolas. Uma pesquisa de preços feita por

uma rede de varejo em 15 cidades dos EUA em abril de 2008 indicou um preço médio de varejo de US$ 3,

por dúzia de ovos grandes marrons tipo A, versus US$ 3,59 por dúzia dos produzidos sem gaiolas (não

orgânicos) – um ganho de 17% no preço final.^70

Embora as gaiolas enriquecidas tenham algumas vantagens de bem-estar sobre as gaiolas convencionais,

consumidores dos Estados Unidos não consideram que a gaiola maior e modificada constitua uma melhora

significativa em relação às gaiolas em bateria comuns.^71 ,72^ Ovos de gaiolas confinadas em gaiolas

enriquecidas, portanto, não gozam do incremento de preço final que se verifica nos ovos sem gaiolas.^73

Avicultores brasileiros que não utilizam gaiolas e que foram entrevistados pela Humane Society

International (HSI) declararam que os ovos produzidos em suas granjas gozam de tal incremento de

preço.^74 ,75^ Um produtor de ovos em escala comercial, que usa o sistema aberto (caipira), afirmou que o preço

final do seu produto é duas vezes maior que o do ovo convencional, e destaca que nunca lhe faltou

demanda.^76 Outros dados das entrevistas apontam para a similaridade de custos de construção por metro

quadrado entre sistemas de aviários e galpões de gaiolas em bateria. A área total necessária para um aviário

sem gaiolas com escala comercial de produção pode ser maior, mas os custos da sua construção básica e dos

equipamentos são muito parecidos com os custos associados a um galpão de gaiolas em bateria. É pertinente

destacar, ainda, que os custos para converter um galpão convencional de poedeiras em um aviário sem

gaiolas podem ser significativos, em virtude das suas estruturas físicas muito diferentes. No entanto, opções

melhores podem ser escolhidas, como construir aviários novos ou converter instalações de frangos de corte

em aviários de postura sem gaiolas.^77 Quanto à aquisição de equipamentos para granjas sem gaiolas (ninhos,

poleiros), os produtores dizem que não há nenhuma dificuldade, uma vez que eles são exatamente os

mesmos materiais normalmente usados em granjas de matrizes.^78

No que diz respeito a outros aspectos de relevância econômica, como a taxa de postura e a idade de

substituição do lote, os produtores brasileiros consultados também não têm evidências de variação

significativa entre os sistemas com e sem gaiolas. O pico da taxa de postura das galinhas não engaioladas

pode chegar a 95%, embora por vezes este índice possa ser ligeiramente inferior ao de galinhas

engaioladas.

79

Entre os ovos postos, apenas uma pequena parte é colocada no piso: entre menos de 1% e 5%,

dependendo do manejo do ambiente e das aves.^80 ,81,82^ A idade de substituição do lote também não é

necessariamente menor, podendo variar de 16 a 24 meses. A densidade de ocupação, por sua vez, pode variar

de 5 a 8,5 aves por metro quadrado.^83 ,

Apesar de a escolha da linhagem animal ter o potencial de influenciar taxas de mortalidade e resistência a

doenças, os produtores entrevistados afirmaram já ter utilizado, com sucesso, várias linhagens diferentes na

são: a remoção de parte dos excrementos (por exemplo, através de estruturas semelhantes a calhas de coleta

sob os poleiros); a colocação dos bebedouros acima de um poço de excrementos; o uso de vermífugos;^104 a

escolha de linhagens mais resistentes a parasitas intestinais;^105 o rigoroso controle de saúde das frangas que

entram no aviário;^106 e a adoção de uma dieta que melhore a resistência às doenças.^107 Para previnir o

acúmulo de amônia, deve-se usar uma profundidade mínima de cama de forma a facilitar a secagem da

superfície e garantir que ela permaneça friável (não compactada). As aves também ajudam a secar a cama, ao

mexer o substrato ciscando e forrageando. Em criações abertas (caipira), o risco de doenças pode ainda ser

reduzido através de: rotação de pastagens para regenerar o solo; cuidado para manter a vegetação

relativamente rasa; uso exclusivo de terras com boa drenagem; remoção de solo contaminado ao redor do

abrigo antes a introdução de um novo lote; e instalação de cercas e telas para impedir a entrada de animais

selvagens.^108 ,109,

Entrevistas com produtores brasileiros que não usam gaiolas mostraram que eles não têm dificuldade em

manter a cama seca e higiênica ao longo da vida de um lote de poedeiras; de fato, baseados na sua

experiência com granjas deste tipo, eles declararam que os excrementos das galinhas alimentadas com uma

ração comum de boa qualidade não são suficientemente úmidos para comprometer a qualidade da cama

durante aquele período.^111 ,112^ Além disso, práticas de manejo muito simples, como o revolvimento do

substrato^113 ,114^ e a adição de pequenos volumes de cama fresca^115 ajudam a garantir que a cama não perderá

qualidade.

A maioria das doenças parasitárias do trato intestinal, como a coccidiose, costuma não ser um problema em

sistemas sem gaiolas que adotam práticas de manejo adequadas. Medidas como o controle de saúde das

frangas que ingressam no aviário, a medicação anticoccidial e as boas normas de biossegurança previnem

surtos de coccidiose,^116 ,117^ possibilitando uma boa sanidade em qualquer dos sistemas.

No que diz respeito a enfermidades não-parasitárias, contudo, o sistema de gaiolas pode apresentar uma

frequência de ocorrência maior que nos outros sistemas. Algumas dessas doenças comprometem seriamente

o bem-estar das aves e podem gerar perdas financeiras consideráveis para o produtor. Exemplos são: a

Síndrome Hemorrágica do Fígado Gordo (FLHS), muito comum em aves engaioladas com dieta altamente

energética;^118 ,119^ a hiperqueratose dos jarretes;^120 ,121^ a osteoporose, frequentemente relacionada à falta de

movimento nas gaiolas em bateria;^122 ,123,124,125,126,127^ e a chamada fadiga de gaiola, que também causa

fraqueza óssea e consequentes fraturas.^128

No Brasil, entrevistas com avicultores alternativos indicam que as doenças não são mais frequentes quando a

produção é sem gaiolas. Com a devida vacinação das aves e um controle sanitário normal para evitar

contaminação dos lotes, eles garantem que a ocorrência da maioria das doenças é baixa e semelhante à dos

sistemas de gaiolas. O canibalismo e a bicagem de penas também ocorrem a uma baixa frequência na

produção de ovos sem gaiolas e a debicagem é praticada nas aves uma vez, nas primeiras semanas de

idade.^129 ,130,

Alternativas às Celas de Gestação

Alternativas ao método de produção de celas de gestação incluem a criação aberta e com pasto ou, mais

comumente, o alojamento em grupo.

Em sistemas abertos, as porcas têm acesso à área externa e, preferivelmente, têm a liberdade e os materiais

necessários para expressar comportamentos naturais como os de nidificar e fuçar. As porcas vivem a maior

parte do tempo a céu aberto, e tipicamente descansam em abrigos portáteis que permitem a rotação

sustentável do pasto. É o caso do Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL), que já é

praticado por alguns produtores no Brasil e tem se mostrado uma excelente alternativa.

A principal alternativa aos sistemas de celas de gestação é alojar grupos de até algumas dúzias de porcas em

baias coletivas que ficam dentro de construções maiores. Este sistema pode dispor de cama de material

absorvente (o que favorece o bem-estar) e garante a possibilidade de os animais se moverem e a

oportunidade de socializarem.

O sistema de alimentação varia entre as granjas com alojamento em grupo. A alternativa mais eficaz até o

presente parece ser o alimentador eletrônico de porcas (ESF, em inglês), que permite a entrada de uma porca

de cada vez, a identifica através de uma etiqueta ou coleira eletrônica e libera a quantidade apropriada de

ração. Quando a porca termina de comer, ela deixa o recinto através de uma saída separada. No sistema ESF,

a agressão relacionada à alimentação é eliminada porque as porcas não precisam competir por comida. Em

alguns países, sistemas ESF estão sendo largamente adotados e suas vantagens de bem-estar estão bem

documentadas em revisões científicas.^132 ,

É possível obter maior produtividade de porcas alojadas em grupo do que nas de celas individuais, em

virtude das reduzidas taxas de infecções urinárias e ferimentos causados pelo confinamento,^134 da maior

precocidade do primeiro estro,^135 ,136^ da menor incidência de natimortalidade e do maior tamanho das crias.^137

