Baixe Demonstrações financeiras e suas limitações e outras Resumos em PDF para Contabilidade Financeira, somente na Docsity! INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO DE NEGÓCIOS Curso: Gestão de Recursos Humanos Limitações Financeiras da Analise das Demonstrações Financeiras Analise Económica e Financeira da Empresa Carla Marrengula Matola 2020 INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO DE NEGÓCIOS Curso: Gestão de Recursos Humanos Limitações Financeiras da Analise das Demonstrações Financeiras Analise Económica e Financeira da Empresa Carla Marrengula Matola 2020 ii Trabalho de investigação científica, a ser apresentado na disciplina de gestão financeira para avaliação, sob orientação do: Dr. Resumo A competitividade e sustentabilidade de uma empresa estão directamente relacionadas com um rápido acesso à informação. Assim, através de uma análise financeira obtém-se indicadores que permitem um diagnóstico da actividade da empresa, delinear estratégias adequadas e monitorizar as medidas implementadas. A análise económica e financeira de uma empresa é uma ferramenta que permite, conhecer a situação de uma empresa através do seu passado e antecipar situações futuras. O objectivo deste trabalho é realizar um estudo exploratório para se conhecer se as empresas em falência técnica apresentam sinais de recuperação para o período em análise, dado ser esse o motivo para continuarem a laborar. A análise da empresa centra-se em torno de questões fundamentais para a empresa e que directas ou indirectamente afectam os seus indicadores económicos – financeiros, tais como: o equilíbrio financeiro, a rendibilidade dos capitais, o crescimento, o risco, entre outros. A análise financeira é sem sombra de dúvida importante, pois dá a conhecer a todos os interessados, a gestão que é efectuada na empresa. Para proceder a uma correcta Análise Financeira da empresa é fundamental ter acesso a informação financeira. Esta pode dividir-se em informação base e informação complementar. Palavras – Chave: Demonstrações Financeiras; Analise Financeira e Económica; Indicadores; Tomada de Decisão; iii 1. Introdução As empresas estão inseridas em um mercado globalizado que exige decisões rápidas e sábias, e para que isso aconteça de forma assertiva as demonstrações financeiras são utilizadas como ferramentas de apoio. A administração financeira é essencial para a gestão das organizações, pois executivos definem estratégias baseados em relatórios contabilísticas que são gerados a partir de diversos dados financeiros. Uma empresa não desenvolve a sua actividade isolado do mundo, muito pelo contrário. No decorrer da sua actividade uma empresa entra em contacto com um inúmero conjunto de empresas, instituições e pessoas que lhe vai transmitindo conhecimentos. Segundo SANTOS (2010), a este conjunto de empresas, instituições e pessoas podemos designar como mercado. Na economia moderna, a competitividade significa informação e conhecimento, obrigando as empresas a utilizar de forma estratégica os seus recursos, tendo em conta o conhecimento e a experiência passada. Assume-se, cada vez mais, que a sobrevivência e competitividade de uma empresa estão directamente relacionadas com a sua capacidade de aprendizagem e extracção de informação útil para as tomadas de decisão. Nesse sentido, é pertinente utilizar a análise financeira, de forma a obter indicadores que possibilitem um diagnóstico correto da actividade da empresa, fornecendo, desta forma, informação confiável e fidedigna, que contribua para delinear estratégias adequadas e para a monitorização de medidas a implementar. Os indicadores económico-financeiros mostram o resultado das operações da empresa num determinado espaço de tempo. Embora o planeamento sempre se refere ao período futuro, não há como desconsiderar o passado. Estes indicadores servem para mostrar onde a empresa esteve bem e o que eventualmente precisa ser melhorado. Diante desse cenário, verifica-se a importância das informações que são geradas a partir de Demonstrações Financeiras, como exemplo citam-se: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do Fluxo de Caixa. Profissionais da área financeira estudam os dados apresentados, por meio de fórmulas e cálculos de índices com o objectivo de gerar relatórios que auxiliam na tomada de decisão da empresa. Os indicadores normalmente calculados são: Índices de Liquidez, de Endividamento, Estrutura de Capital, de Rentabilidade. 