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Reforços em Revestimentos de Argamassa: Utilização de Telas, Redação de Português (Gramática - Literatura)

Uma ampla visão sobre a necessidade de reforços em revestimentos de argamassa, enfatizando o uso de telas metálicas para evitar fissuras. O texto discute os tipos de reforços, os benefícios de utilizar telas e os ensaios realizados para verificar a eficácia dessa prática. Além disso, são apresentadas quatro tipos diferentes de telas utilizadas em reforços de revestimento.

Tipologia: Redação

2020

Compartilhado em 23/04/2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CLEBER MAFRA FILHO
PATOLOGIAS DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E ESTUDO
DO METÓDO FWD
Salvador
2014
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CLEBER MAFRA FILHO

PATOLOGIAS DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E ESTUDO

DO METÓDO FWD

Salvador

CLEBER MAFRA FILHO

PATOLOGIAS DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E

ESTUDOS DO METÓDOS FWD

Monografia apresentada ao Curso de graduação

em Engenharia Civil, Escola Politécnica,

Universidade Federal da Bahia, como requisito

parcial para obtenção do grau de Bacharel em

Engenharia Civil.

Orientador: Luis Edmundo Campos

Salvador

4 TIPOS DE REFORÇOS UTILIZADOS EM FACHADAS DE

  • LISTA DE FIGURAS..........................................................................................
  • 1 INTRODUÇÃO................................................................................................
  • 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO...............................................................................
  • 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO....................................................................
  • 1.3 OBJETIVO......................................................................................................
  • 2 PAVIMENTOS ASFÁLTICOS....................................................................
  • 3 PATOLOGIAS EM FACHADAS.................................................................
  • 3.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................
  • 3.2 TIPOS DE FISSURAS..................................................................................
    • ARGAMASSAS.............................................................................................
  • 5 TESTE.............................................................................................................
  • 5.1 UTILIZAÇÃO DE TELAS...........................................................................
    • REVESTIMENTOS...................................................................................... 6 ANÁLISE DAS SITUAÇÕES COMUNS DE REFORÇOS EM
  • 6.1 ENCONTRO ENTRE ALVENARIA E VIGA.............................................
    • ARGAMASSA EM FACHADAS.................................................................. 6.2 UTILIZAÇÃO DE TELA DEVIDO À CAMADA MUITO ESPESSA DE
    • ABERTURAS................................................................................................. 6.3 REFORÇO COM TELA EM FACHADAS EM LOCAIS QUE POSSUEM
  • 6.4 INTERFACE ENTRE PILAR E ALVENARIA...........................................
  • 7 DIMENSIONAMENTO.................................................................................
  • 8 RESULTADOS...............................................................................................
  • 8.1 ENCONTRO ENTRE ALVENARIA E VIGA.............................................
    • ARGAMASSA................................................................................................ 8.2 UTILIZAÇÃO DE TELA DEVIDO À CADA MUITO ESPESSA DE
  • 8.3 LOCAIS QUE POSSUEM ABERTURA.....................................................
  • 8.4 INTERFACE ENTRE PILAR E ALVENARIA...........................................
  • 9 CONCLUSÕES...............................................................................................
  • TRABALHOS FUTUROS................................................................................
  • REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
  • LISTA DE FIGURAS.........................................................................................
  • LISTA DE TABELAS.........................................................................................
  • 1 INTRODUÇÃO................................................................................................
  • 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO...............................................................................
  • 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO....................................................................
  • 1.3 OBJETIVO......................................................................................................
  • 2 PAVIMENTOS ASFÁLTICOS....................................................................
  • 3 PATOLOGIAS DA PAVIMENTAÇÃO ASFALTICA..............................
  • 3.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................
  • 3.2 TIPOS DE FISSURAS..................................................................................
  • 4 EQUIPAMENTOS E METODOS DE EXECUÇÃO FWD.......................
  • 5 RESULTADOS...............................................................................................
  • 8.1 ENCONTRO ENTRE ALVENARIA E VIGA.............................................
    • ARGAMASSA................................................................................................ 8.2 UTILIZAÇÃO DE TELA DEVIDO À CADA MUITO ESPESSA DE
  • 8.3 LOCAIS QUE POSSUEM ABERTURA.....................................................
  • 8.4 INTERFACE ENTRE PILAR E ALVENARIA...........................................
  • 6 CONCLUSÕES..............................................................................................
  • TRABALHOS FUTUROS................................................................................
  • REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
  • ANEXOS............................................................................................................

