Baixe MANUAL DE AULAS PRÁTICAS e outras Notas de aula em PDF para Anatomia e Fisiologia Animal, somente na Docsity! Centro Universitário de João Pessoa MANUAL DE PRÁTICAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 2022/2023 Autores Adriana Trindade Soares Iago Carvalho Barbosa Iara Nóbrega Macêdo Iara Nunes de Siqueira Islaine de Souza Salvador Giorgia Carla Brito de Siqueira Gedean Galdino da Cruz Silva João Pedro Borges Barbosa Lucas Rannier R. A. Carvalho Maísa Alves Batista de Souza Mariana Cavalcante e Almeida Sá Marianne Rachel D. D. Martins Paulo Wbiratan Lopes da Costa Sistema de Bibliotecas do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional S676m Soares, Adriana Trindade Manual de práticas do curso de Medicina Veterinária. Adriana Trindade Soares et al. João Pessoa: Unipê, 2022/2023. 194 f. il. Inclui bibliografia ISBN: xxx-xx-xxxxx-xx-x (e-book) 1. Práticas do curso. 2. Medicina Veterinária. I. Soares, Adriana Trindade et al. II. Título. CDU 636 1 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA ANATOMIA DESCRITIVA E SISTÊMICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Título: Manipulação de produtos químicos e amostras biológicas em aula prática de anatomia Elaborado por: Paulo Wbiratan Lopes da Costa Data da criação: 10/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: Paulo Wbiratan Lopes da Costa Setor: Laboratório de Anatomia Veterinária Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Nos laboratórios de Anatomia Veterinária são manipuladas amostras biológicas que podem conter agentes biológicos da Classe de Risco I (baixo risco individual e para a coletividade). Há também a possibilidade de exposição a agentes biológicos da Classe de Risco II em amostras de órgãos de animais silvestres, animais domésticos (cães e gatos), fetos bovinos, órgãos de suíno, caprino e aves. Os principais reagentes químicos utilizados no Laboratório são formol e diferentes tipos de outros produtos que são considerados de alto risco, pois necessitam de cuidados na manipulação com o uso de equipamentos de segurança. 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos agentes biológicos e químicos utilizados dentro dos Laboratórios de Anatomia Veterinária; o Compreender a importância do uso de EPI’s; 2 o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao discente segurança, a partir dos conhecimentos da Anatomia Descritiva e Sistêmica dos animais domésticos. 3. FINALIDADES o Atender as práticas de ensino, contribuir para a biossegurança, pesquisa científica e dar suporte às atividades de extensão. 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Peças anatômicas sintéticas; o Peças anatômicas ósseas; o Peças anatômicas formolizadas; o Peças anatômicas glicerinadas; o EPIs. o Tesoura; o Pinças anatômicas; o Bisturi; 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO Os animais e as amostras coletadas para aula e pesquisa no Laboratório de Anatomia dos Animais Domésticos devem ser realizados de acordo com as condições previstas para o Nível de Biossegurança 2 (NB-2). 5 o Acidente com material biológico: Em caso de contato com a mucosa ocular, proceder à lavagem em chuveiro lava-olhos, com água corrente. Após contato com a pele, lavar com água e sabão, enxaguar e realizar antissepsia com álcool 70%. 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas dos Laboratórios de Anatomia Veterinária; o Fazer uso dos EPIs necessárias; o Utilizar material de anotação apenas quando o material de aula for sintético; o É expressamente proibido no Laboratório de Anatomia tirar fotografias e permitir a entrada de pessoas estranhas no recinto. o Não é permitido utilizar as peças anatômicas em qualquer outro recinto da Universidade que não seja o Laboratório de Anatomia, muito menos fora dela o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Não utilizar qualquer material que não seja necessário para a aula. o Utiliza-se a Metodologia variadas de acordo com o sistema estudado, o número de alunos por mesa pode ser até 10 alunos. o Os alunos devem estudar o órgão e as particularidades estabelecidas na mesa; o Realizar rodízio de acordo com a orientação do professor e/ou monitor; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após as aulas; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; 6 8. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão de Biossegurança em Saúde. Classificação de risco dos agentes biológicos. Brasília, DF, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Biocontenção: o gerenciamento do risco em ambientes de alta contenção biológica NB3 e NBA3. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2015. DYCE, K. M.; SACK, W. O. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. TEIXEIRA, P. e CARDOSO, T. A. O. (org). Biossegurança em laboratórios de saúde pública. v. 2. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, Fundação Oswaldo Cruz, 2013. 331 p. João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Laboratório de Anatomia Veterinária ELABORADO POR: Paulo Wbiratan Lopes da Costa VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina Veterinária 7 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA ANATOMIA DESCRITIVA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Título: Osteologia – Esqueleto Apendicular Elaborado por: Lucas Rannier R. A. Carvalho Data da criação: 20/02/2023 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 20/03/2023 Responsável pelo manual e pela atualização: Lucas Rannier R. A. Carvalho Setor: Laboratório de Anatomia – COLAB II Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO O estudo anatômico do aparelho locomotor é dividido em grupos constituintes para facilitar a organização e sequência lógica do processo de ensino/aprendizagem, dessa forma é comum a abordagem dos temas em secções como: osteologia (estudo dos ossos), artrologia (estudo das articulações) e miologia (estudo dos músculos). De modo mais específico ao objeto de estudo dessa aula, o esqueleto animal é dividido em axial composto pelo crânio, vértebras, costelas e esterno. E esqueleto apendicular, composto pelos ossos que compõem os membros torácicos e pélvicos. Nesta aula iremos realizar o estudo macroscópico dos ossos que compõem o esqueleto apendicular animal, correlacionando a estrutura com sua função e identificando as variações anatômicas existentes entre as espécies domésticas (carnívoro, equino, suíno e ruminantes). 