Baixe Educação Infantil e Ensino Fundamental no Piauí: Práticas Pedagógicas e Desenvolvimento e outras Teses (TCC) em PDF para Metodologia, somente na Docsity! UNIDADE ESCOLAR ARI NUNES DE SOUSA PROPOSTA PEDAGÓGICA 2022 . Capitão de Campos, PI-2022 Capitão de Campos-PI Dados da Instituição Nome: Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa CNPJ: 01.940.232/0001-92 Endereço: Comunidade Santa Maria Bairro: Zona Rural- SN Cidade: Capitão de Campos- PI E-mail:
[email protected] Nível de Ensino: Educação Básica Modalidade de Ensino: Educação Infantil/Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e EJA Núcleo Gestor Diretora: Maria Madalena Gomes Coordenador pedagógico escolar: Leonardo Gonçalves de alcantara Junior Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil: Maria Denise do Livramento Brito Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental Anos Iniciais: Anna Cristina Fernandes Oliveira Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental Anos Finais : João Batista de Sousa Borges I – ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 1.1 – Dados para identificação: INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL: Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa ENDEREÇO: Comunidade Santa Maria- Capitão de Campos CEP: 64270-000 CNPJ: 01.940.232/0001-92 TELEFONE: EMAIL:
[email protected] INSTITUIÇÃO MANTENEDORA: Prefeitura Municipal de Capitão de Campos CNPJ: EMAIL: 1.2 Histórico A Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa , de CNPJ 01.940.232/0001-92 , cadastrada no Ministério da Educação com o Código 22034544, está situado na comunidade Santa Maria, municipio de Capitão de Campos- PI, foi construída no ano de 1975 pelo prefeito Salvador Evangelista de Sousa, com a finalidade de atender alunos da referida comunidade e comunidades circunvizinhas,como Poço D`água, Carrapato e Piquiseiro, a escola leva esse nome em homenagem à esposa do mesmo a professora e primeira dama da época ARI. Teve como primeira professora a Senhora Floriza Margarida, residente na cidade de Capitão de Campos – PI. A Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa visa ser uma instituição com integração atuante e com o compromisso de proporcionar uma educação de qualidade para sua comunidade contribuindo para a formação dos seus educandos. Nossa proposta de trabalho procura desenvolver uma aprendizagem significativa no educando em busca da solução para os entraves diagnosticados no ano anterior. Ao construirmos nosso Projeto Político Pedagógico, levamos em conta a realidade que circunda a escola e as famílias de nossos alunos, pois certamente, a realidade social dos alunos afeta sua vida escolar, e os dados coletados devem contribuir para orientar todo o organismo escolar com a devida relevância, transformando-os em currículo, objeto de planejamento e potencial de aprendizagem. A presente proposta, elaborada de maneira coletiva pelos profissionais, pais, alunos e representantes da Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa, apresenta uma visão global do que a instituição pretende construir, seus objetivos, metas e estratégias, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como as funções administrativas. A proposta vigente é trabalhar em três turnos atendendo a clientela da Educação Infantil na faixa etária de 1 ano e 6 meses a 05 anos de idade, Ensino Fundamental I e II e EJA, com carga horária de 04 horas diárias trabalhando desde ações indissociáveis de cuidar e educar, brincar e interagir, eixos de sustentação de toda a prática pedagógica da educação infantil e fundamental segundo a Base Nacional Comum Curricular – BNCC de 2017, a escola conta com profissionais docentes e não docentes onde trabalham pela promoção das aprendizagem. O núcleo gestor da instituição é composto pelo diretora Maria Madalena Gomes e pelo coordenador pedagógico, Leonardo Gonçalves de Alcantara Junior. Tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Capitão de Campos, situada na Praça Acelino Rezende centro , Nº 150, com CNPJ:06.553.879/0001-85 e conta com o suporte pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, situada na Rua São Francisco , Nº 368 , centro . A escola para a elaboração da presente Proposta Pedagógica contou com o embasamento legal da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394/96, nos artigos 12, 13 e 14, que estabelece o compromisso de cada Escola ao elaborar e executar sua Proposta Pedagógica, contando com a participação atuante da comunidade escolar, baseada nas diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico da Escola e nos atos legais abaixo Relacionados. II – MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS 2.1 – Missão Desenvolver integralmente desde a criança bem pequena e pequena (1 ano e 6 meses até os 15 anos de idade), em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade, através de uma educação diferenciada para aqueles que serão o futuro de nossa nação. 2.2 – Visão Buscamos o reconhecimento pela qualidade do ensino oferecido nessa escola mediante uma educação centrada na formação da pessoa humana, para fazê-la assumir a vida em sua integridade e vivenciá-la com qualidade. 2.3 – Valores e Princípios De acordo com o disposto na LDB, 9394/96 e Estatuto da Criança e do Adolescente, a escola se propõe a um trabalho baseado nas diferenças individuais e na consideração das peculiaridades das crianças e adolescentes, tendo como finalidade sua preparação para o exercício consciente de cidadania. Os princípios e valores da instituição devem garantir uma educação integral comtemplando os seis direitos de aprendizagem descritos na BNCC (BRASIL,2017): conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se, envolvendo seus principais atores: escola, professor, aluno, comunidade e família. Agregamos à educação integral, os princípios: Centralidade do Estudante: centrado nas necessidades do aluno o foco da equipe estará no desenvolvimento integral do mesmo, onde haja de fato a sua participação nessa construção de um processo de ensino-aprendizagem global que consiste na formação integral das crianças e adolescentes buscando dar a devida atenção para todas as dimensões humanas, equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais, os quais são partes essenciais no processo formativo da aprendizagem que se dá ao longo da vida; Aprendizagem permanente: a equipe deverá trabalhar todas as dimensões do processo de ensino-aprendizagem não somente a intelectual mas, a social, emocional, física e cultural, compondo assim um desenvolvimento integral. Como local privilegiado da aquisição de conhecimentos, busca-se cada vez mais desenvolver o Princípio da Qualidade, primar pela eficácia e pela integração de todos que buscam a melhoria em prol de uma aprendizagem significativa. Perspectiva inclusiva: A instituição respeita todas as diferenças, origem étnica, racial, religiosa, entre outros. Todos os alunos terão tratamento isonômico, sem distinção de qualquer natureza, proporcionando condições iguais de ingresso e permanência no corpo discente. Vedam-se diferenciações arbitrárias as quais possam vir a prejudicar o aprendizado do alunado e criar situações conflitantes. Garantir o reconhecimento das diferenças e conscientização do