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Guias e Dicas
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FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO, Resumos de Embriologia

DESENVOLVIMENTO DO EMBRIAO, PRIMEIRAS SEMANAS

Tipologia: Resumos

2020
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Compartilhado em 15/04/2020

giovana-parra
giovana-parra 🇧🇷

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Baixe FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO e outras Resumos em PDF para Embriologia, somente na Docsity! Fases do desenvolvimento embrionário: Gametogênese: proliferação mitótica de espermatogonias e ovogonias e sua preparação para a meiose. Fertilização/Fecundação: ativação do metabolismo do ovócito, formação do zigoto. Clivagem/Divisão mitótica: divisões rápidas e sucessivas que formam blastômeros. Gastrulação: blastômeros originam as camadas germinativas (ecto, meso, endo). Organogênese: formação dos órgãos a partir dos 3 folhetos. Crescimento e diferenciação histológica: torna o indivíduo apto a sobreviver independentemente. GAMETOGENESE: formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas, os gametas. É dividida em espermatogênese e ovogenese. ESPERMATOGENESE: Sistema reprodutor masculino: São os testículos, sistema de ductos genitais e glândulas acessórias.  testículos: função de produzir hormônios e espermatozoides. Os testículos são protegidos pelo escroto e encapsulados (túnica albugínea). Septos formam 250 lóbulos (compartimentos piramidais. Possui de 1 a 4 túbulos seminíferos por lóbulos, envolvidos por tecido conjuntivo intersticial (frouxo) vascularizado e inervado. - Túbulos seminíferos: Ocos, 30-70 cm de 250 a 1000 por testículos. Parede com epitélio seminífero envolvida por bainha conjuntiva.  Células espermatogênicas e espermatogênese: - Células germinativas primordiais (CGP) -Espermatogônias (2n) – A e B (A espermatogônia A (células tronco) dará origem a espermatogônia B (células progenitoras) e esta dará origem ao espermatozoide). - Espermatócitos primários (2n) - Espermatócitos secundários (n) - Espermátides (n). - Etapas: germinativa (mitose), crescimento (interfase), maturação (meiose I e II), diferenciação (espermiogênese). Processo: A espermatogônia B é transformada em espermatócito I (2n), o qual sofre divisão reducional (meiose I) para formar dois espermatócitos II (n). Em seguida os espermatócitos II sofrem a segunda divisão meiótica (meiose II) e formam quatro espermátides (n). Na etapa da espermiogênese as quatro espermátides são transformados em quatro espermatozoides. Tal processo leva cerca de 60 dias para ocorrer.  Espermiogênese: processo pelo qual as espermátides se transformam em espermatozoides. - Fase do complexo de golgi: formação dos grânulos dentro da vesícula acrossômica, migração dos centríolos e formação do axonema flagelar. - Fase do acrossomo: formação do acrossomo na metade anterior do núcleo e crescimento do flagelo com acúmulo de mitocôndrias. - Fase da maturação: desprendimento de parte do citoplasma.  Testículos: - Células de Sertoli: funções: 1. Sustentam, protegem e nutrem as espermatogênicas. 2. Fagocitose de restos e secretam ABP. 3. Produção de hormônios antimulleriano – promove a regressão dos ductos de Muller em fetos masculinos 4. Barreira hematotesticular e proteção dos gametas do sistema imune. - Células intersticiais (Leydig): Entre os elementos do tecido conjuntivo ao redor do túbulo seminífero, secretam a testosterona.  Principais eventos: -Condensação nuclear -Formação do acrossoma -Formação do flagelo -Desprendimento de parte do citoplasma  Sistema de ductos: - Intratesticulares: unem os túbulos seminíferos ao epidídimo (túbulos retos, rede testicular e ductos eferentes). - Extratesticulares: leva os espermatozoides ao meio externo.  Glandulas associadas: - Gls. Tubulosas contorcidas, 15 cm: desembocam na ampola do ducto deferente. - Próstata: 30 a 50 gls. Tubuloalveolares compostas, desembocam na uretra prostática (secreção prostática é um fluído seroso, braço, alcalino que neutraliza a acidez vaginal). - Bulbouretrais: Na raiz do pênis, é a porção membranosa da uretra, encapsuladas, glândulas tubuloalveolares (secreção espessa lubrificante, limpa a uretra – precede o restante do sêmem).  