Tabela 1 - Resultados do ensaio de flexão em corpos-de-prova prismáticos. Fonte: Gomes (2006)........................................................................................................................................ 26 Tabela 1 - Resultados do ensaio de flexão em corpos-de-prova prismáticos. Fonte: Gomes (2003)........................................................................................................................................ 18 Tabela 2– Comparação do ensaio de flexão entre corpos-de-prova. Fonte: Gomes (2003)..... 19 Tabela 3 – Relação da resistência à flexão de argamassa com tela e argamassa sem tela. Fonte: Gomes (2003)............................................................................................................................ 23 Tabela 4 – Relações de resistência à tração em corpos-de-prova cilíndricos. Fonte: Gomes (2003)........................................................................................................................................ 23 Tabela 5 - Parâmetros para o dimensionamento de vergas em painéis de alvenaria de até 8 metros. Fonte: Silva (2003)....................................................................................................... 36 Tabela 6 - Parâmetros para o dimensionamento de contravergas em painéis de alvenaria de até 8 metros. Fonte: Silva (2003)............................................................................................. 36 Tabela 7 – Resistencia ao corte. Fonte: Ramires (2007).......................................................... 47 Tabela 8 – Traços das argamassas utilizadas. Fonte: Ramires (2007)...................................... 47

1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

As edificações estão cada vez mais altas, exigindo que as práticas executivas se adaptem aos novos processos construtivos. Devido à demanda por mais habitações no ambiente urbano a tendência por edifícios altos é uma necessidade que tende a ser atendida. Uma edificação é dividida em diversos subsistemas, entre eles fundações, estrutura, cobertura, instalações, esquadrias, entre outros. O subsistema de fachadas é o foco deste estudo. Dentro do subsistema de fachadas é possível dividir os seus tipos em: fachadas em argamassa, fachadas leves, fachadas não aderidas e fachada pré-moldada de concreto. Destes tipos a fachada em argamassa será a abordada. A Definição do revestimento de argamassa é o recobrimento de uma superfície lisa ou áspera com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, em espessura usualmente uniforme, apta a receber, sem danos, uma decoração. (NBR (7200),) No contexto estético a fachada é o cartão de visita e um elo entre a edificação e seu entorno. Entretanto torna-se extremamente difícil adaptar a fachada a estas necessidades e demandas estéticas. Neste novo padrão de edificações é fácil perceber a importância do revestimento externo tanto do ponto de vista estético, pois é o cartão de visita de um empreendimento, como do ponto de vista técnico, pois protege e veda os elementos internos, regularização da superfície. Grande parte dos revestimentos externos executados são compostos por sistemas de revestimentos à base de argamassas. Porém, é comum ocorrer patologias nestes revestimentos, principalmente devido à falhas de projeto e execução. Em diversos casos cabe ao revestimento externo corrigir imperfeições da base, que ocorrem com muitas vezes devido à má execução da estrutura e alvenaria, que ficam desalinhadas. Entretanto a argamassa possui uma incapacidade de absorver tensões provenientes das movimentações da estrutura e até mesmo seu peso próprio a partir de determinada espessura.

procedimento deixará de ser realizado de forma empírica e passará a possuir embasamento teórico.

2 PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

O pavimento nada mais é do que uma estrutura, destinada a receber cargas atuantes, onde ela se apoia sobre uma camada de solo. Essa camada de solo tem a função de minimizar os esforços para as camadas subjacentes. Em geral é constituído de varias camadas de solos, cada solo com características diferentes, a fim de se obter um melhor custo e desempenho. De acordo com a NBR 7207/82, o pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem e destinada economicamente e simultaneamente em seu conjunto a: A) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego; B) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; C) Resistir aos esforços horizontais que nele atuam tornando mais durável a superfície de rolamento. Para (MEDINA, 1997), consideram-se tradicionalmente duas categorias de pavimentos:

