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Importância de Tecnologias e Processos na Indústria da Galvanização, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Este documento aborda a relevância de técnicas e processos na indústria da galvanização, com foco em loops, revestimentos e formação de camadas de fosfato. Discutem-se também os impactos no meio ambiente e a importância da força de trabalho qualificada. Além disso, é mencionado um prêmio para o melhor trabalho técnico na área.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 07/11/2012

marluce-n-mateus-11
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ISSN 0100-1485
EnTrEvisTa
Joaquim Pereira Quintela,
Consultor Técnico do
CENPES PDF TMEC
Ano 8
37
Mai/ Jun 2011
EnTrEvisTa
Ano 8
37
Mai/ Jun 2011
Joaquim Pereira Quintela,
Consultor Técnico do
CENPES PDF TMEC
11ªCOTEq rECEbE
bliCO rECOrdE
TECnOlOgia dE EquipamEnTOs
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ISSN 0100-

EnTrEvisTa

Joaquim Pereira Quintela,

Consultor Técnico do

CENPES PDF TMEC

Ano 8 Nº 37 Mai/Jun 2011

EnTrEvisTa

Ano 8 Nº 37 Mai/Jun 2011

Joaquim Pereira Quintela,

Consultor Técnico do

CENPES PDF TMEC

11 ª COTEq rECEbE

públiCO rECOrdE

TECnOlOgia dE EquipamEnTOsTECnOlOgia dE EquipamEnTOs

11 ª COTEq rECEbE

públiCO rECOrdE

Proteção à Corrosão

Perfeitos Acabamentos para qualquer tipo

GH¿[DGRUHV

General Metal Finishing

Como parceiro de tecnologia a Atotech fornece um grande portfólio GHDFDEDPHQWRVSURWHWLYRVSDUDTXDOTXHUWLSRGH¿[DGRU Zintek®^200 – Base coat organometálico na cor prata que pode ser FRPELQDGRFRPWRSFRDWVRUJkQLFRVHRXLQRUJkQLFRVFRPOXEULILFDQWHV 3URGXWRVDSURYDGRVQD,QG~VWULD$XWRPRWLYD Zintek®^ 200 SL – Base coat organometálico na cor prata com lubrifi- FDomRLQFRUSRUDGDSURPRYHQGRXPDH[FHOHQWHSURWHomRjFRUURVmR HUHGXomRGHFXVWR Zintek®^ 300 B – Único base coat organometálico na cor preto evitando ³SRQWRVSUDWDV´DSyVPDQXVHLRGDVSHoDV Techdip®^ – Família de top coats orgânicos isentos de Cromo(VI) espe- cialmente adequado para parafusos de construção civil, atendendo as HVSHFLILFDo}HVGRWHVWHGH$&4 Zylite®^ HT – Eletrólito de Zinco Ácido de alta eficiência indicado para DOWDVWHPSHUDWXUDVSURPRYHQGRXPH[FHOHQWHSRGHUGHSHQHWUDomR DOWRUHQGLPHQWRHIDFLOLGDGHGHPDQXVHLR Zinni AL 450 – Eletrólito de Zinco-Níquel Alcalino de alta eficiência LQGLFDGRSDUDSURFHVVRVURWDWLYRV Zinni AC AF 210 – Eletrólito de Zinco-Níquel Ácido isento de Amônia – processo verde de alta produtividade com um constante concentração GHQtTXHOQRGHSyVLWR EcoTri®^ HC2 – Nova geração de passivador de camada espessa – processo versátil para todos os tipos de depósitos (zinco & zinco-ligas ), podendo ser operado com Tricotect (tecnologia de regeneração de SDVVLYDGRUHV  Tridur®^ Zn Y3 – Passivador trivalente amarelo (aparência de um cromato KH[DYDOHQWH GHDFRUGRFRPDVGLUHWUL]HV:(((H5R+6GHGLFDGRD IL[DGRUHVSDUDRPHUFDGRHOpWULFRHHOHWU{QLFR Corrosil®^ AL 2007 – Pós-tratamento prata isento de Cromo(VI) para GHSyVLWRVGH=LQFR1tTXHO±DSURYDomR36$ &RUUROX[®^ 530 L – Combinação de passivador trivalente e selante para GHSyVLWRGH]LQFRSXUR±DSURYDomR)RUG6 &RUUROX[®^ Black 900 ±6LVWHPDGHSyVWUDWDPHQWRSUHWRLVHQWRGH &URPR 9, SDUDGHSyVLWRVGH]LQFRQtTXHO±DSURYDomR)RUG 3DUDYHUL¿FDUKRPRORJDo}HV2(0SRUIDYRUYLVLWDUQRVVRVLWH http://www.atotech.com/data/gmf/automotive/tables/table_ approvals.html

