Baixe Resumo do Capítulo 1 - Consolidação Demonstrações Financeiras e outras Resumos em PDF para Análise das Demonstrações Financeiras, somente na Docsity! Resumo do Capítulo 1 – Consolidação das Demonstrações Financeiras Grupo: Constituído por uma empresa mãe e todas as suas subsidiárias. Obedece a 2 condições: autonomia jurídica e dependência de um centro de decisão Empresa-mãe: Entidade que detém uma ou mais subsidiárias. Subsidiária: Entidade (incluindo mesmo as não constituídas sob forma de sociedade), que é controlada por outra entidade (empresa-mãe). Tipos de controlo Controlo exclusivo (Empresas Subsidiárias): Ter controlo exclusivo é ter o poder de gerir as políticas operacionais e financeiras de uma entidade/atividade de modo a obter benefícios da mesma. Presunção de controlo: quando uma entidade detém mais de 50% dos direitos de voto sobre outra. Controlo sem presunção de controlo: Ter mais de 50% dos direitos de voto em resultado de acordo com outros investidores; Poder de gerir políticas financeiras e operacionais segundo um acordo ou cláusula estatuária; Poder para nomear/demitir a maioria dos membros dos órgãos de gestão da outra entidade ou; Poder de agrupar a maioria dos direitos de voto nas reuniões do órgão de gestão da outra entidade; Avaliar potenciais direitos de voto Há warrants de ações, opções call de ações, instrumentos de dívida ou capital próprio convertíveis em ações ordinárias? Há outros instrumentos que tenham capacidade de conceder à entidade o poder de voto ou reduzir o poder de voto de terceiros? Controlo conjuntos (Empreendimentos Conjuntos): Existe partilha de controlo, acordada contratualmente, só e só houver consentimento unânime dos empreendedores sobre as decisões políticas, estratégicas e financeiras. O acordo contratual é evidenciado através de contrato entre empreendedores, atas de reuniões e cláusulas de empreendimento conjunto. Os elementos que devem constar no acordo contratual são: a atividade, a duração, obrigações de relato do empreendimento conjunto, a nomeação do órgão de direção ou órgão de gestão equivalente do empreendimento conjunto, os direitos de voto, as contribuições de capital, a partilha na produção e nos resultados do empreendimento conjunto (gastos & rendimentos). Influência Significativa (Empresas Associadas): Existe influência significativa quando uma entidade tem o poder de participar nas decisões das políticas financeiras e operacionais de uma outra entidade ou de uma atividade económica mas que não é controlo nem controlo conjunto sobre essas políticas. Pode ser obtida por: posse de ações, estatuto ou acordo. Há presunção de influência significativa quando a entidade detém 20% ou mais dos direitos de voto. Tendo menos de 20% dos direitos de voto, existe influência significativa se: - Houver representação no órgão de direção ou órgão de gestão equivalente da investida; - Houver participação em decisões de políticas, dividendos e outras distribuições; - Existirem transações materiais entre o investidor e a investida; - For fornecida informação técnica essencial ou houver intercâmbio de pessoal na gestão. Simples Participação Financeira (<20%) Sem verificar os pressupostos da influência significativa Deve comunicar, por escrito a outra sociedade todas as aquisições e alienação de quotas ou ações desta. Consolidação das Demonstrações Financeiras Sendo uma técnica de natureza contabilística com finalidade de elaborar as demonstrações financeiras de um grupo como se de uma única entidade se tratasse há essencialmente 2 grandes objetivos: Ser um instrumento de informação externa: evidenciando resultados das operações numa perspetiva de grupo como uma única entidade; conhecendo os ativos, passivos e capitais próprios do grupo; determinando a situação financeira; conhecendo a rendibilidade de autofinanciamento do grupo e auxiliar na definição de estratégias mais realistas. Ser um meio de informação para uso interno: facilitar a gestão das entidades do grupo pois os gestores passam a ter informação mais homogénea; melhorar o conhecimento do grupo; facilitar a tomada de decisões na gestão nomeadamente investimentos, financiamentos, dividendos, políticas fiscais e comerciais.