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Estrias fisioterapia dermato-funcional, Notas de estudo de Cultura

As estrias representam uma das principais preocupações das mulheres. Elas se formam devido ao rompimento das fibras elásticas da pele, formando uma lesão como se fosse um corte. Com o tempo, forma-se uma espécie de "cicatriz" no local. Nas mulheres, os principais locais de surgimento são as nádegas, o quadril, a região lombar, a barriga e os seios. Infelizmente, ainda não existe cura para as estrias, porém com os tratamentos disponíveis atualmente consegue-se suavizar, e muito, essas linhas que

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 15/08/2009

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Estrias
Estrias– Quais os tratamentos mais modernos.
Introdução
As estrias representam uma das principais preocupações das mulheres. Elas
se formam devido ao rompimento das fibras elásticas da pele, formando uma
lesão como se fosse um corte. Com o tempo, forma-se uma espécie de
"cicatriz" no local. Nas mulheres, os principais locais de surgimento são as
nádegas, o quadril, a região lombar, a barriga e os seios. Infelizmente, ainda
não existe cura para as estrias, porém com os tratamentos disponíveis
atualmente consegue-se suavizar, e muito, essas linhas que deformam a pele.
Fatores Associados
Os fatores supostamente associados ao desenvolvimento das estrias são os
seguintes:
• Genética: a elasticidade e a resistência da pele são características herdadas.
Se a mãe ou a avó apresentavam uma pele mais resistente e elástica, a
chance de ter estrias diminui.
• Alterações hormonais: os hormônios femininos podem levar a alterações das
proteínas da pele, aumentando o risco.
• Gravidez: caso não haja um controle adequado do peso. Os seios são um
local muito comum de aparecimento.
• Alterações de peso: o famoso "efeito sanfona" favorece o estiramento da pele,
com conseqüente ruptura das fibras elásticas.
• Uso de corticóides: são medicamentos antiinflamatórios. Eles parecem estar
associados a redução da elasticidade da pele.
• Musculação: nesse caso, os mais afetados são os homens. Quando
exageram nos exercícios, o aumento muscular força as fibras, que se rompem.
Classificação
As estrias podem ser de dois tipos:
1. Rosadas: são as estrias que se formaram mais recentemente, apresentando
essa coloração devido ao rompimento dos vasos sanguíneos da região. Nessa
fase, os tratamentos costumam fornecer resultados mais satisfatórios.
2. Nacaradas: são as estrias antigas, nas quais já ocorreu a formação da
fibrose (ou cicatriz). Nessa fase, elas são esbranquiçadas. Os tratamentos
conseguem promover seu estreitamento ou atenuação.
Prevenção
Antes de falarmos sobre o tratamento, é importante enfatizarmos o papel da
prevenção, já que, mesmo com as terapias mais atuais, é impossível eliminar
completamente as estrias. Assim, nada melhor que prevenir o surgimento de
novas lesões. Porém, mesmo observando todas as recomendações, o risco
ainda existe. Mas isso não deve desanimar você! Com certeza, o número e o
tamanho das estrias será significativamente menor. As recomendações são as
seguintes:
• O principal é manter o corpo bem hidratado. Beba pelo menos 2 litros de água
por dia e use um creme hidratante à base de água. Esses cremes devem ser
ricos em emolientes à base de colágeno, elastina, lipossomas, alfa-
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Estrias

Estrias– Quais os tratamentos mais modernos.

Introdução

As estrias representam uma das principais preocupações das mulheres. Elas se formam devido ao rompimento das fibras elásticas da pele, formando uma lesão como se fosse um corte. Com o tempo, forma-se uma espécie de "cicatriz" no local. Nas mulheres, os principais locais de surgimento são as nádegas, o quadril, a região lombar, a barriga e os seios. Infelizmente, ainda não existe cura para as estrias, porém com os tratamentos disponíveis atualmente consegue-se suavizar, e muito, essas linhas que deformam a pele.

Fatores Associados

Os fatores supostamente associados ao desenvolvimento das estrias são os seguintes:

  • Genética: a elasticidade e a resistência da pele são características herdadas. Se a mãe ou a avó apresentavam uma pele mais resistente e elástica, a chance de ter estrias diminui.
  • Alterações hormonais: os hormônios femininos podem levar a alterações das proteínas da pele, aumentando o risco.
  • Gravidez: caso não haja um controle adequado do peso. Os seios são um local muito comum de aparecimento.
  • Alterações de peso: o famoso "efeito sanfona" favorece o estiramento da pele, com conseqüente ruptura das fibras elásticas.
  • Uso de corticóides: são medicamentos antiinflamatórios. Eles parecem estar associados a redução da elasticidade da pele.
  • Musculação: nesse caso, os mais afetados são os homens. Quando exageram nos exercícios, o aumento muscular força as fibras, que se rompem.