7ULGXU®=Q+ (FR7UL®+& =\OLWH®+ 7ULGXU®^ Zn Y &RUURVLO®$/ =LQQL$/



 







Atotech do Brasil Galvanotécnica Ltda. Rua Maria Patrícia da Silva, 205 7DERmRGD6HUUD‡63‡&(3‡%UDVLO 7HOHIRQH‡)D[ DWRWHFKWDER#DWRWHFKFRP‡ZZZDWRWHFKFRPEU 6($

décima primeira edição da Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos – COTEq mobilizou mais de 1.600 profissionais, que durante o período de 10 a 13 de maio puderam tomar contato com o estado da arte do conhecimento técnico disponível sobre temas de extrema relevân- cia, notadamente para o setor de petróleo e gás, um dos que mais crescem no Brasil. O evento, que é a matéria principal desta edição da Revista Corrosão & Proteção (leia a matéria com- pleta na página 10), traz alguns indicadores, o principal deles é que o mercado petroquímico e seus corre- latos, como a indústria naval, estarão em alta nos próximos anos, bem como haverá uma grande evolução nos indicadores industriais na região Nordeste. Essa expectativa fervilhante no mundo dos negócios se reflete de forma objetiva na participação ativa dos profissionais no evento. Além disso, os temas dos trabalhos técnicos apresentados ratificam essa situ- ação e as próprias conferências magnas, ponto alto de qualquer ini- ciativa dessa magnitude, abordaram o Porto de Suape, a Pesquisa e Desenvolvimento de Materiais, Equipamentos e a Corrosão projeta- dos para a próxima década. Sem dúvida, os temas relacionados à corrosão sempre despertam grande atenção, por seu grande impacto econômico nas operações e pela evolução contínua de conhecimento que cerca a proteção e o controle. Nesse aspecto, a participação da ABRACO é de suma importância, como forma de incentivar o debate técnico qualificado em torno da corrosão e chamar a atenção para a necessidade premente da capacitação profissional. Como colocou o presidente da ABRACO, João Hipolito de Lima Oliver: “esta é uma oportunidade muito rele- vante que nós temos que abraçar, aproveitando essa sinergia, que impulsiona os avanços do setor empre- sarial feito uma locomotiva e motiva toda uma sociedade. A ABRACO quer atuar cada vez mais nesse movi- mento de fomento à produtividade, ao desenvolvimento tecnológico e à capacitação profissional, ações imprescindíveis para sustentar e estimular o crescimento do país”.

Desafios da tecnologia da corrosão – A sensação vivenciada, depois de participar de um evento como a COTEq, é que o Brasil tem circunstâncias plenamente favoráveis para o desenvolvimento profissional; para a geração de negócios; para o intercâmbio entre a indústria, a universidade e as instituições de fomento; enfim, para uma série de oportunidades que irão privilegiar os que se anteciparem e se capacitarem para os desafios tecnológicos e empresariais que serão gerados por essa condição de incremento.

Boa leitura!

Os Editores

COTEq sinaliza mercado

em alta nos próximos anos

Carta ao leitor

A ABRACO quer atuar nesse movimento de

fomento à produtividade, ao desenvolvimento

tecnológico e à capacitação profissional

e estimular, assim, o crescimento do país

4 C & P • Maio/Junho • 2011

Em 2011 a Votorantim Metais comemora 30 anos do negócio níquel. Ao longo dessas três décadas a empresa cresceu junto com seus clientes, buscando a excelência no fornecimento de produtos com alta qualidade. Oferecemos garantia de disponibilidade e procedência de nossos produtos, podendo também ser adquirido através da nossa rede de distribuidores. O níquel da Votorantim Metais possui grau de pureza de 99,9%, superando as mais altas exigências estando registrado na London Metal Exchange.

Temos boas razões para celebrar 2011

www.vmetais.com.br

Distribuidores: Escritório de Vendas:

ALPHA GALVANO COMERCIAL COMETA DILETA IBFL METAL COAT RESIMAPI

Votorantim Metais Tel.: 11 2159- Fax: 11 2159- www.vmetais.com.br

Tel.: 11 4646. Tel.: 11 2105. Tel.: 11 2139. Tel.: 11 4447. Tel.: 19 3936. Tel.: 11 2799.

gias de aplicação e inspeção, en- tretanto ela é vista de forma muito desigual nos diferentes setores de atividade industrial. Basta comparar a importância, o desempenho e as garantias das pinturas automobilísticas com as oferecidas nas áreas industrial e marítima. Nos setores onde se en- cara a pintura industrial como tecnologia fundamental para o desenvolvimento da área, o pro- blema de corrosão é praticamente sanado, ao passo que, quando re- legada a um segundo plano, a corrosão é uma eterna dor de cabeça.

Quais são as tendências atuais do setor?