princípio de igualdade e oportunidades para ética de inclusão, toda via cada criança pode sofrer adaptações em procedimentos didáticos e em atividades de ensino aprendizagem. Entretanto, para garantir uma educação de qualidade, os procedimentos didáticos podem ser facilmente realizados pelo professor em o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, […]” (BRASIL, 1990). Na mesma linha da CF/88 o ECA ressalta no Art.4º que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público concretizar esse direito. A Educação Infantil, embora tenha mais de um século de história, somente nos últimos anos foi reconhecida como direito da criança, das famílias, como dever do Estado e como primeira etapa da Educação Básica. Em 1996, a Lei nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional evidenciou a importância da Educação Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica. Assim, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos foi reconhecido no sistema educacional para atender às crianças dessa faixa etária desenvolvendo-as e contribuindo para a construção e o exercício de sua cidadania. Com alterações promovidas pela Lei nº 12.796, de 2013 a LDB destaca a educação infantil “[...] como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 05 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. Considerar a criança hoje como sujeito de direitos é um marco muito importante conquistado ao longo do tempo, a criança passa a ter direito a uma educação que vá além da educação familiar e do sentido assistencialista. É imprescindível citarmos também, neste momento, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB 5/2009), Lei que contém os princípios e determinações que regem a Educação Infantil em nosso país. A partir deste documento, a Educação Infantil passa por um intenso processo de revisão de concepções. sobre educação de crianças em espaços coletivos e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Nesse contexto, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4º, definem a criança como sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009). Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização. Com o passar dos anos, esses princípios continuam cada vez mais necessários, a busca pela educação de qualidade exige a reformulação e atualização dessas diretrizes e faz-se necessário à construção de uma Base Nacional Comum Curricular considerando as especificidades de cada faixa etária e etapa de ensino. Assim, a proposta da creche esta fundamentada nas bases legais citadas anteriormente e segue orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada em 2017 que determina as competências gerais e específicas, as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica em todo território nacional. Segundo a BNCC/2017, a Educação Infantil deve desenvolver a criança de forma integral e deve acontecer de maneira interativa, síncrona e por meio de brincadeiras com a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. A BNCC da Educação Infantil sustenta a concepção de infância, ao compreender a criança como centro do processo, compreende que ela é um ser capaz de fazer, capaz de brincar, de aprender e ensinar. O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros. Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Como destacam as DCN, a maior desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela; a afirmação de sua identidade em relação ao coletivo no qual se inserem resulta em formas mais ativas de se relacionarem com esse coletivo e com as normas que regem as relações entre as pessoas dentro e fora da escola, pelo reconhecimento de suas potencialidades e pelo acolhimento e pela valorização das diferenças. Ampliam-se também as experiências para o desenvolvimento da oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos importantes para a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço. Os alunos se deparam com uma variedade de situações que envolvem conceitos e fazeres científicos, desenvolvendo observações, análises, argumentações e potencializando descobertas. As experiências das crianças em seu contexto familiar, social e cultural, suas memórias, seu pertencimento a um grupo e sua interação com as mais diversas tecnologias de informação e comunicação são fontes que estimulam sua curiosidade e a formulação de perguntas. O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção e do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar, de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação, possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos seres humanos entre si e com a natureza. As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas Há que se considerar, ainda, que a cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias de informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela maior disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente como consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais como protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo de respostas e à efemeridade das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens e formas de expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar característicos da vida escolar. Todo esse quadro impõe à escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação das novas gerações. É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de manipulação), e que eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital. Ao aproveitar o potencial de comunicação do universo digital, a escola pode instituir novos modos de promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento de significados entre professores e estudantes. Além disso, e tendo por base o compromisso da escola de propiciar uma formação integral, balizada pelos direitos humanos e princípios democráticos, é preciso considerar a necessidade de desnaturalizar qualquer forma de violência nas sociedades contemporâneas, incluindo a violência simbólica de grupos sociais que impõem normas, valores e conhecimentos tidos como universais e que não estabelecem diálogo entre as diferentes culturas presentes na comunidade e na escola. Em todas as etapas de escolarização, mas de modo especial entre os estudantes dessa fase do Ensino Fundamental, esses fatores frequentemente dificultam a convivência cotidiana e a aprendizagem, conduzindo ao desinteresse e à alienação e, não raro, à agressividade e ao fracasso escolar. Atenta a culturas distintas, não uniformes nem contínuas dos estudantes dessa etapa, é necessário que a escola dialogue com a diversidade de formação e vivências para enfrentar com sucesso os desafios de seus propósitos educativos. A compreensão dos estudantes como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e participativa. Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. A Educação Infantil no estado do Piauí, a partir do ano de 2013, passou a ser exclusivamente de responsabilidade dos municípios. Dessa forma, deve estar interligada com o Ensino Fundamental, pois todo processo de educação básica tem a Educação Infantil como alicerce para a qualidade da educação. Quanto à educação inclusiva, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos à educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de 2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. A Declaração de Salamanca (1994, p. 38) dispõe que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, ou outras. A escola precisa oferecer oportunidades baseado na diversidade humana e nas diferenças individuais de seus alunos. A Resolução nº 057/2016 do Conselho Estadual de Educação do Piauí determina no seu Art 6º parágrafo §2º - A oferta da Educação Especial terá início na Educação Infantil, em creches e na pré-escola, permitindo a identificação das necessidades educacionais especiais e a estimulação do desenvolvimento integral do estudante, assegurando os serviços de Educação Especial sempre que se evidencie a necessidade, mediante avaliação. A escola defende a política de educação inclusiva e defende o principio de igualdade, possui matriculas efetivadas de crianças com necessidades educacionais especiais em salas regulares participando ativamente do processo de ensino aprendizagem, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação busca dar assistência ao educando priorizando o desenvolvimento escolar, facilitando sua interação, acessibilidade e socialização no ambiente educativo. Nossa proposta busca desenvolver o educando em sua totalidade realizando o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização em salas de AEE de atendimento individualizado, com profissionais capacitados e no Centro de atendimento especializado disponibilizado pela Secretaria Municipal de Educação ampliando o caráter da educação inclusiva e atendendo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, que determinam: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os estudantes, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001)”. O Projeto Pedagógico da Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa centra-se em desenvolver atividades educacionais propiciando ao alunado ser um sujeito ativo, demonstrando suas habilidades e desenvolvendo suas competências independentes de sua condição física, social e psicológica como determina a Lei nº 13.146/2015 Capítulo IV do Direito a Educação Art. 27. Diante desses anseios, os espaços educativos são organizados de modo que, todos aqueles que dele fazem parte, possam usufruir com qualidade dos recursos oferecidos pela escola, a equipe de apoio é distribuída de forma que atenda às necessidades da instituição, a fim de proporcionar um ambiente organizado, limpo e agradável. É importante selecionar o local, espaço confortável e adequado para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao objetivo de aprendizagem Portanto, é na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a percepção do outro. Além de valorizar sua identidade, ela aprende a respeitar os outros e a reconhecer as diferenças entre ela e seus colegas. Corpo, gestos e movimentos A criança explora o espaço em que vive e os objetos a sua volta com o corpo, por meio dos sentidos, gestos e movimentos. É nesse contexto – a partir das linguagens como música, dança, teatro e brincadeiras – que elas estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos. É na Educação Infantil que o corpo das crianças ganha centralidade. Por isso, é importante que a escola promova atividade lúdicas com interações, nas quais as crianças possam “explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando- se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar- se etc.)” (BNCC). Traços, sons, cores e formas A convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas no espaço escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e linguagens. A partir dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso estético e crítico, além da autonomia para criar suas produções artísticas e culturais. Dessa forma, é de extrema importância para a criança da Educação Infantil o contato com as artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual, para que ela possa desenvolver sua sensibilidade, criatividade e sua própria maneira de se expressar. Escuta, fala, pensamento e imaginação O contato com experiências nas quais as crianças possam desenvolver sua escuta e fala são importantes para sua participação na cultura oral, pertencente a um grupo social. Além da oralidade, é fundamental que a criança inicie seu contato com a cultura escrita a partir do que já conhecem e de suas curiosidades. Ao escutar histórias, participar de conversas, ter contato com livros, as crianças irão desenvolver, além de sua oralidade, a compreensão da escrita como uma forma de comunicação. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações A criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de descobertas, com espaços e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela começa a despertar sua curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais, plantas, natureza, conhecimentos matemáticos, bem como para as relações do mundo sociocultural. Por isso, a BNCC entende que, na Educação Infantil, a escola “precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.” Dessa forma, a instituição cria oportunidades para a criança ampliar seu conhecimento de mundo, de modo a utilizá-los em seu cotidiano. ENSINO FUNDAMENTAL Acreditando na especificidade desta fase do desenvolvimento da criança em relação ao processo de alfabetização, desenvolvemos uma proposta diferenciada para o Ensino Fundamental Anos Iniciais. O Ciclo de Alfabetização, composto pelos 1º e 2º anos, reúne crianças que completam 6 e 7 anos, que darão continuidade ao processo de sistematização dos conteúdos e maior formalização das aprendizagens. Quem se alfabetiza deve fazer da leitura e escrita ferramentas de informação plena, de validação, direitos, necessidades e conhecimento. Nessa fase, é primordial a conquista da habilidade da leitura, da escrita, do cálculo e da resolução de problemas. Nessa etapa da escolarização, as situações de aprendizagem estão voltadas para o desenvolvimento da autonomia, da capacidade de fazer escolhas e elaboração de conclusões. Compreendemos que, nesse momento, os alunos já são capazes de se mobilizar para os estudos, assumindo gradualmente uma atitude de maior organização, concentração e responsabilidade coletiva e pessoal. Ao mesmo tempo, têm na brincadeira, os elementos essenciais para se desenvolverem de modo integral e integrado, em seus aspectos físicos, sociais, emocionais, culturais e cognitivos. Respeitando essas necessidades e características da faixa etária, equilibramos o cotidiano escolar, de modo que as crianças tenham tempo e espaço para aprender, para brincar e para estudar. O aprender de si, do outro e do mundo acontece nas interações com outras crianças, em situações organizadas de ensino, mediadas pelos professores. As turmas heterogêneas e a organização dos alunos para o trabalho coletivo e em duplas propiciam a troca de saberes e experiências. Enquanto brincam e compartilham conteúdos e conhecimentos específicos, aprendem a respeitar a diversidade e a lidar com as divergências, em um exercício constante de convivência. As disciplinas estão a serviço dos principais eixos de trabalho: a aquisição leitura, da escrita e da matemática; o aprender a aprender; a compreensão do ambiente e natural social, das tecnologias, da arte e dos