Discorrendo sobre a ocorrência de crias maiores no alojamento em grupo do que nas celas individuais, o

professor de ciência animal Mark Honeyman, da Iowa State University, disse que há “uma grande

diferença(...). É significante sob um ponto de vista de valor econômico e de valor produtivo”.^138

Em sua revisão, a Comissão Veterinária Científica da UE (SVC, em inglês) reportou que as porcas, quando

em grupo, “têm mais exercício, mais controle do seu ambiente, mais oportunidade para interações sociais

normais e maior potencial para a provisão de oportunidades de fuçar ou manipular materiais(...). Como

consequência, porcas alojadas em grupo demonstram menos anormalidade do desenvolvimento muscular e

ósseo, muito menos comportamentos anormais, menor propensão a respostas fisiológicas extremas, menos

infecções urinárias associadas à inatividade e melhor saúde cardiovascular”.^139 Em 2000, mais de 4 milhões

de porcas reprodutoras na Europa foram criadas no sistema aberto ou no de alojamento em grupo.^140

Saúde Animal e Bem-estar

Praticamente imobilizadas em celas de gestação áridas e restritivas, as porcas reprodutoras têm seu bem-estar

seriamente comprometido. Jeremy Marchant-Forde, hoje cientista de pesquisa animal do Departamento de

Agricultura dos EUA (USDA, em inglês), e Donald Broom, renomado professor de Bem-estar Animal na

Universidade de Cambridge, postularam que a dificuldade em desenvolver movimentos simples de levantar-

se e deitar-se é um indicativo de que as porcas estão com um bem-estar pobre. Eles explicam que as celas ou

baias comerciais não foram desenhadas considerando-se estes movimentos, e ressaltam: “Levando-se em

conta estes requerimentos de espaço dinâmico, a grande maioria das baias de gestação e celas de parição são

pequenas demais, em largura e comprimento, para permitir que os movimentos de levantar-se e deitar-se

sejam realizados sem restrição espacial”.^141

Outros pesquisadores de ciência animal chegaram a conclusões parecidas, sugerindo que porcas colocadas

em celas experimentam um desconforto cuja gravidade aumenta à medida que a gravidez avança.^142 De fato,

hoje se percebe que as preocupações com bem-estar não foram “considerações primárias no design de muitos

sistemas de alojamento atuais”.^143 Uma pesquisa de fabricantes mostrou que engenheiros nunca utilizaram as

medidas de uma porca durante o design das primeiras celas de gestação.^144

O desconforto pode ser agravado por problemas associados às celas convencionais (sem qualquer

enriquecimento ambiental). Sem material de cama, as porcas não têm proteção térmica, o que pode causar

estresse térmico sistêmico ou localizado, e pode contribuir para danos à pele e aos membros.^145 Uma vez que

as celas de gestação são quase do mesmo tamanho que o corpo das porcas, elas precisam urinar e defecar

exatamente no mesmo lugar em que ficam de pé. Desta forma, os pisos de concreto das celas costumam ser

ripados, total ou parcialmente, para que os excrementos caiam no poço abaixo. Tem se mostrado, contudo,

que alojar as porcas diretamente acima do seu próprio excremento as expõe a níveis aversivamente altos de

amônia,^146 e que doenças respiratórias são um problema de saúde significativo em suínos mantidos em

confinamento.^147

Enfermidades do pé e da perna, infecções do trato urinário e problemas cardiovasculares constituem também

um problema para porcas em celas, que ainda sofrem lesões e feridas traumáticas decorrentes do contato

contínuo com o piso árido e com resíduos de fezes ou urina. Uma pesquisa conduzida por Broom, Mendel e

Zanella (1995) revelou que, em granjas com as celas individuais, 33% das porcas precisam ser removidas da

produção devido a problemas de saúde; já em granjas de alojamento em grupo, esta parcela não chega a

4%.^148

Aspectos Econômicos dos Sistemas de Alojamento em Grupo

Embora não haja um estudo muito abrangente que descreva todos os detalhes dos efeitos econômicos de

adotar-se alternativas de alojamento de porcas, vários estudos sugerem alternativas que podem ser

competitivas – senão preferíveis – em relação ao sistema de celas de gestação.^176 ,

