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Apostilas de Engenharia Elétrica sobre o estudo do Funcionamento dos Equipamentos utilizados em Subestações de Energia Elétrica, Chaves Seccionadoras e Comandos Motorizados, Principais Partes constituintes de um Seccionador.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
4.7 Lâmina Terra:
É uma chave de terra acoplada a um secionador, serve para aterrar a parte do circuito secionado e desenergizado, mas que pode estar com carga capacitiva ou ainda ter uma tensão induzida por linhas energizadas próximas ao circuito aberto. A lâmina de terra possui um comando independente ao comando do secionador, porém ambas devem estar intertravadas mecanicamente para evitar que a lâmina de terra seja fechada quando o secionador estiver fechado e vice- versa. A lâmina de terra não precisa ter capacidade de condução de uma corrente nominal, mas deve ter capacidade para suportar corrente de curta duração.
Fig.22 - Lâmina de Terra - Completa
4.8 Polo Seccionador:
É a parte do secionador, incluindo o circuito principal, isoladores e a base, associada exclusivamente a um caminho condutor eletricamente separado e excluindo todos os elementos que permitem a operação simultânea. No estágio em Furnas tivemos a oportunidade de classificar estes equipamentos sobressalentes, descrevendo detalhadamente as caracteristicas destes equipamentos, e inserindo em um banco de dados, que pode ser visualizado em todas as áreas de Furnas, para possivel solicitação deste sobressalente.
Fig.23 - Polo Seccionador - Sobressalente
Coluna Isolante
As colunas isolantes mantêm a isolação entre a parte viva e a base do secionador, é portanto parte fundamental na função isolante do secionador. Elas devem suportar as mais variadas formas de solicitações dielétricas e mecânicas. As colunas isolantes devem atender as seguintes especificações: suportar os esforços dielétricos, os esforços mecânicos e não devem produzir níveis elevados de ruído.
Multicorpo Pedestal Station Post Fig.25 Tipo de Isoladores
Lâmina Principal - É feita de tubo ou barra de material altamente condutor (cobre ou alumínio).
A lâmina é uma peça móvel que na posição fechada do secionador conduz a corrente elétrica de um terminal a outro e na posição aberta assegura uma distância de isolamento.
É a parte mais crítica do secionador, pois além de reunir alta condutividade e boa rigidez mecânica, a lâmina deve ser, sobretudo, leve o suficiente para permitir a operação de secionador sem esforço demasiado. Dependendo da forma construtiva do secionador a lâmina influi consideravelmente na vida útil do equipamento.
Fig.26 - Lâmina Pricipal
Mecanismo de Acionamento
É o conjunto que, recebendo o comando através da coluna isolante rotativa, opera a lâmina dando-lhe os movimentos necessários para cumprir a sua função. Geralmente possui molas dentro dos chamados canhões, para suavisar a abertura e o fechamento da lâmina. Durante o estágio verificamos que este tipo de peça sobressalente dificilmente apresenta qualquer tipo de problema, pois é uma peça bastante robusta.
Fig.28 - Mecanismo Acionamento
Contatos de arco (chifres) convencionais:
São utilizados para interromper pequenas correntes como, por exemplo, a corrente de magnetização do transformador, a corrente de uma linha ou barramento em vazio etc. são duas hastes metálicas, uma fixa ao contato fixo e a outra à ponta da lâmina móvel e são instaladas de tal modo que quando a lâmina começa a sair do contato fixo, o caminho da corrente fica estabelecido entre os chifres, evitando que o arco venha a queimar os contatos da chave. São de cobre e geralmente possuem a área de contato em material de tungstênio.
Fig.29 - Contato Fixo com chifres restritores de Arco
5. Ensaios
Ensaios de Rotina : Realizados em todos os equipamentos (ou em determinada amostragem) para verificação da qualidade e uniformidade da mão-de-obra
Ensaios de Tipo : Realizados em apenas um dos equipamentos para verificar as características de projeto
Ensaios Especiais : Norma pertinente ao assunto requer para a verificação de características específicas - conforme acordo prévio entre fabricante e fornecedor
5.1.1 Ensaios de rotina
freqüência industrial à seco, tensão aplicada nos circuitos auxiliares, de comando e de acionamento, medição da resistência ôhmica do circuito principal, ensaio de operação (70 operações). Este tipo de ensaio pode ser em todos os equipamentos ou pode-se fazer uma amostragem do lote que esta sendo realizada a inspeção.
5.1.2 Ensaios de tipo
manobra (>= 362kV), tensão suportável de impulso atmosférico. Medição do nível
de radiointerferência, tensão suportável a freqüência industrial (à seco e sob chuva), ensaio de poluição artificial, elevação de temperatura, corrente suportável de curta duração e valor de crista, operação e resistência mecânica (1000 / 2000 operações). Apenas um dos equipamentos é submetido a testes de ensaio de tipo para verificar as características de projeto.
Conclusões
Com este trabalho descrevemos o funcionamento de alguns Equipamentos utilizados em Subestações de Energia Elétrica como Para-Ráios, Disjuntores de Alta Tensão, Sincronizadores, Seccionadores, onde verificamos a funcionalidade destes equipamentos, variedade de modelos, como é o caso dos seccionadores, e também entendermos o funcionamento operacional destes. Descrevemos algumas peças sobressalentes em geral, que compõe estes equipamentos e que são de extrema importância para a manutenção destes em sistemas de Alta Potência. Também falamos a respeito de ensaios elétricos, que geralmente são aplicados quando os equipamentos são inspecionados na fábrica, para que eventuais problemas possam ser visualizados e sanados antes dos equipamentos entrarem em operação. Podemos relacionar grande parte do aprendizado teórico obtido durante a Faculdade com a parte prática do estágio. A matéria estudada na Faculdade que mais se identificou com o estágio foi Materiais Elétricos. Por fim podemos concluir que uma Subestação de Energia Elétrica é muito complexa, e que o treinamento é uma ferramenta fundamental.