Baixe liderança e gestão de equipes e outras Trabalhos em PDF para Liderança e Gestão de Equipe, somente na Docsity! 1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz Atividade Individual Disciplina: Liderança e Gestão de Equipes Turma: 13 Aluno: Juliana Ribas de Moura INTRODUÇÃO Apresentação do seu trabalho em linhas gerais. Este trabalho tem o objetivo de analisar o filme O Diabo Veste Prada, de 2006, estrelado por Maryl Streep e Anne Hathaway, especialmente do ponto de vista de estilos e comportamentos de liderança, suas vantagens e desvantagens, os impactos causados nos liderados diretos e demais pessoas, bem como desenvolver reflexões críticas e criar paralelos com experiências anteriores e atuais vividas e/ou presenciadas por mim no mercado de trabalho. 1. Faça uma resenha do filme escolhido para análise. O Diabo Veste Prada é um filme lançado em 2006 que retrata a história de Andrea Sachs, uma jornalista que buscava um emprego em grandes jornais e veículos de Nova York e, apesar de o mundo da moda não ser do seu interesse, e de ela não seguir o padrão de roupas esperado para trabalhar nesse meio, ela consegue uma entrevista para trabalhar na Revista Runway como 2ª assistente da editora, Miranda Priestly. Desde o primeiro momento, Andrea Sachs é julgada pelas pessoas que trabalham lá – o ambiente já se apresenta bastante hostil. Apesar de a 1ª assistente, Emily, não ser nada receptiva e invalidá-la a todo momento, Miranda escolhe Andrea para assumir a vaga. A editora é a típica líder autoritária/autocrática, ao estilo de “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Fica bem evidente o poder que ela exerce sobre todos aqueles à sua volta e o medo que ela imprime em liderados diretos, fornecedores, contatos externos. Esse medo e a pressão para “se adequar” levam Andrea a alterar, aos poucos, sua maneira de vestir e de agir. Ela passa a usar as mesmas roupas que as pessoas do meio, e se desdobra para atender a todos os pedidos da líder, até mesmo os mais absurdos – como conseguir o manuscrito de um livro ainda não lançado do Harry Potter. Essas mudanças se tornam perceptíveis à família e aos amigos da Andrea, principalmente, por serem conflitantes com os próprios valores que ela demonstrava anterioremente. Isso causa um afastamento das pessoas em seu círculo pessoal próximo, ao passo que a faz mergulhar ainda mais no mundo da moda, das passarelas e, principalmente, da Miranda Priestly. Com a confiança conquistada, a editora a convida para a viagem a Paris, tão sonhada pela outra assistente, Emily. Entendendo como algo imposto por Miranda, Andrea opta por ir mesmo sabendo que isso significaria a não-realização de um sonho para Emily. Durante a viagem, ela percebe duas faces da Miranda: uma 2 frágil, por trás do escudo, que também sofre na vida pessoal por causa do seu jeito turrão e impositivo em mais um divórcio, e outra narcisista, com a capacidade de fazer qualquer coisa para conseguir o que quer, inclusive, passando por cima de outras pessoas. Esse momento serve para Andrea perceber que, de fato, seus valores não são compatíveis com esse “mundo”, e que ela agiu de maneira não tão diferente com a Emily – esse é um ponto interessante, porque ela estava tão imersa e acostumada em seguir cegamente o que a líder dizia e mandava, que não havia percebido que, na realidade, a escolha final de ir a Paris no lugar da Emily foi dela. Essa cadeia de acontecimentos leva a uma ruptura da Andrea com a Miranda, a revista e com todo o universo em que ela se encontrava, entendendo que não vale à pena o sacrifício de valores e relações pessoais. 2. Identificação da liderança e das pessoas e grupos que essa liderança influencia e impacta. A liderança em destaque no filme é Miranda Priestly, editora da revista de moda Runway. Ela é considerada a pessoa mais influente no meio da moda, sendo assim, impacta não apenas as pessoas que trabalham diretamente com ela na revista (1ª e 2ª assistentes, diretores de arte, a editoria e todas as decisões que envolvem o veículo), como também estilistas (que, inclusive, definem suas coleções, o que será lançado e divulgado com base na opinião e no aval dela). Com isso, ela também interfere diretamente nas principais tendências do mercado. 3. Apresentação do perfil pessoal da liderança, com a descrição dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuem ou não para a efetiva liderança. Miranda Priestly tem o perfil de um líder autoconfiante, determinado e autoritário, com tendências narcisistas. Sendo bastante centralizadora, todas as decisões passam por ela e há uma clara inferiorização de pessoas que trabalham com ela (por exemplo, nas cenas em que ela chega ao escritório e “joga” sua bolsa e casaco em cima das assistentes ou das mesas delas), sempre levando os outros a fazerem tudo por e para ela – muitas vezes, inclusive, praticando assédio moral. Miranda é altamente focada no trabalho e em sua carreira, e é inegável que detém um altíssimo conhecimento sobre moda e sobre toda a indústria que a envolve. Isso contribui diretamente para a construção e a manutenção da posição de autoridade que ela detém nesse universo e para o poder de persuasão e negociação que ela tem (que fica bem claro ao final do filme, quando ela realiza a movimentação de Jacqueline Foullet para a presidência da James Holt International de modo a garantir seu próprio cargo). 4. Identificação dos estilos ou modelos de liderança e descrição dos aspectos identificados. A líder Miranda Priestly tem um estilo de liderança coercitiva e autocrática, que tem características quase “ditatoriais” de elevado controle, determinação e comandos a todo o tempo. Nesse estilo de liderança, “a figura do líder é central e de certo modo arbitrária na empresa. Dele partem todas as