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Guias e Dicas
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Relatório de práticas pedagógicas II, Notas de aula de Práticas e Gestão de Laboratórios

Análise crítica dos conteúdos do programa de ensino assim como o manual do aluno.

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 20/10/2021

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Baixe Relatório de práticas pedagógicas II e outras Notas de aula em PDF para Práticas e Gestão de Laboratórios, somente na Docsity! Índice 1. Introdução O presente relatório da cadeira de Praticas Pedagógicas II de Biologia é fruto de uma série de debates que se desenvolveu durante o semestre e que visou a preparação dos estudantes no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de analisar de forma critica as experiencias contidas nos programas de ensino bem como nos livros do aluno, no que concerne a concordância entre as experiencias propostas pelo programa de ensino e as experiencias contidas no livro do aluno, a possibilidade de realização das tais experiências em qualquer canto do país, se não é possível realizar nalguns cantos do país o que fazer para que as experiencias sejam realizáveis em todo e qualquer canto do país, e se necessário propor a troca de materiais propostos para a realização das experiencias caso esse seja convencional de difícil acesso, identificando pelo qual se pode trocar, mas não alterando o resultado esperado de modo que a experiencia não venha a ser ultrapassada em algumas escolas do país por falta de condições para aquisição dos materiais propostos pelo programa de ensino ou pelo livro do aluno, desse modo os objectivos sejam alcançados e a aprendizagem dos alunos venha a ser significativa. Propor se achar necessário e possível, uma experiencia para as unidades temáticas que não apresentarem uma experiencia quer seja no programa de ensino, quer seja no livro do aluno, de modo que a teoria venha a ser consolidada com a prática reduzindo deste modo o grão de abstracção por parte dos alunos de igual modo contribuindo para a construção de um conhecimento significativo. modo a facilitar o nosso futuro exercício como docentes, visto que estaremos a trabalhar com os programas e manuais por nós analisados. 4. Análise crítica do programa de ensino e livro didáctico da 8º classe O primeiro grupo por conseguinte o grupo do Lazaro, o qual de forma grupal era responsável por analisar o programa de ensino e livro do aluno da 8º classe, deu inicio com sua a apresentação. O programa de ensino assim como o livro do aluno da 8º classe contempla cinco (5) unidades que são: 1º Unidade: Biologia como ciência. 2º Unidade: Sistema ósseo-muscular. 3º Unidade: Metabolismo no organismo humano. 4º Unidade: sensibilidade e regulação. 5º Unidade:Reprodução e saúde sexual. Com base nas analises de grupo assim como da conclusão da turma Na primeira unidade, o programa de ensino assim como o manual do aluno não contemplam nenhuma realização de experiencias. Depois de vários debates em torno da unidade, o grupo não chegou a nenhuma possibilidade de se realizar nenhuma experiencia nessa unidade. Há hierarquização dos conteúdos da primeira unidade, pois obedecem o princípio de espiral onde os conteúdos são traçados do mais simples para o mais complexo, facto que permite a aquisição dos conhecimentos pelos alunos de forma gradual. 2º Unidade: Sistema ósseo-muscular. O programa do ensino assim como o manual do aluno propõe a realização de experiencias para provar a presença de osteína e sais de cálcio no osso. Materiais: > 2 Ossos crus de concha ou de asas de galinha; > 1 Recipiente com tapa; > Vinagre; > Fogão ou fogareiro. Procedimentos da experiencia 1: 1. Observe bem os ossos da galinha. Tente dobra-los, e o que você percebe? 