valores éticos, humanos e culturais. Ao considerarmos que o aluno desta faixa etária está constituindo sua identidade e, a partir do conhecimento do eu, volta-se à percepção “do outro”, este necessita da intervenção do educador para aprender a conviver e proporcionar meios para que a criança alcance maiores níveis de autonomia, nos seguintes aspectos: a. Sócio afetivo – Construção e uma imagem positiva de si enquanto aprendiz. Conhecimento de si e dos outros, percebendo-se enquanto ser inserido num contexto coletivo e cultural, acolhendo semelhanças e diferenças com respeito e estabelecendo com seus pares tanto ao brinca quanto ao estudar. Desenvolvimento de atitudes e procedimento para o estudo, a partir da construção de uma rotina para realização de tarefas e da organização dos novos materiais. Utilização da tecnologia digital como ferramenta para buscar conhecimentos. Construção de uma imagem positiva de si enquanto aprendiz. Conhecimento de si e dos outros, percebendo-se enquanto ser inserido num contexto coletivo e cultural, acolhendo semelhanças e diferenças com respeito e estabelecendo trocas com seus pares tanto ao brincar quanto ao estudar. Desenvolvimento de atitudes e procedimentos para o estudo, a partir da construção de uma rotina para realização de tarefas e da organização dos novos materiais. Utilização da tecnologia digital como ferramenta para buscar conhecimentos. b. Cognitivo, nas diferentes áreas do conhecimento. b. Socioemocional: Compreender o conceito de competências socioemocionais envolve o estudo das emoções. Ao longo da história, as emoções foram abordadas de diferentes perspectivas: da neuropsicologia, da biologia, dos padrões das espécies, da psicopedagogia, da cultura etc. Proposta esta, de Educação para o século 21 (proposta pela UNESCO) e o ensino integral. Sendo assim, a educação socioemocional refere-se ao processo de entendimento e manejo das emoções, com empatia e pela tomada de decisão responsável, nas diferentes situações, dentro e fora da escola, pelo desenvolvimento das cinco competências apresentadas a seguir: Autoconsciência, Autogestão, Consciência Social, Habilidades de Relacionamentos e Tomada de decisão responsável. As competências socioemocionais beneficiam o alunado não apenas no desenvolvimento dessas competências, mas também no desempenho escolar de modo geral e na manutenção de uma sociedade pró-social. Portanto, tem sido o foco da proposta curricular municipal que é delineada a partir da BNCC. Língua Portuguesa: utilização dos mecanismos básicos do sistema de escrita para expressar-se e comunicar-se com os outros. Oralmente nas múltiplas situações cotidianas e por escrito, em atividades, por meio das quais atinjam a fase alfabética (ao final do 1º ano) e estejam alfabetizadas ao término do 2º ano. Observação: As ações educativas do município contarão com o Programa PRO Alfabetização na Idade Certa, que tem como coordenadora Angelina Andrade da Costa de Oliveira e como formadoras Socorro Oliveira (Educação Infantil) e Rosa Silva (Ensino fundamental). Língua Portuguesa: sistematização do uso da língua com função social, ou seja, em situações de expressão e comunicação, produzindo textos para leitores reais, percebendo as regularidades ortográficas e apropriação progressiva do código linguístico. Arte: apreciação de produções artísticas de diferentes épocas e grupos sociais, desenvolvendo a sensibilidade e a expressão artística. Produção de arte com técnicas, instrumentos e materiais variados. Além de promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial. Educação musical A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. Com o objetivo de desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos. Educação Física: percepção do esquema corporal, através de atividades rítmicas, expressivas de domínio do movimento e da corporeidade; desenvolvimento de habilidades motoras básicas, com iniciação de práticas esportivas, relacionando alimentação e saúde, hábitos e atitudes saudáveis. Língua Inglesa e Espanhola: sistematização do processo de leitura e escrita a partir do contato com diferentes fontes de informação, diferentes realidades culturais e utilização dos conhecimentos linguísticos na construção de projetos interdisciplinares. Ciências Humanas e Naturais História, Geografia e Ciências: desenvolvimento de noções de tempo, espaço e ambiente que permitem a construção gradativa de sentir-se ”pertencente a uma pertencente a uma cultura social”, a um tempo, a um lugar e modo de produção específicos, além de compreender e respeitar os diferentes contextos. Matemática -Construção de noções e conceitos nos eixos da disciplina: sistema de numeração, espaço e forma, grandezas e medidas, tratamento da informação, importância da Matemática no cotidiano e na resolução das situações-problema. Eixos Norteadores 6º, 7º, 8º e 9º anos. Ao assumir o seu lugar, entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e o Ensino Fundamental Anos Finais tem uma identidade toda própria, construída a partir de três grandes pilares: na adolescência, que caracteriza os alunos entre 11 e 14 anos e que são a razão de ser do segmento. Nesse sentido, observamos que o desenvolvimento cognitivo, esses alunos caracterizam-se pela transição do pensamento operatório/concreto para um pensamento de natureza mais complexa e abstrata, dentro de um universo simbólico muito mais rico; no universo cultural produzido historicamente pela humanidade e que cabe à escola preservar e transmitir; e na construção de valores éticos e morais, necessários para a vida em sociedade, seja no âmbito do espaço privado, tão conhecido pelo aluno, seja no âmbito do espaço público, que vai se configurando cada vez mais para o adolescente e que dele passa a exigir determinadas posturas e responsabilidades; a garantir direitos, mas também a exigir deveres. Tendo em vista esses três grandes pilares, o Ensino Fundamental Anos Finais tem como objetivo maior dar continuidade à construção da autonomia intelectual e moral do aluno por meio da apropriação, ampliação e sistematização de diferentes recursos/conteúdos, ensinados pelas diferentes áreas do conhecimento. Ao problematizar os temas em sua dimensão histórica, o segmento desenvolve as capacidades de aprendizagem ligadas ao amplo domínio da leitura e da escrita, bem como o aprofundamento do raciocínio lógico e o desenvolvimento dos procedimentos de pesquisa e interpretação de dados, de forma que possam ser utilizados, pelo aluno, no seu dia-a-dia, na resolução de diferentes situações e desafios. Nessa perspectiva, os trabalhos interdisciplinares e os estudos do meio exercem papel de grande importância, uma vez que permitem ao aluno uma visão mais integrada do conhecimento. Nos estudos do meio é possível desenvolver procedimentos de pesquisa em campo, levando o aluno a aprimorar o olhar indagador sobre o mundo, a partir da atividade investigativa, sob três grandes aspectos: observação, coleta e interpretação de dados. A construção da autonomia do aluno envolve, ainda, a possibilidade de o indivíduo reconhecer-se sujeito, responsável por suas ações no mundo. Para isso, destacamos a construção de situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno aprimorar a organização, adaptar-se a novas situações e administrar melhor o tempo, promovendo condições para elaborar conclusões e tomar decisões. Objetivos Gerais do Ensino Fundamental Anos Finais Ao se propor a dar continuidade à construção da autonomia intelectual e moral do aluno, o Ensino Fundamental Anos Finais desdobra esse objetivo maior em cinco grandes objetivos, que dialogam diretamente com as grandes competências que se espera de um aluno ao final do Ensino Básico, explicitadas na matriz de referência do Enem: 1. Dominar diferentes linguagens, utilizando-as de forma eficiente em diferentes contextos. 