Controle da espermatogênese: - Homônios: Hipotálamo: GnRH: estimula a adenohipófise que irá secretar o FSH e LH: 1. FSH: estimula a formação e secreção de ABP (proteína ligante de andrógenos) pelas células de sertoli (estimula a espermatogênese. 2. LH: produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos. começa a fase lútea, onde o folículo se transforma em corpo lúteo que é estimulado a crescer pelos hormônios FSH e LH. O corpo lúteo secreta o estrógeno e principalmente a progesterona que juntos inibem a hipófise a secretar FSH e LH, consequentemente fazendo o corpo lúteo entrar em degeneração e assim diminuindo e cessando a produção de estrógeno e progesterona, ocorrendo a menstruação e reiniciando o ciclo. Ovogênese: As ovogônias (2n e 2C) proliferam-se por mitose e crescem para formam os ovócitos I antes do nascimento. Ao se formar, os ovócitos I (2n e 4C) são circundados por uma camada de células foliculares constituindo o folículo primordial. Durante a puberdade se torna folículo primário, sendo envolvido pela zona pelúcida. Os ovócitos I iniciam a meiose I antes do nascimento mas não se completa até a adolescência. A maturação dos ovócitos I já na puberdade, ocorre o aumento de tamanho e o fim da meiose I, dando origem ao ovócito II (n e 2C) e ao primeiro corpo polar. O ovócito II inicia a meiose II porém é interrompida na metáfase II. Se um espermatozoide penetra no ovócito II, a meiose II é completada formando o óvulo e os corpos polares. FECUNDAÇÃO E CLIVAGEM: Encontro do espermatozoide com o óvulo que ocorre na ampola da tuba uterina. A tuba uterina é formada pela região intramural, istímo, ampola e infundíbulo.  Fases da fecundação: 1. Capacitação do espermatozoide: remoção de glicoporteínas e proteínas seminais da MP (mais ativos). Interações espermatozoide e células epiteliais da tuba. 2. Penetração da corona radiata – passagem livre para gametas capacitados. Liberação de hialuronidase do acrossoma. 3. Penetração da zona pelúcida. ZP1, ZP2 e ZP3: liga o gameta e induz a reação acrossômica. Liberação de acrosina, esterases e neuraminidase. ZP3 liga os gametas e induz a reação acrossomica. 4. Fusão das membranas do gameta (fundiu-se as membranas plasmáticas dos gametas: ocorreu a fecundação). - Reação zonal: Mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozoides. Liberação de grânulos corticais do ovócito. Clivagem da ZP3 e bloqueio da polispermia. - - Resultados da fecundação: Reestabelecimento do número diploide de cromossomos; variabilidade genética; determinação do sexo do embrião; ativação metabólica que culmina com o inicio da clivagem. SEGMENTAÇÃO/CLIVAGEM: São as divisões do ovócito após a fecundação. Aumento do número de blastômeros – mesmo tamanho do embrião (compactação). O embrião não cresce, somente aumenta o número de células, ou seja, as células vão diminuindo de tamanho. Importância da zona pelúcida: a zona pelúcida protege o embrião de uma fixação precoce na tuba uterina. Impede a rejeição do embrião pelo corpo da mãe. A zona pelúcida desaparece do quando o embrião chega ao útero, permitindo que este se fixe no endométrio. A implantação deve ocorrer pelo polo que contém o embrioblasto. - Formação do blastocisto: 1. Massa celular interna: embrioblasto (forma o embrião) 2. Massa celular externa: trofoblasto (forma componentes placentários) 3. Cavidade blastocística. EVENTOS DA PRIMEIRA SEMANA: - Formação do blastocisto: Embrioblasto, cavidade blastocística e trofoblasto. - Zona pelúcida desaparece. - Inicia-se a implantação pelo polo embrionário no endométrio (implantação do 6º ao 10º dia). - O blastocisto esta superalimente implantado no endométrio, pelo polo embrionário. No polo embrionário há o trofoblasto. EVENTOS DA SEGUNDA SEMANA - Semana dos dois. - Trofoblasto: deferência em citotrofoblasto (camada interna, mitoticamente ativi) e sinciciotrofoblasto (camada externa, mitoticamente inativo) no 8º dia. - Embrioblasto : se diferencia e forma um disco achatado (8º dia): epiblasto (células colunares e adjacente a cavidade amniótica que originam o embrião posteriormente) e hipoblasto (células cuboidesadjacentes a cavidade blastocistica, participa da formação de estruturas placentárias). Surge a cavidade no epiblasto que vai aumentar e formar a cavidade aminiótica circundada por aminioblastos. - Cavidade amniótica e saco vitelino. - Líquido aminiótico: permite o crescimento externo simétrico, barreira contra infecções, protege