Baixe Relatório de visita técnica e outras Trabalhos em PDF para Engenharia Ambiental, somente na Docsity! Desenvolvimento A princípio, na equalização, foram nos apresentados dois pequenos reservatórios, um com o nível baixo que é um reservatório de emergência, criado com a finalidade de ser usado caso ocorrer um descarte alto de alguma substância na fábrica como por exemplo de leite, soda, ácidos e etc. Já o outro reservatório, para fazer descartes normais que são previstos. Isso acontece com o intuito de futuramente, consigam se beneficiarem economicamente e ambientalmente, gerando a partir daí, gases que serão propícios para a queima e são coletados por um soprador. Portanto, na equalização, é gerado gases equalizados com odores não agradáveis e os efluentes irão para outro setor que falaremos. Nessa etapa inicial, não é utilizado nenhum tipo de bactéria. Seguidamente, nos foi apresentado o Reator Anaeróbico DVF, onde inicia o sistema de tratamento de efluentes. O efluente entra e forma uma “escama de peixe”, no qual entra como efluente da equalização e efluente da recirculação. (obtém também a recirculação de lodo), no qual manda todas as substâncias para uma segunda bomba. Conhecemos o barrilete, onde vai entrar a equalização e a recirculação citada. Pôde-se voltar essa substância para o tanque de recirculação, ou colocar o barrilete logo após, pois é necessário que entre juntamente com o efluente, levando em consideração que pode estar com o pH variado. O pH considerado ideal é ideal é 6.8 ou 6.20, entretanto, abaixo de 6.6 as bactérias anaeróbicas vão estar mortas, tendendo à compra de lodo, para uma recuperação rápida da perda. Diariamente, é coletado amostras para ser feito análises do pH e da qualidade da substância na caixa orgânica, com o intuito de ter o controle total do sistema. Neste local, é gerado biogás, por isso é todo fechado. Há um tipo de soprador na entrada deste local, que coleta os gases e envia para a caldeira da fábrica para realizar a queima, isso causa uma vasta economia que a ETE fornece para fábrica, com cerca de 300 mil de reais por mês, pois são queimados 1000 metros de lenha mensalmente. É importante lembrar que a ETE é autossustentável, portanto, apenas a economia de biogás é necessária para pagar os custos. Em 2022 a fábrica fechou em aproximadamente 400 mil reais de lucro, conseguindo arcar com todos os gastos de produto químico, energia, análises q foram feitas e os especialistas contratados para tal finalidade. No sistema Anaeróbico, obtém-se 3 tipos de bactérias principais, que são a Hidrose, Acetogênese e a Metagênese. Esse tratamento, consiste em 3 etapas: • 1ª Etapa: vamos supor que o efluente é formado por uma linha reta, a Hidrose “quebra” essa linha em três partes. • 2ª Etapa: a Acetogênese “quebrará” o efluente em mais três pedaços. • 3ª Etapa: a Metagênese se alimenta do efluente, soltando gases. Os micro- organismos metanogênicos podem ser úteis não apenas por auxiliarem na decomposição do lixo orgânico, mas também por produzirem um gás (metano = CH4), que é aproveitado como combustível. Os gases que estão presentes são o CH4 CO2 e H2S. Sendo assim, o TDAH (tempo de direção hidráulica) é feito para controlar o tempo da entrada e saída do efluente. Outrossim, já saí com a eficiência de cerca de 99%. Logo após, o efluente é mandado para o carrossel, no qual persiste em lodos ativados, que consiste em uma coloração mais escura, com outros tipos de bactérias. É importante lembrar que é necessário reduzir toda a carga orgânica antes da combustão. Posteriormente, é enviado para o decantador, onde vai decantar os sólidos e o clarificado vai realizar uma inversão, o lado vai ser direcionado para uma caixa, e logo após, ser reutilizado. O lodo citado sempre está em circulação, por isso o nome “lodos ativados”, no qual volta para o carrossel e depois novamente para o condensador. Deve-se calcular bem quando o lodo for direcionado, pois pôde-se ocorrer de deixar uma quantidade de tempo de detenção hidráulica maior doque o previsto, consequentemente, gera gases que vão impulsionar o lodo para a superfície. O sistema é um pouco dimensionado por conta da vazão de 150 metros cúbicos, com a tendência de aumentar o pH. A ETE obtém também, um outro tipo de tratamento voltado para o líquido do leite, no qual ao fazer a concentração do leite em pó por exemplo, a parte líquida vai para um determinado condensador separado, pois tem uma carga baixa, não compensando misturar com os demais efluentes podendo gastar mais energia. O orientador, nos mostrou também a extração de tratamento de água na qual fazem a captação de água potável para a fábrica. O efluente com aparência idêntica à água, totalmente tratado, é devolvido para um córrego que passa pela cidade Bela Vista. TQO: Demanda química de oxigênio. TBO: Demanda bioquímica de oxigênio. A seguir, algumas fotos tiradas da visita técnica no Laticínio Piracanjuba: