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Guias e Dicas
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Fisioterapia Recursos Termoeletro, Notas de aula de Fisioterapia

Informações sobre a eletroterapia LASERTERAPIA, incluindo sua classificação, características, parâmetros, interação com o tecido, tipos de laser e efeitos bioquímicos. O texto explica como a luz do laser é absorvida pelos tecidos humanos e afeta a mitocôndria, estimulando a produção de ATP e alterando a atividade em nível molecular. O documento também discute os diferentes tipos de laser, suas características e aplicações terapêuticas. O texto é útil para estudantes de fisioterapia e outras áreas da saúde que desejam entender melhor a eletroterapia LASERTERAPIA.

Tipologia: Notas de aula

2020

À venda por 23/01/2023

BAGallo
BAGallo 🇧🇷

6 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Fisioterapia Recursos Termoeletro e outras Notas de aula em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! Eletroterapia LASERTERAPIA • Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação; • Potencia relativamente baixa (< 500 mW); • Dosagens consideradas baixas (< 35 J/cm2); • Tratamento atérmico; • 904 é o mais profundo; • Tecido humano não danifica com excesso de aplicação; • Luz: emissão de ondas eletromagnéticas, constituídas de fótons, trafegando no espaço; • Laser é monocromático, colimado e coerente; • Comprimento da onda é inversamente proporcional à frequência; • Laser com maior comprimento de onda, penetram mais profundamente; CLASSIFICAÇÃO • Alta potência: argônio, CO2 – acima de 500 mW; (cirúrgico); • Média potência: AsGa – abaixo de 500 mW; (terapêutico); • Baixa potência: Hene – 5 – 10 mW; CARACTERÍSTICAS MONOCROMATICIDADE • Único comprimento de onda, ou seja, uma única cor; • Esse parâmetro determina quais biomoléculas específicas serão absorvidas na radiação incidente; COLIMAÇÃO • Também conhecido como alto brilho; • Alto grau de paralelismo do feixe laser; COERÊNCIA • Sincronicidade das ondas de luz, podendo ser temporal ou espacial (todas as ondas estão na mesma fase); POLARIZAÇÃO • Acontece quando todas as ondas de luz estão orientadas em um só plano; PARÂMETROS TIPO DE LASER • Depende do comprimento de onda, estão entre 770 a 1550 nm; • *não sendo a pele, TODOS os outros tecidos são usados infravermelho; COMPRIMENTO DE ONDA • O comprimento de onda é determinante nos efeitos fisiológicos e penetração do laser; FEIXE • A forma do feixe pode ser contínua ou pulsado, mas não faz diferença já que é um tratamento atérmico, então se utiliza mais o contínuo; POTÊNCIA • A potência de pico ou de saída, laser terapêutico possui potência inferior a 1W; • Potência (W) = Energia (J) / Tempo (s); DENSIDADE DE ENERGIA (DOSE) • Quantidade de energia depositada em uma superfície e é expressa em J/Cm2; • Dose: potência x tempo / área irradiada; • W.T /A; • A dose do laser depende da distância entre a pele e o aparelho, do tipo de fonte, da divergência do feixe, da refração, transmissão, absorção, profundidade e comprimento de onda. A resposta fisiológica é dose-dependente, ou seja, os resultados da aplicação são acumulativos, quando mais se aplica, mais cedo chega aos objetivos; DENSIDADE DE POTÊNCIA • A potência média por unidade de área e é expressa em mW / cm2; • Densidade de potência = potência / área irradiada; INTERAÇÃO LASER – TECIDO • Nos tecidos humanos, os fotorreceptores primários (cromóforos), incluem a hemoglobina, COX, mioglobina e flavoproteinas; • A energia dos fótons absorvidos afeta na mitocôndria que estimula a produção de ATP; • A energia produzida pelo ATP altera a atividade em nível molecular, incluindo a estimulação a curto prazo da cadeia