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Fisioterapia Dermato-funcional: Introdução, Queimaduras, Hanseníase, LPP, FEG, Estrias, Notas de estudo de Fisioterapia

Fisioterapia Dermato-funcional: Introdução, Queimaduras, Hanseníase, LPP, FEG, Estrias

Tipologia: Notas de estudo

2018

Compartilhado em 11/03/2018

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suyane-brasil-9 🇧🇷

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ESQUEMA AP1 FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL
SUYANE BRASIL FISIOTERAPIA UFPI 2014.2
INTRODUÇÃO À FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL
RECONHECIMENTO COMO ESPECIALIDADE DO FISIOTERAPEUTA
- Resolução COFFITO 362 (20/05/09).
- Prover a Fisioterapia para pcts portadores de disfunções decorrentes de alteração nas funções da
pele e estruturas relacionadas.
MISSÃO COMO ESPECIALIDADE
- Manutenção da integridade do sistema tegumentar.
FISIOTERAPIA ESTÉTICA X DERMATO-FUNCIONAL
- Fisioterapia estética denominação inapropriada; atuação restrita; conceito reducionista.
- Fisioterapia dermato-funcional restaurar a função.
COMPROMETIMENTOS DO SISTEMA TEGUMENTAR
- Úlceras.
- Queimaduras.
- Lesão da Hansen.
- Lesões por Leishmaniose.
- Comprometimentos da aparência.
- Dermatologia x Dermatologia estética.
SISTEMA TEGUMENTAR
- Pele epiderme e derme.
- Tela subcutânea hipoderme.
- Anexos cutâneos.
- Funções proteção, regulação da temperatura corporal, excreção, sensibilidade tátil, produção
de vitamina D.
SISTEMA TEGUMENTAR
ESTRUTURAS
- Epiderme maior barreira de permeabilidade; função imune inata.
- Derme elemento estrutural; rede vascular, linfática e nervosa.
- Hipoderme isolamento térmico; integridade mecânica; fonte de vasos e nervos.
FUNÇÕES
- Primordial barreira física = impede a entrada e saída de elementos epiderme = estrato
córneo.
- Auxiliares controle da temperatura (glândulas sudoríparas e pelos);
impermeabilização/lubrificação (glândulas sebáceas); proteção a agentes físicos, mecânicos e
radiação (pelos); integridade (derme e hipoderme).
- A pele é o cartão de visita do organismo saudável e doente.
- Funções ambíguas proteção e interação.
- Funções diferenciadas conforme a região do corpo.
- Atividade antimicrobiana células dendríticas.
- Proteção à RUV células superficiais da epiderme.
- Sensorial órgãos receptivos e terminações nervosas livres.
- Linfática linfáticos cutâneos = filtração de resíduos.
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ESQUEMA AP1 – FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL

SUYANE BRASIL – FISIOTERAPIA UFPI 2014.