2. Coloque um dos ossos no recipiente com vinagre tape e deixe-o de molho por sete dias; 3. Depois disso retire e tente dobra-lo novamente. O que aconteceu: Resultados da experiencia 1: a acidez do vinagre, retirou do osso os minerais de sua composição, essas substâncias principalmente o cálcio, são responsáveis pela rigidez do osso necessária para sustentar o corpo. Quando resta apenas a osteína, o osso perde a rigidez e fica maleável, quase elástica. Procedimentos da experiencia 2: 1. Use uma pinça ou outro objecto para colocar o osso sobre a chama do fugão por alguns minutos; 2. Retire o osso do fogo espere que ele esfrie e tente dobrar. O que aconteceu? Resultados da experiencia 2: o osso perdeu a osteína quando foi submetido a calor, restando apenas as partes minerais. Portanto perdeu também as propriedades elásticas, por isso ele quebra ao ser pressionado. 3º Unidade: Metabolismo no organismo humano. O programa de ensino propõe três experiencias o que difere com o manual, pós o manual de ensino que propõe duas experiencias as primeiras duas sao idênticas. Experiencias do programa Tema: Para provar a presença do açúcar e amido nos alimentos Materiais > 2 Tubos de ensaio v Vidro de relógio v Conta-gotas v Licor de fehling v Pão, batata, trigo v Milho, frutos maduros, água iodada glicose NB: No debate que se teve ao longo da turma, foi possível a substituição do material (conta- gotas) indicado pelo programa, por um outro material de fácil acesso que é o plástico normalmente usado nos mercados para a venda de óleo ou mesmo plásticos de freeze uma vez que a sua função é de colocar algumas substâncias na solução em forma de gotas. Procedimentos: 1. Coloca em cada vidro de relógio um pouco de um alimento (batata, arroz, pão, açúcar, farinha de milho, mandioca). 2. Põe em cima de cada alimento, com ajuda de uma conta-gotas 2 a 3 gotas de solução de Todo. O grupo afirmou que está experiência não é fazível, isto porque o reagente é de difícil acesso. 2º Experiência Para provar a presença dos lípidos (gorduras) nos alimentos Material > Amendoim ou nozes; v Castanha; v Óleo; v Água; v Conta-gotas; v Um tubo de ensaio; v Papel de filtro ou jornal ou A4. O material (conta-gotas), já foi antes proposta a sua substituição no debate que se teve ao longo da turma, e acima está referenciado. Procedimentos: 1ºDeita-se uma certa quantidade de água num tubo de ensaio e adicionam-se em seguida umas pequenas quantidades de gorduras. Ao observar no tubo de ensaio, poderá notar que as gorduras ficam suspensas na água, quer dizer, que elas são menos densas que a água. 2º Pega-se no papel de filtro ou uma margem do jornal e coloca-se sobre a placa de petri e esfrega-se a noz ou o amendoim no papel de filtro, ou na margem do jornal. Em seguida, vira-se o papel contra a luz do sol. Coloca-se outro papel sobre a placa de petri sem esfregar (que lhe sirva de controlo). 3. Coloca o papel em que se esfregou o amendoim a luz do sol. 3º Experiência: Para provar a quantidade (maior ou menor) de vitamina C nos alimentos Materiais > Tubos de ensaio (consoante os diferentes sumos); > Solução de iodo ou de lugol; > Sumos de laranja, de limão, de cenoura, entre outros; > Conta-gotas. Procedimentos: 1. Coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma quantidade de sumo 2. Adiciona-se em cada tubo de ensaio, gota a gota a mesma quantidade de solução de iodo. 4. Colocar uma pequena quantidade de água na garrafa plástica onde contem a semente todos os dias (manhã e tarde); 5. Deixar durante 5 dias; 6. Observe. 4.1. II-unidade: estudo da célula Nesta unidade, após as análises críticas do grupo apesar de existir algumas discrepâncias, também existem materiais que são de défices acesso como a solução de fehling, solução do iodo, solução de amónio. Nos conteúdos referentes a II unidade, “ Estudo da célula”, o programa de ensino assim como o livro do aluno, mostram-nos a existência de experiencias compatíveis aos conteúdos e possíveis de serem feitas dependendo do local onde está inserida a escola e das respectivas condições. Tema: Comprovação da existência de glicose nas frutas através da solução de fehling Ie II. Objectivo Y. Comprovar se nas frutas existe presença de glicose. Materiais Y Tubo de ensaio ou frasco de vidro; ” Sumo de cana-de-açúcar; Y” Solução de fehling 1 e II; ” Fogão. Procedimentos 1. Num tubo de ensaio deita um pouco de sumo de cana-de-açúcar; 2. Adiciona duas gotas de solução de fehling I e duas a três gotas de solução de fehling II; 3. Aquece. Actividade experimental Tema: Comprovação da existência da vitamina C no sumo de laranja Objectivo Comprovar se no sumo de laranja existe vitamina C. Materiais Y Tubo de ensaio ou uma garrafa de vidro transparente; “Sumo de laranja; Y Água iodada ou água salgada. 