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Guias e Dicas
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Eletroterapia- correntes despolarizadas, Exercícios de Eletrodinâmica

caso clínico sobre correntes despolarizadas

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 19/09/2022

yuri-souza-soares-pires
yuri-souza-soares-pires 🇧🇷

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Baixe Eletroterapia- correntes despolarizadas e outras Exercícios em PDF para Eletrodinâmica, somente na Docsity! Caso clínico aula 4 – Eletroestimulação muscular Paciente DSC, 23 anos, vitima de ferimento por arma de fogo, apresenta-se para tratamento com lesão medular em C7 vertebral. Diante disto, seria indicado corrente excitomotora? Explique. Caso a lesão não tiver sido completa e houver integridade das vias motoras e assim possibilidade de atividade voluntária, pode-se sim usar a corrente excitomotora, assim como se tiver objetivos analgésicos e testar reflexos. Caso houver lesão completa pode ser usada para manter o trofismo muscular, auxiliar o restabelecimento da memória cinestésica. Uma alternativa mais acessível e me menor custo operacional à eletromiografia de agulha é o Teste de Eletrodiagnóstico de Estímulo (TEDE), um exame não invasivo que possui sensibilidade de 88 a 100% quando comparado ao primeiro [Schuhfried et al. 2005]. O TEDE consiste na determinação da reobase, cronaxia e indice de acomodação. Reobase: A reobase é a menor amplitude de corrente de onda quadrada que evoca a mínima contração muscular com largura de pulso considerada infinita (entre 250 e 1000 ms). Cronaxia: A cronaxia é a menor largura de pulso que evoca a mínima contração muscular com amplitude definida como o dobro da reobase. A acomodação é a menor amplitude de corrente de onda exponencial que evoca a mínima contração muscular com largura de pulso também infinita, tal como a reobase [Araujo et al. 2019].O Índice de Acomodação é a razão entre o valor da acomodação e da reobase. Valores de cronaxia superiores a 1000 µs em geral podem caracterizar DEN [PaternostroSluga et al. 2002]. Porém, estudos têm demonstrado que somente o valor de cronaxia alto pode gerar faltos positivos e o índice de acomodação também precisa ser avaliado. Como estão a reobase e cronaxia do musculo denervado? CONTRAÇÃO MUSCULAR VOLUNTÁRIA x ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA - princípio de Hanneman Teoricamente, as fibras nervosas também diferem quanto à facilidade de ativação. Quando se utiliza um estímulo elétrico com determinadas características de duração e freqüência do pulso, na medida em que se aumenta a amplitude do estímulo, os axônios dentro do nervo são progressivamente recrutados conforme o tamanho da fibra. Os axônios com diâmetro maior são mais fáceis de serem ativados e são recrutados antes dos menores. O recrutamento de unidades motoras pela estimulação elétrica progride das fibras nervosas maiores para as menores,6-8 o inverso da ordem das contrações voluntárias controladas pelo Princípio do Tamanho de Heneman (das unidades motoras menores para as maiores).14 Fisiologicamente, a ordem reversa significa que as unidades que fadigam mais rápido — as fibras de contração rápida (FR ou fibras Tipo IIb) — são recrutadas antes das fibras mais resistentes à fadiga rápida — fibras intermediárias (FI ou fibras Tipo IIa), que, por sua vez, são recrutadas antes das unidades motoras lentas —fibras de contração lenta (FL ou fibras Tipo I). Contração muscular voluntária associada EENM? A Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) é uma técnica de fortalecimento muscularbaseada na estimulação elétrica dos ramos intramusculares dos motoneurônios, que induzem a contraçãomuscular. Essa técnica é utilizada como um recurso adicional para reabilitação envolvendo o tratamentode hipotrofias, espasticidade, contraturas e na aquisição de aumento de força. Observa-se também a suainclusão em programas de treinamento em atletas, para gerar ganhos de torques isométricos, objetivandopromover, aperfeiçoar ou adaptar as capacidades iniciais de cada indivíduo (1).A EENM pode causar alterações na propriedade contrátil do músculo, associado àsalterações na composição das proteínas miofibrilares, e aumento da área das fibras muscularesdecorrente do aumento na síntese de proteínas contráteis (2). Essas adaptações fazem-se necessáriaspara que o músculo possa melhorar seu desempenho durante a realização das atividades em questão (3).Com o propósito usual de conseguir hipertrofia muscular são aplicadas correntes de altaintensidade que produzem contrações musculares máximas toleráveis, em séries de poucos segundos,separadas por períodos de repouso um pouco mais longos. Porém, a maior limitação da EENM, é a quedaprecoce da força muscular, devido ao aparecimento da fadiga muscular (4). A estimulação elétrica máxima, no fortalecimento muscular, pode fazer com que quase todasas unidades motoras em um músculo se contraiam de forma sincronizada, algo que não pode serconseguido na contração voluntária. Isso permitiria o desenvolvimento de contrações musculares maisfortes, acompanhada de uma maior hipertrofia muscular, associada à estimulação (5, 6, 7).Segundo Weineck (8), a Corrente Russa comparada com as demais correntes excitomotorasapresenta vantagens, como: menor resistência à passagem, pois quanto maior a frequência, menor será aresistência presente e, consequentemente, mais agradável a corrente se tornará; a tensão musculareletricamente provocada é mantida por um tempo mais longo, causando, assim, também um estímulo dehipertrofia muscular mais intenso; e é possível um treinamento isolado de importantes grupos musculares.A EENM pode ser usada para aumentar a ADM, fortalecer e facilitar programas detratamento (9).  