INTRODUÇÃO À FISIOTERAPIA DERMATO-FUNCIONAL

RECONHECIMENTO COMO ESPECIALIDADE DO FISIOTERAPEUTA

  • Resolução COFFITO 362 (20/05/09).
  • Prover a Fisioterapia para pcts portadores de disfunções decorrentes de alteração nas funções da pele e estruturas relacionadas. MISSÃO COMO ESPECIALIDADE
  • Manutenção da integridade do sistema tegumentar. **FISIOTERAPIA ESTÉTICA X DERMATO-FUNCIONAL
  • Fisioterapia estética**  denominação inapropriada; atuação restrita; conceito reducionista. - Fisioterapia dermato-funcional  restaurar a função. COMPROMETIMENTOS DO SISTEMA TEGUMENTAR
  • Úlceras.
  • Queimaduras.
  • Lesão da Hansen.
  • Lesões por Leishmaniose.
  • Comprometimentos da aparência.
  • Dermatologia x Dermatologia estética. SISTEMA TEGUMENTAR
  • Pele  epiderme e derme.
  • Tela subcutânea  hipoderme.
  • Anexos cutâneos. - Funções  proteção, regulação da temperatura corporal, excreção, sensibilidade tátil, produção de vitamina D. **SISTEMA TEGUMENTAR ESTRUTURAS
  • Epiderme**  maior barreira de permeabilidade; função imune inata. - Derme  elemento estrutural; rede vascular, linfática e nervosa. - Hipoderme  isolamento térmico; integridade mecânica; fonte de vasos e nervos. **FUNÇÕES
  • Primordial**  barreira física = impede a entrada e saída de elementos  epiderme = estrato córneo. - Auxiliares  controle da temperatura (glândulas sudoríparas e pelos); impermeabilização/lubrificação (glândulas sebáceas); proteção a agentes físicos, mecânicos e radiação (pelos); integridade (derme e hipoderme).
  • A pele é o cartão de visita do organismo  saudável e doente. - Funções ambíguas  proteção e interação. - Funções  diferenciadas conforme a região do corpo.
  • Atividade antimicrobiana  células dendríticas.
  • Proteção à RUV  células superficiais da epiderme.
  • Sensorial  órgãos receptivos e terminações nervosas livres.
  • Linfática  linfáticos cutâneos = filtração de resíduos.
  • Funções sensoriais especiais e de proteção  anexos epidérmicos.
  • Aparência e pigmentação  melanócitos. EPIDERME
  • Contínua renovação.
  • Espessura de 0,4 a 1,5mm / 3,5 q a 4,5 kg.
  • Constituída em maioria por queratinócitos dispostos em camadas  basal, espinhosa, granular e estrato córneo. - Camadas  c. córnea (ceratinócitos mortos)  c. lúcida  c. granulosa (grânulos de queratina)  c. espinhosa (células de langerhans, ceratinócitos, melanino, prolongamentos do melanócito)  c. basal. ANEXOS DA PELEGLÂNDULAS SEBÁCEAS
  • Lubrificante e impermeabilizante.
  • Carreamento de antioxidantes, antimicrobianos e feromônios.  GLÂNDULAS SUDORÍPADAS
  • Écrinas e apócrinas  PELOS
  • Proteção.
  • Frio  arrepia.  UNHAS
  • Queratina. COR DA PELE
  • Quantidade e distribuição de melanina.
  • Acúmulo de melanina / filtros aos raios UV.
  • Despigmentação  inibição da síntese de melanina. TIPO DESCRIÇÃO REAÇÃO SOLAR COR DOS OLHOS E CABELOS I (^) Muito clara Queima com frequência, raramente bronzeia A presença de sardas é frequente; baelos ruivos, castanhos ou loiros e olhos claros. II Clara; europeu de pele clara Queima com frequência, às vezes bronzeia Cabelos claros ou escuros, e olhos azuis, verdes, castanhos, cinzas e âmbares III Clara média; europeu de pele escura Às vezes queima, bronzeia com frequência Geralmente, cabelos castanhos e olhos azuis, verdes, castanhos, âmbares e, raramente, pretos IV Escura média; pessoas típicas do Mediterrâneo Raramente queima, bronzeia com frequência Geralmente, cabelos castanhos escuros, pretos e olhos azuis verdes, castanhos ou, ainda, pretos. V Escura, marrom ou parda Pele natural marrom- negra Cabelos pretos e olhos castanhos ou pretos VI Muito escura ou negra Pele natural negra Cabelos e olhos pretos.

CONCEITOS EM DERMATOPATOLOGIA

PELE

  • Maior órgão.
  • Reveste toda a superfície corpórea.
  • Molda o corpo.
  • Contribui para caracterizar sexo e raça. - Compartimentos  superior (epiderme); intermediário (derme); profundo (subcutâneo/hipoderme). - Funções  barreira mecânica; órgão imunológico; regulação eletrolítica; termorregulação; percepção veículo de expressão (emoções e doenças). **EPIDERME
  • Camada basal**  células tronco da epiderme; renovação epidérmica; intensa atividade mitótica. - Camada espinhosa  garante resistência aos atritos. - Camada granulosa  impermeabilidade; impede desidratação. - Camada córnea  células mortas; contínua descamação.  **CÉLULAS DA EPIDERME
  • Células de Langerhans**  células macrofógicas; função imune (antígenos); epiderme, derme, timo e linfonodos. - Melanócitos  camada basal; melanina; proteção solar. - Células de Merkel  função sensorial; mecanorreceptores; sensibilidade tátil. - Receptores sensoriais  pacini (pressão); krause (frio, mecano), ruffini (calor, pressão). DERMATOPATOLOGIA
  • Subespecialidade  Anatomia patológica.
  • Biópsia de pele  incisional e excisional. LOCAIS DE BIÓPSIA DA PELE
  • Doença eczematosa ou psoríase  joelho e cotovelo.
  • Dermatoses bolhosas e vasculites  lesões recentes 24h.
  • Bolhas  bolha inteira.
  • Lúpus  lesões mais antigas.
  • Vitiligo, esclerodermia  lesada e contralateral simétrica não lesada.
  • Hanseníase  tecido adiposo subcutâneo. SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA
  • Diagnóstico  morfológico.
  • História (resumida)  localização, duração, sintomas, tto anteriores às lesões, antecedentes pessoais e familiares. **EXAME DERMATOLÓGICO
  • Inspeção**  luminosidade. - Palpação  pinçamento, aspectos da lesão (sólida, elasticidade, mobilidade, dor). - Dígito-pressão  promove interrupção sanguínea temporária. - Compressão  avaliar edema. **LESÕES ELEMENTARES PRIMÁRIAS
  • Com conteúdo líquido**  abcesso, bolha, cisto, hematoma, pústula e vesícula. - Planas (pigmentar ou vasculosanguínea)  hipercromia, leucodermia, eritema, púrpura, telangectasia. - Sólidas  goma, nódulo, pápula, placa, urtica, vegetação.

 ABCESSO

  • Purulenta.
  • Infecção inflamação.
  • Localiza-se na derme ou na hipoderme, pode drenar para o meio externo.
  • Pode estar associado à foliculite.  BOLHA
  • Situado na epiderme ou entre essa e a derme.
  • Conteúdo serroso claro, podendo evoluir (hemorrágico, purulento).
  • Flictema (queimadura).  CISTO
  • Conteúdo líquido à pastoso.
  • Tumores benignos, móveis.  HEMATOMA
  • Coleção de sangue no local do trauma.
  • Situa-se na derme ou hipoderme.  PÚSTULA
  • Lesão elevada, circunscrita.
  • Localizada na epiderme.
  • Pode ter conteúdo séptico (acne) ou não.  VESÍCULA
  • Pequena cavidade com conteúdo claro.
  • Localização subcórnea.  HIPERCROMIA
  • Depósito de pigmento na epiderme.
  • Generalizada (pelagra) ou localizada (cloasma).
  • Pode haver espessamento ou hiperqueratose.  LEUCODERMIA (HIPO OU ACROMIA)
  • Diminuição ou ausência de melanina na epiderme.
  • Acromia  vitiligo.  ERITEMA
  • Mancha de coloração vermelha causada por vasodilatação.  PÚRPURA
  • Mancha vermelha-violácea.
  • Não cede à dígito-pressão.
  • Sangue extravascular (equimose e petéquias).  TELANGECTASIA
  • Dilatação vascular capilar.  MANCHA ANÉMICA
  • Diminuição ou ausência de vasos sanguíneos na região.