4.2. Análise crítica da unidade 3: Morfologia e fisiologia das plantas Verificou-se tanto o programa e o livro nesta unidade, contempla um vasto conteúdo. Em relação a importância da raiz, do caule, folha, flor, fruto e a semente, o programa abrange a importância (económica, alimentar, medicinal e ecológica), e o livro não contempla estes aspectos de forma detalhada mas sim abordam de uma forma geral, os conteúdos sobre as folhas, flor, fruto e a semente não apresentam uma hierarquia lógica no programa e por sua vez a hierarquia apresenta no livro do aluno. No programa de ensino verificou-se que tem experiencias que não livro do aluno não contemplam, e também no livro do aluno contempla experiencias que o programa de ensino não contempla, assim tem-se as seguintes experiencias que contempla no programa de ensino: O que existe nas sementes? * Comoa luz afecta o crescimento das plantas? * Transporte de água nas plantas. E as experiências que contemplam no livro do aluno: * Absorção da água e sais minerais; * Crescimento da raiz; * | Passagem de uma substancia através de uma membrana biológica; * Possibilidade de comprovar a transpiração pelos estomas; * Constituição dos órgãos reprodutores. Actividade experimental Tema: Verificação da constituição da semente de feijão (O que existe nas sementes?) Objectivo Y Verificar a constituição da semente de feijão. Material necessário « Duas (2) sementes de feijão; Lupas; Régua; Copos plásticos; Água; Papel de filtro, “ss <<a Papel higiénico; Y Lápis e papel. NOTA: Nas escolas que não existem condições para aquisição de todo material necessário, podem substituir alguns tais como: Lupa por espelho ou pedaço de vidro, papel de filtro por um pano limpo. Procedimentos: 1. Observe as sementes com a lupa, perceba como se parecem e toca nelas; 2. Meça as sementes e tome nota dos seus tamanhos numa folha de papel; 3. Deixe de molho em água as sementes durante a noite; 4. Repita os passos 1 e 2; 5. Cuidadosamente tire a película de uma das sementes, observe-a por fora com a ajuda da lupa; 6. Separe os dois cotilédones; 7. Com a lupa veja a pequena planta na semente, desenhe-a. Análise e discussão de resultados: 1- Como é que as sementes mudaram depois de postas de molho? 2- Como descreve a parte externa da semente? 3- Em que parte da semente estava a plantinha? 4- Compare o tamanho da plantinha resultante da semente posta de molho da que não foi posta de molho. 5- Como é que a água afectou as sementes? Pode repetir a experiência usando diferentes tipos de sementes. Na IV unidade “Metabolismo das plantas” não existe concordância entre o programa de ensino e o livro do aluno, visto que, o programa não propõe a realização de uma experiencia enquanto no livro do aluno apresenta ou seja contempla cinco (5) experiencias que são: * Comprovação de amido na folha; * Comprovação da captação do dióxido de carbono; * Comprovação da libertação do oxigénio nas plantas; * Comprovação da libertação de dióxido de carbono durante a respiração; * Comprovação do consumo de oxigénio durante a respiração. Verificou-se que no programa de ensino contempla conteúdo sobre catabolismo e anabolismo e no livro do aluno não contempla. No 4º conteúdo sobre a respiração anaeróbica — ” Uma tinta preta; “Uma planta de feijão no vaso. NB: No que concerne aos materiais usados, o último mencionado (uma planta de feijão) pode ser trocado por um outro (uma outra planta de pequeno porte que o corre na região em que a escola está inserida) e a cartolina pode ser substituída por uma caixa fina. Estas substituições não alterarão os resultados. Procedimento: 1. Faz um buraco pequeno numa das faces da caixa; 2. Corta depois pedaços de cartolina com a medida da profundidade da caixa, mas não com a mesma largura. Cola-os a caixa; 3. Pinta o interior