Badaró – Acredito que, para a área de inspeção, é a utilização de técnicas de ampla cobertura, associadas a técnicas de elevada sensibilidade e resolução, ou seja, utilização de técnicas onde é pos- sível uma rápida inspeção do equipamento determinando pon- tos de maior criticidade para, en- tão, nesses pontos utilizar técnicas de elevada sensibilidade para determinação precisa da sua inte- gridade. Além disso, existe tam- bém uma tendência de se utilizar sistemas de monitoração, que permitem avaliar a integridade do equipamen to em tempo real.

Soares – A ten dên cia é a imple- mentação do monitoramento con tínuo dos equipamen tos e ins - talações de produção, com acom- panhamento ininterrupto 24 horas por dia 7 dias na semana, com o intuito de otimizar a ma- nuten ção e aumen tar a dis poni- bilidade dos sis temas. Monitorar cada vez mais para intervir cada vez menos.

Quintela – Nos últimos anos o se- tor de reves timen tos orgânicos se preocupou em aten der simultane-

amente as exigências de SMS (Se- gurança, Meio Ambiente e Saú- de), de um elevado desempenho e de uma melhor relação custo-be- nefício. Para os próximos anos, acho que, além do que foi expos- to, o mercado tenderá a oferecer revestimentos mais alinhados com as necessidades operacionais das grandes empresas, em outras palavras, procedimentos de apli- cação menos suscep tíveis a fatores climáticos, que tenham pouca ou nenhuma interferência nas ativi- dades de produção, durante as etapas de construção e manuten- ção e que tenham um espectro de atuação mais amplo, facilitando a logística de utilização das ins- talações industriais e marítimas. Este foi o tema da segunda pales- tra apresentada durante o 11º COTEq. A seleção criteriosa de um revestimento anticorrosivo pode se tornar um fator positivo na utilização de um parque in- dustrial. Modernas técnicas de aplicação e inspeção, aliadas às propriedades químicas e físicas apresentadas pelo revestimento, formam um conjunto de fatores que nos conduzirão à utilização de revestimentos com estas pro- priedades.

Qual a expectativa para o futuro do setor?

Badaró – O futuro está direta- men te relacionado com os equi- pamen tos monitorados median te coleta de dados em tempo real, sistemas de alarmes e outros. Contudo, para um diagnós tico final, ainda será necessária a atuação do ins petor de equipa- men tos que deverá utilizar técni- cas não des trutivas de elevada sensibilidade, para caracteriza- ção metalúrgica e acurácia no di- men sionamen to de des con tinui- dades. É também importan te res - saltar aqui que a implemen tação dessas tendências exigirá um esfor-

C & P • Maio/Junho • 2011 7

ço muito grande para que ocorra a formação de profissionais.

Soares – Concordo, a necessidade crescente de formação de pessoal para suprir a indústria com pro- fissionais capacitados nas discipli- nas de Materiais, Inspeção Não Destrutiva, Controle da Corrosão, Novos Materiais, Revestimentos etc. deverá também marcar os pró- ximos anos. A demanda por ser- viços de alta tecnologia, que con- firam uma maior segurança ope- racional aos sistemas em operação, será crescente e somente profissio- nais capacitados poderão suprir esta necessidade. A chave é investir fortemente em formação profissio- nal em todos os níveis, porém, sem- pre mantendo o foco na tecnologia que a indústria precisa.

Quintela – Considero a formação de bons profissionais um fator fundamental para encarar os no- vos desafios relacionados às diver- sas áreas tecnológicas. Isso resul- tará diretamente no comprometi- mento do profissional das catego- rias mais simples, que é o pintor, especialmente na área de revesti- mentos anticorrosivos. Pouco adi- antará as tecnologias serem revo- lucionárias se, no ponto extremo da linha, não houver qualifica- ção acompanhando esse desenvol- vimento. Temos que formar e exi- gir qualificação profissional para atuação em todas as áreas, não so- mente na de Inspetores de Pintu- ra. Precisamos colocar no merca- do pintores com elevado padrão de formação profissional. Estou muito otimista. Particularmente, vejo a pintura industrial com um enfoque diferente, com políticas de gestão mais focadas na qualidade, permitindo que as áreas de pintura industrial e marítima alcancem o mesmo grau de importância, de outros setores, como, por exemplo, o das indústrias automotiva e aero- náutica.

Evento ABRACO/IPT

Tinôco Anticorrosão Ltda. A Tinôco Anticorrosão atua no desenvolvimento de tecnologias que visam reduzir custos de manutenção de seus clientes. Com foco no mercado de pro- teção anticorrosiva, produz revestimentos de alto desempenho. Mais informação : www.tinocoanticorrosao.com.br

UTC Engenharia S.A UTC Engenharia S.A. atua na área de Engenharia Industrial, executando contratos desde pequenas unidades a grandes complexos industriais nos seg- mentos de óleo e gás ( Onshore/Offshore ), petroquímica, química, geração de energia, siderurgia, papel e celulose, mineração e manutenção industrial. Mais informação : www.utc.com.br

Mustang Pluron Química A Mustang Pluron Química, uma empresa 100% Nacional que atua desde 1969 no mercado de Industrialização de Produtos Químicos, vem expandin- do fortemente seu trabalho, inclusive no cenário internacional (Mercosul), como fabricante de produtos para Limpeza e Sanitização. Mais informação : www.mustangpluron.com

A ABRACO dá as boas-vindas às novas empresas associadas

No início de julho foi apresentado o seminário sobre pintura industrial no Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, em São Paulo. O evento reuniu um número significativo de profissionais do setor. Segundo o pesquisador do IPT, Neusvaldo Lira, esse tipo de seminário que o Instituto promove juntamente com a Associação Brasileira de Corrosão – ABRACO é muito importante para o setor. “O seminário apresenta temas que proporcionam o aprimoramento técnico para diversas entidades e empresas forne- cedoras, assim como para os usuários. O evento já é uma tradição e uma oportunidade extremamente importante para o setor. Neste ano, nós inovamos e incluímos no ciclo de palestras a indústria aeronáutica, que apresentou as tecnologias apli- cadas na área”. Nilo Martire Neto, da Eritran Paint Consultancy, apresentou sua palestra sobre o mercado de tintas automotivas. Cleber Vasquez de Mesquita e Luiz Fernando dos Santos, ambos da EMBRAER, expla- naram os revestimentos por pintura aplicados na indústria aeronáutica. O desempenho anticorrosivo de esquemas de pintura com tintas em pó pigmentadas com zinco foi o tema abordado por Fernando de L. Fragata e Alberto P. Ordine, membros da CEPEL. Ildo da Costa, da Expanjet Sul, apresentou a tec- nologia de jateamento com esponjas de poliurethano – isento de pó. A Marinha Brasileira também se fez presente e o Capitão de Fragata (EN) Dauton Luis de F. Menezes discorreu sobre as tecnologias aplicadas na pintura naval. O seminário terminou com a palestra sobre os problemas da corrosão em unidades offshore ministrada por Joaquim Pereira Quintela, da CEPEL. O encontro será o tema de capa da próxima edição da Revista Corrosão e Proteção para que os lei- tores tenham a oportunidade de acompanhar a amplitude das considerações abordadas na ocasião.

8 C & P • Maio/Junho • 2011

Seminário inova com tecnologias de pintura para aeronáutica

Rosileia Montovani, vice-presidente da ABRACO, dá as boas-vindas aos presentes na abertura do evento

Fotos: Fábio Henrique Lira Pereira

Tecnologia de Equipamentos

ela primeira vez, Pernambuco, estado que vivencia uma verda- deira revolução no setor industrial, foi cenário da Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos – COTEq. Realizada entre os dias 10 e 13 de maio no Recife, a 11ª edição do evento recebeu cerca de 1.600 profissionais e pesquisadores que atuam na área de ino- vação e qualidade para o setor industrial. A conferência foi idealizada para compartilhar os avanços tecnológicos e divulgar o desenvolvi- mento da indústria nacional. O governador do Estado, Eduardo Campos, comentou, durante a cerimônia de abertura do evento, que essa iniciativa veio ao encontro do momento vivido pela economia da região. “O Estado está em fran- ca ascensão devido aos investimentos no Porto de Suape. Além disso, a região recebe hoje investimentos da ordem de US$ 17 bilhões. São mais de 100 empresas instaladas e outras 35 em fase de implantação. Uma refinaria de petróleo, três plantas petroquímicas e o maior esta- leiro do hemisfério sul estão em construção no estado, consolidando um grande pólo de bens e serviços para as indústrias de petróleo, gás, offshore e naval. Este evento é música de qualidade para os meus ouvi- dos”, concluiu o governador. Além do governador Eduardo Campos, inúmeras autoridades políticas, setoriais e técnicas estiveram presentes na cerimônia, entre elas: Antonio Carlos Maranhão, Secretário do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Estado de Pernambuco; Geraldo Júlio de Mello Filho, Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco; Marcelino Granja, Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco; Marcelino Guedes, Diretor Presidente da Refinaria Abreu e Lima da PETROBRAS; Edson José Eufrásio, Presidente da ABENDI; João Carlos de Luca, Presidente do IBP; Jorge Wicks Côrte Real, Presidente da FIEPE; João Hipolito de Lima Oliver, Presidente da ABRACO; Mauro Borges Lemos, Presidente da ABDI; Pedro Serafim de Souza, Prefeito de Ipojuca; e Sebastião Pontes da Silva Filho, Presidente do SIMMEPE. O bom momento vivido pelo setor de petróleo e gás e a retomada com determinação da construção naval, além de serem os pilares dessa expectativa bastante otimista em relação ao futuro da economia nacio- nal, refletiram, sem dúvida, no sucesso da COTEq, tanto em termos de participação de profissionais, quanto na apresentação de trabalhos e presença de expositores. Além da presença expressiva de congressistas e visitantes, foram apresentados cerca de 150 trabalhos técnicos na forma oral, além de 39 na forma de pôsteres, em três dias de apresentações concorridas e simultâneas, com expectadores participativos. São números que impressionam e dão a medida exata da relevância do evento para os que não puderam participar. Afora as apresentações técnicas, inúmeras outras ações dentro do programa enriqueceram o evento, tais como palestras técnicas e técni- co-comerciais, sessão de Projeto de Tubulação e Vasos de Pressão (coordenada por Heloísa Furtado, da Eletrobrás/CEPEL) e encontros

A Revista Corrosão & Proteção consultou especialistas a fim de apresentar um panorama geral

sobre o tema tratamento de super fície. O resultado é praticamente um tratado sobre o setor

11ª COTEq recebe público recorde

Por Carlos Sbarai

C & P •Maio/Junho • 2010 11

nacionais de profissionais certifi- cados pelo SINQC/END e de profissionais Nível 3 Certifica- dos pelo SNQC/END. As duas conferências magnas que despertaram a atenção dos profissionais presentes: Suape Global: Petróleo, Gás, Offshore e Naval, coordenada por Silvio Roberto Carneiro Leimig, e Pes- quisa e Desenvolvimento de Materiais, Equipamentos e Cor- rosão (2011/2020), apresentada por Joaquim Pereira Quintela (PETRO BRAS/CEN PES). Destaque, também, para quatro mesas-redondas: Tubulações de Processo (coordenada por Joni- valdo Medeiros, PETROBRAS), Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Francisco Bezerra, UPE), Con- teúdo Nacional e Desenvolvi- mento de Fornecedores (Diogo Simões, FACEPE) e Formação Pessoal e Treinamento, Qualifi- cação e Certificação (Antonio Carlos Maranhão, Secretário do Trabalho, Qualificação e Empre- endedorismo do Estado de Per- nambuco). Finalmente, pode-se citar ainda os workshops , como o de Soldagem na área Naval e Off- shore e os cursos básicos, com destaque para o de Fosfatização para Operações de Conforma- ção, ministrado por Zehbour Panossian (IPT), que contou com a presença de cerca de 60 congressistas, dos quais cerca de 50% eram estudantes. “Com tantas opções de rele- vância, o debate qualificado e as opções de assuntos, fica evidente a importância da participação de profissionais no evento. Sem dúvida, apesar das facilidades

Nesse sentido, avalia a vice-presidente, entidades como a ABRA- CO têm uma função muito especial, principalmente em Pernambuco, onde existe refinaria de petróleo e estaleiros. “Essa característica refor- ça a importância da certificação, visto que a legislação da Organização Internacional Marítima exige, desde 2006, uma garantia de 15 anos de durabilidade dos tanques de lastro em todas as construções de novos navios petroleiros. A situação não é muito confortável, pois constatamos que não dispomos de profissionais informados e treina- dos o suficiente para satisfazer essa condição imposta pela nova legis- lação. Por isso, a ABRACO está passando por um processo de capaci- tação para se tornar um órgão certificador de inspetores qualificados para atender essa nova legislação”.

Crescimento

A pesquisadora, diretora exe- cutiva da ABRACO e membro do comitê executivo da COTEq, Zehbour Panossian (IPT), avalia que o congresso cresceu muito desde a sua última edição. “Con- tamos agora com um número muito maior de participantes. Essa evolução se deve à conjun- ção de diversos fatores, entre eles, destacaria a realização do evento

O Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, terceiro da esquerda para direita, compôs a mesa de encerramento do evento

tes internacionais e a ideia é que esse número se incremente em 2013 com a adesão cada vez maior de profissionais do exterior, principal- mente da própria América Latina”, conta Simone. Um exemplo claro dessa internacionalização é a Wärtsilä, líder global em soluções energé- ticas para mercados marítimos e de geração de energia, que elegeu o evento para organizar uma Rodada de Negócios com empresas da Finlândia e também para assinar, durante a cerimônia de abertura do congresso, uma carta de intenções com o Governo de Pernambuco para a futura instalação de um workshop próprio no local.

