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Guias e Dicas
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O Realismo na Literatura Brasileira do Século XIX, Esquemas de Geografia

Uma análise detalhada do movimento literário realista no brasil durante a segunda metade do século xix. Ele aborda o contexto histórico e social que propiciou o surgimento do realismo, destacando as principais características dessa corrente, como a objetividade, a impessoalidade e a descrição detalhada da realidade social. São analisadas obras emblemáticas do realismo brasileiro, como 'memórias póstumas de brás cubas' de machado de assis, que rompem com o romantismo e trazem uma visão mais crua e crítica da sociedade. O documento também traça um paralelo com o realismo europeu, representado pela obra 'madame bovary' de gustave flaubert. Ao longo da análise, são explorados temas como a transformação socioeconômica do brasil, o fim da escravidão, a proclamação da república e a ascensão de uma literatura mais comprometida com a representação fiel da realidade.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 16/10/2023

maria-eduarda-marran-1
maria-eduarda-marran-1 🇧🇷

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Baixe O Realismo na Literatura Brasileira do Século XIX e outras Esquemas em PDF para Geografia, somente na Docsity! REALISMO CONTEXTO HISTÓRICO: 2° METADE DO SÉCULO XIX Efervescência política, econômica e filosófica - sociedade pungente e materialista. - não há mais espaço para o espiritualismo e o sentimentalismo romântico. - pensamento cientificista (explicar as coisas como elas realmente elas são). O Brasil reagiu muito bem a essa mudança, até porque nessa época ele mesmo passava por diversas mudanças. Rural ---------> Urbano Antigo ------> Novidades O Brasil nessa época também passava por grandes transformações socioeconômicas. - término da escravidão ( lei áurea ). - um ano após o término da escravidão em 1889 temos também a proclamação da república. - e é ai que surge a literatura realista. LITERATURA REALISTA: - bem desligada da idealização e do exagero que é bem presente no romantismo. - preferência por fatos, e pela descrição da sociedade como ela realmente é. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS: - objetividade - impessoalidade (apagamento das ideias do autor) - descrição de tipos sociais - fim das idealizações (vão começar a aparecer adultérios, fracassos sociais diversos) - romances e contos predominados - crítica social intensa Madame Bovary na verdade tem o nome de Emma, que é uma moça do interior que é criada em um convento, Emma gosta muito de ler romances e ela é uma moça muito sonhadora, e os sonhos dela era bastante burgueses, ela queria a agitação e a efervescência da vida na cidade grande, e por isso ela não podia ficar no interior de onde ela era originalmente. E para alcançar o que ela quer Emma se casa com um moço chamado Charles Bovary, que era um cara que não tinha lá grandes ambições, ele era bastante diferente dela. E logo ela percebe que a vida de casada não é um mar de rosas que ela lia nos romances e nem com o nascimento da filha dela faz com que ela se sinta melhor, ela não era feliz no casamento e para tentar atingir uma felicidade uma liberdade sonhada ela acaba mantendo relações extraconjugais, acontece que Emma fica decepcionada com os amantes dele e além disso ela acaba contraindo muitas dividas, e o resultado é ela se envenenando e morrendo. E o Charles quando descobre sobre o adultério acaba por morrer de desgosto. Então não é uma obra que possui um final feliz. - o final feliz realmente não é um barato do realismo, do romantismo sim, mas do realismo não. Se você pegar o livro “Senhora” de José de Alencar, você percebe que Aurélia e Fernando brigam, possuem idas e vindas mas no final os dois terminam juntos. E se o realismo no mundo começa em 1856 com “Madame Bovary”, aqui no Brasil começa em 1881 com o livro “Memórias póstumas de Brás Cubas” do Machado de Assis e esse é considerado o 1° romance realista brasileiro. É um livro muito criativo porque é um livro de memórias, ou seja, uma autobiografia. Porém aqui o Brás Cubas já morreu, é um livro de memórias póstumas já dito no título, e como ele já morreu e não deve nada a ninguém ele decide contar a vida dele como ela realmente foi, e foi uma vida bem medíocre, ele nunca fez nada para se sobressair ou nunca de nada importante para deixar seu nome marcado na história, ou seja, é um livro bem realista. Na verdade esse livro é realista desde a dedicatória, onde a dedicatória é para o verme que primeiro vai roer as frias carnes do corpo de Brás Cubas, e é algo muito inovador porque quem escreve a dedicatória não é Machado de Assis e sim o próprio personagem. Brás Cubas nasceu em uma rica família brasileira no século XIX, ele sempre teve uma vida privilegiada, e na sua juventude ele se envolveu com uma cortesã prostituta de luxo chamada Marcela. “Marcela me amou-me por quinze meses, e por quinze contos de réis”. Para tentar endireitar Brás Cubas seu pai faz algo que era muito comum nas famílias ricas naquele tempo, manda Brás Cubas para estudar na Europa. Então ele vai para Portugal e consegue o diploma, mas quando ele retorna ele não está nada diferente, a mesma índole de sempre e o mesmo jeito parasita de ser. Depois do retorno da Europa, entra uma nova mulher na história chamada Virgília que era parente de um ministro e o pai de Brás Cubas o incentiva a se aproximar, noivar, casar, porque afinal de contas isso era muito status na sociedade, só que a Virgília acaba se casando com outro, então o Brás Cubas vai envelhecendo solitário, sem fazer grandes feitos na vida dele, mas ele ainda tem uma última chance de casar, a irmã consegue uma aproximação com uma moça pobre chamada Eulália, só que ela acaba por ficar doente e falecendo antes do casamento. E a cereja do bolo digamos assim, é o final do livro, que o Brás Cubas confessa que ele viveu grandes fracassos na vida dele e que não vale perpetuar isso que ele viveu, qual é a ultima frase do livro e muito marcante? “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”

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