da caixa de preto. A tinta preta vai ajudar a absorver qualquer fio de luz que possa entrar”; 4. Planta o feijão no vaso. Rega-o e coloca-o, em seguida, na caixa, alinhado com o buraco no topo. Tapa a caixa; 5. Destapa a caixa todos os dias para ver o que está se passar lá dentro. Depois de germinar, o feijoeiro vai encontrar a saída da caixa. Existem varias outras experiencias que podem ser realizadas nesta unidade tais como Gravitropismo. (na qual se busca provar que a parte superior das plantas crescem naturalmente contra a lei de gravidade enquanto que o crescimento das raízes obedece a lei de gravidade). Material > Uma planta se desenvolvendo em um vaso. Procedimentos > Pendurar o vaso, estando a planta para baixo e o vaso virado para cima. Em relação a última unidade da 9º classe “Solo” há uma compatibilidade dos conteúdos do programa de ensino com o livro do aluno. Sendo que as experiencias que estão contidas no livro e no programa são realizáveis em todas as escolas, independentemente do local onde estiver inserida a escola. 44. Conclusão do grupo para as analises feitas em torno das experiencias da 9º classe. Findo o trabalho sobre a Analise critica das experiencias contidas no programa de ensino e livro do aluno da 9º classe, o grupo conclui que determinadas unidades do programa de ensino não sugere a realização de experiencias mesmo havendo facilidade para tal. Por outro lado, no livro de aluno da primeira a ultima unidade todos conteúdos apresentam experiencias havendo a necessidade de se revisar o programa de ensino de modo que se incluam as experiencias contidas no livro do aluno. 5. Análise crítica do programa do ensino e livro do aluno da 102 classe A análise das experiências propostas pelo programa de ensino e do livro do aluno da 10º classe foi feita seguindo-se todos os requisitos propostos a serem levados em conta durante as análises, mas teve uma ligeira diferença às análises feitas em torno das outras classes devido a natureza da abordagem feita ao nível do grupo, como se verá logo a seguir. 5. | Unidade: Base Citológica da Hereditariedade Conteúdos que o programa de Ensino contempla > Célula: v Funções vitais da célula (revisão) v Base molecular da hereditariedade: ADN e ARN v Cromossomas: v Composição química (ADN e proteínas) v Ciclo celular: v Divisão celular v Comparação entre mitose e meiose v Comparação entre a ovogénese e espermatogénese > Comparação entre reprodução sexuada e assexuada Conteúdos que livro do aluno > Revisão da Célula e do Núcleo; v Divisão celular; v Ciclo celular; v Gametogénese; v Fecundação; > Reprodução. NB: Em relação a esta unidade Base Citológica da Hereditariedade, verifica-se divergência na estruturação do conteúdo e dispersão de informação, contestou-se falta de hierarquia do conteúdo, ou seja, não se obedeceu o princípio de espiral resultando numa discordância na sequência do conteúdo. No Programa de Ensino: primeira abordagem retrata sobre o ciclo celular e posteriormente sobre a divisão celular e no Livro didáctico: primeira abordagem retrata sobre a divisão celular e posteriormente o ciclo celular. Proposta de experiencia No que tange ao conteúdo do ciclo celular especificamente sobre a importância biológica da meiose é possível a realização de uma actividade experimental mais clara de fácil compreensão com uso de material de fácil acesso e com instruções de um roteiro bem elaborado. Experiencia que o livro propõe 1. Observação de células vegetais MN Observação microscópica de células animais de seres unicelulares 3. Extracção do ADN da cebola 4. Observação da mitose na raiz da cebola Tema: Propagação vegetativa (Estacaria) Objectivo: demonstrar como ocorre a propagação vegetativa artificial com caule de plantas Material ” Caule Procedimentos Retirar ao indivíduo porções de caule; Lavrar a terra; wo NH Enterrar no solo; 4. Observar. Observação > Origem da terra > Origem da vida > Teorias antigas sobre a origem dos seres vivos v Teoria científica sobre a evolução dos organismos v Factores da evolução v Prova de evolução v Tendências de evolução v Origem do Homem v Lugar do Homem na natureza