1 1.1. Problema da Pesquisa Vive-se na era do conhecimento e estudiosos da Contabilidade escreveram vários artigos recentemente sobre a “nova economia”. Esta traz novas luzes sobre como administrar uma empresa, mas nem por isto inválido os conceitos tradicionais e já consagrados da análise dos índices económico-financeiros, em um dado momento nas organizações. A análise dos indicadores económico-financeiros vem sendo feita há muitos anos e actualmente em tempos de valorização da informação e do conhecimento estes indicadores têm sua validade. Assim, Origina-se a seguinte questão-problema: Quais as limitações financeiras geradas nas informações da análise das Demonstrações Financeiras para a analise económico e financeiro das empresas? 1.2. Objectivos 1.2.1. Objectivo Geral Compreender a importância da análise económica e financeira no desempenho e posição económica das empresas através de indicadores financeiros; 1.2.2. Objectivos Específicos Contextualizar a análise económica e financeira como instrumento para fornecer informações aos seus usuários para facilitar à tomada de decisões; Compreender s limitações financeiras para análise económica e financeira através dos indicadores financeiros; 1.3. Justificativa Este trabalho foi feito tendo como premissa o estudo e a importância das informações geradas pela análise das Demonstrações Contabilísticas. Não há como negar a importância dos indicadores económico-financeiros das empresas como elemento de análise do desempenho da mesma em determinado período de tempo. É até possível fazer projecções e estimativas sobre a evolução de empresas usando como base os elementos obtidos na análise dos números. Este trabalho se justifica por demonstrar a importância da elaboração e análise das medidas económico-financeiras como ferramentas que devem ser usadas para auxiliar à tomada de decisões. 2 3.1.1. Elementos das Demonstrações Financeiras Segundo o PGC – NIRF, As informações constantes nesses demonstrativos juntamente como as informações das notas explicativas, auxiliam os usuários a estimar resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da empresa. O conjunto completo das demonstrações financeiras são: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração das Mutações do Património Líquido; Demonstração do Fluxo de Caixa; Notas explicativas. Balanço Patrimonial SANTOS (2010, p. 57), afirma que a BP “é uma das mais importantes demonstrações contabilísticas, por meio da qual podemos apurar a situação patrimonial e financeira de uma entidade em determinado, momento, dentro de certas regras”. É uma demonstração estática, sintética e ordenada do património da empresa, reflectindo à posição financeira da empresa de forma quantitativa e qualitativa em determinado momento. Neste documento, os bens, direitos, obrigações e participação dos sócios são explícitos a todos que tenham acesso a esses documentos. O Balanço Patrimonial apresenta todos os bens e direitos, assim como as obrigações em determinada data. Segundo MATARAZZO (1992), o Activo mostra o que existe concretamente na empresa, todos os bens e direitos devem ter comprovantes documentais, com excepção das despesas antecipadas e as diferidas. O Passivo exigível e o Património Líquido mostram a origem dos recursos que estão investidos no Activo. Para que tenha conhecimento de Análise de Balanço, MENEZES, (2001), explica que balanço reflecte a ideia de equação, equilíbrio, igualdade. A exposição dos componentes patrimoniais recebe esta denominação porque é apresentada em forma equacional e mostra o equilíbrio e a igualdade existente entre componentes positivos e negativos. 