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Relatório De Práticas Pedagógicas de Didática de Física I, Trabalhos de Pedagogia

Este é o relatório de Prácticas Pedagógicas de Didáctica de Física I, apresenta os momentos vivenciados na assistência de aulas.

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 26/05/2020

Joaquim_Mecanico_Manuel
Joaquim_Mecanico_Manuel 🇲🇿

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Baixe Relatório De Práticas Pedagógicas de Didática de Física I e outras Trabalhos em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! 1 Deise Selemane Naene Joaquim Mecânico Manuel José Zimambua Armando Jubeto João Soda Samuel Lucas Maveneca Simão António Inácio Wiliamo João Guilherme Relatório de Praticas Pedagógica de Didáctica de Física I Praticas Pedagógica de Didáctica de Física I Licenciatura em Ensino de Física Universidade Licungo Beira 2020 2 Deise Selemane Naene Joaquim Mecânico Manuel José Zimambua Armando Jubeto João Soda Samuel Lucas Maveneca Simão António Inácio Wiliamo João Guilherme Relatório de Praticas Pedagógica de Didáctica de Física I Praticas Pedagógica de Didáctica de Física I Licenciatura em Ensino de Física Relatório da cadeira de Praticas Pedagógica de Didáctica de Física I ser apresentado ao Departamento de Ciências Naturais. Docente: Msc.Gisela Mapatse Universidade Licungo Beira 2020 5 1. Objectivos Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade. (PILLET; 2004). Onde que os mesmos podem ser Gerais e Especificos. 1.1. Objectivo geral a) Adquirir experiência no processo de leccionação da aula. 1.2. Objectivos específicos a) Observar os procedimentos metodológicos e dificuldades de professor na transmissão de conteúdos; b) Analisar os métodos e meios aplicados pelo professor de física durante as aulas; c) Sugerir mecanismos de procedimentos para melhorar a actividade docente. 2. Essência de Práticas Pedagógicas 2.1. Prática Pedagógica A Pedagogia é “um campo de conhecimento que investiga a natureza das finalidades da educação numa determinada sociedade”. Ela assegura e orienta a prática educativa para finalidades sociais e políticas, criando condições metodológicas e organizativas (LIBÂNEO, 1994). A Prática Pedagógica, por sua vez, é um fenómeno social e universal, na qual cabem tarefas ao professor de assegurar aos alunos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de pensamento independente, crítico e criativo. De maneira geral, a prática pedagógica é toda acção docente com fins educativos cujo objectivo é atender determinada sociedade a partir da prática educativa, mediante o ensino e a instrução. 6 3. Actividades Desenvolvidas - Prática Pedagógica 3.1. Processo de Assistência 3.2. Aula 1 Nesta primeira aula tendo como tutor o professor Edu, da Disciplina de física, fez perceber aos alunos que o tema do dia seria Potencial Eléctrico. Estando todos os alunos sentados nos respectivos lugares, foi iniciado a aula de continuação de Campo Eléctrico, partindo do conceito Potencial eléctrico onde ficou entendido que este indica a quantidade de energia potencial eléctrica disponível por unidade de carga. O professor deu exemplo deste termo afirmando que tendo duas cargas positivas uma fixa e uma outra livre, a carga livre repele-se da fixa. De seguida apresentou-se a expressão matemática do potencial eléctrico e as unidades no S.I. dos elementos que a compõe. Não fugindo da regra o professor aprofundou o tema dando numerosos exemplos descando a de como achar o valor da Energia Potencial Eléctrica numa superficie equipotencial circular e recta contendo uma carga e um potencial eléctrico. Numa segunda parte o professor deu a entender aos alunos sobre o comportamento do sinal potencial (Positivo e Negativo) se duas cargas terem uma simetria, entao o potencial é nulo. E por fim falou-se do Trabalho da Força Eléctrica ficou entendido que a força eléctrica é a principal razão de transferência da energia potencial eléctrica para o corpo carregado e apresentou-se a respectiva expressão matemática do item em discussão. No exemplo houve uma resolução de um ploblema, Para que os alunos ficassem mais elucidados quanto ao padrão da resolução de problemas do gênero, o professor foi breve, executou e explicou em tempo real. 7 3.3. Aula 2 Na segunda e ultima aula tendo como tutor o professor Davi Oliveira, da Disciplina de física da 8ª classe, fez entender aos alunos que o tema do dia seria As leis de Newton, concretatamente a 1ª lei: Inércia. Na fase introdutoria o professor começou por explicar aos alunos que este tema vinha sendo estudado desde muito até que o Isaac Newton deu a conclusão do mesmo. Partindo deste deu-se o enunciado desta lei, definiu-se o conceito da Inércia como sendo a tendência dos corpos em conservar a sua velocidade vectorial. Numa parte mais prática, foram apresentados dois exemplos claros. No primeiro exemplo, o professor descreveu o comportamento da inércia num autocarro em repouso e em movimento. No segundo exemplo, fez-se a descrição da força de atrito e a distância percorrida por uma bola de Boliche quando lançada ou arremeçada num terreno de campo de futebol e numa pista apropriada para o lançamento da mesma. Baseando-se no segundo exemplo os alunos ficaram sabendo que a força de atrito é aquela que actua no sentido contrário do movimento de um corpo. Se o atrito for maior, a bola percorrerá maior distância, assim vice-versa. Caso tirar-se o atrito da superfície e da bola e a mesma for lançada, a bola terá um Movimento Rectilineo Uniforme (MRU) infinita, isto será possível se não existir uma força externa actuando nela. Numa segunda parte, o professor falou da Força Resultante ( 𝐹𝑅⃗⃗⃗⃗ ), começando a explicar que se a Força Resultante for igual a zero ( 𝐹𝑅⃗⃗⃗⃗ = 0), todas as forças que actuam na partícula tem uma resultante nula, com isso a partícula estará em duas situações: a) Em Repouso – Equilíbrio Estático; b) Em Movimento Rectilíneo Uniforme (MRU) – Equilíbrio Dinâmico. Os alunos foram capazes de concluir que, tendo uma Força Resultante nula, a partícula estará em equilíbrio. Por fim o professor colocou um exercício de reflexão de múltipla escolha relacionado com aula dada, onde que a mesma foi resolvida de uma sábia e correcta. 