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Eletroterapia um resumo sobre o mesmo, Resumos de Ciências da Saúde

Eletroterapia Power point um resumo explicando mais sobre a mesma

Tipologia: Resumos

2020
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Compartilhado em 02/09/2020

felipe-silva-1mp
felipe-silva-1mp 🇧🇷

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Baixe Eletroterapia um resumo sobre o mesmo e outras Resumos em PDF para Ciências da Saúde, somente na Docsity! ELETROTERAPIA ELETRICIDADE - É a parte da física que estuda as manifestações elétricas. Histórico Tales de Mileto, no século VII A.C., conhecia a propriedade apresentada pelo âmbar amarelo (resina fóssil de cor amarela empregada em joalheira e ornamentação), de atrair corpos leves quando atritado por um pano (lã). Daí a origem da palavra eletricidade; pois, em grego, elektron significa âmbar. HISTÓRICO:  1757 - Bem Franklin administrou "choques elétricos "  Atualmente a terminologia usada na eletroterapia se deve a FARADAY e GALVANI.  Galvani : 1a publicação "A ação da eletricidade no movimento humano".  1800 Volta construiu a pilha elétrica, obtendo a corrente contínua, denominada de "Corrente Galvanica'.  Século XIX, descoberto a indução Farady , introduzida o primeiro tipo de corrente variável, denominada "Corrente Farádica"  Na seqüência foram descoberto os efeitos terapêuticos, e as corrente variáveis de alta freqüência , bem como seus campos eletromagnéticos associados, tais a diatermia, ondas curtas, micro-ondas.  A unidade de medida da intensidade da corrente é o Ampére. Na prática fisioterápica, utilizamos aparelhos com seus submúltiplos - o miliAmpére (mA) e o microAmpére (_A).  Na prática, a diferença de potencial necessária á circulação de uma corrente, para suprir as necessidades de um equipamento, é proporcionada por pilhas e baterias secas, baterias letroquÍmicas, baterias solares ou pela corrente residencial obtida através de geradores eletromecânicos.  Os metais, que permitem fácil movimentação das cargas elétricas através de sua estrutura, são chamados condutores de eletricidade.  Borracha, plástico e mica não permitem uma boa movimentação de cargas elétricas, sendo denominados isolantes ou dielétricos. Frequência, amplitude e comprimento de onda Tipos de Correntes DIRETA CONTÍNUA UNIPOLAR MONOFÁSICA UNIDIRECIONAL ALTERNADA BIPOLARES BIFÁSICAS BIDIRECIONAL BIDIRECIONAIS 2. Assimétricos Balanceados (PBBA) : pulsos bidirecionais balanceados gsimétricos Os pulsos são diferentes, entretanto as alternações apresentam valores iguais. FREQUENCIA DE 2.500 Hz. FREQUENCIA DE REPETIÇÀO DE 100 Hz FREQUENCIA DE 2.500. FREQUENCIA DE REPETIÇÃO DE 80 Hz Classificação da corrente elétrica:  a) Corrente contínua - quando a corrente é unidirecional, ou seja, seus elétrons se deslocam numa única direção (isto ocorre quando um gerador pode manter os extremos de um circuito carregados negativo e outro positivo); seu gráfico possui apenas uma fase (positiva ou negativa), e possui efeitos polares.  I  Se esta corrente é interrompida por períodos, onde não ocorre fluxo de corrente, passará a ser chamada  de corrente galvânica interrompida. Resistência  É uma dificuldade oferecida pelo condutor à passagem da corrente elétrica. Quando elétrons fluem através de um condutor, eles colidem com os átomos existentes no material do  condutor, transferindo energia para estes átomos. Isto leva ao aquecimento do condutor. A unidade utilizada  na mensuração desta energia é o joule.  Resistor é um dispositivo eletrônico capaz de oferecer uma resistência pré-determinada à passagem da corrente elétrica.  Os resistores podem ser apresentados de diversas formas e tamanhos, dependendo do fim a que se destinam.  A potência do resistor é medida em Watts (1 joule/segundo). Freqüência  A frequência é uma característica dependente do tempo e é mensurada em Hertz (Hz),  ela refere-se à freqüência com que os elétrons passam na corrente ou ao número de pulsos existentes durante um segundo. Divide-se em:  a) Baixa freqüência - na faixa de 1 Hz a 1.000 Hz  b) Média freqüência - na faixa de 1.000 Hz a 100.000 Hz  c) Alta freqüência - de 100.000 Hz em diante  A freqüência também interfere no limiar sensitivo, sendo que freqüências maiores desencadeiam percepções menores, uma vez que altas freqüências apresentam resistências menores da pele à passagem da corrente elétrica.  