  • Pavimento flexível: constituído por um revestimento betuminoso sobre uma base granular ou de solo estabilizado granulometricamente.
  • Pavimento rígido: construído por placas de concreto (raramente é armado) assentes sobre o solo de fundação ou Sub-base intermediária. Em suma, a estrutura do pavimento é constituído por 6 camadas: Revestimento, base, sub-base, reforço do subleito, regularização do subleito e subleito. Não necessariamente a estrutura do pavimento terá essas 6 camadas. Dependerá do tipo de revestimento, dos componentes dos agregados e solo, do tipo de carregamento, do clima, etc. Subleito: É a camada mais inferior, onde será apoiada toda a estrutura da pavimentação. Regularização do subleito: Como o próprio nome diz se trata da regularização do subleito onde tem por objetivo conformar a camada adjacente. Reforço do subleito: É uma camada que se aplica a fim de obter um melhor desempenho do subleito e regularizar a espessura da sub-base. Sub-base: Camada subjacente a base que tem função de complementar a base, sendo em geral de material menos nobre que a base e, portanto mais viável economicamente. Base: Camada que se situa abaixo de revestimento que tem como função resistir ao esforço gerado pelo trafego e distribuir os mesmos às camadas subjacentes. Revestimento: É a camada que tem como função impermeabilizar a estrutura em geral e permitir o rolamento dos veículos com segurança e conforto. Em geral é camada com material mais nobre. Materiais para composição da base, sub-base e reforço do subleito.

A estrutura do pavimento pode ser composta de solos, agregados, materiais betuminosos e alguns aditivos (a exemplo da cal). Para a seleção e escolha do tipo de material são levado em conta vários aspectos, como clima, tipo de carga, disponibilidade de material na região, etc. Os materiais mais empregados em pavimentação da classe dos granulares e solos são: brita graduada simples (BGS) e bica ou brita corrida; macadame hidráulico; macadame a seco; misturas estabilizadas granulometricamente (estabilizadas por combinação de materiais para atender certos requisitos ou mecanicamente); solo-agregado; solo natural; solo melhorado com cimento ou cal. -BGS:É a Mistura em usina, de produtos de britagem de rocha sã que, nas proporções adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente compactada, resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade. Geralmente esse tipo de material é utilizado em sub-base e base para pavimentação, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica de equipamento de compactação. Esse tipo de material pode substituir o macadame hidráulico, apresentado uma melhor trabalhabilidade ao se aplicar na construção da estrutura do pavimento. (NORMA DNIT ______- ES, DER/PR ES-P 05/05) -Macadame Hidráulico: Representa a camada de pavimento constituída por uma ou mais camadas de agregados graúdos com diâmetro variável de 3 ½ pol a 1/2 pol (88,9 mm a 12, mm), compactadas, com as partículas firmemente entrosadas umas às outras, e os vazios preenchidos por material de enchimento, com ajuda lubrificante da água servindo para aglutinar todo material. Passado esse processo deve-se aplicar o material de enchimento através de motoniveladora, umedecimento e compactação (DNER - ES 316/97, DER/PR ES-P 04/05).

Material para base de ALA: misturação na pista, de argila laterítica. Os materiais cimentados mais frequentes são: brita graduada tratada com cimento

(BGTC); solo-cimento; solo-cal; solo-cal-cimento; concreto rolado (CCR – concreto compactado a rolo). Brita graduada tratada com cimento (BGTC): Trata-se de uma camada, podendo ser de base ou sub-base, composta pela mistura entre Brita graduada, material aglomerante (cimento) e água, devidamente compactado e submetido a processo eficiente de cura de maneira que possa chegar a um material mais estável e dotada de resistência a compressão simples (SENÇO/97, DER/PR ES-P 16/05) Solo Cimento: Segundo DER/PR ES –P 11/05, solo-cimento material provenientes de misturas íntimas executadas nas pistas ou em usina, determinadas por processos de dosagens em laboratório, compostas por solo, cimento e água, adequadamente compactadas e submetidas a processo eficiente de cura (DER/PR ES –P 11/05;DNER-ES 305/97).