 QUERATOSE

  • Espessamento da camada córnea.
  • Endurecida, pardacenta, amarelada.
  • Calos plantares.  CROSTA
  • Massa de exsudato.  EROSÃO
  • Perda parcial da epiderme somente, não deixa cicatriz.
  • Geralmente surge secundariamente à ruptura de bolha.  ESCAMA
  • Acúmulo de queratinócitos.
  • Comum na psoríase.  ESCARA
  • Necrose tecidual.
  • Cor negra.  FISSURA
  • Fenda linear na pele.
  • Resultado da perda de elasticidade.  FÍSTULA
  • Pertuito da pele no qual drena material do foco supurativo.  ÚLCERA
  • Perda de epiderme e derme (ulceração), quando crônica = úlcera.
  • Pode atingir demais tecidos circunjacentes. CORRENTE DIRETA SINONÍMIAS
  • Contínua; constante; galvânica; unidirecional. CARACTERÍSTICAS
  • Fluxo constante e unidirecional dos elétrons.
  • Não há pulsos, formas ou parâmetros de pulsos. **FASES
  • A**  fechamento do circuito  chegada de energia. - B  estado  permanência da intensidade, duração da aplicação. - C  abertura do circuito  intensidade da corrente descende a zero. COMO FUNCIONA
  • Células, tecidos, líquidos  substâncias e elementos químicos (íons)  eletroforese. ELETRODOS
  • Ânodo (+)  vermelho,
  • Cátodo (-)  preto. - Íons  ânion (-) e cátion (+). GERADOR DE CORRENTE GALVÂNICA
  • Energia elétrica (rede comercial) alternada (CA)  retificação da CA e transformação em CD. EFEITOS BIOFÍSICOS
  • Eletrotermal  microvibração.
  • Eletroquímico  condução de carga elétrica.
  • Eletrofísico  migração de moléculas. **EFEITOS DA CORRENTE GALVÂNICA
  • Nervos sensitivos**  formigamento. - Analgésico  aumento do limiar de excitabilidade. - Fisiológico  hiperemia. - Térmico  discreto aumento de temperatura. - Iônico  dissociação eletrolítica. **EFEITOS TERAPÊUTICOS
  • Polares: Polo (+)*  reação ácida; liberação de oxigênio; queimadura ácida; coagulação; repele íons positivos; anaforese; analgesia; vasoconstrição  sedante. *Polo (-)  reação alcalina; atrai sódio; libera hidrogênio; queimadura alcalina; liquefação; repele íons negativos; cataforese; efeito espasmolítico; vasodilatação  excitante. - Interpolares: *Ação vasomotora e trófica. *Ação sobre o SN (galvanonarcose)  sedante = (+) ascendente e (-) descendente excitante = (-) ascendente e (+) descendente *Hiperemia maior  -. *Aumento da irrigação; aumento da defesa; aumento da oxigenação; aporte nutricional; aumento do metabolismo. *Bactericida; anti-inflamatório. *Líquido e bactéria (+) = drenagem, analgesia  (-). *Aumento do limiar de excitabilidade de nervos sensitivos. *Diminuição do limiar de excitabilidade de nervos motores. MÉTODOS DE APLICAÇÃO
  • Longitudinal  proximal; distal.
  • Transversal  anterior; posterior.
  • Indireto  banho galvânico. DOSIMETRIA
  • Sensação do pct ideal  formigamento  0,15 mA/cm^2 do eletrodo. **INDICAÇÕES – CONHECIMENTO DA POLARIDADE
  • Fase aguda: *** Catabólitos (-)  irritação; acidez pH  retém dióxido de carbono. *Bloquear reação inflamatória exagerada  (+) foco inflamatório. - Fase crônica: *Edema endurecido (gel)  redes de fibras de colágeno  aprisionam vasos sanguíneos  baixo metabolismo. *Melhorar o metabolismo (-) no local.

