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Introdução às Demonstrações Financeiras, Notas de estudo de Análise das Demonstrações Financeiras

Em resumo, um documento que explique a Introdução às Demonstrações Financeiras forneceria uma visão global das demonstrações financeiras mais importantes e dos seus componentes, bem como da sua relevância e da forma como são utilizadas para tomar decisões de investimento informadas.

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 14/05/2023

donatasantos
donatasantos 🇧🇷

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Baixe Introdução às Demonstrações Financeiras e outras Notas de estudo em PDF para Análise das Demonstrações Financeiras, somente na Docsity! Donata Santos Fischer Administração 12 Abril 2023 Introdução às Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras são uma componente essencial do planeamento e análise empresariais. Fornecem uma visão geral da saúde financeira e do desempenho de uma empresa durante um período específico, normalmente um ano ou um trimestre fiscal. Na escola de gestão, os alunos são muitas vezes obrigados a analisar as demonstrações financeiras como parte dos seus trabalhos ou estudos de caso. Eis uma introdução às demonstrações financeiras: 1. O que são demonstrações financeiras? As demonstrações financeiras fornecem uma visão global do desempenho financeiro de uma empresa durante um período específico. Estão divididas em três categorias essenciais: o balanço, a demonstração de resultados e a demonstração de fluxos de caixa. 2. Balanço: O balanço fornece uma visão geral dos ativos, passivos e capital próprio de uma empresa. Os ativos são itens que uma empresa possui, como dinheiro, inventário e equipamento. Os passivos são montantes que a empresa deve, como empréstimos, contas a pagar e rendimentos diferidos. O capital próprio representa o valor das ações da empresa e é a diferença entre o ativo e o passivo. O balanço é uma ferramenta importante para os investidores e credores avaliarem a saúde financeira de uma empresa. 3. Demonstração de resultados: A demonstração de resultados é também conhecida como demonstração de operações. Fornece uma panorâmica pormenorizada das receitas e despesas de uma empresa durante um determinado período. As despesas são os custos em que uma empresa incorre para gerar receitas, tais como salários, rendas e materiais. As receitas são os rendimentos gerados pelas vendas. A diferença entre receitas e despesas é o lucro líquido de uma empresa. A demonstração de resultados é uma ferramenta útil para os investidores e gestores acompanharem a rentabilidade e o desempenho de uma empresa. 4. Demonstração dos fluxos de caixa: A demonstração dos fluxos de tesouraria apresenta uma imagem das entradas e saídas de tesouraria de uma empresa ao longo de um determinado período de tempo. O fluxo de tesouraria inclui rubricas como o imposto sobre o rendimento, os pagamentos de juros, as amortizações e as variações do fundo de maneio. A demonstração do fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para os analistas avaliarem a liquidez de uma empresa e a sua capacidade para cumprir as suas obrigações de dívida a curto prazo. Na escola de gestão, os alunos são frequentemente solicitados a analisar e interpretar demonstrações financeiras. Ao aprenderem os conceitos básicos das demonstrações financeiras, os alunos podem desenvolver uma compreensão mais profunda da saúde financeira e do desempenho de uma empresa, o que é essencial para avaliar oportunidades de investimento e tomar decisões informadas no mundo dos negócios. Estrutura conceitual para apresentação das demonstrações contábeis Uma estrutura conceptual é uma representação abstrata do conhecimento ou um sistema de ideias. No contexto das demonstrações financeiras, um quadro conceptual é um modelo ou sistema que orienta a apresentação e a interpretação da informação financeira. Esta estrutura é essencial para os professores de gestão, pois pode ajudá-los a organizar e apresentar a informação financeira de uma forma eficaz para a tomada de decisões. Eis algumas características importantes de uma estrutura conceptual para a apresentação de demonstrações financeiras: 1. Objetivo: Uma estrutura conceptual para as demonstrações financeiras deve definir claramente o seu objetivo. Este pode incluir o fornecimento de uma visão global da saúde financeira de uma empresa, o acompanhamento do desempenho financeiro ou a avaliação de oportunidades de investimento. 