5 Segundo GITMAN (2010, p. 43), O balanço patrimonial é uma descrição resumida da posição financeira da empresa em uma certa data. Essa demonstração equilibra os activos da empresa (aquilo que ela possui) contra seu financiamento, que pode ser capital de terceiros (dívidas) ou capital próprio (fornecido pelos proprietários e também conhecido como património líquido). A importância do Balanço Patrimonial, está na visão que ele dá sobre a aplicação dos recursos feitos pela empresa (altivos) e quanto destes recursos são devidos a terceiros (passivo) isso evidencia o nível de endividamento e liquidez da empresa, também apresenta a proporção do capital próprio, denominada Património Líquido. Embora represente uma situação estática, informando sobre o passado e o presente, principalmente o Balanço, mas assim como as demais demonstrações financeiras possuem um poder informativo de natureza preditiva, dessa forma os usuários pode inferir sobre o futuro. GITMAN (2010, p. 44), Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) A Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções causados no Património Líquido pelas operações da empresa. Todas as receitas e despesas se acham compreendidas na DRE, segundo uma forma de apresentação que as ordena de acordo com a sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a empresa. (MATARAZZO 1992). Segundo GITMAN (2010, p. 45), A DRE apresenta uma visão excepcional do desempenho da empresa, mas devido ao regime de competência, ela não corresponde a movimentação de caixa no período, por isso, geralmente ocorre as diferenças entre resultado e fluxo de caixa. Além disso, há grandes movimentações de caixa que não corresponde nem a receita nem a despesa, como é o caso, por exemplo, do dinheiro adquirido através de empréstimo. A Demonstração do Resultado do Exercício fornece os dados básicos da formação do resultado (lucro ou prejuízo) do exercício. Demonstração do Fluxo de Caixa Santos (2005, p. 17) A DFC é um instrumento que permite mostrar através de forma directa ou indirecta as mudanças sofridas no caixa da empresa, demonstrando saídas e entradas de dinheiro. 6 Para SANTOS (2005, p. 17) a DFC “é um demonstrativo financeiro que demonstra a variação líquida do saldo de caixa ou equivalentes ao caixa num período reportado”. Este demonstrativo evidencia o confronto entre as entradas e saídas de caixa, verificando se haverá sobra ou falta de dinheiro. Permite a administração decidir se irá captar recursos ou se deve aplicá-la e, ainda, controla ao longo do tempo as tomadas de decisões na empresa. “Outras vantagens são as de fornecer informações sobre a situação financeira e a possibilidade de utilização da demonstração de fluxos de caixa por um número muito mais ampliado de usuários”. A Demonstração de fluxo de caixa demonstra a origem e aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo, sendo que o caixa engloba as contas caixa e bancos, evidenciando as entradas e saídas de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao longo do tempo nas organizações. Demonstração das Alterações do Património Líquido Segundo PGC NIRF, As DMPL têm como objectivo apresentar as alterações ocorridas em determinado exercício no património líquido da empresa. Em relação as principais alterações pode-se destacar: a destinação dos resultados do período, a integralização do capital, aumento ou diminuição das reservas da empresa. Sua elaboração é facultativa e, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração. Notas explicativas Para que as necessidades dos usuários sejam atendidas, a evidenciação é um dos objectivos da contabilidade, por isso, as notas explicativas são informações complementares que buscam fornecer informações adicionais. Vale salientar que nem todos os usuários entendem de contabilidade profundamente, daí a necessidade de se fornecer informações claras e objectivas para que efectivamente as notas explicativas venham dirimir as dúvidas dos interessados nessas informações. (PGC – NIRF) 7 A análise financeira de uma empresa consiste em avaliar o equilíbrio financeiro, as necessidades de financiamento da actividade e a situação de tesouraria, ou seja, avaliar a estrutura financeira da empresa em análise. (SILVA, 2003). 