ESTRIAS ATRÓFICAS

ESTRIAS

  • Problema de ordem estética x Repercussão psicológica (autoestima) x Participação.
  • São atróficas porque ocorre a diminuição de espessura da pele, decorrente da redução do número e volume de seus elementos e é representada por adelgaçamento, pregueamento, secura, menor elasticidade, rarefação dos pelos. - Sintomas iniciais  prurido, dor, erupção papular plana e levemente eritematosa  rubras / esbranquiçadas, quase nacaradas  alba. EPIDEMIOLOGIA
  • 4 a 6x em mulheres.
  • Adolescência; gravidez.
  • 14 a 20 anos. **ETIOPATOGENIA – MULTIFATORIAL
  • Mecânicos**  ganho ponderal, gravidez, puberdade. - Bioquímicos  hormônios, medicamentos. - Pré-disposição genética  diminuição de genes para formação do colágeno e elastina. - Infecção  febre tifoide, febre reumática; Hansen. HISTOLOGIA
  • Processo inflamatório perivascular  elastólise  afluxo de macrófagos (fazer a limpeza das células destruídas pelos processos inflamatórios)  alteração das fibras elásticas  atrofia da epiderme  rompimento da fibra elástica. ASPECTO DAS LESÕES
  • Violáceas e eritematosas  branco-nacaradas.
  • 2 mm a 3 cm de largura.
  • Milímetros a 30 cm de comprimento.
  • Prurido  quadro inflamatório inicial.
  • Enrugado transversalmente  cede à tração.
  • Considerada irreversível.
  • Linear.
  • Atrófico. POR QUE COÇAM?
  • Estiramento da pele  alteração do colágeno; modificação das fibras  liberação de histamina (coceira); xerose (ressecamento da pele); menor produção sebácea; menor defesa da pele  mais susceptível a processos inflamatórios. **REGIÕES CORPÓREAS MAIS ACOMETIDAS
  • Mulheres**  nádegas; barriga; seios. - Homens  peitoral; costas. LINHAS DE CLIVAGEM (LANGER)
  • As estrias acontecem perpendicular às linhas de clivagem.
  • A pele tem linhas de tensão, resistente se fizer o corte acompanhando a linha  cicatriz mais discreta; mas se for perpendicular  cicatriz hipertrófica. FATORES CONDICIONANTES
  • Síndrome de Cushing (excesso de cortisol) e Marfan.
  • Uso tópico e sistêmico de esteroides.
  • Tumores da suprarrenal.
  • Infecções agudas e debilitantes.
  • Atividade física vigorosa.
  • Estresse e outras condições.  **SÍNDROME DE CUSHING
  • Quadro clínico**  efeitos glucocorticoides: obesidade central; gibosidade; face em lua cheia; diabetes; osteoporose; miopatia; predisposição para infecção; estrias violáceas; baixa estatura (criança); hirsutismo.  SÍNDROME DE MARFAN
  • Aracnodactilia.
  • Distúrbio hereditário que afeta o tecido conjuntivo.
  • Rara  menos de 150mil casos por ano no Brasil.
  • Não tem cura, mas o tto pode ajudar.
  • Requer um diagnóstico médico.
  • Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem.
  • Crônico  pode durar anos ou a vida inteira.
  • Afeta o coração, olhos, vasos sanguíneos e ossos.
  • Pessoas com a síndrome de Marfan são muito altas e magras com longos braços, pernas e dedos das mãos e pés.
  • Tto inclui medicamentos para manter a pressão sanguínea baixa, óculos ou lentes de contato e cirurgia. - As pessoas podem ter  dor local (costas); no coração (prolapso da válvula mitral ou sopro); na boca (céu da boca anormalmente elevado ou dentes apinhados); na visão (miopia ou visão embaçada); no peito (afundado ou saliente); também comum (braços e pernas desproporcionalemte longos, dedos de aranha, escoliose, estria, fadiga, hipermobilidade, insuficiência aórtica, miose, pneumotórax, pé chato ou tipo de corpo alto e magro). - Tto  inclui medicamentos para manter a pressão sanguínea baixa, óculos ou lentes de contato e cirurgia. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
  • Elastose focal linear  lesões lineares palpáveis de cor amarelada em pcts com pele clara e com mais de 60 anos.
  • Mais comum em homens.
  • Estria alostrófica  não tem rompimento e sim deformação de fibra.
  • Horizontal. - Estria branca  alba. - Estria vermelha  rubra, violácea. **TRATAMENTOS
  • Infecciosa e bioquímica**  paliativo; dispensável. - Mecânica  medicamentos; cirúrgico; fisioterapia.  **MEDICAMENTOS
  • Creme à base de tretinoína**  diminui a colagenase, CI na gravidez. - Ácido tricloroacético  quimioesfoliação. **- Ácido glicólico e vitamina C.
  • Creme à base de ureia 3 a 10%**  hidratação, cuidado na gravidez.
  • Associação com massoterapia.