v Raças humanas origem da terra Nesta unidade, verifica-se uma discrepância dos conteúdos, sendo que, existem conteúdos que constam no livro e não no programa e vice-versa, além disso constata-se falta de aprofundamento em certos conteúdos. Conteúdo: Teoria científica sobre a No Programa de ensino demonstra que o conteúdo deve ser de forma mais detalhada mais no Livro do aluno apresenta os conteúdos de forma superficial. Conteúdo: Evolução da terra Programa do ensino esse conteúdo consta mais no livro do aluno não consta 5.3. IV- Unidade: Ecologia Conteúdos que o programa contempla > Ecossistema: v Tipos de ecossistema v Composição de um ecossistema: v Factores abióticos v Factores bióticos v Processos comuns dentro de um ecossistema: > Importância do estudo da ecologia Conteúdos que o livro do aluno contempla > Introdução ao estudo da ecologia; > Ecossistema; > Processos comuns dentro de um ecossistema; > Alterações dos ecossistemas; > Protecção dos ecossistemas; A nível desta unidade, olhando para análise crítica da sequência dos conteúdos ela apresenta alternância dos conteúdos e não na respectiva sequencia como deveria ser e outros conteúdos estão ocultos. Por exemplo no que tange ao seguinte conteúdo Conteúdo: Ecossistema No Programa de ensino apresenta parasitismo, predatismo, simbiose e competição e no Livro apresenta além dessas relações que não tem no programa, também apresenta: mimetismo, comensalismo, cooperação, canibalismo. No livro podemos observar conteúdos que não constam no programa como sucessão ecológica. Conteúdo: ciclos biogeoquímicos Programa: não consta o ciclo da água Livro: apresenta. Na alteração dos ecossistemas os conteúdos estão apresentados Proposta de experiencia Experiencia que o livro propõe: > Reciclagem de águas residuais Objectivos: Demonstrar como ocorre o ciclo da água Materiais > 1 Recipiente grande (tigela plástica) > 1 Recipiente de vidro > 1 Tampa de galão de 5lou 201 > Gelo > Corante > Papel aderente Procedimentos 1. Colocar água quente no recipiente grande; Adicionar corante; Colocar o recipiente de vidro dentro do recipiente grande; Colocar tampa dentro do recipiente de vidro; Fechar o recipiente grande com papel aderente; Colocar gelo por cima do papel aderente; NO UM A w N Observe Nota: A experiencia é fazível visto que os matérias são de fáceis acesso. 6. Análise crítica dos conteúdos do programa de ensino e do livro da 11º Classe O programa de ensino prevê três unidades temáticas para a 11º classe e o livro didáctico de MULLER (2009) da Textos editora contempla as mesmas unidades. Sendo que a I, II, e II- unidade têm os seguintes temas: Sistemática dos Seres Vivos, Estudo e Classificação dos Seres Vivos do Reino Monera ao Reino Plantae e Estudo e Classificação dos Seres Vivos - Reino Animal, respectivamente. 6.1. I- Unidade: Sistemática dos seres vivos. v Sistemas de classificação dos seres vivos; v Taxonomia e nomenclatura; v Categorias básicas ou grupos taxionómicos; v Regras de nomenclatura. Há hierarquização dos conteúdos da primeira unidade, pois obedecem o princípio de espiral onde os conteúdos são traçados do mais simples para o mais complexo, facto que permite a aquisição dos conhecimentos pelos alunos de forma gradual. A unidade não oferece nenhuma condição para a realização de experiência, pois apresenta a definição dos conceitos que servirão de base para os novos conhecimentos. 6.2. II - Unidade: Estudo e Classificação dos Seres Vivos do Reino Monera ao Reino Plantae. v Reino monera; v Filos do reino monera; v Vírus; v Doenças causadas por vírus v Reino Protista; v Características gerais dos filos; v Doenças causadas por protozoários Objectivo: Produzir o bolor do pão e conhecer as condições favoráveis ao desenvolvimento dos fungos. Materiais > 4 Fatias de pão de tamanho semelhante; > 4 Sacos de plásticos; > 2 Papeis A4/ folhas de caderno; Agua. Procedimentos 1- Humedece ligeiramente duas folhas de papel; 2- Põe uma fatia de Pão sobre cada folha; 3- Coloque cada folha de papel com a fatia de pão em cima dentro de um saco plástico; 4- Fecha cada saco e marca- os com as letras A e B respectivamente; 5- Coloca duas fatias de pão seco em 2 sacos plásticos, fecha os sacos e marca — os comas letra C e D, respectivamente; 6- Coloca os sacos A e C numa janela e os sacos B e D dentro de um armário ou caixa; 7- Deixa ficar durante 7 dias e observa. Interpretação das observações feitas 1. Em qual das montagens a fatia de pão apresenta maior desenvolvimento de bolor? 