  • Solo-cal: Mistura entre solo natural e cal hidratada a fim de estabilizar e da maior coesão da mistura em geral. Praticamente a cal tem mesma função do cimento no solo-cimento, fazendo

3 PATOLOGIAS EM FACHADAS

3.1 INTRODUÇÃO

Uma fachada interage com toda a edificação a qual ela faz parte e seus subsistemas. Existem vários problemas patológicos que podem surgir nas fachadas. Entre as possíveis causas das manifestações patológicas estão às movimentações das estruturas, movimentações higroscópicas e movimentações ligadas à temperatura. Para Verçoza (1991), as fissuras podem ser ocasionadas pela retração da argamassa ou concreto, ausência de cura, o uso de areia inadequada ou contaminada, tempo insuficiente de hidratação da cal, falta de juntas de dilatação ou, ainda, movimentações que absorvam a deformidade da estrutura. Para prevenir o surgimento dessas manifestações patológicas é sugerido possuir um projeto específico de fachada, projeto este que deve conter orientações técnicas da sua execução e as especificações dos materiais.

3.2 TIPOS DE FISSURAS

Segundo Vincenzo (2006), as fissuras em revestimentos argamassados de fachadas possuem as seguintes tipologias: -Movimentação térmica e higroscópica; -Movimentação da fundação; -Movimentação da estrutura de concreto armado; -Devido a abertura de janelas e vãos Dentre os casos acima listados dois serão expostos neste estudo, pois mais se relacionam com o tema proposto, movimentação da estrutura de concreto armado e abertura de janelas e vãos. Segundo Vincenzo (2006), os elementos estruturais, pilares, vigas e lajes, deforma-se sob a ação do peso próprio, cargas permanentes e acidentais, da retração e da deformação lenta do concreto, sem que as flechas geradas possam comprometer sua integridade, porém estas

podem ser incompatíveis com a capacidade de deformação da alvenaria. Ocorrem portanto fissuras devido à excessiva deformabilidade de vigas e lajes. Na figura 2 , a parede é solicitada predominantemente ao cisalhamento, desenvolvendo fissuras. Figura 2 – Deformações dos componentes estruturais. Fonte: Thomaz (1990) Na figura 3, ocorrem fissuras inclinadas nos cantos superiores da parede e fissura horizontal nas proximidades de sua base.

Segundo Thomaz (1989), é muito comum o surgimento de fissuras nas aberturas dos vãos decorrentes da não utilização de vergas e contravergas, da utilização deficiente ou até mesmo pela ausência ou subdimensionamento das mesmas. Nos edifícios encontram-se fissuras devido à presença de aberturas, geralmente com direções inclinadas. Para evitar à ocorrência dessas fissuras as aberturas devem receber reforços com a colocação de vergas e contravergas nas portas e janelas, seja pré-moldadas ou moldadas "in loco". A aplicação destes reforços tem como objetivo a distribuição das tensões que se concentram nos vértices dos vãos. A figura 5 demonstra fissuras que ocorrem em locais de abertura de janelas em fachadas de argamassa que não tiveram reforço com telas. Figura 1 - Fissuras em locais janelas nas fachadas em argamassas. Fonte: Vincenzo (2006)

4 TIPOS DE REFORÇOS UTILIZADOS EM FACHADAS DE

ARGAMASSAS

Existem dois tipos de reforço de revestimento que podem ser feitos com tela metálica, a argamassa armada, onde a tela fica imersa na camada de revestimento e a ponte de transmissão, onde a tela é fixada na alvenaria ou concreto por meio de fixadores, L.L. M. Baía e F.H. Sabbatini, Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa (2008). Segundo Sabbatini (2008), estes reforços devem ser utilizados em regiões de elevadas tensões da interface alvenaria-estrutura e essas regiões ocorrem no pavimento sobre pilotes, pavimentos imediatamente acima dos pilares iniciais e também nos três últimos pavimentos do edifício, em virtude das características de deformação da estrutura. A figura 6 mostra esses dois tipos de reforços, onde (A) é a argamassa armada e (B) é a ponte de transmissão. Figura 6 – Tipos de reforços com tela.(A) Argamassa Armada , (B) Ponte de transmissão. Fonte: Sabbatini (2008)