Comparando correntes de diferentes freqüências, 50 e 400 Hz. constata-se que a corrente de 400 Hz apresenta uma resistência cerca de 80 vezes menor que a de 50 Hz. CORRENTES DE ALTA FREQUÊNCIA MAIORES QUE 300 KHZ ONDAS CURTAS 27 MHz MICROONDAS 2450 MHz Formas de pulso  As correntes utilizadas na prática clínica podem apresentar várias formas de pulso (onda) das quais são decorrentes às suas denominações.  As formas de pulso mais comuns são: triangular, quadrática, senoidal (sinusoidal) e contínua  Os pulsos podem ser monofásicos, quando estão somente em uma fase (positiva ou negativa) e dão origem a efeitos polares,  ou bifásicos, quando se descrevem nas duas fases e não originam efeitos polares. Obs.: Os pulsos simétricos tendem a ser menos dolorosos quando aplicados a uma grande massa muscular, pois há uma quantidade igual de estimulação sob ambos os eletrodo Eletrodos  Têm como função básica transmitir a corrente, que está sendo produzida no equipamento, ao paciente.  Podem ser confeccionados com diversos tipos de material: chumbo, cobre, tela de latão, alumínio,  silicone, auto-adesivo (gel), etc  Possuem várias formas de utilização: em forma de placas quadradas, retangulares e redondas, colocadas sobre a pele; em forma de tubos, máscaras, canetas, banhos, etc ELETRODOS QUANTO MENOR O TAMANHO DO ELETRODO, MAIOR SERÁ A RESISTÊNCIA DA PELE À PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA E VICE -VERSA. QUANTO MENOR O TAMANHO DO ELETRODO, MAIOR SERÁ A DENSIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA PASSANDO PELA ÁREA DO ELETRODO. Tecidos e Impedância elétrica  Quanto mais água tem o tecido, melhor é a sua propriedade de conduzir a corrente elétrica. Pouco condutores Condutores médios Bons condutores Osso Pele úmida Sangue Gordura Tendões Linfa Pele seca Fáscias grossas Líquidos corporais Pêlos Cartilagens Músculos Unhas -- Vísceras -- -- Tecido nervoso Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Ação Vasodilatadora A corrente elétrica impede a secreção de noradrenalina produzindo vasodilatação passiva. A vasodilatação passiva é produzida pela histamina. Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Ação Ionizante Predominante nas correntes unidirecionais que produzem aumento da permeabilidade da membrana celular além do fenômeno da eletrólise, em que os íons são atraídos pelo pólo oposto da sua carga Prof. Vagner Sá - [email protected] Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Efeito Excitomotor resulta do músculo ser um tecido excitável, cuja resposta ao estímulo elétrico é a contração. Usos da Eletroterapia  Controle de dores agudas e crônicas;  Redução de edema;  Redução de contraturas articulares;  Inibição de espasmos musculares;  Minimização de atrofia por desuso;  Reeducação muscular;  Consolidação de fraturas;  Fortalecimento muscular;  Cicatrização de lesões abertas e fechadas. EENH EM QUADRÍCEPS ASSOCIADO AMO LEG PRESS EENM EM QUADRÍCEPS EM CADEIRA EXTENSORA GRANDE E MÉDIO GLÚTEO E CTV VA NI [Ora + o | eJU91109 No LUSBBIJOA - cátodo + ânodo Cl-Na+ Ânodo vai acontecer uma reação ácida: 2 Cl + 2 H2O = 2 HCl + O Cátodo vai acontecer uma reação alcalina 2 Na + 2 H2O = 2 NaOH + H2 Eletrólise  Cátodo é o eletrodo para onde migram os cátions (ocorre a redução) e ânodo é para onde migram os ânions (ocorre oxidação).  Os eletrodos da cuba eletrolítica são polarizados pela fonte de energia elétrica externa. O pólo negativo (ligado ao pólo negativo da fonte), agora chamado de cátodo, por atração irá receber os cátions, pois estes tem carga positiva. O pólo positivo, ânodo, irá receber os ânions, pois estes tem carga negativa.  Técnicas de Aplicação  Longitudinal: eletrodos na mesma face anatômica.  Transversal: eletrodos em faces anatômicas diferentes.  Banho de galvanização: utilização de água para aumentar o campo de atuação. r TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS DA CORRENTE GALVÂNICA  a) Quanto < for a área do eletrodo > será a concentração de energia.  b) O paciente deverá experimentar uma sensação de formigamento ou ardência agradável quando submetido à corrente galvânica. Caso o paciente reclame de ardência dolorosa ou qualquer outro tipo de incômodo, ou ainda aparecer contração dolorosa deve-se diminuir a intensidade ou desligar o aparelho. TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS DA CORRENTE GALVÂNICA  c) Dosimetria:  Leitão & Leitão (1995) a dosagem ideal em torno de 0,5 a 1 mA por cm2 de área do eletrodo;  Guirro & Guirro 0,1 mA por cm2 de área de eletrodo.  