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Aspectos da reprodução de peixes. Conceito de reprodução e importância da larvicultura e da alevinocultura
Tipologia: Trabalhos
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1 – Importância da larvicultura e da alevinocultura O cultivo de peixes vem tomando um grande impulso nos últimos anos, devido ao seu potencial como fonte de proteínas nos ambientes aquáticos. Um dos grandes problemas com que se defronta a piscicultura é a sobrevivência das larvas em seus primeiros dias de vida. Alguns tipos de intervenção humana no processo de reprodução natural dos peixes cultivados podem ajudar a alcançar uma melhor sobrevivência de suas proles, uma etapa de fundamental importância para obtenção de animais em quantidade e de qualidade é a larvicultura. A crescente expansão da piscicultura tem levado a uma demanda cada vez maior pelas formas juvenis de peixes. No entanto, a obtenção de larvas e alevinos em larga escala depende de soluções eficientes para os inúmeros problemas existentes nos processos de criação. Dentre os fatores responsáveis por insucessos na larvicultura destaca-se, como principal, o fator alimentar. No cultivo de peixes, muitos problemas já foram solucionados, porém a fase de larvicultura ainda apresenta muitos problemas que reflete em baixas taxas de sobrevivência e desempenho, conseqüentemente, influência de forma negativa na obtenção de animais de boa qualidade e na quantidade. Na fase de larvicultura, a alimentação é um dos fatores mais preocupantes, pois dela depende toda a continuidade do cultivo. A larvicultura das espécies de peixes com potencial para a piscicultura constitui um dos sérios obstáculos ao desenvolvimento da atividade, sendo a alimentação das larvas considerada um dos principais fatores críticos para a sobrevivência e crescimento das mesmas. Desta forma, o sucesso do cultivo de larvas depende, entre outros fatore, principalmente do fornecimento de alimento vivo em qualidade e quantidade adequada, imediatamente após as larvas iniciarem alimentação exógena. 2 – Reprodução natural e induzida DEFINIÇÃO DE REPRODUÇÃO: é o processo pelo qual uma espécie se perpetua, transmitindo a seus descendentes as mudanças ocorridas em seu genoma. O sucesso obtido por qualquer espécie é determinado, em última instância, pela capacidade de seus integrantes reproduzirem-se em ambientes variáveis, mantendo populações viáveis. As técnicas de reprodução artificial de peixes são muitas, todas elas com o objetivo de produzir quantidade abundante de ovos, larvas e alevinos para utilização em cultivos ou para o repovoamento de lagos ou cursos de água. A propagação artificial, portanto, envolve a interação humana no processo de propagação natural e apresenta as vantagens de melhorar as taxas de fertilização e eclosão, proteção contra inimigos e condições ambientais desfavoráveis e melhores condições de crescimento e sobrevivência a este novos indivíduos. 2.1 – Mecanismos endócrinos da reprodução Os fatores ambientais são os principais responsáveis pelo desenvolvimento dos gametas. Em espécies que desovam no verão como as carpas, curimbas, pacus entre outros, a maturação gônadal começa no final do inverno ou inicio da primavera.
Situações ambientais diferentes fornecem sinais específicos que podem ser explorados para predizer o tempo em que a reprodução tem mais probabilidade de sucesso. Em ambientes previsivelmente inóspitos como extremas latitudes e altitudes, fotoperíodo e temperatura são sinais confiáveis associados com a previsão de condições de primavera ou semelhantes ao verão. Enquanto os ambientes tropicais não sofrem extremos sazonais em fotoperíodo e temperatura, freqüentemente existem períodos de seca e umidade regularmente repetidos. É por isso que temos períodos de reprodução razoavelmente definidos, variáveis conforme a região. Assim, o momento da reprodução em peixes pode ser influenciado por vários fatores, incluindo temperatura, fotoperíodo, salinidade, conteúdo iônico da água, fluxo da água, abundância de alimento, disponibilidade de local para nidificar e condições sociais. Peixes de zona temperada reproduzem em resposta a dias curtos e temperaturas frias (por exemplo, trutas, salmões) e outros a dias longos e temperaturas quentes (por exemplo, carpas e peixes de piracema). Entretanto, a temperatura pode atuar como um sinal independente do fotoperíodo. Em muitas espécies, a maturação gonodal freqüentemente precede o estabelecimento da estação das chuvas, possivelmente em resposta à crescente concentração iônica das águas que estão secando. Em espécies tropicais pode ser encontrada reprodução durante todo o ano, embora exista um pico de reprodução em associação com a estação chuvosa. Como um corolário, pode-se afirmar que a reprodução é um processo que só deve ocorrer naturalmente em circunstâncias favoráveis para a prole e para os reprodutores. Os estímulos ambientais são captados pelos peixes através de seus órgãos sensoriais. Sistemas sensoriais em áreas especificas do cérebro servem para integrar eventos internos e externos, que resultam em alterações no sistema reprodutivo. O estímulo pode ser enviado, por exemplo, através dos olhos, sistemas olfatório, vomeronasal ou auditivo, com entradas em núcleos cerebrais específicos. Chegando ao hipotálomo, que localiza-se na base do cérebro (Fig. 1) e produz, entre outros, o hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH) e a dopamina. As gonadotrofinas estimulam a maturação gonadal e a liberação de hormônios esteróides das gônadas. Os hormônios esteróides determinam o desenvolvimento de vários caracteres sexuais que influenciam o cortejo e cuidados parentais. 2.1 – Aspectos reprodutivos de peixes de água doce Os modos reprodutivos em peixes apresentam uma gama enorme de variações, resultante das mais variadas combinações entre os aspectos envolvidos, como presença ou não de caracteres sexuais secundários, de comportamentos de corte e acasalamento, mecanismo reprodutivo, tipo de ambiente escolhido para deposição dos ovos, características dos ovos (flutuantes, adesivos, com prolongamentos para fixação, com cascas córneas entre outros) e cuidados parentais entre outros. O processo reprodutivo nos peixes é bastante diversificado, apresentando vários mecanismos reprodutivos como a partenogênese, a bissexualidade e o hermafroditismo. A bissexualidade é a forma mais comum, os indivíduos apresentam sexo separado, feminino e mesculino, podendo ocorrer os seguintes processos reprodutivos: ovuliparidade, fecundação e desenvolvimento externos (dourado, pacu, pintado, curimba, etc.), a oviparidade, onde ocorre a fecundação interna e desenvolvimento externo (beta), a ovoviparidade, onde ocorre a fecundação e desenvolvimento internos, sem participação