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos ósseos e estruturas que compõem o tecido além das particularidades entre os animais domésticos; o Compreender a linguagem descritiva e especializada dos livros de anatomia veterinária; 10 8. REFERÊNCIAS DONE, S. H.; EVANS, S. A.; GOODY, P. C. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária do Cão e Gato. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. DYCE, K. M.; SACK, W. O. Tratado de Anatomia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. KONIG, H. E.; LIEBICH, H. Anatomia dos Animais Domésticos: Texto e Atlas Colorido: Aparelho Locomotor. Porto Alegre: Artmed, 2002. ASHDOWN, R. R.; DONE, S. H. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária: Os Ruminantes, v. 1. Sao Paulo: Manole, 2011. BUDRAS, K.; MCCARTHY, P. H.; HOROWITZ, A.; BERG, R. Anatomia do Cão: Texto e Atlas, 5. ed. São Paulo: Manole, 2012. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ #/books/9788520447529/cfi/0 (e-book) 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Utilizaremos a metodologia de estudo em grupo com problematização. Onde os alunos terão inicialmente uma exposição teórica das estruturas e acidentes ósseos de cada osso do esqueleto apendicular. Em seguida, um momento para estudo e fixação do conhecimento individual junto as peças anatômicas, onde o professor fará o auxílio secundário em caso de dúvidas. E um terceiro momento de discussão integrada entre os grupos das particularidades ósseas e entre os animais domésticos, assim como considerações clínicas e do diagnóstico por imagem. o Após a exposição teórica do conteúdo os alunos devem dividir-se em grupos e realizar as fixações do conteúdo com as peças anatômicas; o Utilizar sempre os EPIs; o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após as aulas. 11 João Pessoa, 20 de março de 2023 Medicina Veterinária – Laboratório de Anatomia Veterinária ELABORADO POR: Lucas Rannier R. A. Carvalho VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina veterinária 12 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA MÉDICA DE EQUINOS Título: Semiologia do Sistema Neurológico de Equinos Elaborado por: Maísa Alves Batista de Souza, Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges Barbosa Data da criação: 10/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: João Pedro Borges Barbosa Setor: Clínica de Grandes Animais Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Enfermidades neurológicos são frequentes em bovinos, equinos, caprinos e ovinos. O exame neurológico é um passo de fundamental importância para localização e diagnóstico de inúmeras enfermidades do sistema nervoso. A identificação dos sinais/sintomas e sua interpretação clínica para rápido diagnóstico devem fazer parte da formação do médico veterinário (Feitosa, F. L. F., 2020). 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos sinais/sintomas (semiologia) e procedimentos clínicos a partir da prática in vivo, em equino da faculdade, fazer associações e raciocínios clínico-patológicos; o Compreender a linguagem especializada de livros de clínica médica de grandes animais; o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a compreender os sintomas e sinais, e associá-los aos conceitos da clínica médica; 15 8. REFERÊNCIAS David R. Hodgson, Catherine McGowan and Kenneth McKeever. The athletic horse – Principles and practice of equine sports medicine. Ed 2ª. 2014. FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020 SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo, SP: Varela, 2006. João Pessoa, 10 de novembro de 2022. Medicina Veterinária – Clínica Médica de Equinos - Semiologia do Sistema Neurológico de Equinos 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Na aula prática do sistema neurológico em grandes animais, utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada cavalo/paciente e os alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico e clínico sobre o caso. o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada cavalo/paciente. o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Utilizar sempre estetoscópio e termômetro nas aulas práticas; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após a aula; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; o Não transitar com os animais além do ambiente da fazenda. 16 ELABORADO POR: João Pedro Borges Barbosa Islaine de Souza Salvador Maísa Alves Batista de Souza VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina Veterinária 17 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA MÉDICA E TERAPEUTICA DE GRANDES ANIMAIS Título: Sistema Locomotor de Equinos Elaborado por: Maísa Alves Batista de Souza, Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges Barbosa Data da criação: 10/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: João Pedro Borges Barbosa Setor: Clínica de grandes animais Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Dentre os sistemas e aparelhos que formam a estrutura corpórea dos equinos, sem dúvida nenhuma o aparelho locomotor é um dos que se revestem de grande importância por constituir o sistema de sustentação e da dinâmica locomotora (THOMASIAN, 2006). Para que possamos compreender e melhor avaliarmos as alterações patológicas dos membros dos equinos, bem como de suas inter-relações com as qualidades e características do aparelho de sustentação locomoção de extrema valia um conhecimento anatômico básico para a abordagem das enfermidades. 