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Guias e Dicas
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Gametogênese Feminina e Masculina, Esquemas de Embriologia

Resumo sobre o processo de gametogênese feminina e masculina.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 05/04/2023

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cindy-silveira-1 🇧🇷

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Baixe Gametogênese Feminina e Masculina e outras Esquemas em PDF para Embriologia, somente na Docsity! Gametogênese É o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas – os gametas (Moore, 2012, p.14). O desenvolvimento embrionário se inicia quando um ovócito é fertilizado por um espermatozoide, formando uma célula – ZIGOTO. O Zigoto possui 46 cromossomos (2n) dispostos em 23 pares. Formação de gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (ovócitos). Divisão celular: Mitose x meiose A meiose envolve dois processos de divisão celular: • A primeira divisão meiótica é classificada como reducional, pois envolve a redução pela metade, do número de cromossomos. (2n → n) Diploide para haploide. • A segunda é equacional, isto é, mantém o número de cromossomos. Mitose Na mitose, uma célula mãe (46c) origina duas células filhas idênticas (46c). Interfase - Acúmulo de energia para iniciar a divisão celular Prófase - Ocorre a multiplicação do material genético (92c) e dissolução da membrana do núcleo Metáfase - Ocorre pareamento dos cromossomos homólogos, se alinhando. Anáfase - Separação dos cromossomos Telófase - Formação de novos núcleos, e divisão da membrana Gametogênese Masculina e Feminina Citocinese: Célula se divide em duas Meiose Na meiose, uma célula mãe (46c) origina quatro células filhas com metade do número de cromossomos da célula mãe (23c). Meiose I Redução dos cromossomos pela metade Prófase I – Cromossomos se associam formando pares e realizando Crossing-over (troca de material genético entre os cromossomos Metáfase I – Desintegração da membrana celular e cromossomos ficam na região central da célula Anáfase I – Os cromossomos são separados e deslocadas par aos polos da célula e a quantidade de material genético reduz pela metade Telófase I – Os cromossomos são refeitos, membrana e núcleo são reorganizados, ocorre divisão no citoplasma, surgindo duas novas células haploides. Meiose II Prófase II – Cromossomos se condensam e ocorre degradação da membrana nuclear Metáfase II – Cromossomos são centralizados lado a lado na célula Anáfase II – Separação das cromátides irmãs, que são puxadas para os lados opostos Telófase II – Acontece a reestruturação da célula, reorganização do nucléolo, divisão do citoplasma e a formação do envoltório nuclear em cada conjunto de cromátides, gerando quatro células haplóides. Mitose X Meiose Espermiogênese A série de transformações que as espermátides sofrem até adquirirem formato de espermatozoides: A. Formação do acrossomo; B. Condensação do núcleo; C. Formação do colo, parte média e cauda; D. Eliminação da maior parte do citoplasma. A célula de Sertoli reorganiza a espermátide, tornando-se espermatozoide. As mitocôndrias na peça intermediária produzem ATP permitindo a movimentação da cauda, enquanto os lisossomos (enzimas) ficarão localizados na cabeça, se tornando o acrossomo, responsável por digerir a zona pelúcida do óvulo. A Sertoli irá fagocitar partes do citoplasma para dar forma a espermátide. A espermatogônia sofre mitose para aumentar sua quantidade, e meiose para gerar as espermátides. Sendo a única célula capaz de sofrer mitose e meiose. Os espermatozoides, após sua produção no testículo são transportados passivamente até o epidídimo. Funções: • Armazenamento dos espermatozoides; • Reabsorção do fluido testicular e de espermatozoides “velhos”; • Maturação dos espermatozoides: motilidade progressiva e aptidão para fertilizar o ovócito. • Inserção de glicoproteínas na superfície celular e perda da gota citoplasmática. Capacitação dos espermatozoides Ocorre durante a passagem dos espermatozoides pelas secreções do trato reprodutor feminino (muco cervical e fluido folicular). Desprendimento da cobertura superficial de glicoproteínas secretadas no epidídimo e de proteínas oriundas do líquido seminal; Aumenta a motilidade e ativa as proteínas que o ligam à zona pelúcida do ovócito. Controle hormonal da espermatogênese Ainda no embrião, já se inicia a produção de testosterona pelas células de Leydig e que é importante para o desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários. Por volta da puberdade, ocorre a maturação das células hipofisárias e se inicia a produção dos hormônios do eixo hipotálamo e da hipófise. O hipotálamo inicia a produção do hormônio estimulante das gonodotrofinas (GnRH), que vai estimular a hipófise a produzir os hormônios LH e FSH – hormônios gonadotrópicos. LH – Hormônio luteinizante Estimula as células de Leydig a produzir mais testosterona. FSH – hormônio folículo estimulante O FSH e a testosterona ativam as células de Sertoli que, por sua ve,z estimulam as espermatogônias a iniciarem a espermatogênese. Gametogênese Feminina Tem início no embrião quando células indiferenciadas migram do saco vitelino para as gônadas em desenvolvimento e se diferencial em ovogônias. As ovogônias se proliferam (mitose) durante a fase fetal. Antes do nascimento, algumas se diferenciam em ovócitos primários enquanto as demais degeneram. Os ovócitos primários ficam parados na prófase I (meiose I). As células do estroma do ovário envolvem o ovócito primário formando o folículo primordial. A cada ciclo, vários folículos primordiais são recrutados pelos hormônios LH e FSH e iniciam a maturação. Ovogênese