A maioria dos estudos foca no desempenho do animal sob os diferentes sistemas. Uma revisão bibliográfica

analisou várias outras pesquisas e “revelou que, em 15 estudos, 8 apresentaram melhor reprodução em

porcos alojados em grupo, enquanto apenas 4 mostraram melhor reprodução no alojamento individual”.^178

Outro estudo recente indicou que “porcas gestantes podem ser alojadas em galpões equipados com baias de

alimentação individuais e atingir resultados comparáveis ou superiores às porcas gestantes alojadas em celas

individuais”.^179 Ademais, uma pesquisa mostrou que a taxa de parição total não foi diferente entre estes

sistemas.^180

As despesas podem ser menores na alternativa de criação em baias coletivas: “a versatilidade, flexibilidade

de produção, e baixos custos de capital podem resultar em risco financeiro reduzido”.^181 Mesmo que o

desempenho de produção nas alternativas não seja igual ou superior ao de celas de gestação, os baixos custos

iniciais para o produtor podem tornar as alternativas economicamente viáveis. Assim, pode-se concluir que

alternativas às celas de gestação podem ser competitivas.

Aspectos Econômicos dos Sistemas Abertos ( Free-Range )

O SISCAL é o principal sistema comercial de criação de suínos free range no Brasil, e conta com suporte

técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Suínos e Aves. O SISCAL apresenta

bom desempenho técnico, baixo custo de implantação e manutenção e facilidade de ampliação da produção

em comparação aos sistemas confinados. Segundo o pesquisador da EMBRAPA Osmar Dalla Costa, o custo

de implantação é 30% superior ao do sistema tradicional, mas os custos de produção se assemelham muito.^182

No Brasil, outros estudos indicam que, enquanto o custo total do sistema de criação de suínos confinados

atinge até US$ 700 por matriz instalada,^183 este mesmo custo no SISCAL chega a ser de US$ 156 e US$

312.^184

Numa pesquisa de 2001, o custo total de implantação do SISCAL para quatorze matrizes e um reprodutor

nas fases de reprodução, lactação e creche foi de US$ 490,20 por matriz instalada – aí inclusos todos os

materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à implantação. As maiores despesas foram devidas à

compra de equipamentos e materiais para a construção da fábrica e do depósito de ração, somando 49,03%

do total gasto. Logo, se o produtor já dispuser destes itens, o custo por matriz cai para US$ 240,35. No

mesmo experimento, o custo de produção foi de US$ 0,617 por quilograma de leitão produzido, o que

permitiu um lucro de 18,81% por quilograma produzido.^185

Conclusão

A pecuária brasileira está começando a se transformar,^186 gradativamente eliminando as práticas mais

danosas ao bem-estar animal. Graças a um exemplar trabalho dos meios de comunicação e das organizações

não-governamentais, o grau de informação dos consumidores cresce incessantemente no que diz respeito às

implicações de bem-estar da criação industrial de animais, particularmente nos sistemas de confinamento

intensivo. Associado ao moderno e pertinente conceito de consumo consciente e co-responsabilização, isto

tem levado os consumidores a recusar-se a estimular certas práticas e sistemas de criação, gerando uma

crescente pressão sobre o poder público – o que é evidenciado pela recente constituição de uma comissão

técnica específica sobre o assunto pelo Ministério da Agricultura – e sobre o setor produtivo – o que pode ser

ilustrado pela instituição do já mencionado selo brasileiro de certificação de bem-estar animal, Certified

Humane Brasil.

As dificuldades usualmente enfrentadas na implantação de um sistema de produção sem gaiolas ou celas são

naturais, uma vez que as instalações, linhagens animais e práticas de manejo estão adequadas ao sistema

antigo de confinamento intensivo. Contudo, as dificuldades são passíveis de superação através do

aperfeiçoamento destes elementos. Não se pode esperar que, apenas eliminando as gaiolas e deixando todo o

resto do sistema como antes, os obstáculos sejam transpostos. É preciso considerar outras variáveis e efetuar

algumas adaptações – muitas vezes a baixos custos – para que o sistema tenha sucesso. Entretanto, uma coisa

é certa: os produtores que quiserem conquistar novos mercados e não perder os antigos, doravante, deverão

levar em conta o bem-estar animal de forma mais séria e trabalhar para eliminar as práticas de alojamento

que restrinjam os mais básicos comportamentos dos animais.

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