2. Elementos-chave: A estrutura conceptual deve definir os elementos-chave que devem ser incluídos nas demonstrações financeiras. Estes podem incluir informações sobre receitas, despesas, ativos, passivos e capital próprio. 3. Organização: A estrutura deve fornecer orientações sobre a forma como a informação financeira deve ser organizada e apresentada nas demonstrações financeiras. Por exemplo, a estrutura pode sugerir que a demonstração de resultados seja apresentada em primeiro lugar, seguida do balanço e depois da demonstração dos fluxos de caixa. 4. Análise: A estrutura deve fornecer orientações sobre como analisar a informação financeira para extrair conhecimentos significativos e informações relevantes para a tomada de decisões. Isto pode incluir rácios, parâmetros de referência e análise de tendências. 5. Interpretação: O quadro deve fornecer orientações sobre como interpretar a informação financeira para tirar conclusões sobre a saúde financeira e o desempenho de uma empresa. Isto pode incluir a identificação de tendências, a avaliação do desempenho financeiro em relação aos padrões do sector e a identificação de áreas a melhorar. Em conclusão, um quadro conceptual para a apresentação de demonstrações financeiras é essencial para os docentes de gestão. Seguindo este quadro, os docentes podem apresentar a informação financeira de uma forma clara e eficaz que seja útil para a tomada de decisões. Este quadro pode ajudar os docentes a fornecer uma visão global da saúde financeira e do desempenho de uma empresa, o que é essencial para avaliar oportunidades de investimento e tomar decisões informadas no mundo dos negócios. Através da utilização desta estrutura, os professores podem ajudar os alunos a aprender a analisar e interpretar informações financeiras, o que é uma competência valiosa para o mundo dos negócios. Pressupostos básicos Há vários pressupostos básicos que estão subjacentes a uma estrutura conceptual para a apresentação de demonstrações financeiras. Estes pressupostos são essenciais para assegurar que as demonstrações financeiras são justas, adequadas e exatas. Eis alguns dos pressupostos básicos que estão na base de uma estrutura conceptual para as demonstrações financeiras: 1. Pressupostos verificáveis: A estrutura pressupõe que a informação financeira apresentada nas demonstrações financeiras é verificável e exata. Isto pressupõe que a informação se baseia em fontes fiáveis e verificáveis, tais como demonstrações financeiras auditadas ou dados fiáveis de terceiros. 2. Informação material: O quadro pressupõe que a informação financeira apresentada nas 1. Ativos: Os ativos são tudo o que a empresa possui, incluindo dinheiro, inventário, contas a receber, propriedade e equipamento. O valor destes ativos é determinado pelo montante que custaria a sua substituição no mercado atual. Num balanço, os ativos são classificados como correntes ou não correntes. Espera-se que os ativos correntes sejam convertidos em dinheiro ou utilizados nas operações da empresa no prazo de um ano. Os ativos não correntes são ativos que se espera que sejam utilizados ou convertidos em dinheiro durante períodos mais longos. 2. Passivos: Os passivos são tudo o que a empresa deve, incluindo dívidas a pagar, dívidas a curto prazo, dívidas a longo prazo e outros passivos. Estes passivos podem ser de curto prazo (com vencimento no prazo de um ano) ou de longo prazo (com vencimento para além de um ano). Um dos principais objetivos da gestão é garantir que a empresa tem dinheiro suficiente ou outras formas de liquidez para cumprir as suas obrigações de dívida a curto prazo. Num balanço, os passivos são classificados como correntes ou de curto prazo, ou de longo prazo. 3. Capital próprio: O capital próprio representa o valor da empresa que é propriedade dos acionistas. O capital próprio é determinado subtraindo o valor do passivo ao valor do ativo. O capital próprio pode ser constituído por ações ordinárias ou ações preferenciais. Os acionistas ordinários detêm o interesse residual na empresa e partilham os lucros e as perdas da empresa. Os acionistas preferenciais têm um direito de preferência sobre os ativos da empresa em caso de falência e recebem dividendos antes dos acionistas ordinários. Em resumo, o balanço é um instrumento valioso para a gestão avaliar a posição financeira da empresa e identificar os pontos fortes e fracos da estrutura do balanço. A gestão adequada dos ativos, passivos e capitais próprios é essencial para a saúde financeira a longo prazo e para o sucesso da empresa. Ao compreender o balanço, os alunos da escola de gestão desenvolverão competências analíticas críticas que são essenciais para avaliar as oportunidades de investimento e gerir os riscos financeiros no mundo empresarial. Demonstração dos resultados do exercício A demonstração de resultados é uma demonstração financeira que fornece uma visão detalhada das receitas e despesas de uma empresa durante um período específico. Mostra as fontes de receita, o custo associado à geração de receita e o lucro líquido resultante. Ao analisar a demonstração de resultados, a administração e os investidores podem obter uma compreensão abrangente da rentabilidade de uma empresa e identificar eventuais áreas de melhoria. 