2. Quais das condições ambientais verificadas na montagem e que parecem favorecer o desenvolvimento de bolor. Proposta para experiência para o Reino Plantae para o tema: Classe das Angiospérmicas e Gimnospérmicas. Tema: Comparação entre plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas. Objectivo: Observar e comparar a quantidade de folhas nas plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas na germinação. Materiais > 2 Sementes (uma de milho e outra de feijão) > Pouca quantidade de Terra > 2 Plásticos de açúcar vazios > Água Procedimentos 1. Colocar a terra nos plásticos de açúcar até a metade; 2. Fazer uma pequena na cova terra que está nos dois práticos, lançar uma semente em cada plástico; 3. Tapar a cova com arreia e regar com pouca quantidade de água; 4. Observar durante duas semanas fazendo uma regular de duas vezes ao dia nos períodos da manhã e tarde. 63. III- Unidade: Estudo e classificação dos seres vivos - Reino Animal v Reino animal v Características do reino animal v Filos do reino animal v Animais acelomados v Animais psudocelomados v Animais celomados No reino animal há hierarquização dos conteúdos previstos no programa de ensino quanto aos que constam no livro didáctico de MULLER (2009) onde são trancados dos mais simples para mais complexos (do filo das esponjas até aos nematelmintes, mas há desordem do filo anelídeo ao filo dos cordados). Nota-se a falta dos conteúdos sobre a importância dos filos dos anelídeos aos cordados no livro, mas o programa prevê. O conteúdo sobre a comparação dos planos básicos em diferentes filos é colocado depois dos conteúdos do filo anelídeos ao em vez de estar no final de todos os filos. O programa de ensino e o livro didáctico propõem a realização de uma experiencia para a 3º unidade: Estudo e comparação da morfologia dos insectos mais importantes da região. Material > Caderno; v Lápis; v Borracha; v Caixa de fósforo v 1 Camisa v Copo de vidro ou de plástico transparente v Meias ou pano > Atilhos (fio de saco ou qualquer corda). Procedimentos 1. Observe os diferentes insectos no seu habitat natural; 2. Amarar os braços da camisa e o pescoço para fazer uma espécie de rede apanha- insectos para os voadores; 3. Apanhar os insectos para observar e desenhar; 4. Utilizar uma caixa de fósforo para guardar os insectos. Insectos voadores podem guardar num copo de vidro, tapado com um pano; 5. Desenhe a forma do corpo dos insectos capturados e registe as suas observações numa tabela como a que segue: Formiga Borboleta Abelha Mosca Gafanhoto Forma do corpo Número de pernas Número de asas Modo de deslocação Fonte: os autores 2019, adaptado de MULLER (2009). 7. Análise crítica das experiencias propostas pelo livro e programa de ensino de biologia da 12º classe O programa de ensino de biologia da 12º classe conta com três unidades que são: Y 1º Unidade: Citologia; Y 2º Unidade: Fisiologia vegetal; e Y 3º Unidade: Fisiologia animal. Tabela 1: levantamento das experiencias existentes no programa de ensino e no livro do aluno da 12º classe Experiencia Unidade Programa de ensino Livro do aluno tema observação das células do epitélio lingual com o objectivo de observar ao microscópio a célula animal do epitélio lingual. Materiais: Y Microscópio ” Lâmina Y” Lamela ” 1 Faca Y Solução de iodo Procedimentos: 1. Raspa cuidadosamente a parte dorsal da língua com a parte não cortante de uma faca; 2. Coloque numa lâmina uma gota da solução de iodo e junte com o material 3. Esbranquiçado recolhido na língua; 4. Cobre a lamina com a lamela e pressione; 5. Observe no microscópio. Experiencia 2: Identificação de substâncias orgânicas e inorgânicas Esta actividade prática envolve seis (6) experiencias: 1. Identificação de amido nos alimentos 2. Identificação