FEG – FIBRO EDEMA GELOIDE

FEG X CELULITE

  • “Ite”  inflamação.
  • Lipodistrofia localizada, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide. - FEG  achado histopatológico  trata-se de uma desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante, que resulta no inestético aspecto macroscópico. FEG
  • Espessamento / proliferação de fibras de colágeno interadipocitárias  ingurgitamento do tecido  drenagem reduzida e fibroblastos encarcerados  fragilidade / rompimento das fibras elásticas  rede tipo força / compressão de vasos e nervos  aparência nodulosa / dor.
  • Afecção da derme e tecido subcutâneo.
  • É uma afecção que provoca séries complicações, podendo levar até à quase total imobilidade dos MMII, além de dores intensas e problemas emocionais.
  • Alterações vasculares.
  • Dor.
  • Imobilidade.
  • Infiltração edematosa; polimerização da SFA; reação fibrótica.
  • Retenção hídrica, aumento da viscosidade, limitação nas trocas celulares (compressão). **ESTÁGIOS
  • Grau 1**  modificação da permeabilidade. - Grau 2  altera as trocas; tramas irregulares. - Grau 3  fibrilas se agregam em fibras colágenas e se distribuem em arranjos capsulares (micronódulos). - Grau 4  macronódulos = confluência de muitos micronódulos. **ETIOLOGIA
  • Fatores predisponentes**  genéticos, idade, sexo, desequilíbrio hormonal. - Fatores determinantes  estresse, fumo, sedentarismo, desequilíbrios glandulares, perturbações metabólicas do organismo em geral (DM), maus hábitos alimentares, disfunção hepática. - Fatores condicionantes  aumentar a pressão capilar, dificultar a reabsorção linfática, favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais. **DIAGNÓSTICO
  • Teste da casca de laranja (aparência)**  pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos, e a pele se parecerá com uma casca de laranja com aparência rugosa. - Teste da preensão (dor)  após a preensão da ele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove-se um movimento de tração. - Termografia  utilização de placas flexíveis, compostas de cristais termossensíveis de colesterol, cuja função é avaliar e classificar o fibro edema geloide de acordo com a temperatura cutânea superficial, diretamente relacionada com alterações circulatórias ocasionadas pelo distúrbio. - Ecografia bidimensional  trata-se de um método prático e seguro, em que pode-se avaliar a textura dos tecidos conjuntivos, bem como suas espessuras, sendo possível a observação da ocorrência de edemas nestas regiões. O método tem como desvantagem a necessidade de equipamento específico associado ao treinamento de seu manuseio e avaliação das descobertas.