3.3.2. Analise Económica A análise económica está associada ao estudo das relações que permitem à empresa obter proveitos e incorrer em custos, ou seja, corresponde à parte real da empresa. A análise económica compreende assim, quatro grandes áreas: a evolução dos proveitos e a evolução dos custos, rendibilidade, indicadores de funcionamento e produtividade. A análise económica, também designada por análise dinâmica, tem por objectivo, segundo MATARAZZO (2003), analisar a capacidade de uma empresa em gerar lucros e remunerar os capitais investidos para vários períodos. Para se analisar essa capacidade, utiliza se a rácios, tais como: a rentabilidade dos capitais próprios, a rentabilidade das vendas e a rentabilidade do activo. 3.4. Indicadores Económicos e Financeiros Segundo MENEZES (2011) e GITMAN (2010, p. 141), Para a realização de um estudo baseado no fundo de maneio é necessário recorrer à análise de indicadores, através dos quais se obtém, sob o ponto de vista financeiro, económico e técnico, a evolução de uma empresa. Os rácios utilizados para esta avaliação são obtidos pela razão entre duas grandezas contabilísticas, extraídos de suportes financeiros, como o balanço, a demonstração de resultados ou os balancetes. De acordo com GITMAN (2010, p. 142) a análise de indicadores envolve métodos, cálculos e interpretações de indicadores financeiros para compreender, analisar e monitorar a performance da entidade. O autor acrescenta, ainda, que indicador é a relação entre um grupo de contas das demonstrações financeiras que busca informar sobre a situação económico-financeira da empresa. Dentre os vários grupos encontram- se indicadores de rendibilidade, de liquidez, de endividamento e indicadores de risco. Assim, em seguida reflecte-se sobre estes indicadores. 10 3.4.1. Rácios de Actividade GITMAN (2010), Estes rácios são utilizados para analisar os aspectos estritamente financeiros, a médio e longo prazos. Destes, os indicadores mais frequentemente usados são a estrutura financeira, o endividamento, a solvabilidade e a autonomia financeira, sendo os dois últimos os que melhor representam a capacidade de uma empresa em assegurar a sua sobrevivência futura. Estes podem ser: Autonomia Financeira Segundo GITMAN (2010), O indicador de Autonomia Financeira informa sobre a parcela dos altivos que é financiada pelos capitais próprios e é utilizado complementarmente ao rácio de solvabilidade. Quanto maior o valor obtido, maior a capacidade da empresa em recorrer a capital alheio, denotando uma estrutura financeira sólida. AF= CP AT ×100 3.4.2. Rácios de Liquidez Estes rácios, de acordo com FRANCO (1992), avaliam a facilidade com que a empresa pode aceder aos meios financeiros líquidos, subdivididos em: O rácio de liquidez geral tem como permissão, considerar que os inventários são activos líquidos, ou seja, têm facilidade de conversão para dinheiro. Corresponde, em suma, ao fundo de maneio patrimonial (activos correntes – débitos correntes) e não deve ser confundido com o fundo de maneio funcional. O valor de referência deste indicador deve situar-se acima do valor “um”. LG= AC PC 11 O rácio de liquidez imediata apenas inclui os meios financeiros líquidos, ou seja, os activos correntes de maior facilidade de conversão. Este rácio não costuma ter valores muito diferentes de zero, dado a remuneração da rúbrica (caixa e depósitos à ordem) ser significativamente inferior ao custo de financiamento. GITAMN (2010) LI= MFL PC MFL – Meios Financeiros Líquidos PC – Passivo circulante Segundo GITAMN (2010), A liquidez reduzida, assim como a liquidez geral, mostra a capacidade de a empresa fazer face às suas obrigações, contudo neste rácio é tido em consideração o facto de os inventários serem um activo que a empresa detém menos líquido de todo o activo corrente. LR= AC−Existências PC 3.4.3. Rácios de Rendibilidade Os rácios de rendibilidade são frequentemente utilizados para medir a eficácia da administração em alcançar lucro. Estes indicadores mostram os efeitos combinados da liquidez, da gestão de activos e da dívida sobre os resultados operacionais. GITAMN (2010), Rendibilidade de Vendas De acordo com, GITAMN (2010), A rendibilidade das vendas, como já citado, demonstra a margem de lucro que a empresa obtém com as vendas efetuadas. O Indicador de rendibilidade operacional das vendas, de acordo com SILVA (2007) analisa, após cobertos todos os gastos operacionais (provisões, perdas por imparidade e depreciações), a percentagem