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Guias e Dicas
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Nutrição Enteral Precoce: Indicações e Contraindicações, Resumos de Nutrição

Informações sobre a nutrição enteral precoce, que consiste na oferta de nutrientes diretamente para o trato gastrointestinal de pacientes que não conseguem ingerir alimentos por via oral. São abordados temas como indicações e contraindicações, definições, objetivos e benefícios da técnica. O texto também traz informações sobre a importância da manutenção do tecido linfóide associado ao intestino, produção sistêmica de citocinas pró-inflamatórias, evitação de perda de peso e massa muscular, melhora na cicatrização e manutenção da barreira da mucosa.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 17/04/2023

sousabraga
sousabraga 🇧🇷

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Baixe Nutrição Enteral Precoce: Indicações e Contraindicações e outras Resumos em PDF para Nutrição, somente na Docsity! Conservação e Transporte Conservação e Transporte Conservação e Transporte Conservação e Transporte taxa de mortalidade/tempo de internação resposta hipermetabólica incidência de infecção complicações não infecciosas transição para a dieta oral indicação de nutrição parenteral Manutenção do tecido linfóide associado ao intestino produção sistêmica de citocinas pró-inflamatórias Evita perda de peso e massa muscular Melhora na cicatrização Manutenção da barreira da mucosa custo hospitalar Trato gastrointestinal parcialmente ou totalmente funcional Ingestão oral < 60% das necessidades nutricionais diárias (A suplementação não consegue atingir as metas) Paciente com risco de desnutrição Ingestão inadequada por 7 - 14 dias Situações clínicas no qual é impossível o uso da via oral Distúrbios neurológicos e psiquicos: Alzheimer, ELA, AVC (fator injúria elevado, devido a um catabolismo intenso dificultando a ingestão e ocasionando a perda de peso; Deglutição comprometida de causa muscular/neurológica Pós operatório Paciente gravemente desnutrido que se encontra em pré operatório de cirurgia de grande porte (nutrir o corpo, ou seja, jogar nutrientes na corrente sanguínea para facilitar o processo de cicatrização. Ex: cirurgia eletiva (agendada), principalmente, se for na região do TGI (ressecção de alguma parte do intestino) Obstrução intestinal crônica Pacientes críticos, hipermetabólicos Anorexia, câncer Queimadura, infecções graves e trauma extensos Íleo paralítico Síndrome do intestino curto Pancreatite, enterite por quimioterapia e radioterapia Má absorção, alergia alimentar Fístula digestiva Câncer de boca, hipofaringe - cirurgia de esôfago - Varia de acordo do estado no qual o paciente e da se apresenta estabilidade hemodinâmica Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, nas formas isolada ou combinada, de composição definida ou estimada¹, especialmente formulada e elaborada² para uso por sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral de pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, visando à síntese ou à manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. (RDC nº 503/2021) DEFINIÇÃO ¹ Estimada: é uma estimativa do que o paciente tem que comer, porém, não sabe quanto de cada nutriente tem presente. ¹ Definida: tem um rótulo, ou seja, quantidade exata de cada nutriente. Nutrientes são ofertados diretamente para o trato gastrointestinal INDICAÇÃO CONTRAINIDICAÇÃO Doença terminal: as complicações sobressaem em relação aos benefícios Síndrome do intestino curto: tipo maciço ou em fase de reabilitação intestinal Obstrução intestinal mecânica ou pseudo-obstrução: presença de ausência de trânsito intestinal total ou localizado Sangramento gastrointestinal: ocasiona náuse, vômito e meleno ou enterorragia. Vômitos: dificultam a manutenção da sonda nasoenteral Diarreia: drogas e perdas hidroeletrolíticas Fístulas intestinais: Jejunais e de alto débito Isquemia gastrointestinal: Pacientes críticos, com sepse, instabilidade cardiopulmonar, disfunção de múltiplos orgãos. Íleo paralítico intestinal: perionites, hemorragias intraperitoneal, perfuração intestinal Inflamação do trato gastrointestinal: enterites Não aceitação da família graves por moléstia inflamatória grave de cólons, pancreatite grave. O paciente precisa estar hemodinamicamente estável Ausência de contraindicação Paciente crítico: entre 24h a 48h Paciente queimado: nas primeiras 24h Após cirurgia ou lesão: entre 24h a 48h NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE Oferta da NE iniciada nas primeiras 48h após a entrada no hospital, na UTI ou após uma cirurgia ou trauma. - Literatura demonstra que pode ocorrer antes de 24 até 48h. Iniciar com um volume baixo (10 a 15ml/h), sendo controlados por meio da bomba de infusão A meta do volume deve ocorrer em 48h a 72h conforme a tolerância do paciente Uso de dieta polimérica DEFINIÇÃO Evitar deixar o TGI sem a presença de nutrientes para que não ocorra, principalmente no intestino, a atrofia intestinal, pois pode ocasionar a quebra da barreira imunológico e aumento da permeabilidade intestinal como consequência a translocação de bácterias e de toxinas. OBJETIVOS INICIAR VOLUME BENEFÍCIOS Referência Livro: Terapia Nutricional em UTI; Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica; Resolução de diretoria colegiada - RDC n°503, de 27 de maio de 2021.