de glicose nos alimentos 3. Identificação das proteínas nos alimentos 4. Identificação dos lípidos nos alimentos 5. Identificação da vitamina C nos alimentos 6. Identificação da água nos alimentos Objectivo: identificar as substâncias orgânicas e inorgânicas que constituem a célula. Materiais: Y Água iodada Mandioca, batata, farinha de trigo, cana-de-açúcar, óleo Solução de Fehling I e II Água Papel A4 “sussa Tubo de ensaio Nota: Para tornar esta experiencia de fácil execução o tubo de ensaio pode também ser substituído por uma base cortada de uma garrafa plástica de água de 500 ml. A solução de Fehling I e II é um reagente químico que dificilmente pode ser preparado com materiais caseiros, ela pode ser adquirida numa farmácia mais próxima. Nesta unidade as experiencias sobre a identificação do amido e identificação da vitamina C não estão devidamente localizadas. Estas foram colocadas nesta unidade pensando-se na composição química da célula, uma vês que o amido e a vitamina C são substâncias orgânicas, mas nem todas as células armazenam amido como substância de reserva, os animais por exemplo, armazenam glicogénio. A realização desta experiencia em citologia induziria aos alunos pensar que em todas as células existe o amido, o que não é verdade. Assim sendo, a experiencia de identificação do amido estaria adequadamente localizada no conteúdo da fotossíntese pertencente a 2º unidade (fisiologia vegetal). Quanto a identificação da vitamina C a experiencia deveria estar localizada na 3º unidade (fisiologia animal), pós, nesta unidade existe um conteúdo que trata dos sais minerais e vitaminas. Para as experiencias relacionadas com a identificação de glicose, proteínas e água estão muito bem localizadas nesta unidade. Em conclusão, independentemente do tipo de célula todas elas são constituídas basicamente de água, proteínas e carbohidratos. Experiencia: Identificação de açúcar nos alimentos Material necessário: Y 2 Tubos de ensaio Vidro de relógio Conta-gotas Licor de Fehling Pão, batata, trigo, “sussa Milho, frutos maduros Y Água iodada: glicose Procedimentos: 1. Coloca-se nos tubos de ensaios há meia altura de glicose ou frutos maduros. 2. Adiciona-se no tubo A o licor de Fehling e em seguida aquece-se até formar um 3. Precipitado de cor de tijolo no fundo do tubo de ensaio. 4. Coloca-se o pão, farinha de milho ou trigo no vidro de relógio e com conta-gotas deita-se a água iodada sobre eles e vai ver que estes tomam a cor acastanhada. Experiencia: Identificação de lípidos (gorduras) nos alimentos: Material necessário: ” Banhas Y Amendoim ou nozes Y” Castanha ” Uma placa de petri ” Um tubo de ensaio Y Papel de filtro ou jornal Procedimentos: 1. Deita-se uma certa quantidade de água num tubo de ensaio e adicionam-se em seguida umas pequenas quantidades de gorduras. Ao observar no tubo de ensaio, poderá notar que as gorduras ficam suspensas na água, quer dizer, que elas são menos densas que a água. 2. Pega no papel de filtro ou uma margem do jornal e coloca-se sobre a placa de petri e esfrega-se a noz ou o amendoim no papel de filtro, ou na margem do jornal. 3. Em seguida, vira-se o papel contra a luz do sol. 4. Coloca outro papel sobre a placa de petri sem esfregar (que lhe sirva de controlo). 5. Coloca o papel em que se esfregou o amendoim a luz do sol. O que observa? Explica a razão do acontecimento Experiencia: Identificação de amido nos alimentos Materiais > 6 Vidros relógio ou caricas; > 1 Batata-reno > Pequena quantidade de arroz, açúcar, pão, farinha de milho, mandioca > Tintura de iodo Procedimentos: 1. Colocar em cada carica um pouco de cada alimento: batata - Reno, arroz, açúcar, pão, farinha de milho, mandioca; 2. Por em cima de cada alimento com ajuda de um conta-gotas duas a três gotas de tintura de iodo; 3. Observe e anote as observações. Experiencia: identificação de gordura nos alimentos Materiais Y 1 Papel A4 vegetal ou de caqui; ” 1 Régua; ” 1 Lápis; Y Pequena quantidade de amendoim, manteiga, óleo da cozinha e água Procedimentos 1. Desenhar num papel vegetal uma cruz; 2. Esmagar em cada sector um alimento (amendoim, água, óleo de cozinha e manteiga); Analise: esta experiência deveria também ser realizada na primeira unidade (citologia) quando se fala dos organelos celulares em particular da permeabilidade selectiva da membrana plasmática. Com a realização desta experiencia, o aluno aprende como o corre a absorção de água e sais minerais na raiz. Procedimentos: 1. Coloque água no copo 2. Pingue algumas gotas de solução de iodo no copo 3. Introduza o plástico que contem farinha no copo e amare-o. 4. Aguarde alguns minutos. 