1. Receitas: A receita é o montante total de dinheiro gerado pela venda de bens ou serviços. É normalmente a rubrica mais importante da demonstração de resultados, uma vez que representa a principal fonte de rendimento da empresa. As receitas são registadas no momento da transação e são classificadas como receitas líquidas (após dedução de devoluções e abatimentos) ou receitas brutas. 2. Custo das mercadorias vendidas: O custo das mercadorias vendidas representa o custo direto da produção de mercadorias para venda. Estes custos incluem o custo das existências, os custos diretos de mão-de-obra e outros custos gerais de fabrico. O custo das mercadorias vendidas é subtraído das receitas para calcular o lucro bruto. 3. Despesas operacionais: As despesas de exploração são todas as outras despesas incorridas pela empresa no decurso normal da sua atividade. As despesas operacionais incluem despesas como aluguer, serviços públicos, publicidade, transporte, viagens, seguros e depreciação. 4. Rendimento operacional: O rendimento operacional (também designado por lucro operacional) é a diferença entre as receitas e as despesas operacionais. Representa o montante de dinheiro gerado depois de contabilizados os custos de produção e venda de bens, bem como outras despesas correntes. O rendimento operacional é uma das medidas importantes do desempenho financeiro de uma empresa. 5. Custos financeiros: Os custos financeiros são os custos associados à manutenção e ao serviço da dívida. Estes custos incluem despesas com juros sobre dívidas de curto prazo, dívidas de longo prazo e empréstimos bancários. Ao examinar a rubrica de custos financeiros, a direção e os investidores podem compreender o custo de capital da empresa. 6. Imposto sobre o rendimento: O imposto sobre o rendimento é o montante do imposto que a empresa deve sobre os seus lucros. A despesa com o imposto sobre o rendimento é calculada com base no rendimento tributável da empresa e é uma das medidas importantes do desempenho financeiro de uma empresa. 7. Rendimento líquido (lucro): O lucro líquido (também chamado de lucro líquido) é a quantidade de dinheiro que resta após a contabilização de todas as despesas da empresa, incluindo a despesa de imposto de renda. Representa a quantidade de dinheiro que está disponível para distribuição aos acionistas. Demonstração do resultado abrangente A Demonstração do Rendimento Integral, também conhecida como Demonstração de Lucros e Perdas, é uma das três principais demonstrações financeiras que fornecem uma visão abrangente da posição financeira e do desempenho de uma empresa durante um período específico. A demonstração apresenta as receitas e despesas da empresa durante esse período e mostra o resultado líquido resultante. A demonstração também inclui outro rendimento ou perda abrangente, que reflete as alterações no capital próprio dos acionistas, incluindo itens como ganhos ou perdas de transações cambiais, alterações no justo valor de instrumentos de capital próprio e a reavaliação de ativos e passivos devido a alterações nas taxas de câmbio. Eis os principais componentes da Demonstração do Rendimento Integral: 1. Resultado líquido: Também conhecido como lucro líquido, é a quantidade de dinheiro que a empresa ganhou depois de todas as despesas, incluindo impostos, terem sido deduzidas da receita. É o item mais importante da demonstração e mostra o desempenho financeiro geral da empresa no período. O rendimento líquido pode ser positivo ou negativo e é afetado por uma série de fatores, incluindo as condições económicas, as tendências do sector e a eficácia das estratégias da empresa. 2. Outro rendimento (perda) integral: Esta é uma rubrica que inclui todas as alterações no capital próprio dos acionistas, incluindo ganhos ou perdas não realizados em investimentos, alterações no justo valor de instrumentos financeiros e ajustamentos para alterações na taxa de câmbio de moedas estrangeiras. O outro rendimento integral (perda) não afeta a rubrica do resultado líquido, mas pode ter um impacto significativo na situação financeira e no desempenho da empresa. 