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos sinais/sintomas (semiologia) e procedimentos clínicos a partir da prática in vivo, em equino da faculdade, fazer associações e raciocínios clínico-patológicos; o Compreender a linguagem especializada de livros de clínica médica de grandes animais; o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a compreender os sintomas e sinais, e associá-los aos conceitos da clínica médica; 20 FIGURA 2. Bloqueio do nervo abaxial – Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J., MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007. FIGURA 3. Bloqueio dos 4 pontos baixos. Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J., MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007. 21 FIGURA 4. Bloqueio dos 4 pontos altos - Fonte: SHUMACHER. J., SHUMACHER, J., MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007. 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas da fazenda escola; o Fazer uso dos EPIs necessárias; o Estar sempre acompanhado de estetoscópio e termômetro; o Realizar anotações quanto aos sintomas/sinais observados; o Prezar pelo bem-estar animal em todos os procedimentos; o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA 22 o Utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada cavalo/paciente e os alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico e clínico sobre o caso. o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada cavalo/paciente. o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Utilizar sempre estetoscópio e termômetro nas aulas práticas; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após as aulas; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; Não transitar com os animais além do ambiente da fazenda. 8. REFERÊNCIAS FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020. SHUMACHER. J., SHUMACHER, J., MOYER, W. Ed. 1ª. Veterinary Larning Systems, 2007. SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. São Paulo, SP: Varela, 2006. João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Clínica Médica de Equinos - Sistema Locomotor de Equinos ELABORADO POR: João Pedro Borges Barbosa Islaine de Souza Salvador Maísa Alves Batista de Souza 25 o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de procedimentos clínicos. 3. FINALIDADES Conhecer as técnicas e procedimentos para identificação dos sintomas e interpretação, visando a construção de um raciocínio clínico, onde os alunos possam aplicar esse conteúdo no profissional ao relacionar com patologias, ao interpretar exames de imagem, elaborar e entender descrição de laudos, bem como, as relações dos sintomas/sinais com procedimentos clínicos; 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Animal – Equino; o Cabresto; o Tronco de contenção; o Estetoscópio; o Termômetro; o Relógio; o EPIs. 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO o Conter o animal com uso de cabresto e encaminhá-lo até o tronco de contenção; o Posicionar-se na lateral do animal para realização do exame clínico; o Observar o animal, realizar o exame clínico geral e específico para sistema respiratório em equinos. o Percussão dos campos pulmonares 26 o Auscultar os dos campos pulmonares. o Limites: espaços intercostais o 17º - Tuberosidade Coxal o 15º - Tuberosidade isquiática o 11º - Art escápulo-umeral o 5º - Olécrano 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas da fazenda escola; o Fazer uso dos EPIs necessárias; o Estar sempre acompanhado de estetoscópio e termômetro; o Realizar anotações quanto aos sintomas/sinais observados; o Prezar pelo bem-estar animal em todos os procedimentos; Fonte: Feitosa, F. L. F, 2020. 27 o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 8. REFERÊNCIAS David R. Hodgson, Catherine McGowan and Kenneth McKeever. The athletic horse – Principles and practice of equine sports medicine. Ed 2ª. 2014. FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020. SMITH, B.P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole, 2006. THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 4. Ed. São Paulo, SP: Varela, 2005. João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Clínica Médica de Equinos - Semiologia do Sistema Respiratório de Equinos 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Na aula prática do sistema respiratório de equinos, utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada cavalo/paciente e os alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico e clínico sobre o caso. o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada cavalo/paciente. o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Utilizar sempre estetoscópio e termômetro nas aulas práticas; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após as aulas; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; o Não transitar com os animais além do ambiente da fazenda. 30 o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao discente segurança, a partir dos conhecimentos da clínica médica, na execução de procedimentos clínicos. 3. FINALIDADES Conhecer as técnicas e procedimentos para identificação dos sintomas e interpretação, visando a construção de um raciocínio clínico, onde os alunos possam aplicar esse conteúdo no profissional ao relacionar com patologias, ao interpretar exames de imagem, elaborar e entender descrição de laudos, bem como, as relações dos sintomas/sinais com procedimentos clínicos; 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Animal – Equino; o Cabresto; o Tronco de contenção; o Estetoscópio; o Termômetro; o Relógio; o EPIs. 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO o Conter o animal com uso de cabresto e encaminhá-lo até o tronco de contenção; o Posicionar-se na lateral do animal para realizar o exame clínico; o Observar o animal, realizar o exame específico para sistema digestório em equinos. 31 o Auscultação dos 4 quadrantes abdominais. o Intestino Equino – Antímero/Quadrante esquerdo. Fonte: BLIKSLAGER, A; WHITE, N. A; MOORE, J; MAIR, T., 2017. 