ANAMNESE

  • Dados pessoais.
  • Regiões afetadas.
  • Doenças pré-existentes.
  • Medicação em uso.
  • Hábitos alimentares.
  • Atividade física.
  • Tabagismo / etilismo.
  • Tratamentos prévios. **ESTÁGIOS DO FIBRO EDEMA GELOIDE
  • Fibro edema geloide brando (grau 1)**  é somente percebido pela compressão do tecido entre os dedos ou contração muscular voluntária. Ainda não é visível somente à inspeção, e não há alteração da sensibilidade à dor. - Fibro edema geloide moderado (grau 2)  as depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos, sujeitas, portanto, a ficarem ainda mais aparentes mediante a compressão dos mesmos. Já ocorre alteração da sensibilidade. - Fibro edema geloide grave (grau 3)  a pele fica enrugada e flácida. A aparência, por apresentar-se cheia de relevos, assemelha-se a um saco de nozes, a sensibilidade à dor está aumentada e as fibras do conjuntivo estão quase totalmente danificadas. ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
  • Tratamento cirúrgico  subcisão.
  • Terapia nutricional  dieta alimentar hipocalórica.
  • Terapia medicamentosa – mesoterapia, ativos farmacológicos, asiaticosídio, enzimas de difusão.
  • Exercícios  fortalecimento e alongamento muscular
  • Fisioterapia.
  • Esfoliação  retirar a camada morta para facilitar a absorção. **ELETROTERAPIA
  • Definição**  utilização de recursos elétricos sobre uma célula  o organismo humano pode ser entendido como formado por numerosos sistemas eletrolíticos, separados por membranas semipermeáveis; cada célula forma um condutor eletrolítico  quando aplica um potencial elétrico = dissociação iônica. - Fundamentação  comportamento iônico nos tecidos. - Classificaçãoquanto à forma de onda (contínua e interrompida) e quanto à frequência (baixa, média, alta). - Eletroestimulador  analógico, digital e microprocessado. - Eletrodos  percutâneo e de contato.
  • Idade.
  • Estado nutricional.
  • Estilo de vida  atleta = circulação mais desenvolvida.
  • Intervenção fisioterapêutica. CICATRIZAÇÃO
  • Lesão traumática  sistema tegumentar  restabelecer continuidade.
  • Resposta natural (inflamatória) / fisiologia alterada  doença ou trauma  resposta protetora (destruir, diluir ou isolar agentes deficitários)  substituição do tecido danificado. - Regeneração  estrutura e função idênticas. - Reparo  estrutura e propriedades alteradas. **TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
  • 1ª intenção**  mínima lesão / contaminação (sutura). 8 a 10 dias para cicatrização inicial. fenômenos inflamatórios (20º dia). involução (após 3 meses). - 2ª intenção  perda / contaminação significativa. destruição profunda. mais demorada; inestética. - 1ª intenção retardada  sutura tardia / enxerto. QUALIDADE DA CICATRIZAÇÃO
  • Ideal,
  • Aceitável.
  • Mínima.
  • Falha. CICATRIZ PATOLÓGICA
  • Anomalias evolutivas.
  • Inestética.
  • Transtorno funcional. - Objetivo da fisioterapia  prevenir ou minimizar as anomalias. HEMOSTASIA
  • Fase breve.
  • Conter a perda sanguínea.
  • Mecanismo que garante vasoconstrição e coágulo. EVOLUÇÃO DA CICATRIZ CUTÂNEA

FASE PROLIFERATIVA

  • Neovascularização.
  • Novo suprimento sanguíneo  angiogênese.
  • Suprir oxigênio e nutrientes.
  • Área rosada  ferida cicatriza  aparência esbranquiçada.
  • Imobilização (+) proteção  movimento precoce excessivo  micro hemorragia, probabilidade de infecção. ESTRUTURA DA CICATRIZ
  • Tensão  aumento na força de tensão.
  • Privação de estresse  reduz força de tensão.
  • Tensão muscular, movimento articular, deslizamento fascial, mobilização, mudanças de temperatura. TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA PARA CICATRIZAÇÃO
  • Em todos os estados evolutivos.
  • Ação preventiva / curativa.
  • Diferentes modalidades.  DRENAGEM LINFÁTICA
  • Onde tem edema.
  • Massagem clássica é contraindicada até a 3ª semana  manobras mais vigorosas podem romper o tecido que está em fase de cicatrização. - Objetivos  drenar o edema e microcirculação (eliminação de metabólitos, menor nutrição tecidual).
  • Pode ser iniciado do 2º ao 3º dia do pós-operatório  depende do pct.  VIBRATOTERAPIA
  • Cicatriz fechada.
  • Manual ou mecânica.
  • Tecido com consistência normal  indicada para cicatriz aderida.
  • Liberar aderência.
  • Contato constante, sucessão de pressões.
  • Superficial ou profunda.  PRESSÃO
  • Principalmente cicatriz de queimadura.
  • Variação de intensidade (progressiva e leve).
  • Pressão + fricção em todos os sentidos  para liberar o tecido.
  • Não pode ser realizada nas 4 fases.
  • Mobilizar a cicatriz.  ESTIRAMENTO
  • Cicatriz hipertrófica.
  • Polegar + indicador  afastam.
  • Combater a retração das fibras colágenas.
  • Pressão + leve estiramento.
  • Libera o excesso de colágeno depositado.
  • Óleo  diminui o atrito  perde a eficácia da pele.  AMASSAMENTO
  • Flexibilizar a pele.

 30º AO 75º DIA

- DLM.

