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Guias e Dicas
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desenvolvimento embrionário dos seres vivos, Resumos de Embriologia

desenvolvimento embrionário do ser vivo, desde a fecundação até o nascimento

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 31/08/2022

Raquel_Ribeiro1111
Raquel_Ribeiro1111 🇧🇷

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Baixe desenvolvimento embrionário dos seres vivos e outras Resumos em PDF para Embriologia, somente na Docsity! Embriologia Humana 1° semana do desenvolvimento humano 3° a 8° semana / 9° semana ao nascimento Meiose/Gametogênese FIGURA 2.5 Eventos que ocorrem durante a primeira e a segunda divisões de maturação. A. A célula germinativa primitiva feminina (oócito primário) produz apenas um gameta maduro, o oócito maduro. B. A célula germinativa primitiva masculina (espermatócito primário) produz quatro espermátides, e todas se tornam espermatozoides. Estímulo Hormonal  No período da oocitação ou ovocitação ou, de modo errôneo, ovulação.  Influência do FSH (hormônio foliculoestimulante) e do LH (hormônio luteinizante).  O endométrio uterino entra na fase folicular ou proliferativa.  O muco cervical torna-se menos espesso para viabilizar a passagem dos espermatozoides.  A adeno-hipófise é estimulada a secretar LH.  Na metade do ciclo, ocorre um pulso de LH, que: o Eleva as concentrações do fator promotor da maturação, fazendo com que os oócitos completem a meiose I e iniciem a meiose II. o Estimula a produção de progesterona pelas células foliculares estromais (luteinização). o Causa a ruptura folicular e a oocitação (folículo maduro - folículo de De Graaf). Ilustração mostrando o papel do hipotálamo e da hipófise na regulação do ciclo ovariano. Sob a influência do GnRH do hipotálamo, a hipófise libera as gonadotrofinas, FSH e LH. Os folículos são estimulados pelo FSH a crescer e pelo FSH e pelo LH a maturar. A oocitação ocorre quando as concentrações de LH aumentam até altos níveis. O LH também promove o desenvolvimento do corpo lúteo. 1. folículo primordial; 2. folículo em crescimento; 3. folículo vesicular; 4. folículo vesicular maduro (de De Graaf). A. Folículo primordial. B. Folículo em crescimento. C. Folículo vesicular. Todos os dias alguns folículos primordiais (A) de um conjunto começam a se desenvolver em folículos em crescimento (B), e esse crescimento é independente de FSH. Então, conforme o ciclo progride, a secreção de FSH recruta os folículos em crescimento a começarem a se desenvolver em folículos vesiculares (antrais) (C). Durante os últimos dias de maturação dos folículos vesiculares, os estrógenos produzidos pelas células foliculares e da teca estimulam o aumento da produção de LH pela hipófise (Figura 3.1), e esse hormônio faz com que o folículo entre no estágio vesicular maduro (de De Graaf) para completar a meiose I e, aproximadamente 3 horas antes da oocitação, entre na meiose II, ficando parado na metáfase B A Fecundação  O desenvolvimento começa com a fertilização, processo pelo qual o gameta masculino, o espermatozoide, e o gameta feminino, o oócito, se unem, dando origem ao zigoto.  ocorre na região ampular da tuba uterina – porção mais larga da tuba e próxima ao ovário. A. Oócito imediatamente antes da oocitação, mostrando o fuso da segunda divisão meiótica. B. Um espermatozoide penetrou o oócito, que terminou a segunda divisão meiótica. Os cromossomos do oócito estão dispostos no pró-núcleo feminino, e as cabeças de vários espermatozoides estão presas na zona pelúcida. C. Pró-núcleos masculino e feminino. D e E. Os cromossomos ficam dispostos no fuso, separam-se longitudinalmente e se movem para polos opostos. F. Estágio de duas células Os principais resultados da fertilização são:  Restauração da quantidade diploide de cromossomos, metade do pai e metade da mãe. Assim, o zigoto contém uma nova combinação cromossômica diferente de ambos os pais.  Determinação do sexo do novo indivíduo: Um espermatozoide carregando um X produz um embrião feminino (XX), e um espermatozoide carregando um Y produz um embrião masculino (XY). Assim, o sexo cromossômico do embrião é determinado na fertilização.  Clivagem: Sem a fertilização, geralmente o oócito degenera 24 h após a oocitação.  Formação do Blastocisto.  Implantação no Útero. Clivagem  Uma vez que o zigoto tenha alcançado o estágio de duas células.  Várias divisões mitóticas, aumentando o número de células que se tornam menores a cada divisão de clivagem: blastômeros  Até o estágio de oito células, elas formam um grupo sem associações entre si.  