Panorama

A Revista Corrosão & Proteção consultou, durante o evento, di- versos profissionais representativos de seus segmentos para que pudes- sem comentar sobre a organização, resultados e expectativas em torno da 11a edição do COTEq. O presidente da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (ABENDI), Edson José Eufrásio, regis trou que esse é o típico evento que pode ser conside rado um marco para o estado, em função de ser o primeiro realizado em Pernambuco, uma região onde está nas cendo um dos maiores pólos indus triais do Brasil dos últimos anos. “Estamos extre mamente satis feitos com os resultados alcançados devido ao suces so do congres so. O núme ro de participantes nos surpreendeu. Foram mais de 1.600, com a parti- cipação expres siva de dele gações estrangeiras. E o melhor disso tudo foi assis tir à grande inte ração entre as empre sas e o público pre sen- te”, afirma Eufrásio. Neusvaldo Lira (IPT), que faz parte da comissão executiva do con- gresso, também se manifestou favorável à realização da próxima COTEq em Pernambuco. “Pelo que pudemos perceber, esse evento foi um momento extraordinário do setor. Registramos recorde de público e de participação de grandes empresas expondo seus produtos. Esse é, sem dúvida, um indicador de que o evento entrou em um novo pata- mar, com oportunidades únicas de exposição de novas tecnologias na área de proteção, corrosão e ensaios não destrutivos. Tudo o que foi apresentado está muito sintonizado com o que está acontecendo nessa região onde teremos um pólo petroquímico, estaleiros e um conjunto muito grande de outras empresas de suporte. Acredito que na próxima COTEq veremos um Pernambuco completamente diferente do que estamos vendo hoje”, prevê Neusvaldo. O diretor executivo da ABENDI, João Antônio Conte, comentou que o congresso superou todas as expectativas em Porto de Galinhas, principalmente quando consideramos o fato de ser a primeira vez que o evento é realizado em Pernambuco, onde houve toda uma mobiliza- ção da comunidade local, do governo e dos próprios participantes. “Nós tivemos um apoio significativo do Governo do Estado de Pernambuco, de outros órgãos ligados ao Governo, da Prefeitura da região, de entidades de fomento, da Federação da Indústria, do Sindicato da Indústria, entre outros. Eu acredito que todo esse empe- nho fez com que nós atingíssemos um resultado altamente positivo”, declara João Antônio Conte. “Ao discutir diversos temas ligados, entre outros, a corrosão e pin- tura, a COTEq contribui diretamente para a otimização de todo esse movimento industrial que está ocorrendo em Pernambuco, principal- mente do projeto Suape Global, da refinaria Abreu e Lima, da petro- química Suape, do estaleiro Atlântico Sul e do Promar que são usuários de primeira linha dessas tecnologias que estamos oferecendo aqui nessa

em Pernambuco, que passa por um momento muito favorável e a própria dinâmica de alguns seto- res da economia”, comenta. Atu- ante na área de corrosão e prote- ção, Zehbour acompanhou em tempo integral as duas salas do CONBRASCORR e constatou que os congressistas participavam ativamente dos trabalhos. “Em todas as apresentações houve dis- cussões muito produtivas. Notei também a presença de muitos jovens que, acredito, estavam participando do evento pela pri- meira vez”, ponderou Zehbour. Zehbour elogiou também o alto nível dos trabalhos técnicos apresentados. “A comissão técni- co-científica tem se preocupado em assegurar o elevado nível dos trabalhos técnicos. Isto atrai cada vez mais os professores das nossas universidades, fato que é muito positivo para o evento. Como os nossos professores sempre man- têm contato com seus colegas de outros países, a pre sença da comunidade acadêmica brasileira nesses eventos, incentiva a vinda de acadêmicos internacionais, o que vem ao encontro de nosso anseio de realizar eventos interna- cionais com mais frequência”, explica Zehbour Panossian. O sucesso dessa edição, inclu- sive, fez com que os organizado- res já programassem a próxima COTEq novamente no Recife, em 2013. “Achei uma decisão acertada, pois o estado recebeu a comunidade técnica de braços abertos e com muita expectativa. A criação do novo pólo de Suape, que é uma vitória para toda a região, terá um impacto muito significativo na economia local”, observa Simone Brasil, diretora executiva da ABRACO. Ela informa ainda que o número de trabalhos técnicos apresentados na COTEq cresceu consideravelmente e que o even- to ganha, cada vez mais, projeção internacional. “Tivemos a pre- sença de cerca de 100 participan-

14 C & P • Maio/Junho • 2011

CONBRASCORR – Prêmio Prof.º Vicente Gentil

Melhor trabalho técnico apresentado de forma oral

1º – TT 162 – Caracterização eletroquímica de fases ferro-zinco de aço galvannealed Autor apresentador : Matheus Freitas (UFMG) Autores : Rosangela Paranhos (UFMG), Vanessa de Freitas Cunha Lins (UFMG), Evandro Alvarenga (USIMINAS), Waldemar Macedo (Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear)