1. Quadrante superior esquerdo – Intestino delgado e Colon Menor 2. Quadrante inferior esquerdo – Colon ventral e dorsal esquerdo (Flexura pélvica) o Intestino de equino Antímero/Quadrante direito. Fonte: BLIKSLAGER, A; WHITE, N. A; MOORE, J; MAIR, T., 2017. 1. Quadrante superior direito – Ceco (válvula íleocecal e cecocólica) 2. Quadrante superior esquerdo – Cólon ventral direito 32 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas da fazenda escola; o Fazer uso dos EPIs necessárias; o Estar sempre acompanhado de estetoscópio e termômetro; o Realizar anotações quanto aos sintomas/sinais observados; o Prezar pelo bem-estar animal em todos os procedimentos; o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 8. REFERÊNCIAS BLIKSLAGER, A; WHITE, N. A; MOORE, J; MAIR, T. The Equine Acute Abdomen. 1ª ed. 2017 John Wiley & Sons, Inc. FEITOSA, F.L.F. Semiologia: A arte do Diagnóstico. 4ª ed. São Paulo: Roca, 2020. 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Na aula prática do sistema digestório de equinos, utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada cavalo/paciente e os alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico e clínico sobre o caso. o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada cavalo/paciente. o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Utilizar sempre estetoscópio e termômetro nas aulas práticas; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos após as aulas; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; o Não transitar com os animais além do ambiente da fazenda. 35 o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento da técnica cirúrgica da Ovariohisterectomia (OH); o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcione ao discente segurança na sua execução. 3. FINALIDADES o Desenvolver no aluno a capacidade para que seja apto a realizar, manobra cirúrgica mais adequada, prevenindo a infecção cirúrgica. o Realizar uma Ovariohisterectomia (OH) – cirurgia de castração em fêmeas. o Proporcionar o conhecimento da técnica cirúrgica, garantindo agilidade no procedimento, segurança para os profissionais e pacientes, bem como afastar qualquer possibilidade de erro da técnica. o Padronizar a execução do procedimento da técnica cirúrgica da Ovariohisterectomia, dando respaldo e apoio para que o discente possa desenvolver o procedimento com confiança. 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o EPIs. o Luvas cirúrgicas o Escova de degermação o Clorexidine degermante o Avental Cirúrgico estéril o Instrumental cirúrgico o Campos operatórios; o Gazes; o Cubas (redonda); o Compressas cirúrgicas; o Lâmina de bisturi o Caneta de bisturi; o Panos de campo 36 o Fios para suturas inabsorvíveis (Poliglactina 910 nº 2-0) o Fios para sutura absorvíveis (Nylon nº 2-0) o Anestésicos dissociativos o Anestésicos inalatórios 37 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO AO ENTRAR NA SALA: o Realizar limpeza das bancadas e foco cirúrgico. CHECAR: o Carro de medicação (quanto às medicações, equipos, seringas, soros, scalps, jalecos, sondas, etc.); o Carro de anestesia (traquéias, monitores, observar se as tubulações de gazes estão conectadas e funcionando); o Testar foco e bisturi elétrico; o Ir para o arsenal e recolher todo material necessário para o procedimento cirúrgico observando se estão no prazo de validade. NA SALA (CHEK LIST: SOUZA et al 2007): o Ler com atenção a marcação de cirurgia, observando a solicitação de materiais, medicamentos, equipamentos e outros itens essenciais ao ato cirúrgico; o Verificar a limpeza dos pisos e paredes; o Prover a sala dos equipamentos solicitados; o Efetuar a limpeza e a desinfecção dos equipamentos e mobiliário necessários ao ato cirúrgico, conforme rotina estabelecida; o Testar o funcionamento de todos os equipamentos elétricos, assim como dos pontos de gás e dos aspiradores; o Verificar se o lavabo está em ordem e lavar as mãos; o Equipar a sala com todo o material necessário para o procedimento cirúrgico (material estéril, de pronto uso e não-estéril); o Providenciar as medicações necessárias para o procedimento anestésico-cirúrgico, assim como o material para a anestesia; o Verificar se os impressos a serem utilizados no decorrer da cirurgia estão em ordem e são suficientes; 40 VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina Veterinária 41 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA Título: Clínica Cirúrgica Veterinária - Preparação Cirúrgica para Orquiectomia Elaborado por: Maísa Alves Batista de Souza, Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges Barbosa Data da criação: 10/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: Islaine de Souza Salvador e João Pedro Borges Barbosa Setor: Clínica Médica Veterinária Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO A cirurgia é uma combinação da ciência e da arte. Um bom cirurgião deve ter uma base firme e um conhecimento funcional de anatomia, fisiologia, patologia e propedêutica médica. Devemos apresentar as técnicas cirúrgicas fundamentais de uma forma coesa e didática (KNECHT, 2000). A equipe de médicos veterinários é responsável pela montagem da sala cirúrgica, para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e tranquilidade, priorizando a saúde do paciente. É preciso prever os materiais, instrumentais e equipamentos indispensáveis para a realização do procedimento cirúrgico-anestésico e prover a sala cirúrgica de todos esses itens necessários. 2. OBJETIVOS o Conhecer os processos patológicos passíveis de manobras cirúrgicas dos tecidos e órgãos específicos, bem como todo o processo que envolve as lesões orgânicas. o Tornar o aluno apto a reconhecer e manusear corretamente os instrumentais a ser utilizado. 42 o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento técnico do médico veterinário; o Ministrar aspectos teóricos e demonstrar procedimento da técnica cirúrgica da orquiectomia; o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcione ao discente segurança na sua execução. 