Baixe Glossário de embriologia e outras Notas de estudo em PDF para Embriologia, somente na Docsity! ANA LUIZA FONSECA DA SILVA 1 1 AMENORREIA: ausência de ciclos menstruais mensais. Não necessariamente significa patologia, pode ser apresentada, por exemplo, em casos de menopausa, gravidez e puberdade tardia. APOPTOSE: morte programada das células endometriais, com intuito de auxiliar a entrada do sinciciotrofoblasto para nutrição do blastocisto. BLASTOGÊNESE: processo de formação do blastocisto, ocorre na primeira semana de desenvolvimento. Caracteriza-se pela divisão das células em trofoblasto e embrioblasto. CAVIDADE AMNIÓTICA: surge na segunda semana de desenvolvimento, localiza-se num espaço do embrioblasto e futuramente, irá delimitar o âmnio, o qual tem função protetora do feto. CITOBLASTO: camada interna originada do trofoblasto, já na implantação do blastocisto no endométrio. É mitoticamente ativa, formando novas células que migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto. CLIVAGEM: consiste em sucessivas divisões mitóticas do zigoto, aumentando o número de células rapidamente e formando os blastômeros. COMPACTAÇÃO: durante a clivagem, quando há 9 células, os blastômeros se agrupam firmemente, com intuito de facilitar a comunicação célula-célula. CORONA RADIATA: consiste em um conjunto de células foliculares que envolve o ovócito. Possui função auxiliar na fecundação, pois produz sinais químicos que atraem os espermatozoides. CORPO LÚTEO: estrutura glandular e temporal que se desenvolve dentro do ovário após a ovulação. Quando o óvulo é fecundado, o corpo lúteo auxilia na segregação de progesterona, quando não fecundado, após duas semanas, ele se degenera. DICTIÓTENO: fase da oogênese na qual o desenvolvimento do ovócito I é pausado na prófase I e dá continuidade apenas na puberdade. ECTODERMA: folheto germinativo mais externo, que virá, futuramente, a originar a epiderme, sistema nervoso e cavidades (boca e ânus). EMBRIOBLASTO: durante a blastogênese, ocorre a divisão dos blastômeros em trofoblasto e embrioblasto, que é a camada central de células que dará origem ao embrião. ENDODERMA: folheto germinativo/embrionário mais central, localizado no interior das células, dará origem aos sistemas respiratório e digestório. ENDOMÉTRIO: parte mais interna do útero, recoberta por mucosa vascularizada e é responsável por nutrir o embrião. EPIBLASTO: durante a segunda semana, ocorre a mudança morfológica do embrioblasto, dividindo-o em hipoblasto e epiblasto, sendo o último a camada mais espessa, formando o “chão” da cavidade amniótica. ESPERMATOGÊNESE: processo no qual o corpo masculino, na fase da puberdade, transforma células germinativas em espermatogônias, e a partir dessas, forma espermatozoides maduros. GAMETOGÊNESE: processo preparatório para fecundação, caracteriza-se pela formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas haploides (óocito/espermatozoide), a partir de células bipotentes. Durante a ANA LUIZA FONSECA DA SILVA 2 2 gametogênese, o número de cromossomos é dividido pela metade. GASTRULAÇÃO: na terceira semana de desenvolvimento, ocorre a formação dos folhetos embrionários chamada gastrulação. Nesse processo, o disco embrionário bilaminar torna-se trilaminar, dividindo-se em endoderma, mesoderma e ectoderma, além da formação da linha primitiva e da placa notocordal. GRAVIDEZ ECTÓPICA: processo no qual a nidação do blastocisto não acontece no epitélio endometrial, ou seja, aquela localizada fora dos limites uterinos. HCG (gonadotrofina coriônica humana): glicoproteína produzida pelo sinciciotrofoblasto, durante a segunda semana de desenvolvimento, no líquido materno, com intuito de manter o corpo lúteo, para que este secrete os dois hormônios: a Progesterona e o Estrógeno. HIPOBLASTO: durante a segunda semana, ocorre a mudança morfológica do embrioblasto, dividindo-o em epiblasto e hipoblasto. Hipoblasto caracteriza-se pelas células pequenas adjacentes à cavidade exocelômica, formando seu “teto”. LINHA PRIMITIVA: indica o início da gastrulação, no início da terceira semana. Formada por um segmento linear espesso do epiblasto, originado pela migração das células do epiblasto para o centro do disco embrionário. MEIOSE: tipo de divisão celular caracterizada por duas fases; a primeira sendo reducional (células diploides tornam-se haploides) e a segunda sendo semelhante à uma mitose normal, exceto pela haploidia. Permite o arranjo aleatório dos cromossomos materno e paterno entre os gametas e produz a recombinação do material genético. MESODERMA: folheto embrionário/germinativo formado durante a gastrulação, localiza-se no intermédio e irá originar a derme, músculos, ossos, sistemas reprodutor e circulatório. MÓRULA: fase celular pós-clivagem, em que os blastômeros estão de 12 a 32 unidades. Forma-se 3 dias após a fecundação e se encaminhará para o útero. MOSAICISMO: falha na separação das cromátides irmãs nos primeiros estágios da clivagem, formando erro no número cromossômico. NEURULAÇÃO: etapa em que ocorre a formação do tubo neural durante a terceira semana de desenvolvimento. OOGÊNESE: consiste na formação de ovócitos maduros a partir das oogônias, processo que tem início na fase fetal, continuidade na puberdade e fim na menopausa. SINCICIOTROFOBLASTO: camada externa derivada do trofoblasto, formada no início da segunda semana após a nidação. Tem função invasiva, conseguindo nutrientes no endométrio, sem delimitações visíveis. ZONA PELÚCIDA: camada lipoproteica que envolve o óocito, no intuito de nutri-lo e protegê-lo, delimitando também seu crescimento.