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Guias e Dicas
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Relatório de práticas pedagógicas, Resumos de Lei e Práticas Bancárias

Relatório de práticas pedagógicas

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 21/05/2023

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Baixe Relatório de práticas pedagógicas e outras Resumos em PDF para Lei e Práticas Bancárias, somente na Docsity! PEDRO ADRIANO ESQUINAL PRODUÇÃO DE PLANOS DE AULA LICENCIATURA EM ENSINO DE MATEMÁTICA. UNIVERSIDADE PÚNGUÈ EXTENSÃO DE TETE 2023 PEDRO ADRIANO ESQUINAL PRODUÇÃO DE PLANOS DE ALULA UNIVERSIDADE PÚNGUÈ EXTENSÃO DE TETE 2023 Trabalho de campo a ser submetido no departamento de ensino à distância curso de licenciatura em ensino de Matemática na cadeira de Práticas Pedagógicas de Matemática I, como avaliação parcial sob orientação do Docente: Mcs. Domingos Arcanjo António Nhampinga 5 INTRODUÇÃO O trabalho em destaque debruça sobre a produção de planos de aula, onde o ensino é uma das atividades que tem como uma das suas principais características o facto de ter carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma adequada planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os objetivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc. Para o efeito, o presente trabalho, ao abordar sobre a planificação do PEA, o seu estudo deverá permitir conceptualizar a planificação e permitir que o formando tenha oportunidade de reconhecer a importância, os níveis, os requisitos e os tipos de planificação; os objetivos de ensino. Deve basear-se neste saber para planificar seu ensino, centrando-o sobre os aprendestes. Mais ainda, este trabalho facultará as oportunidades para se dar conta sobre os métodos de ensino-aprendizagem e as suas técnicas, usadas com frequência quando, por exemplo, pretendemos desenvolver um ensino baseado no uso de práticas participativas em sala de aula. A sua discussão leva-nos à expectativa de poder compreender que os professores precisam de planificar continuamente as suas ações, pois a planificação de aulas deve considerar a experiência anterior, no sentido de alimentar a melhoria da nova planificação. Todavia, a planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das atividades didáticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objetivos propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo de ensino. Planificar significa fazer a previsão das atividades que o professor irá desenvolver na sala de aula. Definir os objetivos institucionais ou específicos, selecionar os métodos e meios de ensino a serem utilizados, definir as atividades do professor e dos alunos em cada uma das funções didáticas. A planificação é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. Isto equivale 6 dizer que, na escola, os professores e os alunos pertencem todos a uma determinada sociedade e a um determinado contexto de relações sociais, onde prevalecem certas regras e normas de conduta. OBJECTIVOS Objetivo geral  Panificar uma aula; Objetivos específicos  Discutir aspectos relativos a panificação de uma aula;  Identificar os elementos constituintes de um plano de aula;  Descrever um plano de aula. Procedimento metodológico. Na produção deste trabalho, foi eito uma revisão bibliográfica, onde primeiro fiz um planejamento para ter uma orientação clara do precisa ser feito, definir quais serão as questões a serem criticadas durante a revisão; segundo, ter um objetivo claro para revisão bibliográfica para saber onde se quer chegar com a revisão ; terceiro, selecionar fontes relevantes com autores renomados e conhecidos internacionalmente, que são fundamentais na construção de uma revisão forte e coerente; quarto, organizar os trabalhos consultados; quinto, escrever de maneira clara e objetiva; evitar os principais erros; sétimo, contar com apoio profissional . E também, recorreu-se o método indutivo. Para Lakatos e Marconi (2007, pag. 86), indução e um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo do argumentos indutivos e lavar a conclusão cujo o conteúdo e muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio. Planificação do processo de ensino e aprendizagem O processo de ensino e aprendizagem é uma atividade intencional e, nesta condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino determina os objetivos a que se pretende chegar e o conteúdo 7 a mediar e, ademais, algumas características fundamentais da estruturação didático- metodológica e organização do ensino. É essencialmente uma concepção de direção didática do ensino. (PILETTE, 2004:93) Conceito e importância da planificação do PEA A planificação é uma prática corrente em todas as atividades humanas, especificamente as que são realizadas intencionalmente. Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de aula (ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objetiva possível de todas as atividades escolares para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os objetivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma atividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objetivos educacionais propostos. (DALMAS, 1994: 112) Segundo LIBANEO (1992). A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação. Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão básica da ação a ser realizada, previsão essa que funcione como um fio condutor susceptível de orientar a ação. Com efeito, na medida em que a ação educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do adolescente e do jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode permitir que ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação. TAVARES, (2007), citado por RODRIGUES et al, (2011) Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quem a pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os objetivos a alcançar ao término do processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as atividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação 10 O público-alvo Antes de começar a redigir o plano de aula, o professor deve refletir sobre seu público-alvo: os alunos. Qualquer estratégia adotada para a abordagem de um tema será muito mais eficaz se direcionada à realidade desse público; o que funciona para uma determinada turma pode não funcionar para outra. Durante essa reflexão, o professor deve considerar uma contextualização que inclua, por exemplo, questões culturais, econômicas, físicas, sociais, etc. O tema da aula Com base no plano de ensino, planejamento que envolve tarefas e objetivos docentes para um ano letivo completo, o professor deve escolher um tema. O tema é a definição daquilo que será abordado na aula; algo bastante específico dentro de uma disciplina, e que será desdobrado detalhadamente em conteúdo. Em uma aula de português, por exemplo, Vozes Verbais pode ser um tema de aula. O conteúdo a ser abordado O conteúdo é um item do plano de aula que está diretamente relacionado ao tema, pois é subordinado a ele, e ao objetivo da aula. Através da exposição e da exploração dos conteúdos, o professor conduz o aprendizado dos alunos de forma a atingir os objetivos que predefiniu em seu planejamento de aula. Para o tema Vozes Verbais, por exemplo, o professor pode definir como conteúdo os conceitos de voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. Habilidade a ser desenvolvida pelos alunos Nesse momento, o professor deve definir a habilidade que pretende desenvolver com os seus alunos no tema escolhido. 11 As habilidades são encontradas na BNCC. Cada uma delas é identificada através de um código, que deve ser indicado no plano de aula. Por exemplo, a habilidade referente a Vozes Verbais encontra-se da seguinte forma na BNCC: (EF08LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito ativo e passivo (agente da passiva). Objetivo a ser alcançado O objetivo é aquilo que o professor deseja que os alunos aprendam com a aula. Em uma aula de português cujo tema é Vozes Verbais, por exemplo, o professor pode definir como objetivos:  Os alunos devem saber diferenciar as três vozes verbais: voz passiva, voz ativa e voz reflexiva.  Os alunos devem estar aptos a fazer conversão entre vozes. Exemplo: passar uma frase da voz ativa para a voz passiva.  É importante referir que não existe um limite de objetivos por plano de aula. Duração da aula A duração da exploração de determinado tema fica a critério do professor, tendo em conta o conteúdo programático que ele deve seguir. Não é obrigatório que cada tema seja explorado em uma única aula. Se assim entender, o professor pode, por exemplo, destinar duas ou mais aulas para a exploração de determinado conteúdo Os recursos didáticos Os recursos didáticos são materiais de apoio que auxiliam o professor de forma pedagógica, facilitando o desenvolver da aula.Tais recursos também são utilizados para motivar os alunos e incentivar o interesse deles no tema abordado. 12 Exemplo de recursos didáticos.  Apagador.  Aparelho de DVD.  Cartaz.  Computador.  Filme.  Jogo.  Mapa.  Música.  Projetor.  Quadro negro ou branco.  Reportagem.  Televisão. Dependendo da disciplina, o professor pode sentir a necessidade de selecionar recursos mais específicos. Um professor de química, por exemplo, pode precisar de um microscópio ou de um tubo de ensaio. Metodologia a ser utilizada A metodologia consiste nos métodos escolhidos pelo professor para orientar o aprendizado do aluno, ou seja, nos caminhos que ele escolherá para conduzir a aula. 15 2.1.2. Níveis de planificação do PEA RIBEIRO, (1989:119) A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino. A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola. A nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz: • A definição de objetivos, conteúdos e métodos gerais; • A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA; • A elaboração dos programas detalhados por disciplina; • Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e outros meios de ensino-aprendizagem. Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do processo de ensino-aprendizagem. Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função da disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles. 16 PLANOS DE AULAS Escola secundaria de fingoe. Objetivos específicos: o aluno deve ser capaz de; Data: 10 de maio de 2023. Identificar uma equação linear; Disciplina: matemática Caracterizar as partes de uma equação linear; Unidade: Equações Lineares. Classificar uma equação. Tema: Classificação de Equações Tipo de aula: nova, Duração: 45 min; tempo letivo: 2ͦ. 8ͣ classe TEMPO F.D.D. Conteúdos Atividades Métodos Meio Professor Aluno 5 min INTROD. E MOTIVAC.  Recapitulação da aula anterior;  Correção do tpc  Introdução do novo tema  Faz a recapitulação  Controla as presenças  Corrige tpc  Participa na aula  Responde as presenças  Manda corrigir tpc ELAB. CONJUN Quadro, giz, apagador, livro de turma, livro. Escola secundaria de Fingoe Objetivos específicos: Data: 10 de maio de 2023 identificar uma radiciação Disciplina: Matemática caracterizar um denominador com radiciação Unidade: números reais e radiciação. Racionalizar os denominadores. Tema: Racionalização de denominadores Tipo de aula: inicial; duração: 45 min; tempo letivo: 4ͦ; 9ͣ classe. Tempo F.D.D CONTEUDOS ACTIVIDADES METODOS MEIOSPROFESSOR ALUNO 5 min INTROD. E MOTIVAC • Recapitulação da aula anterior; • Introdução do novo tema; Faz controlo de presenças; Faz recapitulação da aula anterior; Anuncia o tema. Responde as presenças; Participa na aula; Presta atenção. ELABORA. CONJUNTA Quadro; giz; livro de turma; caneta; etc. 25 min MED. E Racionalização de denominadores Para racionalizar o denominador de uma fracção, basta multiplicar o numerador e denominador desta por um Explora o campo de conhecimento do aluno; Demostra no quadro; Participa na aula; Acompanha os passos do 21 ASSIMIL. termo conveniente, denominado fator racionalizante. Ex: 5 √3 = 5 √3 ∗√3 √3 = 5√3 √3∗3 =5√3 √9 =5√3 3 O fator racionalizante neste caso foi √3. Explica com base nos exemplos; Faz resumo no quadro professor; Exercita no caderno; Presta atenção; Copia. EXPOSITIV. M.B.E 10 min DOMNIO E CONSOLI. Exercícios: 1. Racionalize os casos abaixo: a) 8 √7 b) 6 3√3 Da exercícios Explica. Corrige. Presta atenção; Resolve; Faz correção no quadro. EXPOSITIV. M.B.E 5 min CONTR. E AVALIAC. T.P.C 1. Racionalize o denominador abaixo: a) 8 3√6 Da TPC Explica. Presta atenção; Copia. TRABALHO INDEPEN. M.B.E 22 Escola secundaria de fingoe Objetivos especificos: Data: 10 de maio de 2023 Identificar um conjunto; Disciplina; Matematica Caracterizar os elementos de um conjunto; Unidade: Teoria de conjunto. Definir um conjunto. Tema: Conjunto- Definicao; Tipo de aula: Inicial; tempo lectivo: 6; duracao; 45 min; 10 classe Tempo F.D.D CONTEUDOS ACTIVADADES Metodos Meios PROFESSOR ALUNO 5 min INTROD. E MOTIVA. Recapitulacao da aula anterior; Correcao do T.P.C. Introducao do novo tema; Faz a recapitulacao da aula anterior; Controla as presencas; Anuncia o novo tema. Participa na aula Responde as presencas; Presta atenao. ELABORACAO CONJUNTA Quadro; giz; apagador; livro de turma . 25 min MEDIAC. E ASSIMILA Conjunto- definicao Conjunto – é uma coleccao de objectos, coisas, seres, classe, familia, animais, pessoas que apresentam uma determinada caracteristica comum. Explora o campo de conhecimento do aluno; Unifica as ideias importantes no quadro; Participa na aula; Presta atencao; Analisa; Observa; EXPOSITIVO M.B.E Componentes de planificação do PEA Segundo FREIRE(1979) Em toda a planificação do PEA, nos diversos níveis, se definem os objetivos, selecionam-se conteúdos a privilegiar, identificam-se estratégias, estabelecem-se tempos de realização e se preveem atividades de avaliação. E no caso da planificação ao nível do professor, tudo se passa com mais pormenor, pesando muito mais a preocupação de adequar as propostas às características do contexto. E ao realizar esta adequação o professor deve tomar decisões, as quais devem preceder uma série de interrogações, tais como: a. Está adequada às características do meio em que estou a trabalhar? b. Toma em consideração os recursos e as limitações que o meio e a escola oferecem? c. Mobiliza todos os recursos humanos disponíveis (alunos, professores, funcionários da escola e elementos da comunidade)? d. É possível de ser executado por professores com as características dos que trabalham nesta escola? e. Toma em consideração as aprendizagens anteriores realizadas por estes alunos? f. Irá desencadear uma aprendizagem progressiva? g. Toma em consideração as características da turma? Considerando as interrogações atrás referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar em linha de conta os seguintes componentes: a. O meio envolvente à escola 26 Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala de aula são unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses e hábitos culturais da zona em que ela está inserida. Se estes fatores, aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas propostas de aprendizagens, corre-se o risco de não interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as motivações que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de ser adequado ao meio. b. Recursos/meios de ensino existentes É importante conseguir o aproveitamento óptimo