de transporte de elétrons, a estimulação da cadeia respiratória da mitocôndria > síntese de ATP; A luz pode atingir de duas maneiras DISPERSÃO DA LIZ INCIDENTE • Mudança na direção de propagação da luz à medida que ela passa através dos tecidos. Isto causará um alongamento do feixe à medida que passa através dos tecidos resultado na perda da coerência; ABSORÇÃO DA LUZ INCIDENTE • Absorvido por um cromóforo, é uma biomolécula que é capaz, através de sua configuração eletrônica ou atômica, de ser excitada pelo fóton incidente; • A luz após absorver promoverá os efeitos fisiológicos e depende de: COMPRIMENTO DE ONDA • Curto: visível; dispersão maior e penetra menos (0,8 – 15 mm) – Hene; • Longos: infravermelho; dispersão menor e penetra mais (2 – 3cm); NATUREZA DO TECIDO • As radiações visíveis absorvem pela melanina e hemoglobina; • Infravermelha (não visível) é absorvido pela água e proteínas; ÂNGULO DE INCIDÊNCIA • A caneta do laser deve estar a 90º com o local de aplicação e dessa forma evita no máximo a refração da luz. TIPOS DE LASER • Depende do meio ativo e comprimento de onda; RUBI • Onda de 694,3 mm (luz vermelha); • Utilizado em lesões superficiais; HENLE (0,8 – 15 MM) • Tubo longo que contém os gases hélio e neônio a baixa pressão, cercado por um disperso de flash; • Onda de 632,8 mm (vermelho); • Usado para lesões superficiais, principalmente em cicatrização de úlceras de decúbito e penetra cerca de 0,8 a 15 mm; LASER DE DIODO • São os diodos emissores de liz especializados e baseados em junções p-n (p= positivo e n = negativo); • Onda depende do meio ativo usado; • Arsenito de Gálio (AsGa); • Fornecem saída contínua ou pulsada; • Penetram cerca de 2 a 3 cm (lesão profunda); DIFERENÇA DE HENE E ASGA HENE (HÉLIO – NEÔNIO) • 632,8 mm; • Penetra 0,8 – 15 mm; • Contínuo; • Vermelho visível; • Mais energético – saída de 14 a 29 mJ; • Superficial; • Afinidade com tecido vermelho; • Mais eficaz após 48h na cicatrização; - até 21 dias ASGA (ARSENITO DE GÁLIO) • 904 mm e 910 mm; • Contínuo ou pulsado; • Infravermelho; • Menos energético; • Profundo; • Afinidade com tecidos claros; • Cicatrização muscular na fase inflamatória ativa; EFEITO DO LASER • O laser de baixa intensidade é um recurso terapêutico relativamente novo; • Uma vez absorvida, a luz do laser, acredita-se que os eventos primários (diretos ou a longo prazo), ocorram na mitocôndria; EFEITOS BIOQÚIMICOS FOTOESTIMULAÇÃO • Aumenta a taxa respiratória das mitocôndrias; • Estudos mostram que a estimulação do crescimento está acompanhada pelo aumento da atividade respiratória celular; ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DO ATP • A irradiação nas mitocôndrias causa aumento da síntese de ATP; ALTERAÇÃO DA SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS • Aumenta ou reduz a sua síntese; ALTERAÇÃO DA QUIMIOTAXIA • Dados mostram que a irradiação do laser cessa a quimiotaxia; LIBERAÇÃO DE HISTAMINA FOTÓLOISE DO COMPLEXO ÓXIDO-NÍTRICO AUMENTO DA MITOSE CELULAR • A irradiação de fibroblastos humanos com laser Henle aumentou o número de células; • Irradiação pulsada 904 mm com potência de 0,008 w/cm2 teve um efeito proliferativo sobre culturas de fibroblastos apresentando uma perfeita relação entre o aumento do número de fibroblastos e a atividade do DNA; CRIOIMERSÃO • Aplicar em áreas maiores, efeito combinado de imersão e massagem; • Aplicação de 6 a 8 m, com temperatura de 10 C; • Reduz as lesões musculares e tendinosas; • Diminuição das dores osteomusculares tardias. CRIOMASSAGEM • Estimula os mecanorreceptores, levando a hipoestesia da área com maior rapidez; • Sprays: aplicar em PG miofasciais (20cm – 4 s) gelo é mais eficaz que o spray o Fluometano (estável, não