que resta das vendas. RV = RAJI VL x100 % 12 GAF= RO RC ×100 % RO – Resultado Operacional RC – Resultado Corrente Este indicador quanto menor for menor será o risco financeiro da entidade, demonstrando menor variação do resultados correntes. Gau combinado de alavanca (GCA): para MENEZES (2011) é o efeito combinado do GAO e GAF, sendo que “mede a variação percentual ocorrida nos resultados correntes de variações percentuais unitárias no volume de negócios”. GCA=GAO ×GAF Segundo MENEZES (2011) este indicador evidencia se os resultados da entidade se situam a um nível inadequado ao cumprimento dos seus objectivos essenciais. Para o mesmo autor o risco global será maior quanto mais elevados forem os seus gastos fixos, GAO e GAF. A análise destes indicadores permite “estudar a situação económico- financeira da entidade através do estudo dos documentos contabilísticos e dotar os responsáveis da organização e outras entidades de informação financeira adequada para a tomada de decisão”. 3.4.6. Indicadores de Endividamento Segundo MENEZES (2010), fazem parte deste grupo o endividamento (E) e autonomia financeira (AF), sendo que “este grupo de indicadores mensura em que medida os activos são financiados por capitais próprios ou por capitais alheios, aprofundando a tipificação desses capitais alheios”. Para GITMAN (2010, p. 152) “o endividamento relaciona o passivo total (PT) pelo activo total (AT)”. GD= PT AT x 100 % Avalia de forma rápida se a empresa possui condições para endividar-se e se os capitais próprios conseguem financiar os capitais alheios de curto médio e longo prazo. Autonomia Financeira 15 Autonomia financeira: Para MATARAZZO (2008, p. 61) “este indicador é um factor relevante na análise e na contratação de operações de financiamento e é um elemento importante na avaliação do risco financeiro e global da empresa”. Para os mesmos autores este indicador relaciona os capitais próprios com o total de activos aplicados. AF= CP AT ×100 % 16 4. Conclusões O actual modelo contabilístico ainda enferma da particularidade de estar orientado, ainda em parte, para dar resposta às necessidades, em termos informativos, da revolução industrial, por conseguinte, assaz desfocado dos requisitos de informação da sociedade do conhecimento, o que implicará ter de fazer substanciais alterações para a eles se adequar, nomeadamente quanto ao reconhecimento e à mensuração dos intangíveis gerados internamente. Para além disso, o modelo contabilístico em vigor encontra-se desalinhado com a economia global, não satisfazendo as necessidades informativas dos stakeholders, achando-se orientado para o passado; encontra-se em consonância com a era industrial, onde as funções da empresa estavam completamente segregadas, enquanto hoje o que mais releva são os intangíveis, de que são exemplo os recursos humanos, a investigação e desenvolvimento, a satisfação dos clientes e o nível de qualidade. A análise económico-financeira demonstrou que a situação actual da empresa garante sustentabilidade financeira a médio/longo prazo, como perspectiva um crescimento nos próximos anos. Esta análise tornou-se mais completa com o complemento de informação gerado pela análise dos indicadores financeiros. 4.1. Sugestões ou Recomendações Nesta temática de análise económica financeira, existem vários estudos exploratórios que realizam avaliações a empresas. Por isso, a recomendação deste estudo exploratório será pequeno, pois ajudará a conhecer a realidade que as mico entidades e pequenas entidades portuguesas enfrentam do decorrer da sua actividade. Este pequeno contributo permitirá compreender melhor a realidade que a maioria do tecido empresarial, e estabelecer uma relação entre a análise de variáveis e os rácios analisados, compreendendo a evolução de variáveis, como vendas, inventários e financiamentos. Uma extensão deste estudo passaria por explicar quais as razões que levam a que algumas variáveis tenham comportamentos distintos entre ambas as amostras, enquanto outras têm comportamentos semelhantes, ou seja analisar o mercado onde as entidades se inserem e compreender o fundamento para tal acontecer. Ou seja, explorar mais sobre o tema para o crescimento empresarial no país. 17