2. Compreender fenômenos de diferentes áreas do conhecimento (sejam eles linguísticos, naturais, histórico/geográficos, científico-tecnológicos, matemáticos e artísticos), apropriando-se dos principais conceitos referentes a essas áreas, tendo em vista a compreensão de diferentes contextos sócios históricos e culturais. 3. Utilizar-se das diferentes linguagens e da compreensão dos diferentes fenômenos presentes no mundo para resolver situações-problema. 4. Construir argumentação coerente e sólida do ponto de vista linguístico discursiva, embasada nos conhecimentos construídos nas diferentes áreas do conhecimento, de forma a utilizar a capacidade argumentativa como ferramenta de intervenção no mundo. 5. Utilizar-se dos saberes construídos nas diferentes áreas do conhecimento para uma análise crítica da sociedade que o cerca, de forma a engajar-se em atividades de transformação efetiva do seu próprio entorno A partir dessa organização mais geral do currículo do Ensino Fundamental Anos Finais, procuramos criar um projeto de trabalho mais direcionado, agora, para cada um dos anos que compõe o segmento. Eixo norteador do trabalho em cada ano do Ensino Fundamental Anos Finais 1. Escolha de um eixo central que estrutura o trabalho do ano, tendo em vista a faixa etária dos alunos, bem como as problemáticas que mais sensibilizam os adolescentes nesse período, e que podem ser analisadas a partir dos diferentes olhares propostos pelas diferentes disciplinas. Podem ser discutidas, também, sob o âmbito da ética e da moral, explicitando, então, o trabalho com valores como responsabilidade e, portanto, como parte inerente do currículo. 2. A partir desse eixo central, constrói-se o tema geral que é privilegiado no trabalho da série e, derivado dele, o objetivo maior que serve de referência para cada uma das disciplinas que compõem a matriz curricular do ano. 3. Cada uma das disciplinas curriculares do ano constrói seu objetivo anual tendo como referências o eixo e o objetivo maior estabelecido, de forma que ele seja trabalhado ao longo de todo o ano letivo. Ao dar ênfase ao caráter sistêmico do processo de aprendizagem, é importante destacar que a escolha dos eixos e temas de trabalho por ano é orientadora do processo e garante um tratamento mais específico para as temáticas e procedimentos envolvidos. Porém, em hipótese alguma, isenta os demais anos de incorporarem tais temas e conteúdos procedimentais em seus planejamentos, uma vez que assumimos que a aprendizagem necessita que, professores e alunos revisitem, ao longo de todo o processo escolar, os conteúdos selecionados, sejam eles de natureza conceitual, procedimental ou atitudinal. Ao longo do percurso escolar, espera-se a possibilidade de diferentes abordagens, bem como mais profundidade e complexidade de análise e reflexão. 6º ano O objetivo maior do 6º ano é instrumentalizar o aluno para que ele se adapte a uma série de mudanças que ocorrem em sua vida escolar, permitindo que ele supere as dificuldades relacionadas ao hábito de estudar. A diretriz central do trabalho, então, é a organização que colabora para que o aluno, frente às alterações que marcam a dinâmica pedagógica, possa se ampliação ainda maior dos conceitos, uma vez que são competências esperadas para essa faixa etária. 9º ano O 9º ano exerce um duplo e importante papel: ele faz o fechamento do Ensino Fundamental Anos Finais e, portanto, tem caráter de síntese, mas ao mesmo tempo, prepara e prenuncia o Ensino Médio. Como momento de síntese, serve-se de todo o trabalho desenvolvido nos diferentes anos que compõem o segmento e tem como diretriz principal a autonomia: a construção do conhecimento é vista como um processo social e colaborativo, mas que exige uma postura individual responsável e autônoma. Como momento de transição, antecipa preocupações próprias do mundo adulto, entre elas, aquelas relacionadas às escolhas, universo temático que orienta o trabalho das diversas disciplinas e que faz parte do campo de ação do cidadão no mundo atual. Muitos dos grandes dilemas da humanidade se apresentam ao jovem adolescente no 9º ano do ensino fundamental, exigindo dele um posicionamento mais analítico, responsável, crítico e ético. Não é por acaso, portanto, que o século XXI é dissecado por meio do estudo das mais diversas manifestações que ao mesmo tempo o constituem e o caracterizam, seja no âmbito da Ciência, da Arte, da Literatura, da História ou de outros campos do saber. É no 9º ano que o aluno desenvolve procedimentos de pesquisa que resultam em um artigo de divulgação científica, para tanto, é preciso, inclusive, aplicar grande parte dos conhecimentos internalizados a respeito da atividade de pesquisa e que foram, pouco a pouco, desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental. 4.1 – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) A Base Nacional Comum Curricular é um documento que normatiza o conjunto de competências gerais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BRASIL, 2017) Tem o objetivo de garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades comuns nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país. Dessa forma, espera-se reduzir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, nivelando e, o mais importante, elevando a qualidade do ensino. A Base também tem como objetivo formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições de ensino. Esse conhecimento pretende assegurar uma formação humana integral com foco na construção de uma sociedade inclusiva, justa e democrática. 4.2 – TEMAS TRANSVERSAIS Os Temas Transversais têm a condição de integrar os diferentes componentes curriculares e fazer conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC. Visam cumprir a legislação sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. As competências e habilidades previstas nos documentos legais se aliados a temas contemporâneos numa perspectiva de transversalidade, dinamizam o processo de ensino e aprendizagem e instigam os protagonistas a olharem de diferentes ângulos os temas que são relevantes para a convivência e atuação na sociedade. Nesse contexto, a escola assume o compromisso de ampliar e fortalecer as práticas pedagógicas transdisciplinares na qual os temas contemporâneos transversais não são de domínio exclusivo de um componente curricular. Essa abordagem contribuirá para a construção de uma sociedade igualitária. As crianças apropriar-se-ão de conceitos, modificarão suas atitudes o que levará a uma participação cada vez mais autônoma na construção e melhoria da comunidade na qual está inserido. V – OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO E METODOLOGIA