inflamável, não tóxico, não agride a pele, maior volatilidade, e redução de temperatura tissular); o Cloreto de etila: reduz temperatura tissular. Explosivo); CRIOCINÉTICA • Combinação da aplicação do frio e de exercícios ativos, gradual e progressivo; • Permite reabilitação precoce e pode reduzir o tempo de reabilitação em dias e até semanas; CRIOALONGAMENTO • Combinação de 3 técnicas (crioterapia, alongamento e contração e relaxamento); • Objetivo de reduzir o espasmo muscular, permitindo maior flexibilidade; PROTOCOLOS PRICE – 20 A 30 MINS • Proteção; • Repouso; • ICE; • Compressão; • Elevação; LESÃO AGUDA • Imediato (melhor efeito); • 24h; • 48h; TERMORREGULAÇÃO • Sensação: • 0 a 5 minutos = bem frio; • 0 a 10 minutos = reduz a sensação de frio e começa a amortecer; APLICAÇÃO • Pacote de gelo picado; • Bolsa de gel (resfria abaixo de 0); • Spray: 30 cm e passa muito de 0 graus (danifica tecido); • Equipamentos; FAIXA DE TRABALHO • Gelo nunca abaixa menos que zero; • Foco do gelo é evitar lesão secundária por hipóxia: 20 – 30 mins com 2h de intervalo; • Evitar Contato direto com proeminências ósseas; ELETROTERAPIA As correntes terapêuticas podem ser classificadas de diferentes maneiras; • Efeitos que causam no organismo; • Frequência de repetição dos pulsos; • Segundo as formas de pulso; UNIDADES • Frequência – Hz; • Energia – J; • Tempo – s, ms, us; • Potencia – W (1W = 1000 mw); • Intensidade – A (1ª = 1000 Ma); FASES DA LESÃO • Aguda – 0 a 72 horas; • Subaguda – 3 a 10 dias; • Crônica – semanas / anos; • Pulsado: agudo; • Contínuo: sub-agudo e crônico; PRINCIPAIS EFEITOS EFEITOS ELETROQUÍMICOS • Gerados pelas correntes polarizadas, especialmente a galvânica; • Reações químicas cutâneas provocadas pelos eletrodos com polaridade + e -; EFEITOS MOTORES • Sobre os nervos e músculos, na busca do fortalecimento; • Recuperação de tônus e força muscular; • Nessa estimulação também é empregada na analgesia motora (TENS Burst); EFEITOS SOBRE INERVAÇÕES SENSORIAIS • Buscando o TENS convencional para analgesia; EMPREGO DE MICRO CORRENTES • Com efeitos de estimular a produção energética e melhorar a capacidade celular; • Utilizado na cicatrização; FORMAS DO PULSO ELÉTRICO • Largura – T; • Frequência – HZ; • As formas dos pulsos são resultantes da intensidade e largura; • Pulsos o Exponenciais; o Quadrados; o Senoidais; o Sem forma (galvânica); FREQUÊNCIA DOS PULSOS ELÉTRICOS • Quantos estímulos são gerados durante um determinado tempo, ou seja, 1 s; • Um pulso elétrico para gerar respostas sensoriais e motoras, deverá adotar uma forma em decorrência da intensidade e da duração; FATORES QUE INTERFEREM NA IMPEDÂNCIA • Maiores obstáculos para a passagem de correntes de baixa e média frequência; • Os eletrodos também influenciam, a temperatura do ambiente e condições morfológicas da pele; TIPOS DE ELETRODOS • Metálicos revestidos com esponja úmida; • Silicone; • Autocolantes; o Práticos e rápidos; o Uso individual; o Higiênicos; o Adaptados em diferentes estruturas; o Não precisa de gel condutor; o Raramente usa fita colante; o Não se deslocam na contração muscular; o Diferentes tamanhos e formatos; • No frio a pele fica mais espessa, dificultando a passagem da corrente; • Altas temperaturas = suor = desprende o eletrodo; • Avaliar se há cortes, arranhões, tecido cicatricial recente e picadas de insetos; MODELOS DE CORRENTES UNIDIRECIONAL OU DIRETA • Não muda a polaridade dos eletrodos; • Fluxo eletrônico tem sempre o mesmo sentido; • Pode ser constante ou pulsada; • Monofásica / galvânica / polarizada; ALTERNADA OU BIDIRECIONAL • Quando as polaridades dos eletrodos mudam periodicamente; • Polarização fornece energia para o polo negativo; • Apresenta