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Guias e Dicas
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Leituras Brasileiras, Slides de Literatura

Livro sobre a formação da literatura brasileira

Tipologia: Slides

2017

Compartilhado em 13/08/2021

nunjara-alabe
nunjara-alabe 🇧🇷

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Baixe Leituras Brasileiras e outras Slides em PDF para Literatura, somente na Docsity! Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 01 PORTUGUÊS Leituras e! BRASIL Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 02 PORTUGUÊS FICHA DA AULA Número da aula: 01/19 Professora: VIVIAN MULLER Número total de slides: 39 slides Quantidade de material de leitura: Bibliografia Básica: p. 152 | Bibliografia Complementar: p. 168 CENTRAL DE ATENDIMENTO DESENVOLVIMENTO: DISTRIBUIÇÃO: (61) 32018857 Cu atendimento (O cliqueportugues.com.br CLIQUE QUE Q> Você pode abrir um chamado a partir do painel do Campus Virtual (www.ead-cliqueportugues.com.br) Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 05 PORTUGUÊS Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> 2) Características do método 5 Particularidades a serem observadas nas resoluções “O Brasil apresenta riquezas e virtualidades, e também dificuldades e dilemas, muitos deles ainda não superados, comuns às nações que forjaram sua identidade sob o olhar e os padrões de referência de uma cultura metropolitana. [...] Aprender criticamente a cultura brasileira significa, para nós, transitar pelo arcabouço interno constitutivo de cada obra, por um percurso nem celebratório nem permeado de juízos de valor, mas capaz de revelar a riqueza e as deficiências, a harmonia e os conflitos entre os discursos em circulação, em cada época ou “bloco histórico” abordado. [...] As narrativas selecionada se propõem a constituir um corpus expressivo das diversas interpretações O do Brasil, no contexto do pensamento social e da literatura, um corpus significativo e consistente sobre a cultura brasileira [conjunto de sistemas de práticas sociais)”. (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 27-28) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 06 PORTUGUÊS BLOCOS HISTÓRICOS A SEREM ANALISADOS OBSERVAÇÃO: Método de interação O “A experiência de conhecer nossos acervos de modo mais sistemático levou-nos a elaborar um “roteiro de estudos” que permitisse uma visão geral e também focalizasse obras clássicas, como as de Euclides da Cunha, Gilberto Freyre ou Sérgio Buarque de Holanda, e obras não- canônicas, controvertidas ou dissonantes, como as de Lima Barreto ou Manuel Bonfim [sic]. O objetivo desse método é propiciar uma Lá k visão da complexidade do campo intelectual, dos rituais, das instâncias de legitimação e dos códigos de distinção, em cada época, Da direita para a esquerda, de cima para baixo: Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Lima Barreto e processos sócio-históricos formadores de nossa cultura.” Manuel Bomfim, (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 37) de modo a permitir a percepção da trama e da dinâmica dos oe em “ Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 07 PORTUGUÊS Projeto de Nação 1800 1900 2000 =——— Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 10 PORTUGUÊS a) O modernismo estético, que é “abordado por intermédio dos formuladores de sua poética”, “considerados artífices de nossa modernidade, por despertarem um crivo crítico e sugerirem múltiplas estratégias de reciclagens, paródias e outros procedimentos de reelaboração de nossa cultura, por meio do conceito de antropofagia” (Idem, p. 41). Destaque para as obras de: Lo / Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 11 PORTUGUÊS b) O modernismo nas ciências sociais, que elaborou interpretações extraídas de “documentos que narram os primórdios de nossa formação social” e que trouxe “contribuições insuperadas para a erradicação dos bolsões de mentalidade colonizado” (Idem, p. 41-42). Destaque para as obras de: =——— Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 12 PORTUGUÊS Q 3º BLOCO 5 Acirramento das desigualdades 1800 1900 2000 “Serão levantadas algumas das questões mais contundentes que emergem da contemporaneidade, decorrentes, na sua maior parte, do acirramento de desigualdades sociais não resolvidas”. [...] “No momento em que as ideologias globalizadoras provocam novas definições identitárias, tanto nos blocos e instituições transnacionais quanto nas pequenas tribos ou grupos locais, mais do que nunca torna-se necessário discutir nossos problemas e o destino de nossos acervos históricos, estéticos e ambientais” (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 42) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 15 PORTUGUÊS DA FOMAÇÃO DA IDENTIDADE À CONTEMPORANEIDADE NA ÓTICA DE COBRANÇA É importante salientar que o movimento analítico indicado para o raciocínio da prova de segunda fase é, em grande parte, no sentido de sopesar o contexto dos vários momentos sociais. As últimas provas têm mostrado que o candidato deve compreender o percurso de O formação/construção da nacionalidade até sua solidificação, sabendo analisar, com base nos textos literários e científicos, como tal percurso foi sendo percorrido. Compreender a formação da identidade nacional, do início da formação até a atualidade (com sua sensível mudança temática) é a chave para resolver sua prova! Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 16 PORTUGUÊS Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> EXEMPLO 3 CACD 2012 - Redação Em meados da década de 90 surgiram vozes que, motivadas pelo justo objetivo de impedir que a inação da comunidade internacional permitisse episódios sangrentos como os da Bósnia ou do genocídio em Ruanda, forjaram o conceito de "responsabilidade de proteger". Embora a responsabilidade coletiva não precise se expressar por meio de ações coercitivas para ser eficaz, surgiram vozes particularmente intervencionistas e militaristas no chamado "Ocidente" que continuam gerando controvérsia e polêmica. A Carta da ONU, como se sabe, prevê a possibilidade do recurso à ação coercitiva, com base em procedimentos que incluem o poder de veto dos atuais cinco membros permanentes no Conselho de Segurança — órgão dotado de competência primordial e intransferível pela manutenção da paz e da segurança internacionais. O acolhimento da responsabilidade de proteger na normativa das Nações Unidas teria de passar, dessa maneira, pela caracterização de que, em determinada situação específica, violações de direitos humanos implicam ameaça à paz e à segurança. Para o Brasil, o fundamental é que, ao exercer a responsabilidade de proteger pela via militar, a comunidade internacional, além de contar com o correspondente mandato multilateral, observe outro preceito: o da responsabilidade ao proteger. O uso da força só pode ser contemplado como último recurso. Antonio Patriota, Ministro das Relações Exteriores A partir da leitura do excerto acima, redija um texto dissertativo que verse sobre o tema abordado. Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 17 PORTUGUÊS A atualidade/contemporaneidade/modernidade na prova: compreensão dos novos temas da crítica social Uma das abordagens mais cobradas leva em consideração, como momentos sociais a serem sopesados, a atualidade/contemporaneidade. Segundo a visão das autoras (VELOSO; MADEIRA, 1999), que deve ser a baliza para o seu raciocínio, “A sociedade brasileira, constituída por processos sistemáticos de trocas entre as diferentes tradições e repertórios culturais, que delinearam os traços básicos de nossa cultura política e de nossa cultura artística, forjou um “modo de ser” específico e um imaginário próprio, definitivamente marcados pela confluência das várias culturas que aqui se encontraram”. (p. 30) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 20 PORTUGUÊS “É, pois, um equívoco conceber a ideia de uma cultura global necessariamente como um enfraquecimento comprometedor da soberania dos estados nacionais, que, sob o ímpeto de alguma forma de evolucionismo teleológico ou de outra lógica fundamental, será necessariamente absorvida em unidades maiores e, com o tempo, em um Estado mundial que produz homogeneidade e integração cultural”. (Mike Featherstone Apud Veloso & Madeira, 1999, p. 34.) “No contexto pós-colonial e mundializado das sociedades contemporâneas, quando as ideologias se disseminam e propagam e escala transnacional, neste momento de reforço dos valores da cultura de consumo nos países periféricos, é preciso consultar nossos arquivos, estudar a história da cultura brasileira. Só assim poderemos afirmar sua singularidade universalizante a partir do conhecimento o de nossas tradições e avaliar as possibilidades de uma inserção ágil e criativa no mundo transnacional” (p. 31) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 21 PORTUGUÊS EXEMPLO 4 CACD 2011 - Questão | Já vai longe o tempo descrito em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, dominado pelo caminhão pau-de-arara. Longe no tempo os retirantes da monocultura do latifúndio e da seca nordestina. Hoje os retirantes brasileiros, muitos deles oriundos de estados relativamente ricos da nação, seguem o fluxo do capital transnacional como um girassol. Silvino Santiago. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. Considerando a importância atualmente conferida aos fluxos internacionais, discorra sobre a mudança no processo migratório referida no fragmento de texto acima apresentado. Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 22 PORTUGUÊS Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> EXEMPLO 5 CACD 2011 - Redação O achatamento do mundo tem a ver com a criação de uma plataforma global para múltiplas formas de compartilhar trabalho, conhecimento e divertimento. Preocupar-se com os efeitos pulverizadores da globalização é legítimo e, de fato, muito importante, mas ignorar sua capacidade de também dar poder e enriquecer nossa cultura é ignorar seus efeitos potencialmente positivos sobre a liberdade e a diversidade humanas. Minha afirmação aqui não é a de que o achatamento do mundo vai sempre enriquecer e preservar a cultura. É a de que nem sempre ela destrói a cultura, ao contrário da mensagem que se ouve dos críticos da globalização. Thomas Friedman. In: O mundo é plano: uma breve história do século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 (com adaptações). Mas adiante você fala em “apertado dilema: nacionalismo ou universalismo. O nacionalismo convém às massas, o universalismo convém às elites”. Tudo errado. Primeiro: não existe essa oposição. O que há é mau nacionalismo: o Brasil pros brasileiros — ou regionalismo exótico. Nacionalismo quer simplesmente dizer: ser nacional. O que mais simplesmente ainda significa: Ser. Ninguém que seja verdadeiramente, isto é, viva, se relacione com seu passado, com suas Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 25 PORTUGUÊS Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Nenhum país escapa a seu destino e, feliz ou infelizmente, o Brasil está condenado à grandeza. A ela condenado por vários motivos, por sua extensão territorial, por sua massa demográfica, por sua composição étnica, pelo seu ordenamento socioeconômico e, sobretudo, por sua incontida vontade de progresso e desenvolvimento. [...] Ou aceitamos nosso destino como um país grande, livre e generoso, sem ressentimentos e sem preconceitos, ou corremos o risco de permanecer à margem da história, como povo e como nacionalidade. [...] Em uma palavra: a política internacional do Brasil tem como objetivo primordial a neutralização de todos os fatores externos que possam contribuir para limitar o seu poder nacional. Rodrigo Amado (Org.). Araújo Castro. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982, p. 212 (com adaptações). Pelas suas dimensões territoriais e de população, pelos recursos naturais de que dispõe e pelo impulso de sua história, nosso país está destinado a uma crescente projeção no mundo. Não nos podemos esquivar deste mandato, que não deliberamos, mas que nos é postulado pelo que somos e pelo que podemos ser. Devemos preparar-nos para assumi-lo, procurando expressar essa projeção segundo critérios pautados pela tolerância, pelo espírito de conciliação, pelo respeito aos direitos alheios e pela conformidade com as tradições e a cultura [...]. Azeredo da Silveira. Discurso pronunciado por ocasião do Dia do Diplomata, em 20/4/1977. In: Anuário do IRBr, 1977. Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 26 PORTUGUÊS CONFIGURAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA E CAMPO INTELECTUAL A perspectiva aberta por Norbert Elias (1994) “permite compreender a historicidade intrínseca às práticas sociais, narrativas, categorias e imagens que delas emergem e que desenham uma determinada époco”. (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 46) Perspectiva de redes de interdependência (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 46): mou “As acuradas pesquisas sócio-históricas de Norbert Elias” “evidenciam o modo como toda sociedade produz redes de interdependência, por meio dos processos de interação entre os indivíduos [“entre os grupos e entre as instituições sociais”]” “e promove a formação de um conjunto de habitus que torna específica cada “configuração histórica'” “O mais importante seria compreender a totalidade do campo social “que é mais ou menos diferenciado e carregado de tensões”. Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE > Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 27 PORTUGUÊS ENCAIXE DE LEITURAS BRASILEIRAS “Trabalharemos sobre cada “configuração social” como um “bloco histórico) captando-o por meio de um jogo flexível e diferencial de vozes e de olhares dos atores que o constituíram, a fim de fazer ressaltar as engrenagens e as estruturas, e também os jogos mais sutis da vida social”. (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 47) “Os textos que temos e que envolvem, de maneira descritiva ou ficcional, este território chamado Brasil e este povo chamado brasileiro, sempre serviram de farol, para que, com a sua ajuda e luz, se aclarassem tanto a região quanto os habitantes, no tocante aos valores sociais, políticos e O econômicos que seriam determinantes da condição de ambos. (...) Aquele farol (que não é espelho, como quereria uma teoria do texto apegada a uma relação mimética e estreita entre realidade e discurso) tem função de estabelecer, desenvolver e codificar, por escrito e reflexivamente, os novos valores que vão surgindo anarquicamente, isto é, os que serão finalmente determinantes da estrutura social do país e da hierarquia entre os seus habitantes”. (SANTIAGO, 1982, p. 89-90) “Trata-se então de desvendar as conexões entre as categorias construídas para nomear a cultura e o tempo no qual se originaram”. (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 49) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 30 PORTUGUÊS “A noção de “campo intelectual” [...] deve ser compreendida como um espaço estruturado a partir das posições ocupadas pelos atores na dinâmica que estabelecem com os outros campos constitutivos da vida