3. Receitas operacionais: É a quantidade de dinheiro que a empresa ganhou com a venda de bens e serviços durante o período de referência. É a medida de rendimento mais utilizada e constitui uma componente importante da demonstração financeira. 4. Custo das mercadorias vendidas: Este é o custo de produção e venda dos bens ou serviços que a empresa vendeu durante o período. É deduzido da receita para calcular o lucro bruto e fornece uma visão sobre a eficiência das operações da empresa. 5. Despesas operacionais: Estes são os custos que a empresa incorreu no curso normal de suas operações comerciais durante o período, incluindo marketing, despesas administrativas e gerais. É importante avaliar estas despesas, uma vez que afetam a rentabilidade e o desempenho financeiro da empresa. 6. Outras receitas / (despesas): Trata-se de rubricas que não estão diretamente relacionadas com as atividades operacionais da empresa, tais como ganhos com a venda de um ativo, receitas de juros ou despesas extraordinárias que não são habituais e que não se espera que ocorram no decurso normal da atividade. Estes itens são incluídos na demonstração para fornecer uma imagem abrangente da posição financeira e do desempenho da empresa. A Demonstração do Rendimento Integral é uma componente crítica das principais demonstrações financeiras que os alunos da escola de gestão aprenderão a analisar e interpretar. Fornece uma visão aprofundada das receitas, custos, despesas e rentabilidade de uma empresa e fornece à gestão e aos investidores informações valiosas sobre o desempenho financeiro da empresa. Ao analisar a demonstração, a direção e os investidores podem avaliar a saúde financeira da empresa, identificar tendências e padrões e tomar decisões de investimento informadas. Além disso, a demonstração pode ser utilizada para comparar o desempenho financeiro de diferentes empresas do mesmo sector ou de sectores diferentes. Trata-se de um instrumento essencial para a direção e os investidores compreenderem a situação financeira e o desempenho de uma empresa e para tomarem decisões de investimento informadas. Demonstração das mutações do patrimônio líquido A Demonstração de Alterações no Capital Próprio, também conhecida como Demonstração do Capital Próprio, é uma demonstração financeira que detalha as alterações no capital próprio da empresa durante um período específico. O capital próprio é o património líquido de uma empresa, que é o valor total dos ativos da empresa menos o valor total dos passivos da empresa. A demonstração apresenta as alterações no capital próprio como os resultados dos lucros e perdas, as distribuições aos acionistas, as alterações no justo valor dos instrumentos financeiros e outros rendimentos ou perdas abrangentes. A demonstração é uma componente essencial das três principais demonstrações financeiras e é um instrumento importante para a gestão e os acionistas avaliarem a saúde financeira e o desempenho da empresa. Segue-se uma descrição dos principais componentes da demonstração: 1. Capital social (também conhecido como capital próprio): Trata-se do montante total dos fundos contribuídos pelos acionistas da empresa. O capital social divide-se geralmente em duas componentes: a conta de prémios de emissão e os resultados transitados. A conta de prémios de emissão de ações representa o montante em que o valor nominal das ações emitidas excede o montante efetivamente pago por elas. Os lucros retidos representam os lucros acumulados da empresa que foram retidos e não distribuídos aos acionistas sob a forma de dividendos. 2. Distribuições aos acionistas: Esta rubrica reflete o montante de dinheiro que foi pago aos acionistas sob a forma de dividendos ou de recompra de ações. As distribuições aos acionistas podem ter um impacto significativo no capital próprio da empresa e a gestão tem de gerir cuidadosamente o equilíbrio entre a manutenção do capital próprio e o retorno do valor aos acionistas. 3. Outro rendimento integral (perda): Esta rubrica reflete as alterações no valor dos instrumentos de capital detidos pela empresa, tais como as alterações no justo valor das ações, obrigações e outros instrumentos financeiros. O outro rendimento global (perda) pode ter impacto no capital próprio da empresa e a direção tem de gerir cuidadosamente estes riscos. 4. Variações no justo valor dos instrumentos financeiros: Esta rubrica reflete as alterações no