pulsos bidirecionais simétricos initerruptos; • Sem polaridade definida, pois apresenta pulsos sinusoidais balanceados continuamente; F= 1/ T • Para aumentar a frequência, deve-se diminuir o tempo; CORRENTES RUSSA (MÉDIA FREQUÊNCIA) • F: 150 hz; • Rampa subida: 5 s; • T. contração: 10 s; • Rampa descida: 5 s; • Repouso: 30 – 50 s; • Terapia: 15 min; FES – FORTALECIMENTO (BAIXA FREQUÊNCIA) • Pulso: o Não sustentado: 200 us; o Sustentado: 300 – 500 us; • Frequência: o Não sustentada: 5 – 20 hz; o Sustentada: 50-75 hz; • Rampa subida: 5 s; • Rampa descida: 5 s; • T. Contração: 10 s; • T. Repouso: 30-50 s; • Terapia: 15 min; TENS – ANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA) • Pulso: 80 us / 120 us (agudo / crônico); • Frequência: 150 hz / 60 Hz (agudo / crônico); • Tempo: 30 min; INTERFERENCIAL – ANALGESIA (MÉDIA FREQUÊNCIA) • AMF: o Agudo: 120-150 hz; o Subagudo: 90-120 hz; o Crônico: 50-90 hz; • Slope: o Agudo: 6/6; o Subagudo: 1/5/1; o Crônico: 1;1; • Delta F: 50% AMF; • Tempo 15 mins; CDB (ALTA FREQUÊNCIA) - POLARIZADA • DF: analgesia; • MF: excita motor e vasodilatador; • CP: analgesia e cicatrização; • LP: excitamotor, vasodilatação e analgesia; • Tempo 15 mins totais; GALVÂNICA (ALTA FREQUÊNCIA) • Polo +: sobre a lesão/ • Polo -: longe da lesão; • Tempo 20 mins • Polo +: o Agudo: analgesia; o Desidrata tecido (cima da lesão); • Polo -: o Subagudo e crônico = excita tecido; o Fluidifica (longe da lesão); ULTRASSOM • É o som em uma frequência acima de 20000 hz; • Está acima da capacidade auditiva dos humanos, que é de 16000 a 20000 Hz; • A frequência do ultrassom normalmente está entre 0,7 até 3,3 mHz; • Atinge de 2 a 5 cm de profundidade; EFEITOS • Térmicos – aumento de T; • Não térmicos – cavitação, corrente acústica e ondas estacionárias; APARELHOS COM 2 CRISTAIS • 3mhz – é menor; • 1mhz – é maior; • Realizar movimentos circulares do início ao fim, pico sempre no centro da probe; ÁREA EFETIVA DA RADIAÇÃO – ERA • Por onde a energia do US é irradiada; • Cristal vibra uniformemente, portanto, a ERA é sempre menor que a área do transdutor; MODOS DE APLICAÇÃO PULSADO – AGUDO E SUBAGUDO • É a distribuição das ondas mecânicas somente em um período de tempo (T On); • Período de tempo – regime de pulso; • Utilizado para casos de reparo tecidual, tecidos moles, reparo de fraturas, reparo de tendões, alívio da dor, reduz edema; CONTÍNUO – CRÔNICO • Passagem contínua das ondas mecânicas nos tecidos; • Utilizado quando se deseja os efeitos térmicos como por exemplo em casos de espasmo muscular, rigidez articular, dor, lesões crônicas ou evoluindo para a cura; • Agitação das moléculas, aumentando o atrito – aumenta a T; 5% lesões muito agudas; 10% agudas; 20% sub-agudas; Até 20 é pulsado, acima disso já entra em parâmetro contínuo; EFEITOS BIOFÍSICOS DO US TÉRMICO • Contínuo e crônico; • Temperatura deve ser elevada entre 40 a 45 C, pelo menos por 5 minutos; • Controle da profundidade no aquecimento; • Se aquecer acima de 45C pode ser lesivo ao tecido (desnaturação proteica); • Calor dissipado por difusão térmica e pelo fluxo de sangue local; • Tecido pouco vascularizado e superficiais próximos a metais (cuidado); FATORES QUE AFETAM O AUMENTO DE TEMPERATURA • Tipo de tecido; • Frequência de US; • Intensidade; • Tempo de tratamento; EFEITOS TÉRMICOS • Acelera taxa metabólica; • Muda condução nervosa; • Aumenta movimentos iônicos; • Aumenta extensibilidade dos tecidos; • Melhor resolução do reparo tecidual; EFEITOS NÃO TÉRMICOS • Mecanismos físicos: o Micromassagem; o Cavitação; o Corrente acústica; MICROMASSAGEM • Ondas de rarificação e compressão; • Micromassagem nos tecidos, levando ao acúmulo da movimentação de íons; • Redução de edema;