  • MMII  exercícios mais suaves.
  • Laser.
  • US.  A PARTIR DO 75º DIA
  • Tudo  se o pct tiver tudo ok.  **EM SÍNTESE
  • DL**  a partir do 2º dia (mais delicada). - Laser e US  usar um ou outro  pct em fase aguda = modo pulsátil. CICATRIZES CIRÚGICAS
  • Mais delicadas.
  • Blefanoplastia  cirurgia de pálpebra  DLM  1º dia pode fazer com muito cuidado; Lifting (48h); Lipoaspiração, mamoplastia (2 a 3 semanas). ANOMALIA CICATRICIAL
  • Ferida extensa com grande pinça de tecidos.
  • Tratamento cirúrgico associado à fisioterapia.
  • Não é estético  fazer funcionalidade. CICATRIZES RETRAÍDAS
  • Mais comum na região palmar.
  • Órtese para posicionamento.
  • Região palmar plantar  uma camada a partir da epiderme (camada lúcida).
  • Orientação postural.
  • Mobilização da cicatriz.
  • Cirurgia plástica  corte em formato de Z para liberar a cirurgia. CICATRIZES HIPERTRÓFICAS – QUELOIDES
  • Produção excessiva de colágeno.
  • Fator hereditário, raça, técnica de sutura, infecção, regiões de risco (paraesternal). FASE DE MATURAÇÃO
  • Deposição de colágeno é maior que a lise = queloide ou cicatriz hipertrófica.
  • Defeito genético. FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃOFATORES LOCAIS
  • Tipo  incisão cirúrgica; ferida por trauma.
  • Tamanho  variado.
  • Localização  tecido vascularizado; isquêmico.
  • Infecção  retarda (menor produção de colágeno).
  • Suprimento vascular  mal vascularizado inibe a síntese do colágeno e migração dos miofibroblastos.  FATORES EXTERNAS
  • Agentes físicos  crioterapia, termoterapia, US, laser e correntes.
  • Movimentação  precoce / retardo; imobilidade inicial / cicatrização e rigidez.  FATORES SISTÊMICOS NA CICATRIZAÇÃO
  • Idade  criança e idoso é mais demorado.
  • Doença  AIDS (transplantes), DM (compromete a síntese de colágeno, diminuição do fluxo sanguíneo, neuropatias).
  • Doenças do sistema circulatório  aterosclerose.
  • Medicações  antibióticos = efeito tóxico celular, prolongando o tempo de cicatrização / corticosteroides = lentificam a cicatrização.
  • Nutrição  mais lenta + carência nutricional. QUEIMADURAS
  • Preocupação inicial do fisioterapeuta  parte respiratória  motora  cicatrização. **TRAUMA TÉRMICO
  • Flictema**  bolha  não deve ser estourada  facilita a remoção de microoganismos. - Queimaduras  níveis  3º grau = receptores totalmente atingidos. **CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
  • Tipo de queimadura**  1º, 2º ou 3º grau. - Idade  crianças e idosos são mais fragilizados.
  • Criança  área percentual é maior que do adulto. - Profundidade  epiderme (1º); derme (2º). - Agente causador  choque elétrico, substância química. - Regiões afetadas  períneo (maior risco de infecção); face (visão). - Traumas associados  queimaduras por choque elétrico geralmente vem acompanhado de fratura. - Porcentagem da área afetada  de acordo com a idade = regra dos 9.
  • Porcentagem  adulto (cabeça = 9%) e criança (cabeça = 21%). **CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PROFUNDIDADE (GRAUS)
  • 1º**  epiderme + clássica. - 2º  epiderme e derme. - 3º  epiderme, derme e tecidos subjacentes  1º GRAU
  • Superficial.
  • Epiderme.
  • Hiperemia, dor (sem flictemas).
  • Exposição solar em excesso  tomar banho frio, beber água.
  • Hidratante  cânfra.  2º GRAU
  • Epiderme + derme (parcialmente).
  • Forma bolha.
  • Comum em crianças.
    • graves  + bolhas  rompe  entra microorganismos.
  • Acontece  sono, banho quente (idoso).