ADOTADA Nossa proposta adota a educação integral como ação norteadora do processo de ensino-aprendizagem seguindo o Currículo do Piauí. Esse processo busca responder às novas e complexas demandas do mundo contemporâneo que exige dos indivíduos cada vez mais autonomia, atitudes e valores para resolver problemas, tomar decisões e fazer escolhas. Assim, a educação passa a ter objetivos mais amplos de desenvolvimento e aprendizagem que incluem as diferentes competências, fundamentais para se trabalhar e conviver nos dias atuais. Em conformidade com a BNCC (2017), essas novas competências ganharam força nos últimos anos após o reconhecimento de que a administração das próprias emoções e decisões impacta positivamente no aprendizado e no comportamento dos alunos e têm forte influência na sua vida presente e futura, uma vez que promove sua autonomia e suas potencialidades. O objetivo primordial na Educação compreende as aprendizagens, habilidades e conhecimentos nos diversos campos de experiências, não esquecendo que para gerar o aprendizado e desenvolvimento as interações e a brincadeiras não se constituem isoladamente mais sim nos diferentes grupos etários na etapa da Educação Infantil. Assim a Unidade Escolar Ari Nunes de Sousa pretende: Fornecer subsídios teóricos e práticos para integrar o aluno na sociedade como participante no progresso do conhecimento global. Promover uma aprendizagem significativa através da prática de projetos temáticos. Realizar eventos culturais visando à integração e socialização dos alunos e da comunidade escolar. Melhorar o rendimento escolar através da supervisão e acompanhamento escolar. Realizar atividades lúdicas com temas diversificados para melhoria da motivação dos educandos no ambiente escolar. Promover reuniões com os pais/responsáveis dos educandos visando a parceria escola/família/comunidade, mostrando a importância do acompanhamento A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Na Educação Infantil. Segundo a Resolução nº 04, de 13 de julho de 2010, que Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, §3º, “A avaliação na Educação Infantil é realizada mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo em se tratando de acesso ao Ensino Fundamental”. Portanto, a Educação Infantil tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança a partir em seus aspectos físicos, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem-se revelado primordial para uma aprendizagem efetiva. Nela, o aluno tem a oportunidade de desenvolver habilidades importantes que se desenvolverão nos demais anos do ensino. Avaliação da Aprendizagem no Ensino Fundamental A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental, segundo a Resolução nº 04, de 13 de julho de 2010, que Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, §4º é, “de caráter formativo predominando sobre o quantitativo e classificatório, adota uma estratégia de progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar, sendo organizada de acordo com regras comuns a essas duas etapas”. Sendo assim, a avaliação da aprendizagem do aluno será sistemática, contínua e cumulativa, focalizando a análise global da evolução do desempenho do educando nos componentes curriculares da série/ano e do curso, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação prevista no artigo anterior tem por objetivos: I – Analisar e reorientar o processo ensino-aprendizagem, acompanhando: a. O desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico - PPP; b. O desempenho da Equipe e Clientela Escolar, incluindo auto avaliação; c. O processo recuperativo, incluindo indicação de providências necessárias para superar dificuldades; d. A sequência e reformulação do planejamento curricular; e. O rendimento escolar. II – possibilitar: a. Aceleração de estudos, para alunos com atraso escolar; b. Avanço nas séries/anos; c. Aproveitamento de estudos concluídos com êxito. Assim, a Escola, ouvindo a Equipe Pedagógica e considerando seus recursos físicos e materiais, pode organizar atividades que possibilitem aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. A Escola admite a possibilidade de avanço nas séries/anos, mediante verificação do aprendizado realizada pela Equipe Pedagógica, considerada a defasagem idade/série ou altas habilidades/superlotação. A Escola, atendidas as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, pode aproveitar estudos concluídos com êxito, no próprio ou em outro Estabelecimento de ensino, ouvida a Equipe Pedagógica e mediante: I. Requerimento do interessado ou indicação do Conselho de Classe/Ano; II. Análise documental ou avaliação de competências; III. Critérios explicitados no Plano de Trabalho da Escola. A avaliação nos diferentes componentes curriculares é: I - Diagnóstica – em todos os componentes curriculares, com a finalidade de conhecer o estágio de desenvolvimento do aluno, bem como detectar suas dificuldades, com vistas à recuperação e reorientação da aprendizagem; II. Promocional – em cada componente curricular considerado para tal fim, indicando ao final do ano/semestre letivo, se foram aprendidos os conhecimentos e habilidades básicas necessárias que possibilitam ao aluno cursar o ano/série subsequente. A avaliação contempla, ainda, a formação de atitudes e valores, sem finalidade promocional. A avaliação do desempenho do aluno é realizada utilizando- se, no mínimo dois instrumentos diferentes em cada período considerado. Os resultados das avaliações são sintetizados e registrados mensalmente e ao final do semestre/ ano letivo. Educação Infantil Segundo a Resolução nº v 05, de 17 de dezembro de 2009, que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Art. 3º, “O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade”. E complementa no Art. 4º, “As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”. A partir da constituição de 1988, o atendimento da criança em creches e pré- escolas se configura como um direito da criança e um dever do Estado. Esse processo de conquista resultou de vários movimentos sociais e das lutas dos profissionais da Educação. Desde então, a área de Educação Infantil vive um intenso processo de revisão de concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Ao longo do tempo, muitos documentos foram produzidos para nortear as práticas educativas dos educadores da primeira infância, dentre eles os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil que foram publicados pelo MEC em 1988 e possuem três volumes: Introdução, Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo. A partir da reflexão coletiva de professores e coordenadores pedagógicos foi elaborado um documento com conteúdos mínimos a serem assegurados para cada nível de ensino da Educação Infantil de Capitão de Campos, Piaui. Com a Resolução nº 5 de 17 de dezembro de 2009 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, ela passa a ser reconhecida como a primeira etapa da educação básica, obrigatória a partir dos 4 anos, sendo dever do estado garantir a oferta a todas as crianças de forma gratuita e com qualidade. Atualmente em todo o Brasil, tem-se dado especial atenção às discussões sobre como orientar o trabalho desenvolvido junto às crianças de 0 a 3 anos e como assegurar práticas para que