3. FINALIDADES o Desenvolver no aluno a capacidade para que seja apto a realizar, manobra cirúrgica mais adequada, prevenindo a infecção cirúrgica. o Realizar uma Orquiectomia – cirurgia de castração em animais machos. o Proporcionar o conhecimento da técnica cirúrgica, garantindo agilidade no procedimento, segurança para os profissionais e pacientes, bem como afastar qualquer possibilidade de erro da técnica. o Padronizar a execução do procedimento da técnica cirúrgica da orquiectomia, dando respaldo e apoio para que o discente possa desenvolver o procedimento com confiança. 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o EPIs. o Luvas cirúrgicas o Escova de degermação o Clorexidine degermante o Avental Cirúrgico estéril o Instrumental cirúrgico o Campos operatórios; o Gazes; o Cubas (redonda); o Compressas cirúrgicas; o Lâmina de bisturi 45 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Cerificar-se da avaliação do paciente; o Avaliar os exames pré-cirúrgicos; o Separar o material necessário para o procedimento necessário conforme descrito; o Realizar o procedimento conforme descrito. o Respeitar as normas dentro do centro cirúrgico; o Fazer uso dos EPIs necessárias; o Saber trabalhar em equipe; o Preparar uma paramentação e uma mesa cirúrgica correta de acordo com os tempos cirúrgicos; o Está ciente da técnica cirúrgica de Orquiectomia em animais machos; o Realizar uma boa sutura com técnica adequada; o Medicação pós cirúrgica o Confecção da receita com medicamentos e indicações pós cirúrgicas; o Prezar por manter sempre estéril. Verificar se há hemorragia nos locais de sutura e diérese; Repetir a técnica novamente no outro testículo, sabendo-se que será realizada uma incisão em cada testículo, para assim retirar os dois testículos. ADICIONAR: Avisar ao anestesista do término da cirurgia; Retirada dos panos de campo; Conferir se há algum sangramento; Indicar a realização da receita; Dá alta ao paciente, após o retorno da anestesia. 46 o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 8. REFERÊNCIAS 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o As atividades práticas são estruturadas no sentido de funcionar em grupo, conscientizando o aluno para um trabalho em equipe. Os alunos, divididos em grupos de 4 integrantes, formarão uma equipe cirúrgica. o Preparar em equipe a mesa cirúrgica o Realização de preparação do paciente em equipe o Realizar a Técnica Cirúrgica estudada em sala de aula; o Proibido o uso de celular; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor; o Usar a máscara cirúrgica cobrindo a boca, nariz e pelos da face, sempre que entrar na sala operatória quando a cirurgia estiver por começar, em andamento ou se houver material cirúrgico exposto. Seu uso refere-se à prevenção de contato da mucosa dos integrantes da equipe cirúrgica com fluídos e sangue do paciente, bem como à redução significativa de microrganismos eliminados no ambiente durante a fala, devendo ser trocada a cada quatro horas ou sempre que se apresentar úmida ou suja; o A máscara cirúrgica não deve ser reaproveitada em outras cirurgias, mesmo que ainda aparentemente esteja em boas condições de uso; o Os óculos cirúrgicos são recomendados para todos os profissionais envolvidos no ato operatório, em todos os tipos de procedimentos, devido ao risco de contato com partículas de sangue e fluídos corpóreos; o Utilizar vestimentas impermeáveis por baixo do capote cirúrgico, caso haja risco de molhar ou contaminar a mesma; o Trocar as vestimentas que apresentarem-se visivelmente sujas, contaminadas ou rasgadas. 47 FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 1.ed. São Paulo: Roca, 2002 FULLER, J. R. Tecnologia Cirúrgica: Princípios e Prática. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 KNECHT, Charles D. Técnicas Fundamentais em Cirurgia Veterinária. Roca, 2 ed. 2000. 324p SOUZA, R. de et al. Manual de normas e rotinas centro cirúrgico central de material de esterilização. Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS-MG, 2007. Disponível em: http://www.unilavras.com.br.htlm. Acesso em 20/mar/2016. TOLOSA, E. M. C, PEREIRA, P. R. B., MARGARIDO, N. F. Metodização Cirúrgica: Conhecimento e Arte. São Paulo: Atheneu, 2005. TUDURY, E. A., POTIER, G. M. A. Tratado de Técnica Cirúrgica. São Paulo: MedVet, 2009, p 68-91. GOMES, R. M. PERES, C. A. Instrumentação cirúrgica. São Paulo: dispersão cultural do livro, 2012. João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Clínica Cirúrgica Veterinária – Preparação Cirúrgica para Ovariohisterectomia ELABORADO POR: João Pedro Borges Barbosa Islaine de Souza Salvador Maísa Alves Batista de Souza VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina Veterinária 50 6. ETAPAS DO PROCEDIMENTO o Iniciar com pijama cirúrgico completo e EPIs; o Posicionar-se na área de paramentação, começando a realizar a lavagem da mão de forma asséptica sem realizar o toque em mais nada após o início da lavagem; o Seguir para etapa de paramentação com a presença de um auxiliar para ajudar na abertura do avental e da luva estéril; o Colocação do avental estéril e em seguida da luva estéril; o Permanecer totalmente estéril, para preparação da mesa cirúrgica; o Antissepsia do paciente o Colocação do campo cirúrgico no paciente o Iniciar a sutura o Finalizar com a desparamentarão sem se auto contaminar. FIGURA 1. Lavagem e degermação das mãos com clorexidine degermante: Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022 51 FIGURA 2. Secagem das mãos, colocação do avental e das luvas estéreis. Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022 FIGURA 3. Preparação da mesa cirúrgica nso tempos cirurgico correto. Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022. 