5. Observe e registe as suas observações. 7.3. Análise das experiencias propostas para a 3º Unidade: Fisiologia animal Na 3º unidade (fisiologia animal) existe no livro do aluno apenas três 3 experiencias todas elas associadas aos órgãos dos sentidos (reflexo da pupila, concentração dos receptores na pele, qualidade do sabor). Nesta unidade, não existe nenhuma experiencia ligada aos sistemas que formam o organismo, tais como: « Sistema digestivo Sistema respiratório Sistema circulatório Sistema linfático Sistema excretor Sistema nervoso “ss sss Sistema endócrino Y Sistemas reprodutores Analise: Percebe-se que, não existe nesta unidade o sistema ósseo-muscular. Este sistema trata-se apenas na 8º classe, propõe-se que o programa deveria também incluir de igual modo o estudo deste sistema nesta unidade como forma de revisão. Em termos de quantidade de experiencias e aprendizagem significativa desta unidade, as experiencias existentes no livro não são suficientes, desse modo, propõe-se a realização das seguintes actividades experimentais usando-se materiais de fácil acesso. Para o sistema digestivo Objectivo: Identificar a ocorrência da digestão na boca. Materiais * 1 Bolacha de água e sal; * 2 Frascos pequenos; * Colher de sopa. * Tintura de iodo Procedimento 1. Partir a bolacha ao meio; 2. Esmagar uma das metades da bolacha para dentro de um frasco limpo; 3. Juntar duas colheres de água ao frasco contendo a meia bolacha esmigalhada e misturar bem; 4. Juntar 3 gotas de tintura de iodo e mexeu-se; 5. Mastigara outra metade da bolacha durante 1 minuto; 6. Cuspir a mistura da bolacha e saliva para dentro de outro frasco limpo, 7. Juntar três gotas de tintura de iodo e observe a cor; 8. Comparar a cor dos líquidos nos frascos. NB: Esta experiência é de fácil execução com 10 minutos de duração e pode ser realizada na 8º e 12º classe nas unidades de metabolismo no organismo humano e fisiologia animal respectiva Para o sistema respiratório Experiencia: diferença da quantidade de oxigénio e de dióxido de carbono no ar inspirado e expirado. Objectivo: verificar a diferença da quantidade de oxigénio e de dióxido de carbono no ar inspirado e expirado Materiais e 1 Velae Fósforo; * 1 Copo de vidro. Procedimentos 1. Acendeu-se a vela; 2. Pegue no copo de vidro e realize movimentos semelhantes a onda, com objectivo de recolher o ar atmosférico. Com ajuda de outra mão, tapa a abertura do copo; 3. Direccione o copo ate a vela acesa, e de seguida tapa com o copo; 4. Observou-se no relógio quantos minutos a vela permanece acesa e anote os minutos e segundo. O mesmo procedimento foi repetido cinco vezes; 5. Pegue no copo de vidro e sopra para o seu interior com objectivo de evitar a saída do ar; 6. Direccione o copo ate a vela acesa e de seguida tapa com o copo; 7. Observe o relógio quantos minutos a vela permanece acesa e anote os minutos e segundos. O mesmo procedimento repetiu-se cinco vezes. 8. Conclusão Após a análise e reflexão das experiências contidas no programa de ensino e no manual do aluno da 8º classe à 12º classe, percebe a importância dessa actividade para o melhoramento do ensino no nosso país, isso devido a contribuições espectaculares feitas durante o debate, e em especial reconheço agora a sua importância para mim como futuro professor, pois contribuiu muito em mim no desenvolvimento de um espírito crítico e na capacidade de análise, como também me preencheu de capacidade alternativas a usar na ausência de materiais convencionais propostos pelo programa, de modo que as actividades não parem e muito menos sejam saltadas com vista o alcance dos propósitos estabelecidos.