ajudem a garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças de 4 e 5 anos, sem, contudo, antecipar os conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental. Para que tais práticas sejam asseguradas em nossa rede municipal de ensino na modalidade Educação infantil, se fez necessário à realização de uma reflexão coletiva com toda equipe pedagógica sobre quem são essas crianças que todos os dias frequentam as nossas escolas e creches de Educação Infantil, e que tipo de infância queremos proporcionar a elas. Pois a prática pedagógica do educador refletirá Objetivo Geral: A Educação de Jovens e Adultos, enquanto modalidade educacional que atende a educandos trabalhadores, tem por objetivo o compromisso com a formação humana e o acesso à cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; comporta-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio- históricos. (KUENZER, 2000, p.40). Segundo a Resolução nº 07, que Fixa Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos, de 14 de dezembro de 2010. Os sistemas de ensino assegurarão, gratuitamente, aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria, oportunidades educacionais adequadas às suas características, interesses, condições de vida e de trabalho mediante cursos e exames, conforme estabelece o art. 37, § 1º, da Lei nº 3.394/96”. O §2º da Resolução nº 04, de 13 de julho de 2010, que Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, “Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação Profissional articulada com a Educação Básica, devem pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de tempo e espaço, para que sejam”: I – Rompida a simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados e conteúdos significativos para os jovens e adultos; II – Providos o suporte e a atenção individuais às diferentes necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem, mediante atividades diversificadas; III – Valorizada a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes; IV – Desenvolvida a agregação de competências para o trabalho; V – Promovida a motivação e a orientação permanente dos estudantes, visando maior participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e desempenho; VI – Realizada, sistematicamente, a formação continuada, destinada, especificamente, aos educadores de jovens e adultos”. A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade de ensino que atende alunos trabalhadores tem como finalidade e objetivo o compromisso com a formação humana e com acesso à cultura geral, de modo que os educandos venham participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. A Secretaria Municipal de Educação entendendo que o acesso e a qualidade de vida dos cidadãos têm relação direta com a melhoria das condições concretas de trabalho propõe atender todos os cidadãos não alfabetizados funcionais obedecendo aos princípios de inclusão social e desenvolvendo um trabalho didático pedagógico permeado por valores humanos ao jovem, adulto e ao idoso do Município de Capitão de Campos, Piauí. Atualmente, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) atende desde a Alfabetização até o Ensino fundamental. Educação Especial Objetivo Geral: A Educação Especial tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos alunos público alvo por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Segundo o Art. 41 da Resolução nº 07, de 14 de dezembro de 2010, que Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, “O projeto político-pedagógico da escola e o regimento escolar, amparados na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de inclusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização do atendimento”. Educação Especial tem início na Educação Infantil, assegurando-se a sua oferta ao longo de toda a escolaridade do aluno, sempre que se evidencie a necessidade de AEE mediante avaliação e interação com a família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Justiça e Esporte, bem como o Ministério Público, quando necessário. Considera-se público alvo da Educação Especial: I. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras; III. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas –intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. A Unidade Educacional se organiza para o atendimento aos alunos público alvo da Educação Especial, assegurando-lhes: I. A acessibilidade, mediante eliminação de barreiras arquitetônicas na edificação, incluindo instalações, equipamentos e mobiliário; II. A eliminação de barreiras nas comunicações; III. A flexibilização e adaptação do currículo, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais de todas as etapas e modalidades da Educação Básica. IV. Recursos humanos capacitados. A Educação Especial deve prever em sua organização outros profissionais da educação, tais como, tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção. Parágrafo único Os profissionais mencionados devem atuar com os alunos público alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessárias. O mundo dentro de seu próprio ritmo e são afetadas pelo meio culturais, mas também, o reelaboram e o devolvem como uma nova forma de produção de cultura infantil. Já sabemos que a criança aprende através das interações que realiza sobre o meio físico e social, e o maior instrumento que utiliza para isso é o seu próprio corpo que possui sentidos ávidos pela experimentação de diferentes sensações, que se provocadas e estimuladas lhes trarão informações e aprendizagens sobre o mundo e a cultura em que está inserida. Por isso, as práticas de nossos educadores devem estar organizadas considerando a forma que a criança aprende, prevendo no planejamento atividades em que as crianças possam usar o corpo todo e explorar todos os seus sentidos, principalmente através do brincar e das diferentes formas de parcerias que eles possibilitam. A Secretaria Municipal de Educação de Capitão de Campos - SEMECC, VII – PLANO DE AÇÃO O plano de ação pedagógico apresenta o detalhamento dessa proposta para ajustar o processo ensino e aprendizagem e tem como ações e metas: META 1 - Propor dinâmicas com o corpo docente e administrativo visando melhorar o clima escolar e o fortalecimento da integração dos funcionários da escola; Ações: Trabalhar dinâmicas de grupos e relaxamento. Palestrar com especialistas em diversos temas. Promover eventos culturais que envolvam o corpo docente e administrativo. Responsáveis: direção, supervisão / administrativo Período: durante o ano todo Meta 2 - Fortalecer o “Dia da Família na Escola”. Ações: Realizar atividades lúdicas Trabalhar dinâmicas de grupos e relaxamento. Promover socialização com todos que fazem a escola Acolher a todos de forma prazerosa Responsáveis: equipe gestora e professores. Período: Mês de Setembro Meta 3 - Fortalecer a atuação do Conselho Escolar através de palestra para conscientização da importância das funções e obrigações dos conselheiros; Ações: Motivar os conselheiros Promover reuniões bimestrais Eventos interativos Responsáveis: Coordenadores, Diretores e Administrativo. Período: Semestralmente Meta 4 - Programar novas atividades que visem envolver os pais no conhecimento da Proposta Pedagógica, bem como nos projetos desenvolvidos na