52 FIGURA 4. Antissepsia e colocação do campo no paciente Fonte: ARQUIVO PESSOAL, 2022 FIGURA 5. Técnicas de sutura em língua de boi. Fonte: ARQUIVO PESSOA, 2022 55 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA PATOLOGIA GERAL VETERINÁRIA Título: Necropsia de cão e gato Elaborado por: Marianne Rachel D. D. Martins Data da criação: 20/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 20/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: Marianne Rachel D. D. Martins Setor: Laboratório de Necropsia Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Por definição, necropsia (do grego nekros = cadáver; opsis = vista) significa a abertura e a inspeção detalhada e metódica das cavidades e órgãos do animal morto com o objetivo de determinar a respectiva causa mortis. A morte se caracteriza por fenômenos orgânicos que se exteriorizam rapidamente. A cessação dos movimentos respiratórios, a parada do coração, a perda da consciência e da mobilidade voluntária, bem como o desaparecimento da reação reflexa de estímulos, são sinais imediatos da morte. 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação dos achados patológicos a partir da prática necroscópica; o Realizar associações e raciocínios clínico-patológicos; o Compreender a linguagem especializada de livros de clínica médica, cirúrgica e patológica; o Dominar o conteúdo que lhe capacitem a compreender as alterações, e associá-los aos conceitos; o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao discente segurança, a partir dos conhecimentos da patologia animal. 56 3. FINALIDADES Revela e/ou confirma diagnóstico das doenças, erros de interpretação dos sinais e da terapêutica. A necropsia é um subsídio para conhecer a patogenia dos processos mórbidos. É a arte de fazer com que o cadáver revele o curso dos padecimentos que o levaram a morte. “Conjunto de procedimentos, organizado e hierarquizado, utilizado para examinar um cadáver na busca de informações que esclareçam as alterações que o levaram a morte.” (Fischer e Brito, 1980) 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Animal – cão/gato; o Faca magarefe; o Faca de órgãos; o Costótomo; o Tesoura reta romba-romba; o Tesoura curva romba-romba; o Enterótomo; o Pinça anatômica; o Serra; o Tábua; o Frasco com água; o Frasco com formol a 10%; o Régua; o Esponja; o Barbante 57 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO 5.1 Exame externo o Observar e detectar alterações quanto ao estado geral do animal, incluindo estado nutricional, presença de ectoparasitas, escaras, cicatrizes, presença de neoplasia, alterações cadavéricas, exame da cavidade oral e mucosas o Identificação: espécie, sexo, idade, raça, peso, estado nutricional, rigidez, alterações cadavéricas o Pelagem: cor, aspecto o Pele: coloração, elasticidade, corpo estranho, umidade, lesões, parasitas o Cavidades naturais: olhos, narinas, boca, ouvidos, ânus e genitais Observação: somente realizar o exame necroscópico após a autorização do proprietário ou responsável e mediante a apresentação da ficha clínica ou prontuário do animal. 5.2 Posicionamento o O animal deve ser, quando possível, fixado â mesa com barbantes posicionados acima das articulações do carpo e tarso, com o cadáver em decúbito dorsal (vista ventral – figura 1) o Posicionar-se na lateral do animal, com a cabeça do animal voltada para o lado esquerdo, devidamente paramentado com o macacão ou calça mais jaleco, botas de borracha 5.3 Exame interno 5.3.1 Abertura do cadáver o Instrumentos: faca magarefe o Molhar o cadáver com auxílio da esponja (se necessário) e realizar incisão mentopubiana superficial (figura 2). Nas fêmeas, contornar a vulva e, nos machos, contornar e rebater o pênis junto à porção caudal do animal o Realizar pequena incisão abdominal junto a cartilagem xifoide, introduzir os dedos médio e indicador no abdômen e seguir incisão muscular pela linha alba até o púbis (figura 3) o Desarticular os membros pélvicos na articulação coxofemoral e rebater os membros torácicos lateralmente de maneira que ocorra a exposição completa da pelve e tórax (figura 4) o Seguir dissecando a pele e subcutâneo das regiões submandibular e cervical 60 - Para uma avaliação cardíaca detalhada, o adequado é abrir o coração seguindo o caminho do fluxo sanguíneo, iniciando pela abertura do átrio direito e seguindo com a abertura do ventrículo direito, margeando a coronária direita junto ao septo ventricular até a abertura da artéria pulmonar - Realizar incisão no átrio esquerdo e seguir com a abertura do ventrículo esquerdo, margeando a coronária esquerda junto ao septo ventricular até a abertura da aorta 4) Abdômen: o Baço - Separar o baço do omento e realizar incisão esplênica longitudinal completa, examinando a superfície de corte o Manobra de Virchow - Deve ser realizada antes da separação do estômago e fígado - Abrir a porção proximal do duodeno na região anti-mesentérica até o piloro, pressionar levemente a vesícula biliar até o extravasamento de bile - Separar fígado e diafragma do estômago e pâncreas o Fígado - Cortes transversais em toda a extensão hepática e exame da superfície de corte (figura 10) - Abrir a vesícula biliar com auxílio de pinça e tesoura - Examinar conteúdo e mucosa o Estômago - Seguir a abertura do piloro até a cárdia pela curvatura maior do estômago e examinar o conteúdo e a mucosa estomacal (figura 11) o Esôfago - Abrir em todo o seu comprimento como uma extensão da abertura estomacal o Pâncreas - Realizar cortes transversais e examinar a superfície de corte o Intestinos - Posicionar em forma de zig-zag em três curvas de intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e, em seguida, intestino grosso - Abrir o intestino junto a porção mesentérica em toda a sua extensão - Examinar o conteúdo e as mucosas intestinais 61 5) Geniturinário: o Rins - Realizar um corte sagital em ambos os rins, retirando suas respectivas cápsulas com o auxílio da pinça (figura 12) - Examinar a superfície de corte o Adrenais - Corte longitudinal e exame da superfície de corte o Bexiga - Suspender a apoiar a bexiga com o auxílio da pinça - Realizar abertura junto à cicatriz do úraco e seguir a