2º – TT 224 – Técnicas eletroquímicas e convencionais para avaliação do desempenho à corrosão de tintas de fundo ricas em zinco Autor apre sentador: Alberto Pires (ELETROBRAS/CEPEL) Autor: Fernando de Loureiro Fragata (ELETROBRAS/CEPEL)

3º – TT 177 – Avaliação do desempenho dos aços inoxidáveis AISI 316L e superdúplex AISI F quanto à corrosão em frestas Autora apresentadora : Cristiane Vargas Pecequilo (IPT) Autores : Zehbour Panossian (IPT), Rafael Barreto de Matos (IPT), Neusvaldo Lira de Almeida (IPT), Gutemberg de Souza Pimenta (PETROBRAS/CENPES)

O primeiro lugar rece be o troféu “Prêmio Prof.º Vicente Gentil” e os três apre sentadores ganham isenção na participação do próximo evento – INTERCORR 2012, além da publicação do trabalho na Revista Corrosão & Proteção.

Prêmio COTEq

Melhor trabalho técnico apresentado na forma oral

COTEq – 273 – Avaliação do comportamento mecânico de defeitos agudos em gasodutos reparados por sistemas de cabos pré-tensionados Autores : Gabriel Petry – ARBRA Engenharia Industrial, Leandro V. Andrade – ARBRA Engenharia Industrial, Byron S. Filho – PETROBRAS S.A, Gabriel A.Tarnowski – ARBRA Engenharia Industrial, Fabiano Mattei – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Telmo R. Strohaecker – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Melhor trabalho técnico apresentado na forma pôster

COTEq – 098 – Análise de vibra ção em tubula ção de descarte de água em unida de semi-submersí- vel Autores : Thiago S. A. Raeder – PETROBRAS, Antonio L. Gama – Universidade Federal Fluminense, Hierônimo S. Souza – Bureau Veritas

CONAEND – Prêmio Paula Leite

Melhor trabalho técnico apresen tado

COTEQ – 345 – Viabilização da inspeção de soldas em aços inoxidá veis austeníticos pela técnica de ultrassom Autores : Fabiana D. F. Martins, Manfred R. Richter, Fernando de A. Rosa, Henrique dos Reis, Humberto S. Campinho, Marcos A. de Mello; Vinícius M. Mansur, Milton dos Santos, Rafael H. da Costa Ricotta (PETROBRAS – ENGE NHARIA/SL/SEQUI/CI), Manuel Victor de C. Melo (ENGE NHARIA/IEABAST/IERV/CMHS), Nivaldo L. da Cruz (ENGE NHARIA/IEABAST/IERV/CMCO)

P REMIAÇÃO

16 C & P • Maio/Junho • 2011

- ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios

Não Destrutivos e Inspeção

- ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão - Anacom Equipamentos e Sistemas Ltda. - Araújo Engenharia e Integridade em

Equipamentos Ltda.

- Arctest Serviços Técnicos Insp. Manut. Ind.

Ltda.

- Arotec S/A Indústria e Comércio - BAM – Federal Institute for Materials Research

and Testing

- BC Trade – Comercial Importadora e

Exportadora Ltda.

- Bruker do Brasil Comércio e Representação de

Produtos Científicos Ltda.

- Caixa Econômica Federal - Carestream do Brasil Com. Serv. Prod. Med.

Ltda.

- Centro de Tecnologia SENAI – RJ Solda - Cetre do Brasil Ltda. - Chesco do Brasil Ltda. - Cláudia Vital M.E. – Vital End Equip. e

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ELETRO NUCLEAR

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Treinamento

- Galvanisa Ltda. - Guangzhou Doppler Electronic Technologies Co. Ltd. - HCG Equipamentos Ltda. - IAUPE – Instituto de Apoio a Fundação

Universidade de Pernambuco

- IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IEC – Instalações e Engenharia de Corrosão Ltda. - Induflux Máquinas e Equipamentos Ltda. - Instrumental Instrumentos de Medição Ltda. - INTER-METRO Serviços Especiais Ltda. - Interprise Instrumentos Analíticos Ltda. - ISQ Brasil – Instituto de Soldadura e Qualidade Ltda. - ITW Chemical Products Ltda. - Kubika Comercial Ltda. - LACTEC – Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento - M2M do Brasil Serviço de Análise Técnica em Ensaios - Metal-Chek do Brasil Ind. Com. Ltda. - Micro Imagem Informática Ltda. - MTT – Aselco Automação Ltda. - NDT do Brasil S.A. - PASA – Physical Acoustics South America - PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. - Plant Integrity Ltd. - PUC-RIO – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Quality Welding Consultoria e CQ Ltda. - Raimeck Comércio Importação e Exportação Ltda. - RBX – RB Soldas, Inspeções e Serviços Ltda. - REM Indústria e Comércio Ltda. - Rimafel Indústria e Comércio de Materiais Elétricos Ltda. - Roxar do Brasil Ltda. - Serv-End Indústria e Comércio Ltda. - SUAPE – Complexo Industrial Portuário - Subsea Integrity Engenharia e Projetos S/A - Tecnofink Ltda. - UT Quality do Brasil Teste de Materiais Ltda. - Voges Metalurgia Ltda. (Motores) - Welding Science (Medar Com. Serv. Eq. Elétricos e Eletrônicos Ltda.) - World Conference on Non-Destructive Testing