social. O campo intelectual é marcado pelos jogos de poder, por usa vinculação direta com o campo político. Este último é considerado por Bourdieu como estruturante das posições dos intelectuais ocupam no seu próprio espaço de atuação. O campo intelectual é extremamente segmentado e subdividido, marcado por hierarquias e disputas por posição e prestígio; ele estabelece, no seu interior, uma lógica própria, com regras e instâncias de legitimação específicas, como as academias literárias e científicas. (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 47) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 31 PORTUGUÊS A FORMAÇÃO DO CAMPO INTELECTUAL BRASILEIRO “A partir do século XVIII, a ruptura que ocorre no campo do saber, advinda dos princípios do Iluminismo europeu, acentua-se e desdobra-se em algumas das ideias mais importantes que marcaram o século XIX: razão, ciência, progresso e evolução. Ideias, por isso mesmo, ditas “fundadoras” da modernidade. [...] Geradas na Europa, essas ideias foram aqui transformadas e tiveram enorme importância na formação do “modo de ser” do Novo Mundo, sequioso por liberdade, pela saída da situação colonial, sequioso por progresso e por construir autonomamente sua identidade. Na América Latina como um todo, e, particularmente no Brasil, os princípios independentistas. A necessidade de formular um conceito de identidade, que pudesse da Ilustração e do Liberalismo condensaram-se sobretudo em torno dos movimentos Q representar as nações então emergentes, foi a tarefa que os intelectuais e os artistas se auto-atribuíram em nosso continente.” (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 60-61) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> PORTUGUÊS Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 32 FORJANDO A IDENTIDADE BRASILEIRA “Era preciso descobrir valores que pudessem dar sustentação a essa identidade: a natureza, o índio, a idealização de um passado histórico mostram como as imagens brasileiras, geradas ao longo do século XIX, podem ser compreendidas como cristalizações ou objetivações desse ideário [o ideário dos intelectuais para a formação da identidade nacional]. [...] Naquele momento, foi produzido um conjunto de representações sobre a América e sobre o Brasil, que buscava afirmar qualidades específicas capazes de suscitar um sentido de pertencimento à “pátria” então nascente. [...] Construir a nação tem sido uma das preocupações permanentes da intelectualidade latino-americana, que oscila, contraditoriamente, entre uma posição mimética, que toma como ponto de referência a cultura metropolitana, e a busca de autenticidade, fundada na maior parte das vezes em valores localistas. Amor à pátria e amor à natureza se confundem na tarefa patriótico-nativista que subjaz às ideologias políticas e aos valores estéticos predominantes no Brasil durante todo o século XIX.” (VELOSO; MADEIRA, 1999, p. 62) Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 35 PORTUGUÊS Bibliografia citada: SANTIAGO, Silviano. Vale o quanto pesa. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1982. VELOSO, Mariza; MADEIRA, Angélica. Leituras Brasileiras. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1999. Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> PORTUGUÊS Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 36 to Bibliografia para leitura: 1. Relação entre literatura e sociedade - Ligação necessária para a compreensão do conteúdo cobrado no CACD. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VELOSO, Mariza; MADEIRA, Angélica. Por que leituras brasileiras? In: . Leituras Brasileiras. Itinerários no pensamento social e na literatura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. p.27-43. SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução. In: . História da literatura brasileira. 10 ed. Rio de Janeiro: Graphia, 2002. p. 11 — 46. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDIDO, Antonio. Crítica e sociologia. In: . Literatura e sociedade. Ensaios de teoria e história literária. 11. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre o Azul, 2010. p. 13 — 25. Curso Completo de Língua Portuguesa | CACD 2015 CUIQUE Q> Leituras Brasileiras | Profa. Vivian Múller | Aula 01/19 | Slide 37 PORTUGUÊS CANDIDO, Antonio. A literatura e a vida social. In: . Literatura e sociedade. Ensaios de teoria e história literária. 11. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre o Azul, 2010. p. 27-49. 2. Contextualização social como base analítica — Civilização e cultura BIBLIOGRAFIA BÁSICA VELOSO, Mariza; MADEIRA, Angélica. Itinerários e molduras. In: . Leituras Brasileiras. Itinerários no pensamento social e na literatura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. p.45-57. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ELIAS, Norbert. Da Sociogênese dos conceitos de “civilização” e “cultura”. In: .0 processo civilizador. 2. ed. Trad. Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. V1: Uma história dos costumes. p. 21 — 64.

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