abertura da uretra, vulva ou pênis - Fêmeas: realizar abertura e exame da vagina, cérvix, cornos uterinos e ovários (figura 13-A) - Machos: examinar testículos, epidídimo e próstata (figura 13-B) Figura 1: Posicionamento do animal Figura 2: Incisão mento-pubiana 62 Figura 3: Abertura abdominal Figura 4: Desarticulação dos membros Figura 5: Desarticulação costocondral 65 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas do Laboratório de Necropsia da Clínica-Escola de Medicina Veterinária do UNIPÊ; o Fazer uso dos EPIs necessários; o Realizar anotações quanto aos achados observados; o Prezar pelo respeito animal em todo o procedimento; o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 8. REFERÊNCIAS Fonte Imagens: Popesko, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais domésticos. Ed. Manole. v. III 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 5 alunos por animal. Nesta metodologia, elaboramos um relatório com todos achados de cada animal e os alunos divididos em grupos examinam e elaboram raciocínio crítico, clínico e patológico sobre o caso; o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar o exame e procedimentos em cada animal; o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Proibido o uso de celular; o Proibido fotos sem autorização; o Lavar as mãos após as aulas; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão do professor e/ou técnico do laboratório; o Manter o silêncio. 66 João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Laboratório de Necropsia ELABORADO POR: Marianne Rachel Domiciano Dantas Martins VALIDADO POR: Núcleo Docente estruturante do Curso de Medicina Veterinária 67 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA ANIMAL Título: Ectoparasitas Elaborado por: Iago Carvalho Barbosa Data da criação: 10/10/2023 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: Iago Carvalho Barbosa Setor: Medicina Veterinária Preventiva Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Doenças ectoparasitárias, como a pediculose, a escabiose, a tungíase e a larva migrans cutânea (LMC), são muito comuns em comunidades carentes no Brasil. É frequente a presença de infestação severa e consequentes complicações. Apesar disso, programas de controle para essas doenças são quase inexistentes, e elas estão comumente sendo negligenciadas tanto pelos profissionais e autoridades de saúde quanto pela população afetada (Heukelbach et al., 2003). Com a finalidade de melhor entendimento a respeito dos ectoparasitas estudados em sala de aula, se faz necessária a visualização dele, colocando em prática todos os conceitos morfológicos, estruturais e fisiológicos destes artrópodes, com importância vetorial indiscutível. 2. OBJETIVOS o Proporcionar ao aluno o conhecimento da identificação da morfologia geral dos ectoparasitas em questão; o Compreender e aplicar nomenclaturas relacionadas a anatomia destes artrópodes; 70 FIGURA 2. Ácaro – Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/ambientes-secos-arejados-e- limpos-sao-os-grandes-inimigos-dos-acaros/. 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas do laboratório; o Fazer uso dos EPIs necessários; o Estar sempre ciente do manuseio dos equipamentos laboratoriais, evitando sua quebra; o Realizar anotações quando julgar necessário; o Prezar pelo bem-estar e entendimento da turma; o Relacionamento interpessoal; o Autoconfiança, paciência, consideração, delicadeza, respeito e ética. 71 8. REFERÊNCIAS HEUKELBACH, J.; van HAEFF, E.; RUMP, B.; WILCKE, T.; MOURA, R. C. & FELDMEIER, H., 2003. Parasitic skin diseases: Health care-seeking in a slum in Northeast Brazil. Tropical Medicine and International Health, 8:368-373. TAYLOR, M.A., COOP, R.L., WALL, R.L. Parasitologia Veterinária. Guanabara Koogan. 4 ed, 1052 pag. 2017. MONTEIRO, S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. Roca. 2 ed, 370 pag. 2017. REY, L. Parasitologia. 4ª ed. Editora Granabara Koogan, 2017. (e-book) FOREYT, W. J. Parasitologia Veterinária: Manual de Referência. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005. João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Laboratório Multidisciplinar – Identificação de Ectoparasitas ELABORADO POR: 7. RECOMENDAÇÕES DURANTE A AULA PRÁTICA o Utiliza-se a Metodologia da problematização em grupos de até 3 alunos por microscópio. Nesta metodologia, elaboramos um caso clínico com queixa principal para cada parasito encontrado, objetivando a identificação e participação do mesmo. o Os alunos devem dividir-se em grupos, em seguida, iniciar a leitura em questão e prosseguir com visualização do parasito via microscopia. o Fazer uma revisão do conteúdo teórico; o Proibido o uso de celular; o Lavar as mãos antes e após a aula; o Jamais realizar quaisquer procedimentos sem a supervisão/orientação/permissão do professor; 72 Iago Carvalho Barbosa VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina veterinária 75 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Quadro branco; o Lápis piloto de quadro; o Microscópio; o Lâmina; o Fezes; o Solução de NaCl; o Solução de sulfato de zinco; o Solução de sucralose; o Centrífuga; o Lugol; o Tubo de ensaio; o Pipeta; o Funil; o Álcool; o Luvas de procedimento. 5. ETAPAS DO PROCEDIMENTO o Habilitar-se a utilizar os microscópios, com os devidos cuidados, entendendo sua função; o Discorrer a respeito das diferentes técnicas a serem utilizadas no exame parasitológico de fezes; 76 o Identificação dos parasitas em uma perspectiva microscópica, como suas diferentes morfologias; o Observar as diferenças entre parasitas de uma mesma família; o Verificar os diferentes perfis que facilitam a transmissibilidade de doenças. Figura 1. Técnica de Baermann-moraes. - Fonte: https://www.rvc.ac.uk/review/parasitology_spanish/Baermann/Principle.htm 77 FIGURA 2. Técnica de Hoffman – Fonte: Heminia Yohko Kanamura. DIAGNÓSTICO LABORATORTIAL DA ESQUISTOSSOMOSE: métodos, vantagens e limitações. https://slideplayer.com.br/slide/368875/. FIGURA 3. Técnica de Willis – Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=S- 5Z7tfA3Ag&ab_channel=videoaulasuff. 