dos recursos existentes. Desde o quadro preto à árvore do pátio da escola, à mão do professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às experiências vividas podem contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e gratificantes. O facto de a escola ter ou não máquina de projetar, filmes, slides, retroprojetor, ter laboratórios bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não indústrias, explorações mineiras, etc., abertas a uma colaboração com a escola, ou ainda mercados ou feiras, artesanatos característicos que se possam explorar, ira ser decisivo na escolha de estratégias. c. O aluno Qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência de vida, de um saber, cujo seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz (a compreensão de um determinado assunto é muitas vezes mais fácil se esse assunto for tratado por um colega em vez do professor), e o facto de permitir ao aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA permite-lhe sentir que é um dos protagonistas desse processo e fá-lo-á sentir-se digno de crédito, confiante em si mesmo e nos outros. Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao aluno. Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno e das características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas, é fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno. 27 Com efeito, se a verdadeira aprendizagem é sempre o produto da atividade pessoal de cada um, então o papel do professor consiste em tentar criar situações que favoreçam em cada aluno a mobilização óptima de todos os seus recursos, particularmente dos seus pré-requisitos. d. Conteúdos Os Conteúdos a ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação. A planificação pode ser feita em três níveis, nomeadamente:  Central, este nível consiste em prever ações relacionadas com o processo de Ensino-Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.  Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar atividades educacionais a nível da província, tendo em conta as suas características e necessidades específicas. Esta subordina-se à planificação central.  Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das atividades a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis a. Aluno recebe serviços de educação especial em instituições especializadas (ex: hospitais, lares, com programa elaborado pelo especialista); A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, Programas de ensino (planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da 30 fará para criar condições adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a atividade cognitiva dos alunos na sala de aula. Conclusão Chegado ao fim deste trabalho, conclui-se que, a planificação é um fenómeno de planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas num projeto que seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias. Na verdade, a planificação assume-se assim como o modo mais eficaz que cada docente tem de preparar o seu trabalho, organizar o tempo das suas aulas e garantir uma melhor aprendizagem por parte dos seus alunos. Nenhum projeto será bem sucedido se não for devidamente planificado e delineado, assumindo-se assim a planificação como o “embrião” ou “semente” do projeto, o ponto de partida para o mesmo. Julgo que as planificações que apresento têm como preocupação base motivar os alunos, através da seleção de temas do seu agrado e através da seleção de atividades que possibilitarão a sua participação ativa e a emissão de opiniões e sugestões. Todavia, a planificação “deve contribuir para a optimização, maximização e melhoria da qualidade do processo educativo. É um guião de ação que ajuda o professor no seu desempenho” e nesta óptica, considero que a realização deste trabalho assumiu-se 31 como uma mais-valia para mim, pois apesar de já ter uma ideia do que iria fazer em cada aula, este trabalho permitiu a organização dessas mesmas ideias e a seleção de estratégias para abordagem de cada conteúdo. Obviamente que o sucesso de um projeto só se avalia após a sua implementação, mas esse sucesso apenas se efetivará se dermos a devida importância a cada passo. Bibliografias Braga, F. (coord.) (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projetos de planificação à planificação em projeto. Porto: Edições ASA. Ministério da Educação (2001). Orientações Curriculares para o 3º Ciclo do Ensino Básico- Música. Departamento da Educação Básica. Nivagara, Daniel Daniel. Didática Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância, Universidade Pedagógica. Pilette, Claudino. Didática Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo, 2004. Silva, D. B. (2013). A importância da planificação do processo ensino aprendizagem. Porto: Porto Editora. Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio Pedagógica. Ano 4, 13, maio/jul. 2000. Dalmas, A. (1994) planejamento participativo na Escola: elaboração acompanhamento e avaliação. 12 ed. vozes. 32 Libaneo, J. C. (1992). Didática. Cortez Piletti, C.(2007). Didática Geral, são Paulo. Tavares, R, H, (2011), Didática geral, são Paulo.