L ISTA DOS E XPOSITORES

C & P • Maio/Junho • 2011 17

TABELA 2 – MASSA POR UNIDADE DE ÁREA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA

CAMADA GALVANNEALED

20 C & P • Maio/Junho • 2011

Artigo Técnico

Caracterização eletroquímica de fases

ferro-zinco em aço galvannealed

mabilidade e resistência à corro- são (YADAV et al., 2007). A qualidade do revestimento metá- lico depende da composição quí- mica, microestrutura e condição da superfície do aço. Depende, também, da composição quími- ca e da temperatura do banho de zinco fundente, além das condi- ções operacionais como o tempo de imersão no zinco fundente e o tratamento térmico do aço gal- vanizado. Os aços galvannealed apre- sentam três fases ferro-zinco:  (FeZn 13 ),  (FeZn 7 ) e  (Fe 3 Zn 10 ) (QUEIROZ; COSTA, 2007). A presença dessas fases pode gerar produção de pós e lascas na es- tampagem, além de problemas na soldagem (LIN; MESHI, 1994). A caracte rização da ca- mada galvanizada é importante na otimização do proces so in- dus trial. A dissolução eletroquímica tem sido usada na caracterização das fases ferro-zinco de aços gal- vannealed (LIN; MESHI, 1994; WANG et al., 2010). O princípio básico dessa técnica é que diferentes fases dissolvem em potenciais diferentes. O objetivo do presente traba- lho é a caracterização das fases

ferro-zinco por meio de dissolu- ção eletroquímica, e a verificação do desempenho por meio de es- pectroscopia de impedância ele- troquímica.

Metodologia

Os aços galvanealed foram obtidos de bobinas indus triais. Para a análise do subs trato de aço, que era de aço ultra-baixo teor de carbono, primeiramente o reves timento foi removido. Os teores de carbono e enxofre do aço foram obtidos usando a técnica de combus tão com de- tecção por infraverme lho, com o equipamento LECO 444 LS; o teor de alumínio foi obti- do por es pectrome tria de emis- são ótica por plas ma acoplado indutivamente, ICP-OES, com o espectrôme tro GMBH, e os teores de manganês, silício, fós- foro, nióbio, titânio e nitrogê- nio foram obtidos por meio do espectrômetro SRS 3000, Siemens. A massa de revestimento por unidade de área e a compo- sição química do reves timento galvanealed foram avaliadas em cinco amos tras de dimensões 40 mm x 80 mm. Para isto, as amos tras foram desengraxa-

Electrochemical characterization of iron-zinc phases in galvannealed steel

Introdução

Os aços galvanizados a quen- te com tratamento térmico da camada de zinco ou aços galvan- nealed usados na indústria auto- motiva, normalmente apresen- tam três principais fases no reves- timento metálico: zeta, delta e gama. A distribuição e concen- tração dessas fases de ferro-zinco afetam a qualidade da camada galvanizada, e podem produzir problemas de estampagem e sol- dagem. O objetivo deste traba- lho é caracterizar as fases ferro- zinco do aço galvannealed. As superfícies das fases ferro-zinco, obtidas, usando-se a dissolução eletroquímica, foram analisadas por espectroscopia de impedân- cia eletroquímica.

Introduction

The hot dip galvanized steels with heat treatment or galvan- nealed steels, used in automotive industries, normally show three phases of the zinc layer: zeta, delta and gamma. The distribution and concentration of iron-zinc phases affect the quality of the zinc layer, and can produce stamping and welding problems. The objective of the present work is to characterize the zinc-iron phases of galvan- nealed steels. The surfaces of iron- zinc phases obtained by using elec- trochemical dissolution were ana- lyzed by using electrochemical impedance spectroscopy.

Os aços galvanizados a quen- te com tratamento térmico da camada de zinco, galvannealed, são usados na indústria automo- bilística devido às boas caracte- rísticas de soldabilidade, confor-

Por Matheus Pimenta Freitas

Rosângela Maria Vitor Paranhos

Vanessa de Freitas Cunha Lins

C Mn Si P S Alsol Nb Ti 0,0019 0,12 0,01 0,013 0,009 0,034 0,019 0,

TABELA 1 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO AÇO (% M/M)

Massa de revestimento metálico Composição química (% m/m) (g.m -2 ) Zn Fe Al 40,20 85,70 12,74 0,