80 Iago Carvalho Barbosa VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina veterinária 81 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA CRIAÇÃO DE ANIMAIS MONOGÁSTRICOS Título: Criação de animais monogástricos Elaborado por: Iara Nunes de Siqueira Data da criação: 10/10/2023 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2023 Responsável pelo manual e pela atualização: Iara Nunes de Siqueira Setor: Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Ter o conhecimento do estudo das características e da importância zootécnica das criações de suínos, aves, equinos e coelhos, enfocando o conhecimento detalhado de cada espécie, suas principais raças e linhagens, seu desenvolvimento produtivo e reprodutivo, assim como as principais técnicas de manejo nos diversos sistemas de produção. 2. OBJETIVOS o Identificar as diferentes formas de manejo utilizados nas espécies de monogástricos. o Capacidade do aluno de reconhecer os tipos de sistema de criação, assim como as principais diferenças entre eles. o Proporcionar ao aluno o conhecimento das características das instalações, tipos de materiais utilizados, raças, procedimentos realizados nas principais espécies de monogástricos. o Diferenciar aspectos relacionados ao bem-estar dos animais nos ambientes em que eles são criados. o Contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que proporcionem ao discente segurança, a partir dos conhecimentos dos diferentes tipos de manejos aplicados na criação de monogástricos. 82 3. FINALIDADES o Conhecer os diferentes tipos de manejo aplicados a criação dos monogástricos. o Avaliar o manejo alimentar, reprodutivo, sanitário e dos procedimentos utilizados que possam interferir na qualidade e no bem-estar animal. o Incentivar o aluno a uma avaliação crítica dos fatores que podem contribuir ou interferir no bem-estar dos animais 4. ETAPAS DO PROCEDIMENTO Direcionar-se para o local indicado de acordo com as orientações do professor. Observar os diferentes tipos de manejos, materiais utilizados. Observar atentamente as orientações passadas pelo professor. Avaliar as condições das instalações, materiais utilizados e o comportamento dos animais. Discutir no final da aula as principais observações realizadas. Figura 1: O cachaço passando na baia para identificação do cio nas Porcas. Fonte: Arquivo pessoal 85 Avicultura. Cadernos de Licenciatura em Ciências Agrárias, vol. 4. Editora Universitária da UFPB - Bananeiras, 2010. 104p. SENAR. ABCS. Produção de suínos: teoria e prática / Coordenação editorial Associação Brasileira de Criadores de Suínos; Coordenação Técnica da Integrall Soluções em Produção Animal. - Brasília, DF, 2014. 908p. COSTA, F. G. P.; SILVA, J. H. S João Pessoa, 10 de novembro de 2022 Medicina Veterinária – Criação de Monogástricos ELABORADO POR: Iara Nunes de Siqueira VALIDADO POR: Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina veterinária 86 MANUAL DE PRÁTICAS – MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA MÉDICA E TERAPEUTICA DE PEQUENOS ANIMAIS I Título: Cardiologia – Exame Clínico Cardiológico e Uso de Doppler não invasivo para verificar hipertensão em cães e gatos Elaborado por: Giorgia Carla Brito de Siqueira Data da criação: 10/10/2022 Aprovado por: Núcleo Docente Estruturante (NDE) Data da aprovação: 10/11/2022 Responsável pelo manual e pela atualização: Giorgia Carla Brito de Siqueira Agente(s): Discentes; Docentes; Servidores dos laboratórios. 1. CONCEITO Doença cardíaca é uma anomalia estrutural do coração que pode ou não resultar em insuficiência cardíaca. Insuficiência cardíaca é o estado fisiopatológico que ocorre quando o coração não consegue manter um ritmo apropriado requerido pelo metabolismo tecidual ou somente funciona em elevadas funções (TILLEY & GOODWIN, 2002) O coração, como qualquer bomba, possui apenas duas formas de tornar-se insuficiente. Não podendo bombear sangue para a aorta ou para a artéria pulmonar o suficiente para manter a pressão arterial (insuficiência cardíaca de baixo débito) ou não podendo esvaziar de forma adequada os reservatórios venosos (insuficiência cardíaca congestiva) (ETTINGER & FELDMAN, 2004). 2. OBJETIVOS o Desenvolver o raciocínio clínico do aluno através do exame cardiológico na prática clínica em paciente in vivo, onde através da identificação de sinais/sintomas poderá identificar patologias relacionadas a este sistema. o Construir o diagnóstico dos pacientes examinados utilizando a semiotécnica. 87 o Aprender iniciar e terminar a consulta clínica o Capacitar a preencher receituários utilizando a terapêutica indicada para as patologias cardiocirculatórias o Compreender a utilização do doppler não invasivo como método auxiliar no monitoramento da pressão arterial do paciente. o Aplicar com segurança e competência o conhecimento na clínica médica 3. FINALIDADES o Apropriar o aluno do conhecimento técnico teórico e prático na clínica médica, sendo capaz de realizar consultas e procedimentos diagnósticos interpretando seus resultados. o Construir e finalizar diagnóstico, prognóstico e a terapêutica nas diferentes demandas clínicas utilizando a semiotécnica e o raciocínio lógico relacionando, comparando, diferenciando patologias ao interpretar sua sintomatologia, bem como elaborar e entender descrição de laudos e sua responsabilidade técnica; 4. MATERIAIS NECESSÁRIOS o Bloco de Anotações; o Caneta Esferográfica; o Simuladores – cães e gatos o Focinheira, cambão, caixa de transporte; o Estetoscópio; o Termômetro; o Relógio; cronômetro o Lanterna; o EPIs. o Agulhas; o Seringas; 90 FIGURA 2: Localização dos focos cardíacos direitos para auscultação 91 Figura 3 e 4: Localização para aferição da pressão arterial 92 Figura 5 e 6: Localização diferenciada para aferição de pressão arterial 6. RESPONSABILIDADES DO EXECUTANTE o Respeitar as normas da clínica-escola;