Após a terceira clivagem, os blastômeros maximizam seus contatos uns com os outros, formando uma bola compacta de células mantidas unidas por junções de oclusão: compactação (segrega as células internas, que se comunicam intensamente por junções comunicantes, das células externas)  Mórula: Aproximadamente 3 dias após a fertilização, as células do embrião compactado se dividem novamente, formando uma mórula de 16 células (que lembra uma amora) o massa celular interna: origina os tecidos do embrião o massa celular externa: trofoblasto (formar a placenta) Desenvolvimento do zigoto do estágio de duas células até o estágio de mórula tardia. O estágio de duas células é alcançado aproximadamente 30 horas após a fertilização; o estágio de quatro células é alcançado aproximadamente em 40 horas; o estágio de 12 a 16 células é alcançado aproximadamente em 3 dias; e o estágio de mórula tardia, em aproximadamente 4 dias. Durante esse período, os blastômeros estão cercados pela zona pelúcida, que desaparece no final do quarto dia. Blastócitos  Por volta do período em que a mórula entra na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar os espaços intercelulares da massa celular interna através da zona pelúcida.  Formando uma única cavidade, a blastocele.  Nesse período, o embrião é denominado blastocisto.  As células da massa celular interna, chamada agora de embrioblasto, estão em um polo, e as da massa celular externa, ou trofoblasto, Gastrulação  Formação de 3 camadas germinativas: o Ectoderma o Mesoderma o Endoderma  Inicia-se com a formação da o Linha primitiva o Nó primitivo o Fosseta primitiva o  As células do epiblasto migram para a linhas primitiva adotando um formato de frasco, desprendem-se do epiblasto e deslizam para baixo dele: invaginação.  Após a invaginação das células, algumas deslocam o hipoblasto, criando o endoderma embrionário, e outras ficam entre o epiblasto e o endoderma recém-criado, formando o mesoderma.  As células que permanecem no epiblasto formam, então, o ectoderma.  Células do ectoderma darão origem a todos os tecidos e órgãos do embrião.  Migram para além da margem do disco e estabelecem contato com o mesoderma extraembrionário.  No sentido cefálico: placa precordal.  Se forma entre a ponta da notocorda e a membrana orofaríngea.  Placa precordal: prosencéfalo.  A membrana orofaríngea: células ectodérmicas e endodérmicas (futura abertura da cavidade oral). Formação da notocorda  Células pré-notocordais que se invaginam pelo nó primitivo movem-se cranialmente na linha média até alcançar a placa precordal.  Placa notocordal: células pré-notocordais intercaladas no hipoblasto.  Notocorda definitiva: substituição do hipoblasto por células endodérmicas.  A parte cranial se forma primeiro e as regiões caudais são adicionadas conforme a linha primitiva adota uma posição mais caudal.  A membrana cloacal é formada na parte caudal do disco embrionário.  Na parede posterior da vesícula vitelínica forma um pequeno divertículo: alantoide (pode estar envolvido em anomalias do desenvolvimento da bexiga urinária). . Da 3° a 8° semana  Durante o período embrionário, que se estende da terceira à oitava semana do desenvolvimento, cada um dos três folhetos embrionários – ectoderma, mesoderma e endoderma – dá origem a seus próprios tecidos e sistemas orgânicos. Como resultado da formação orgânica, estabelecem-se as principais características do formato corporal Ectoderma  O folheto embrionário ectodérmico dá origem aos órgãos e às estruturas que mantêm contato com o mundo externo: o Sistema nervoso central o Sistema nervoso periférico o Epitélio sensorial da orelha, do nariz e dos olhos o Pele, incluindo pelos, cabelo, unhas o Glândulas hipófise, mamárias e sudoríparas, bem como o esmalte dos dentes Mesoderma  Sistema vascular (i. e., coração, artérias, veias, vasos linfoides e todas as células do sangue).  Sistema urogenital: rins, gônadas e seus ductos (mas não a bexiga).  Baço e córtex suprarrenal Endoderma  Forma o revestimento epitelial do sistema digestório, do sistema respiratório e da bexiga urinária.  Forma o parênquima da tireoide, as paratireoides, o fígado e o pâncreas.  Revestimento epitelial da cavidade do tímpano e da tuba auditiva Da 9° semana ao nascimento Desenvolvimento do feto  Período fetal: início da nona semana até o nascimento.  Caracteriza-se pela maturação dos tecidos e dos órgãos e pelo crescimento corporal rápido.  OBS.: O comprimento do feto em geral é indicado como comprimento craniocaudal (CCC) (altura sentado) ou como comprimento craniotornozelo (CCT). Essas medidas, expressas em centímetros, estão relacionadas com a idade do feto em semanas ou meses.  