Sorianoet al (2000) não deve-se ultrapassar nunca a intensidade de 0,05 mA/cm2.  (Ex: eletrodo tem 100 cm2, a itensidade máxima tolerável será de 5 mA (100 x 0,05 = 5 mA).  Na prática clínica utiliza-se normalmente de 0 a 20 mA dependendo da sensação de formigamento referida pelo paciente;  dosimetria do banho galvânico dependerá do tamanho do recipiente, alguns autores mencionam 15 mA. TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS DA CORRENTE GALVÂNICA  d) cuidado com a instalação do aparelho de CG na rede elétrica, pois sua instalação próximo a aparelhos de ondas curtas pode fazer com que haja interferências, causando oscilações na corrente podendo causar desconfortos ao paciente.  e) Tempo de aplicação: normalmente dura em torno de  “15 a 30” min.  f) Os eletrodos devem ser cobertos por esponjas, feltros, ou algodão embebidos em água.  g) O banho galvânico pode ser indicado para aumentar a condutibilidade nervosa e trabalhar a parte sensitiva, principalmente nos caso de parestesias, nevralgias, lesão de nervos periféricos, perturbações  circulatórias periféricas, contusões, etc... APLICAÇÕES CLÍNICAS  Artrite, artralgia, mialgia, neuralgia, neurite, ciatalgia, lombalgia, distensão, artrose, contusão,  transtornos tróficos, fibroses, hidratação dos tecidos, hipoestesia, plegias, Guillain- Barré, paralisia facial,  neuralgia do trigêmeo, lumbago, tendinite, bursite, escoliose, etc... Parâmetros Manipuláveis * Intensidade em mA * Tempo e minutos CONTRA INDICAÇÕES  Paciente apresenta vertigens durante o tratamento  - Quando o paciente apresenta irritabilidade cutânea  - Transtornos circulatórios  - Marca-passo  - Implantações metálicas no campo de aplicação  - Locais com solução de continuidade Produto Salicilato Cloreto de cálcio Iodo Cloreto de sódio Citrato de potássio Hialuronidase Thiomucase Sulfato de cobre Sulfato de magnésio Cloreto de magnésio Cloreto de lítio Óxido de zinco Polaridade Solução Ação - 2 % analgésico,descongestionante + 2 % antiespasmódico - 4 % esclerolítico, espasmolítico - 2 % esclerolítico - 2 % antiinflamatório + antiedematosa - despolimerizante + 2 % fungicida, adstringente + 2 % antiespasmódico, vasodilatador + 2 % esclerolítico + 2 % tratamento de gota + 2 % cicatrizante  Medicações primárias administradas pela iontoforese Ácido acético: tendinite calcificante, miosite ossificante. Acredita-se que o acetato aumenta a solubilidade dos depósitos de cálcio nos tendões e em outros tecidos moles. Solução aquosa a 2-5% a partir do pólo negativo. Cloreto de cálcio: espasmos musculoesqueléticos. O cálcio estabiliza as membranas excitáveis, parece diminuir o limiar de excitabilidade nos nervos periféricos e no músculo esquelético. Solução aquosa a 2% a partir do pólo positivo. Dexametasona: inflamação. Agente antiinflamatório esteroidal sintético. 4 mg/ml em solução aquosa a partir do pólo negativo. Iodo: capsulite adesiva e outras adesões do tecido mole, infecções microbianas . O iodo é um antibiótico de amplo espectro, daí seu uso em infecções e assim por diante, as ações escleróticas do iodo não estão completamente entendidas. Solução a 5-10% ou pomada a partir do pólo negativo. . Lidocaína: dor e inflamação do tecido mole (p. ex., bursite, tenossinovite). Os efeitos anestésicos locais produzem analgesia transitória. Solução aquosa a 4-5% ou pomada a partir do pólo positivo. Sulfato de magnésio: espasmos musculoesqueléticos, miosite. O efeito relaxante muscular pode ser devido a excitabilidade diminuída da membrana musculoesquelética e a transmissão diminuída da junção neuromuscular. Solução aquosa a 2% ou pomada a partir do pólo positivo. Hialuronidase: edema local (estágio subagudo e crônico). Parece aumentar a permeabilidade no tecido conjuntivo hidrolizando o ácido hialuronico, diminuindo assim a encapsulação e permitindo a dispersão do edema local. Reconstituir com 0,9% de cloreto de sódio para fornecer uma solução de 150 (mg/ml a partir do pólo positivo). Salicilatos, óxido de zinco: dor muscular e articular em condições agudas e crônicas (p. ex., lesões por uso excessivo, artrite reumatóide). Drogas do tipo aspirina com efeitos analgésicos e antiinflamatórios. 10% de pomada de salicilato de trolamina ou 2-3% de solução de salicilato de sódio a partir do pólo negativo.