Baixe didatica, Projeto politico pedagogico e outras Notas de aula em PDF para Química, somente na Docsity! Resumo Texto 1 Ilma Passos no presente excerto faz uma análise histórica da didática no brasil. Mediante a revisão de literatura de autores como Saviani, Candau, Freitag e Falcão, é traçada uma linha cronológica onde é realizado paralelos históricos que influenciaram na trajetória da didática brasileira objetivando a evocação da importância da didática como componente formativo de professores críticos. A autora secciona o texto em duas partes: a primeira parte aborda um período de 1549 a 1930 aonde não se tinha a visão de didática como disciplina de formação. A educação era realizada através dos jesuítas, que tinha como objetivo a formação do homem universal, humanista e cristão (catequese). A metodologia utilizada não enfatizava o desenvolvimento crítico e instigava o exercício da memória. Pós Jesuítas houve a nova organização pombalina, onde professores leigos começaram a ser admitidos para realizar as “aulas- régias”. A partir de 1870, o ensino começa a ser desvinculado à igreja, sendo incorporado como responsabilidade do estado que oferecia educação gratuita pautada pela pedagogia tradicional ao qual centrava-se no professor como detentor do conhecimento e da verdade. O método era fundamentado pelos passos formais de Helbart (preparação, apresentação, comparação, assimilação, generalização e aplicação). A segunda parte compreende o período de 1930 até a atualidade, das quais se destacam a reforma Francisco Campos que organizou o ensino comercial e assumiu o regime universitário para o ensino superior, organizando a primeira universidade brasileira. A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo e o ensino de Didática nos cursos de formação de professores a nível superior acontece em 1934. Em 1946, o Curso de Didática é desobrigado e já sob a vigência da Lei Diretriz e Bases, o esquema de três mais um foi extinto, a Didática perdeu seus qualificativos geral e especial e é introduzida a prática de ensino sob a forma de estágio supervisionado. Entre 1948-1961 criam-se o (INEP) Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e o (GOT) Ginásio de Orientação para o Trabalho, essas instituições eram necessárias, uma vez que o país passava por um período de desenvolvimento industrial muito rápido e requeria pessoal com qualificação para o trabalho em curto período de duração. Dessa forma o ensino tornava cada vez mais tecnicista. Na primeira metade da década de 80 é instalada a nova república e com ela a luta operária ganha força, assim como, os professores que lutam pela reconquista do direito e dever de participar das definições da política educacional que havia sido cerceada durante o regime militar. É realizado a | Conferência Brasileira de Educação que constituiu um espaço para se discutir e disseminar a visão crítica da educação. Na década de 80, aparecem os primeiros estudos para alternativas Didáticas, a partir dos pressupostos da Pedagogia Crítica. A Didática nessa perspectiva auxilia no processo de politização do professor, para que haja a percepção da ideologia que inspirou a natureza do conhecimento usado e da prática desenvolvida na escola. A criticidade busca superar o intelectualismo formal da visão tradicional, evitar os efeitos do espontaneísmo escolanovista, combater a orientação desmobilizadora do tecnicismo e recuperar as funções especificamente pedagógicas, obscurecidos a partir do discurso reprodutivista. Ademais, compreender e analisar a realidade social onde está inserida a escola. Faz-se necessário uma Didática que proponha mudanças no modo de pensar e agir do professor que busca a democratização da educação crítica. Resumo Texto 3 O autor inicia seu texto argumentando sobre a importância do planejamento e de como essa se faz importantes em várias áreas da atividade humana. O processo de planejamento busca responder as questões a cerca dos problemas abordados, na educação não poderia ser diferente, nessa área os professores devem criar planos afim de organizar os conteúdos que devem ser ministrados, o excerto classifica o planejamento com dois tipos: Planejamento educacional, que consiste em uma tomada de decisões sore a educação no conjunto de desenvolvimento geral do país; Planejamento de currículo, é encarregado de formular objetivos educacionais a partir daqueles expressos nos guias curriculares oficiais; Planejamento de ensino, consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor fará na sala de aula, o planejamento deverá prever: objetivos específicos, conhecimentos a serem adquiridos, procedimentos e recursos de ensino que estimulam as atividades de aprendizagem e procedimentos de avaliação. Para a efetivação do planejamento é explicitado etapas as quais o professor deve seguir como, conhecimento da realidade, elaboração do plano, execução do plano, avaliação e aperfeiçoamento do plano, alem das etapas o professor deve estar atento sobre os componentes básicos do planejamento de ensino que são: Objetivos, são as descrições claras do que se pretende alcançar; Objetivos Educacionais, são metas e valores mais amplos que a escola busca alcançar; Conteúdo, refere-se a organização do conhecimento, assim como serve de instrumento básico para que se possa alcançar os objetivos; Procedimentos de Ensino, são ações e processos planejados pelo professor para colocar o aluno em contato direto com coisas, fatos ou fenômenos que lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objetivos previstos; Recursos de Ensino, são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem a estimulação para o aluno, classifica-se os recursos como: Humanos, professor, aluno, pessoal escolar, comunidade; Materiais do ambiente: natural, escolar; Materiais da comunidade: bibliotecas, indústrias, lojas, repartições publicas, etc. O texto cita que o planejamento é desdobrável em três tipos: Planejamento de Curso, consiste em um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades a serem alcançados por uma turma, em um certo período de tempo; Planejamento de Unidade, é um planejamento de inter-relacionamento da unidade de ensino, nesse plano ocorre três etapas apresentação, desenvolvimento, integração; Planejamento de Aula, é a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo, a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem dinâmicos no processo de ensino e aprendizagem. Conclui-se que planejar as atividades de ensino é de suma importância, uma vez que, evita a monotonia da rotina, promove a eficiência do ensino e garantem economia de tempo e energia. Um bom planejamento de ensino é pautado nas necessidades do aluno, é flexível, claro, preciso e quando alinhado as condições reais de tempo e recursos disponíveis se torna um guia fundamental para que o professor no seu processo de ensino. Resumo Texto 4 O autor busca evocar a importância dos objetivos de ensino. Para isso ele utiliza-se de argumentação expositiva dos conhecimentos de didática acerca do tema ao qual reitera como um dos componentes básicos do planejamento do ensino que consiste em uma descrição clara dos resultados que se deseja alcançar com a atividade. Utilizando a fábula de Mager como recurso metafórico, Piletti apresenta a problemática que envolve o planejamento ou a falta dele. Planejar pressupõe um objetivo, entender o seu tipo se é geral (proposições gerais sobre as mudanças comportamentais desejadas) ou específico (proposições especificas e operacionais sobre as mudanças comportamentais desejadas) facilita na sistematização do planejamento de ensino do professor.