contra traumatismos, controla a temperatura e permite que o feto se mova contribuindo para o desenvolvimento muscular. - Mesoderma extra-embrionário: somático e esplâncnico. - término da implantação. O endométrio é ricamente vascularizado e secreta glicogênio. O sinciciotrofoblasto vai degradando o endométrio para o embrião se proliferara e ir adentrando no endométrio se fixando. O blastocisto mais profundo e orifício fechado por coágulo de fibrina (9º dia). As lacunas no sincício (estágio lacunar) com sangue materno: surge espaços no sincício permitindo o contato do embrião com o sangue materno (gases e nutrientes) – circulação uteroplacentária primitiva: quando o sangue materno flui para a rede lacunar e o oxigênio e as substância nutritivas passam para o embrião (12º dia). Surge a membrana exocelômica que reveste a cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo (9º dia). - Surgem células (mesoderma EE – TCF) entre o citotrofoblasto e o saco vitelino primitivo (11º dia). - Surge a cavidade extraembrionária ou coriônica no mesoderma que o divide em: - somático e – esplâncinico. (12º dia: o embrião já esta totalmente implantado). - Reação decidual: Células endometriais deciduais – ricas em glicogênio e lipídeos. Aumento do fluxo sanguíneo para espações lacunares – sangramentos (28º dias menstrual). - Surgem as vilosidades primárias (13º dia) – colunas de células do citotrofoblasto no sinciciotrofoblasto. - Células do hipoblasto formam o saco vitelino secundário ou definitivo. Mesoderma somático mais o citotrofoblasto formam a placa coriônica. - Saco vitelino definitivo: transferência de nutrientes para o embrião durante a quarta e quinta semana de gestação, produção de sangue da terceira à quinta semana e a porção dorsal forma o intestino primitivo durante a quarta semana. - A cavidade extraembrionária se expande e forma a cavidade coriônica. Junto ao mesoderma somático forma a placa coriônica. - Pedículo do embrião (mesoderma EE) atravessa a cavidade coriônica e vai formar o cordão umbilical. - Nutrição do embrião: hCG (sinciciotrofoblasto (14 dias)): mantém o corpo lúteo (20 semanas) durante a gravidez. - Ao final da segunda semana: 1. Trofoblasto: citotrofoblasto e sincíciotrofoblasto. 2. Embrioblasto: epiblasto e hipoblasto. 3. Cavidade aminiótica e saco vitelino. 4. Mesoderma extra-embrionário: somático e esplâncnico. 5. Término da implantação.  Correlações clinícas: - transição da imunidade celular para a humoral: protege o embrião mais pré dispõe a mãe a infecções e a manifestação de alteração de doenças autoimunes. - Implantações anômalas: 1. Placenta prévia: implantação próximo ao óstilo uterino interno (cobre parcialmente ou totalmente o orifício), placenta ligada ao canal cervical = intenso sangramento e risco de morte em estágios avançados da gravidez e no parto. > Derivam das células neuroectdérmicas. > Transformação epitélio-mesenquimal. > migração ventral-dorsal. > Concentração intermediára de BMP. - Derivados da crista nueral: > Conjuntivo e ossos da face e do crânio. > Gânglios sensoriais, simpáticos e entéricos. > Medula da suprarrenal. > melanócitos. - Placódios óticos e dos cristalinos (4ª semana): > Espessamentos ectodérmicos (região cefálica) > Forma estruturas da audição e da manutenção do equilíbrio e dos cristalinos. > 26º dia. - Resumo ectoderma: > Órgãos e estruturas que mantêm contato com mundo externo: SNC, SNP, parte sensitiva do ouvido, nariz e olho, epiderme e glândulas anexas. Derivados do mesoderma: - Formação do mesoderma – 15º dia. - Mesderma paraxial: formação e diferenciação dos somitos. Segmentação forma os somitos: > Somitos: pares de corpos cuboides originados por diferenciação do mesoderma paraxial (final da 3ª semana ao final da 5ª semana). Elevações na superfície dorsal. Determinação da idade do embrião pelo número de pares de somitos. - Diferenciação dos somitos: > Células mesenquimais: epiteliais (formam uma “rosca”) – mesenquimais. > Cercam a notocorda e tubo neural (induzem o processo: SH4, Noggin, WNT, NT-3). > Esclerótomo (vertebras e costelas). > Miótomo (músculos da parede corporal e dos membros). > Dermátomo (derme das costas). - Mesoderma intermediário: diferencia-se em estruturas urogenitais (néfrons e gônodas). - Mesoderma lateral: dividida pela cavidade intraembrionária em camadas parietal (somatopleura) e visceral (esplancnopleura). - Camada parietal + ectoderma = parede corporal (derme, ossos, conjuntivo). - Camada visceral + endoderma = parede do tubo intestinal. - Sangue e vasos sanguíneos: ilhotas celulares no mesoderma da parede do saco vitelino (3ª semana) – transitórias. - Resumo mesoderma: > Tecido muscular, cartilagem e osso, derme da pele, sistema vascular, urogenital (exceto bexiga). Derivados do Endoderma: - Dobramento cefálico-caudal: > Alongamento e curvamento ventral do embrião. > Incorporação do alantoide (formação da cloaca e posteriormente da bexiga urinária). > Pregas cefálica e caudal, ajudam a fechar a parede ventral do corpo encurvando o embrião. - Dobramento lateral: > Pregas laterais se movem ventralmente e se fundem formando a parede ventral. > Endoderma é incorporado ao corpo. - Ao final do dobramento: > Âmnio envolve completamente o embrião. > Tubo intestinal é formado: porção anterior, média e posterior. - Resumo Endoderma: Revestimento interno dos tratos gastrointestinal, respiratório e da bexiga, tireóide, fígado e pâncreas. Correlações clinícas: - Defeitos parede ventral: > Ectopia cardíaca: pregas laterais da parede do corpo deixam de se fundir na linha média na região torácica, coração se situa fora da cavidade do corpo. > Gastroquise: fechamento da parede do corpo na região abdominal não acontece. Alças intestinais permeiam na cavidade aminiótica (necrose por efeito corrosivo ou rotação). > Extrofia da bexiga: defeito do fechamento é menor. > Extrofia do cloaca: falha mais grave de fechamento (bexiga e reto expostos). > Onfalocele: provenientes da herniação umbilical fisiológica da sexta a décima semana. Altas taxas de morte e graves malformações (cardíacas e neurais). > Hérnia diafragmática congênita: falha no fechamento dos canais pericárdio peritoneais. Visceras Abdominais entram na cabidade pleural (empurram o coração e comprimem o pulmão) hipoplaxia e disfunção pulmonar levam a morte. 4ª semana: - Fechamento do tubo neural: > Neuroporos anterior (fecha aos 25 dias) e posterior (fecha aos 28 dias) - Formação do trato gastrintestinal: incorporação do endoderma ao corpo do embrião. - Ducto vitelino: Comunica a porção média do tubo digestório ao saco vitelino (ducto será incorporado ao cordão umbilical). Degeneração entre o segundo e terceiro mês de gestação. - Formação da parede ventral do corpo: fusão das pregas laterais ao final da quarta semana (exceto no pedículo embrionário). Origina cavidade do corpo do embrião (celoma intraembrionário. Durante o segundo mês o celoma intraembrionário divide-se em 3 cavidades: pericárdia, pleural e peritoneal. - Menbranas serosas: Células da camada perietal e visceral do mesoderma lateral tornam-se mesoteliais (epitélio pavimentoso simples): parietal reveste externamente as cabidades e visceral envolvem órgãos abdominais e pulmões e coração. - Dobramento cefálico: > 26 dias: coração, septo transverso e membrana orofaríngea na superfície ventral. > Parte do saco vitelino incorporado. - Dobramento caudal: > Linha primitiva, alantoide, membrana cloacal e pedículo reposicionado. > Incorporação do alantoide (formará o cloaca e posteriormente a bexiga urinária). - Septo transverso: > placa espessa de mesoderma localizado entre a futura cavidade pericárdia e ducto vitelino. Formará conjuntivo do fígado e tendões do diafragma. - Canais pericárdioperitoneais: comunincam cavidade torácica à abdominal de cada lado da porção anterior do tubo digestório primitivo. - Arcos faríngeos: Cernes do mesoderma e células da crista neural envolvido por ectoderma e endoderma. Forma ossos e musculatura da face e pescoço. > 4 pares de arcos faríngeos (o 1º par cerca a futura boca do embrião – estomodeu). > Membros: brotos dos membros superiores e inferiores na parede ventrolateral do corpo. Membros surgem como protrusões da parede corporal ventrolateral, a partir do mesoderma lateral somático. - Resumo quarta semana: > Tudo neural fechado. > Tubo intestinal primitivo formado. > Surge a cabidade intraembrionária primitiva. > Amnio passa a revestir todo o embrião. > Formam-se as membranas serosas. > 4 pares de arcos faríngeos. > Brotos dos membros. 5ª Semana:  CCC = 9,88 mm;  Tumefação pericárdia;  Menbros superiores em “ramo”;  Brotos dos membros inferiores;  Fossetas e saliências nasais. 6ª Semana:  CCC = 13 mm;  Constrição separa a mão do antebraço;