escola; Ações: Promover Oficinas. Realizar encontros educativos com os pais. Proporcionar aos pais condições de aproximação com a escola Levar o conhecimento da Proposta Pedagógica aos pais. Responsáveis: diretor, coordenador, professores e supervisor. Período: Mensalmente Meta 5 - Promover encontros de estudos para troca de experiência e incorporação de novas técnicas de aprendizagem. Ações: Realizar Oficinas temáticas Encontros pedagógicos Capacitações Hora do Estudo Responsáveis: diretor, supervisor, coordenador. Período: Mensalmente Meta 6: Aumentar o percentual de aproveitamento dos alunos de modo geral e por turma Ações: Cuidar para que todos os alunos estejam aprendendo de forma significativa e de acordo com as normas estabelecidas pela BNCC e Curriculo do Piauí. Promover conversa individual com professores a fim de saber a problemática da não aprendizagem com intuito de procurar meios para solucionar a problemática em tempo hábil. Resonsáveis: supervisores, equipe gestora e professores. Período: Durante todo o ano letivo Meta 7: Planejamento Ações: Garantir horários convenientes para os planejamentos e espaços de troca de ideias e experiências entre os professores, coordenação pedagógica e direção. Responsáveis: equipe gestora professores. Período: Durante todo ano letivo META 8: Acompanhamento dos trabalhos dos professores juntos aos alunos Ações: Analisar e fazer acompanhamento de supervisão com os alunos e dar devolutivas sobre os mesmos aos professores; Analisar a adequação das atividades cotidianas ao currículo; Acompanhar o planejamento dos professores; Planejar de forma que os conteúdos tenham sequência didática e se aproximem em algum momento do conhecimento prévio dos alunos, facilitando as assimilações; Promover reuniões de estudo para avaliar, planejar e discutir o andamento dos projetos da escola; Elaborar e executar os projetos institucionais. Responsáveis: coordenadoras e supervisoras Período: durante o ano letivo META 9: Garantir a frequência dos professores em 100% e 90% dos alunos. META 10: Monitorar o uso de material para evitar desperdícios. Ações: Criar mecanismos de controle dos materiais e incentivar o consumo consciente de papel, material de limpeza, consumo (água, luz) o uso planejado e equilibrado. Responsáveis: Equipe gestora, administrativo, docentes e alunos. Período: Todo o ano letivo VIII- INFRAESTRUTURA CONTENDO AS INSTALAÇÕES FÍSICAS, EQUIPAMENTOS, MATERIAIS DIDÁTICOPEDAGÓGICOS, BIBLIOTECA OU SALA DE LEITURA, LABORATÓRIOS, PESSOAL DOCENTE, DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E DE APOIO. 1.1 Estrutura Física 01 diretoria 01 cantina 03 banheiros 06 salas de aulas profissionais se divide entre efetivos e contratados da seguinte maneira: No turno da manhã: 01 professora titular da Educaçao Infantil ( creche e maternal) e 01 auxiliar 01 professora titular educação Infantil ( Pré I e II ) e 01 auxiliar para uma criança autista. 01 professor polivalente em turma multisseriada ( 1 º e 2º ano ). 01 professora polivalente em turma multisseriada ( 3º e 4º ano ). No turno da tarde para alunos do 5° ao 9°: 02 professor efetivo, de Lingua Portuguesa. 01 professora efetiva, de Matemática. 02 professor efetivo de ciências/ e uma professora contratada. 01 professora contratada , Lingua Inglesa. 01 professor contratado, Educação Física. 02 Professoras contratada para artes e Ensino Religioso. IX–– CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta Proposta Pedagógica se constitui numa iniciativa coletiva de compromisso com a educação dos alunos e comunidade escolar, levando em conta a trajetória da comunidade escolar, a sua história e cultura, para garantir um percurso formativo de sucesso aos estudantes e também para cumprir o seu papel com a sociedade. Considerando o que foi descrito anteriormente, pode-se dizer que é um documento de grande necessidade na escola, uma vez que ele dará suporte ao trabalho coletivo em todos os segmentos, da dimensão do currículo na unidade escolar. Contudo, é preciso deixar claro que é uma proposta de trabalho, não é estático, é um documento que precisa ser avaliado pela equipe, necessitando de atualizações, em seu Plano de Ações e Metas traçadas. Uma escola com gestão democrática se faz por meio da construção da cidadania, onde o educando terá capacidade de tomada de decisão individual e coletiva, articulando-se com a compreensão da realidade social. O presente estudo possibilitou reflexão do cotidiano escolar levantando aspectos que requisitam atenção. Dessa forma, percebemos que a escola, que dialoga, pensa, questiona e compartilha saberes... É uma escola autônoma, que caminha na construção do conhecimento. A escola deve proporcionar meios para que as crianças explorem e ampliem os seus inúmeros saberes que traz quando chega à escola. A construção coletiva dessa proposta foi um espaço de diferentes concepções que possibilitaram ao grupo chegar ao consenso, elencando problemas, traçando metas. Esta construção representa os anseios e necessidades da Creche Proinfância Municipal Polidório Vitor Castro Sousa, bem como da comunidade que ela faz parte, por isso não é estática e acabado podendo ser repensado e modificado quando assim for necessário. Este documento significa um instrumento a mais de reflexão, que buscou fundamentar e sistematizar o processo de construção coletiva que visa e emancipação dos sujeitos protagonistas desta ação. Para que esse projeto aconteça, todos precisam sentir-se sujeitos responsáveis e participativos, contribuindo para que o plano seja realizado. REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. Brasília, DF, 2017. Disponível em. Acesso em 22 DE OUT 2020. BRASIL. (Constituição 1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 2006. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (1990): Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. BRASIL, Lei 5692, de 11/08/71 IN Comparativo da Lei N° 9394 de 20/12/96 (LEI de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) com as LEIS 4024 de 20/12/61 e 5692 de 11/08/71. BRASIL. Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de junho de 2014. BRASIL, MEC, Base Nacional Comum Curricular – BNCC, versão aprovada pelo CNE, novembro de 2017. BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. . CNE/CEB. Parecer 22/98. Brasília,17/12/1998. . Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. MEC, 2013. Brasília, DF, 2013. Disponível em. Acesso em 22 OUT 2020. . Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: / Acesso em: 12/10/2020. . Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos Temas Contemporâneos Transversais, ética/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. . Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial. Livro 1. Brasília: MEC/Seesp, 1994. . Secretaria de Educação Infantil (SEI). Parâmetros Nacionais de Qualidade de Educação Infantil. Ministério da Educação. Brasília, 2006. http://avante.org.br/a-bncc-no-cotidiano-da-educacao-infantil/. Acessado dia 06/10/2020 https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/432873/2/Livro %20Pedagogia%20- Fundamentos%20da%20Educac%C3%A3o %20Infantil.pdf. Aacessado dia 05/10/2020 https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC.html. Acessado dia 05/10/2020