Classificação

As estrias podem ser de dois tipos:

  1. Rosadas: são as estrias que se formaram mais recentemente, apresentando essa coloração devido ao rompimento dos vasos sanguíneos da região. Nessa fase, os tratamentos costumam fornecer resultados mais satisfatórios.
  2. Nacaradas: são as estrias antigas, nas quais já ocorreu a formação da fibrose (ou cicatriz). Nessa fase, elas são esbranquiçadas. Os tratamentos conseguem promover seu estreitamento ou atenuação.

Prevenção

Antes de falarmos sobre o tratamento, é importante enfatizarmos o papel da prevenção, já que, mesmo com as terapias mais atuais, é impossível eliminar completamente as estrias. Assim, nada melhor que prevenir o surgimento de novas lesões. Porém, mesmo observando todas as recomendações, o risco ainda existe. Mas isso não deve desanimar você! Com certeza, o número e o tamanho das estrias será significativamente menor. As recomendações são as seguintes:

  • O principal é manter o corpo bem hidratado. Beba pelo menos 2 litros de água por dia e use um creme hidratante à base de água. Esses cremes devem ser ricos em emolientes à base de colágeno, elastina, lipossomas, alfa-

hidróxiácidos, uréia, lactato de amônia e óleos vegetais. A melhor lubrificação melhora a resistência da pele contra a ruptura das fibras.

  • Usar sempre protetor solar.
  • Evitar oscilações muito grandes no peso.
  • Ativar a circulação da pele é importante, com jatos de ducha quente e fria alternados.
  • Evitar o uso de roupas apertadas e o tabagismo.
  • Praticar atividades físicas regularmente, mas com moderação.
  • Utilizar sutiãs adequados, pois ajudam a sustentar o peso dos seios.
  • Alimentar-se bem, ingerindo quantidades adequadas de frutas e vegetais frescos. A vitamina C presente nesses alimentos é um importante antioxidante e ajuda na formação das proteínas da pele.

Tratamento

Existem várias técnicas eficientes contra as estrias, mas a maioria dos médicos recomenda a utilização de pelo menos duas delas em combinação. Os resultados são superiores aos conseguidos com uma técnica isolada. Uma exceção seria alguns casos de estrias recentes, quando o uso de apenas uma técnica pode ser bem eficaz.

- Peeling (Esfoliação)

O peeling químico utiliza substâncias que atuam levando à descamação da pele superficial, promovendo o crescimento de uma nova pele. Nas fases iniciais das estrias, o peeling com ácido retinóico pode ser usado com bons resultados, mas nas fases mais tardias recomenda-se o uso dos alfa- hidróxiácidos (também podem ser usados nas recentes). O tratamento é dividido em várias sessões, e pode causar os seguintes efeitos: ardência, coceira, descamação. É importante lembrar que durante o tratamento deve ser evitada a exposição ao sol.

- Microdermatoabrasão

Utiliza-se um aparelho capaz de esfoliar ("lixar") a pele, com uma ponta de cristal ou diamante. Ocorre a descamação da pele que recobre a estria, estimulando sua regeneração. Uma grande vantagem dessa técnica é que ela estimula também a produção da elastina, que é responsável pela firmeza e elasticidade da pele. Segundo alguns dermatologistas, essa técnica pode ser usada antes de outros procedimentos, como o peeling químico ou a intradermoterapia, pois facilita a penetração dos princípios ativos dessas últimas. O tratamento com a microdermatoabrasão é feito em algumas sessões, e os efeitos podem ser os mesmos que os obtidos com o peeling.

- Intradermoterapia

Consiste na injeção de substâncias, como o ácido glicólico, a vitamina C ou outras, que estimulam a formação de uma nova pele. A injeção é feita ao longo de toda a estria, com agulhas finíssimas, melhorando a circulação local e a produção de proteínas da pele. Consegue-se com isso a redução da altura e da espessura das estrias. São necessárias várias sessões, e a aplicação pode ser dolorosa. Assim como nos casos anteriores, a exposição ao sol deve ser evitada.

  • Micropunturação + Aplicação de enzimas