Corrente Russa é descrita como uma corrente de média frequência por apresentar parâmetros de 2500 Hz, modulada em 50 Hz, intercalada por períodos de 10 milissegundos (ms), sem estes parâmetros a corrente não flui. Esta frequência encontra-se distribuída em uma corrente alternada e polifásica, de característica senoidal produzida em um modo de burst ou quadrada, com pulso variando de 50 a 250 microssegundos (μs). Para a utilização da corrente russa analisa-se o tipo de fibra muscular a ser estimulada e a modulação de corrente. Por exemplo, em fibras tônicas, ou seja, de contração lenta utilizam-se parâmetros de 20 a 30 Hz e nas fibras fásicas ou de contrações rápidas de 50 a 120 Hz. Deve-se também analisar o tempo de contração e repouso, onde o tempo de contração se assemelha com a quantidade de peso que damos a um exercício resistido, sendo diretamente proporcional, assim quanto maior o tempo, maior a resposta com relação ao volume e tônus, este tempo de contração deve ser aplicado de forma crescente, respeitando a condição metabólica do músculo, evitando um gasto energético excessivo (acidose tecidual), devemos sempre perseguir este tempo em todas as aplicações e sempre tender e evoluir, até um limite fisiológico. Parâmetros da Aussie Corrente Aussie – Estimulação Sensorial (máximo conforto): Para a estimulação sensorial (máximo conforto), usa-se corrente senoidal de freqüência de 4.000 Hz (4KHz) e modulação em Bursts com duração de 4 ms. A estimulação sensorial (máximo conforto) produz um torque menor do que a estimulação motora (máximo torque) e pode ser usada, por exemplo, em casos de dores e desconfortos gerados por diversos tipos de lesões teciduais. Corrente Aussie – Estimulação Motora (máximo torque): Para a estimulação motora (máximo torque) é uma corrente senoidal de freqüência de 1.000 Hz (1KHz) e modulação em Bursts com duração de 2 ms. A freqüência de 40-50 Hz é recomendada para contrações mais vigorosas. Freqüências superiores a 50 Hz produzem mais torque, porém algum grau de fadiga pode ocorrer. A fadiga ocasionada por freqüências mais altas não é devido às fibras do músculo cansadas, mas sim o resultado da atividade elétrica que deixou de ser capaz de ativar o aparato contrátil das fibras musculares. Quando a fadiga é um problema, freqüências de burst mais baixas (20-40 Hz) devem ser utilizadas. Um menor torque será produzido, porém obteremos um menor índice de fadiga. Para algumas condições, por exemplo, prevenção da subluxação de ombro pósacidente vascular cerebral, freqüências mais baixas ainda são mais recomendadas. O tratamento tem que simular as freqüências normalmente usadas fisiologicamente para ativar as fibras de contração lenta ou fibras musculares resistentes à fadiga em níveis relativamente baixos de atividade sustentada por períodos de tempo maiores, a fim de prevenir e limitar atrofia e estiramento da cápsula articular. Freqüências entre 10 Hz e 20 Hz são recomendadas. Portanto, não é simplesmente dizer máximo torque muscular, mas sim a estimulação motora de maior eficiência. Modos:  Recíproco: Os canais 1 e 3 funcionam alternadamente com os canais 2 e 4. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas On, Off, Rise e Decay. Quando selecionado o Modo RECÍPROCO, os canais 1 e 3, 2 e 4 funcionam alternadamente  Sincrônico: Os quatro canais funcionam ao mesmo tempo, sincronizados. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas On, Off, Rise e Decay. Quando selecionado o Modo SINCRONIZADO os quatro canais funcionam juntos, ao mesmo tempo, ou seja, os canais executam simultaneamente o tempo escolhido de Rise, On, Decay e Off.  Sequencial: A sensação de estimulação é contínua, constante.  Progressivo: Indicações:  Facilitação neuromuscular;   Fortalecimento muscular;   Ganhar ou manter ADM;   Controlar contraturas;   Controlar espasticidade;   Como substituição ortótica;   Incremento circulatório;   Aumento do retorno venoso e linfático. Além desses benefícios, a corrente aussie é muito comum em atletas, já que é responsável por prevenir e postergar a atrofia muscular por desuso. Na estética, a corrente aussie tende a ser muito utilizada para o efeito de drenagem linfática e combate a flacidez, sendo indicada a pacientes com fraqueza na musculatura e atrofia muscular. A corrente aussie também é uma prática bem-vinda no protocolo de evolução de pacientes de pós-operatório, até a sua total recuperação. - Força? Por ter efeitos na estimulação neuromuscular, a corrente aussie é indicada para tratamentos de tonificação muscular, combate à flacidez e redução de medidas. - ADM?