O crescimento em comprimento é particularmente marcante durante o terceiro, o quarto e o quinto meses, enquanto o aumento de peso é mais notável nos últimos 2 meses de gestação.  Em geral, considera-se que a duração da gravidez é de 280 dias, ou 40 semanas após a data da última menstruação normal (DUM), ou, mais acuradamente, 266 dias ou 38 semanas após a fertilização. Modificações mensais  Uma das alterações mais significativas que ocorre durante a vida fetal é a desaceleração relativa do crescimento da cabeça em comparação com o restante do corpo.  No início do terceiro mês, a cabeça constitui cerca de metade do CCC (Comprimento Crânio-caudal).  Até início do quinto mês: cerca de um terço do CCT.  Nascimento: aproximadamente um quarto do CCT. Então, com o tempo, o crescimento do corpo acelera, mas o da cabeça desacelera  3 ° mês  Face se torna mais humana.  Os olhos, inicialmente direcionados lateralmente, movem-se para a parte ventral da face, e as orelhas se aproximam de sua posição definitiva, nas laterais da cabeça.  Os membros alcançam seus comprimentos relativos em comparação com o resto do corpo, embora os inferiores ainda sejam um pouco  mais curtos e menos desenvolvidos que os superiores.  Os centros primários de ossificação estão presentes nos ossos longos e no crânio por volta da décima segunda semana, quando também a genitália externa se desenvolve até um grau no qual o sexo do feto possa ser determinado por um exame externo (ultrassonografia).  Durante a sexta semana, as alças intestinais causam uma grande tumefação (hérnia) no cordão umbilical, mas, na décima segunda semana, as alças retornam para a cavidade abdominal.  No final do terceiro mês, pode ser evocada atividade reflexa em fetos abortados, indicando atividade muscular.  4° mês:  Durante o quarto e o quinto meses, o feto cresce em comprimento rapidamente Final do 4° mês: o CCC é de aproximadamente 15 cm, cerca de metade do comprimento total de um recém-nascido.  O peso do feto aumenta pouco durante esse período e, no final do quinto mês, ainda é inferior a 500 g.  O feto é coberto por uma pelugem fina, chamada de lanugem; também são visíveis sobrancelhas e cabelo.  5° mês: mãe consegue sentir os movimentos do feto. Momento do nascimento  Data do nascimento: 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização.  Em geral, oócito é fertilizado no período de 12h depois da oocitação; entretanto, espermatozoides depositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar o oócito.  Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de 6 dias, que termina no dia da oocitação.  Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses de amenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, é compreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização  A idade de um embrião ou de um feto pequeno precisa ser determinada.  Combinação entre dados sobre a data da última menstruação e o comprimento, o peso e outras características morfológicas fetais para dado mês do desenvolvimento, pode ser feita uma estimativa razoável da idade fetal.  Ultrassonografia: fornece uma medida acurada (entre 1 e 2 dias) do CCC entre a sétima e a décima quartas semanas. As medidas utilizadas mais comumente entre a décima sexta e a trigésima semanas são o diâmetro biparietal (DBP), a circunferência da cabeça e do abdome e o comprimento do fêmur.  Uma determinação acurada do tamanho e da idade fetal é importante para o acompanhamento da gestação, especialmente se a mãe tem pelve pequena ou se o feto tem um defeito congênito.  O obstetra calcula a data de nascimento como sendo 280 dias, ou 40 semanas, a contar do primeiro dia da DUM.  Em mulheres com ciclos menstruais de 28 dias, o método é razoavelmente acurado, mas, quando os ciclos são irregulares, os cálculos podem ser afetados.  Outra complicação é quando a mulher tem algum sangramento cerca de 14 dias após a fertilização como resultado da atividade erosiva do blastocisto implantado (13° dia).  Assim, o dia do parto nem sempre é fácil de determinar. A maioria dos fetos nasce entre 10 e 14 dias da data prevista para o nascimento.  Se nascem muito antes, são classificados como prematuros; se nascem depois, são considerados pós-maduros. Membrana fetais e placenta  A placenta é o órgão que realiza a troca de nutrientes e gases entre os compartimentos materno e fetal.  Ao iniciar a nona semana de desenvolvimento, a demanda do feto por fatores nutricionais aumenta, fazendo com que ocorram grandes mudanças na placenta.