10 6. Consolidação É a função didáctica que abrange todos os processos e medidas como (Revisão, Exercitação, Sistematização, Aplicação) com o objectivo central de permitir a solidificação dos conhecimentos e capacidades do aluno. É a parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, dá indícios de progresso ou deficiências detectados na assimilação de conhecimentos, às verificações parciais finais que possibilitam a revisão do plano de aula e o encaminhamento do trabalho docente para a direcção correcta. Nas duas aulas verificou-se as medidas de rendimento escolar, que visa verificar a quantidade de rendimento que o aluno apresenta em relação aos conteúdos da aula através de exemplos, exercícios e problemas. Na primeira aula, o professor Edu, da 10ª classe usou a consolidação do tipo aplicação tendo como objectivo o reconhecimento de relações de dependência através da transferência do saber e das capacidades adquiridas à novos factos, fazendo ligação entre teoria e prática, na natureza ou na técnica dando exemplo do comportamento do potencial eléctrico e da energia potencial eléctrica nas pilhas e na bacteria do carro. O professor Davi, da 8ª classe usou a consolidação do tipo Aplicação com os objectivos acima referenciados fazendo tambem a ligação entre teoria e prática, na natureza ou na técnica dando exemplo do do comportamento da força de atrito num campo de futebol e na pista e Exercitação que tem como objectivo a fixação das capacidades, habilidades e hábitos onde que fez-se a resolução de exercício para sistematizar, reflectir e aplicar colocando um problema de reflexão do tipo múltipla escolha que consiste em apresentar uma alternativa correcta seguida de vários conceitos incorrectos. É preciso que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na mente dos alunos, afim que estejam disponíveis para utilizá-los nas situações concretas de estudo e da vida. 11 7. Forma de Actuação dos Professores Actuar na sala de aula é uma das principais competências do professor, teoricamente a postura, linguagem e aparência são requisitos básicos para uma boa actuação, contudo é imprescindível que a comunicação na actualidade seja harmoniosa, saudável e adequada a cada faixa etária. Nesta ordem de ideia, olhando para forma de actuação dos professores os mesmo tiveram uma boa manifestação na aula perante aos alunos. Salientar que o professor da primeira aula focou-se na parte teorica e científica deixando ficar poucos exemplos. O professor da segunda aula não esteve limitado em explorar a área do quadro usou a uma ferramenta importante, gesticulação, vocabulários de facil compreensão dos alunos ou com factos da actualidade. O professor ao actuar na sala de aula, ainda apresenta muita preocupação em seguir o planejamento, não perder o foco no conteúdo. Existe uma cobrança em fazer uso do material didáctico, o livro precisa estar completo, o caderno com muitas actividades, essas exigências foram minando a criactividade do educador, e fazendo-o perder o olhar para o que realmente importa, ou seja, ter um aluno feliz e encantado pelas aulas, o aluno está perdendo a vontade de ir à escola, está na hora de mudar este cenário. A actuação do professsor é uma das peça chave para o sucesso da aula, e este relaciona-se com a motivação. Motivar as aulas deve ser a preocupação constante do professor. É a motivação que da vida, espontaneidade e razão da aula. A grande fonte de indisciplina na turma é a falta de motivação. Este facto foi notório na primeira aula onde que o professor Edu, não alcançou o pico da motivação. O professor da segunda aula, exploriu bastante a correlação com o real onde procurou estabelecer relação entre o que estava ensinando com a realidade circundante, com as experiências de vida do aluno, constatou-se uma boa relação entre professor e aluno o que criou um clima agradável que faciliou na tarefa do professor e convidou o aluno a prestar mais atenção. 12 II. Conclusão No nosso actual sistema de ensino, o tempo de formação de um aluno depende muito do que o professor e o próprio aluno pretendem para o futuro, da vida profissional que seja ambicionada e respectiva cidadania. Não só na Física, como em qualquer outra área, no geral e em média, são necessários quatro anos para formar um profissional, neste contexto, os atuais intervenientes nesta Práctica Pedagógica. Terminado o relatório, percebeu-se que, as praticas pedagógicas no concernente a assistência de aulas, ela tem dupla função de entre elas, ganhar o domínio na exploração dos meios e/ou recursos didácticos que o assistente apreende durante as actividades de observância e como aplicar os métodos com a realidade concreta, neste caso, faixa etária dos alunos, dos comportamentos e da constituição dos alunos em sala de aula. Os conteudos e exemplos eram aplicados em função da realidade dos alunos e do efectivo existente em sala de aula.

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